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I. COMPLEXO DO OMBRO 1. PALPAÇÃO: Osso esterno o Manúbrio o Corpo o Processo xifóide Clavícula o Extremidade esternal o Extremidade acromial Articulação esterno-clavicular Articulação acrômio-clavicular Acrômio Espaço subacromial Bolsa subacromial Bolsa subdeltoidea Tubérculo maior Sulco intertubercular Tubérculo menor Processo coracóide Espinha da escápula Borda medial da escápula Ângulo superior da escápula Ângulo inferior da escápula Borda lateral da escápula 2. GONIOMETRIA: MOVIMENTO FLEXÃO Posição do paciente Sentado / em pé / DD Braço fixo Linha axilar média, apontando para o trocânter maior do fêmur Braço móvel Superfície lateral do úmero, voltado para o epicôndilo lateral Eixo Acrômio Padrão normalidade 0-180° (Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000), 0-170°/180° (Magee, 2002). ATENÇÃO: O indivíduo pode tentar substituir o movimento pela extensão do tronco, abdução do braço ou elevação da escápula. MOVIMENTO EXTENSÃO Posição do paciente Sentado / em pé / DV Braço fixo Linha axilar média, apontando para o trocânter maior do fêmur Braço móvel Superfície lateral do úmero, voltado para o epicôndilo lateral Eixo Sobre o eixo látero-lateral da articulação glenoumeral, próximo ao acrômio Padrão normalidade 0°-45°(Marques, 2003); 0-50/60°(Magee, 2002); 0°-50° (Palmer & Apler, 2000). ATENÇÃO: O indivíduo pode tentar substituir o movimento pela flexão do tronco ou elevação da escápula. MOVIMENTO ABDUÇÃO Posição do paciente Sentado / em pé, de costas para o fisioterapeuta Braço fixo Linha axilar posterior Braço móvel Superfície posterior do úmero, voltado para a região dorsal da mão Eixo Próximo ao acrômio Padrão normalidade 0-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000), 0-170°/180° (Magee, 2002). ATENÇÃO: Evitar a flexão lateral do tronco, a flexão e a extensão do braço e a elevação da escápula. MOVIMENTO ADUÇÃO Posição do paciente Sentado / em pé, de frente para o fisioterapeuta Braço fixo Paralelo à linha mediana anterior Braço móvel Superfície lateral do úmero Eixo Sobre o eixo longitudinal ou crânio-caudal da articulação glenoumeral Padrão normalidade 0°-40°(Marques, 2003); 0°-50/75°(Magee, 2002); 0°- 30°(Palmer & Apler, 2000). ATENÇÃO: Antes de iniciar a medida, observar se o ombro está fletido 90°. MOVIMENTO ROTAÇÃO MEDIAL / ROTAÇÃO LATERAL Posição do paciente DD, ombro em abdução de 90°, cotovelo em flexão de 90°, antebraço supinado. Palma da mão voltada medialmente, paralela ao plano sagital e antebraço perpendicular à mesa. Somente o cotovelo deverá sobressair-se da borda da mesa. Braço fixo Paralelo ao solo Braço móvel Região posterior do antebraço, na direção do terceiro dedo da mão Eixo Olécrano Padrão normalidade 0°-90°(Marques, 2003); 0°-60/100° (Magee, 2002); 0°- 65/90°(Palmer & Apler, 2000). ATENÇÃO: Observar se há aumento da abdução ou adução de ombro e/ou protração da mesma articulação. Evitar a adução ou abdução da mão. 3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Serrátil anterior – Abdução e báscula lateral da escápula. Trapézio superior – Elevação e báscula lateral da escápula. Trapézio médio – Adução da escápula. Trapézio inferior – Abaixamento e báscula lateral da escápula. Rombóides – Adução, elevação e báscula medial da escápula. Peitoral menor – Depressão e abdução da escápula. Elevador da escápula – elevação da escápula e auxílio na báscula medial. Supra-espinhoso – Abdução do ombro. Infra-espinhoso – Rotação externa do ombro. Redondo menor – Rotação externa do ombro. Subescapular – Rotação interna do ombro. Deltóide anterior – Flexão do ombro e auxilia na abdução e rotação interna do ombro. Deltóidde médio – Abdução do ombro. Deltóide posterior – Extensão do ombro e auxilia na abdução e rotação exerna do ombro. Peitoral maior – Adução e rotação interna do ombro (o feixe superior também atua na flexão do ombro). Redondo maior – Rotação interna, extensão e adução do ombro. Coracobraquial – Flexão e adução do ombro. Latíssimo do dorso (grande dorsal) – Adução, rotação interna e extensão do ombro. 4. TESTES ESPECIAIS: TESTE DE APREENSÃO Objetivo Detectar instabilidade anterior Teste Examinador: realiza 90° de abdução, rotação externa e extensão do ombro do paciente Paciente: sentado ou em decúbito dorsal Resultado positivo Apreensão do paciente devido à sensação de luxação iminente TESTE DE ROCKWOOD Objetivo Detectar instabilidade anterior Teste Com o paciente sentado, rodar externamente o ombro com o braço na posição neutra. Repetir o teste com o braço a 45º de abdução. A seguir a 90º e, e, seguida, 120º de abdução. Resultado positivo Apreensão do paciente devido à sensação de luxação iminente DESLIZAMENTO ACROMIOCLAVICULAR Objetivo Instabilidade acromioclavicular Teste Paciente sentado com o braço relaxado ao lado do corpo, examinador com uma mão na parte anterior e outra mão na parte posterior do ombro, irá comprimir a clavícula e a espinha da escápula com as palmas das mãos. APLEY Objetivo Detectar tendinites do manguito rotador e avaliar mobilidade da cintura escapular. Teste Paciente: sentado ou em pé, é orientado a colocar o MS afetado atrás da cabeça, tocando o ângulo superior da escápula oposta. Depois, deverá colocar o mesmo MS nas costas, tocando o ângulo inferior da escápula oposta Resultado positivo Dor e/ou limitação ao realizar o movimento Resultado positivo Dor ou movimento anormal da acromioclavicular YOCUM Objetivo Detectar pinçamento sub-acromial / síndrome do impacto Teste Paciente: sentado ou em pé, coloca a mão sobre o ombro oposto e, passivamente, se realiza a flexão do ombro, elevando o cotovelo Resultado positivo Dor no espaço subacromial COLISÃO HAWKINS-KENNEDY Objetivo Detectar síndrome do impacto Teste Examinador: posiciona o MS do paciente em 90° de abdução de ombro, no plano escapular, em rotação neutra, e cotovelo fletido 90°. A seguir, realiza rotação interna rapidamente Paciente: sentado ou em pé Resultado positivo Dor no espaço subacromial JOBE Objetivo Detectar tendinites ou rupturas do tendão do m. supraespinhoso Teste Paciente: sentado ou em pé, realiza 45° de abdução + rotação interna do ombro, no plano escapular, contra resistência do examinador Resultado positivo Dor ou dificuldade em resistir à força aplicada QUEDA DO BRAÇO Objetivo Detectar rupturas do manguito rotador (principalmente supra-espinhoso) Teste Examinador: posiciona o MS do paciente a 90º de abdução do ombro e, depois, solta-o. Paciente: sentado ou em pé, é orientado a abaixar lentamente o MS até completa adução do ombro Resultado positivo Queda súbita do braço YERGASON Objetivo Detectar instabilidade do tendão da cabeça longa do m. bíceps braquial devido laceração do ligamento transverso OU tendinite Teste Examinador: estabiliza o cotovelo do paciente e aplica resistência na altura do punho Paciente: sentado, com cotovelo em 90º de flexão, realiza a supinação do antebraço contra a resistência e ao mesmo tempo rotação externa de ombro passiva Resultado positivo Subluxação dotendão da cabeça longa do m. bíceps braquial OU dor na região do sulco intertubercular SPEED Objetivo tendinite da Cabeça Longa do Bíceps Braquial Teste Examinador: palpa o sulco intertubercular e aplica resistência contra flexão do ombro Paciente: realiza a flexão do ombro, contra a resistência do examinador, com cotovelo em extensão e supinado Resultado positivo Dor na região do sulco intertubercular, com ou sem impotência funcional II. COTOVELO, PUNHO E MÃO 1. PALPAÇÃO: Epicôndilo lateral Epicôndilo medial Cabeça do rádio Olécrano Ligamento colateral radial Ligamento colateral ulnar Nervo ulnar Processo estilóide do rádio Processo de Lister ou tubérculo do rádio Processo estilóide da ulna Metarcarpos Falanges Tabaqueira anatômica Escafóide GERBER Objetivo Detectar lesão do m. subescapular Teste Paciente: coloca a mão ao nível de L5 e é orientado a afastá-la das costas, rodando internamente o ombro Resultado positivo Incapacidade de realizar o teste ou de manter o afastamento, quando feito passivamente pelo examinador PATTE Objetivo Detectar tendinites ou rupturas dos músculos rotadores externos (principalmente o infra-espinhoso) Teste Examinador: posiciona o MS do paciente em 90° de abdução do ombro e 90° de flexão do cotovelo Paciente: sentado ou em pé, é orientado a realizar a rotação externa contra a resistência do examinador Resultado positivo Dor e/ou incapacidade em realizar o teste Semilunar 2. GONIOMETRIA: MOVIMENTO FLEXÃO / EXTENSÃO Posição do paciente Sentado / em pé / DD, com membro superior junto ao tronco, em posição anatômica Braço fixo Superfície lateral do úmero, orientado para o acrômio Braço móvel Face lateral do rádio, apontando para o processo estiloide do mesmo Eixo Epicôndilo lateral do úmero Padrão normalidade Flexão: 0-145°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 0- 140°/150° (Magee, 2002). Extensão: 0º (Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000; Magee, 2002). MOVIMENTO PRONAÇÃO / SUPINAÇÃO Posição do paciente Sentado, com o cotovelo fletido a 90°, braço junto ao tronco e antebraço em posição neutra entre supinação e pronação. Braço fixo Sobre a superfície dorsal dos metacarpais paralelo ao eixo longitudinal do úmero Braço móvel Paralelo ao eixo do polegar ou do lápis Eixo Articulação metacarpofalangiana do 3° dedo Padrão normalidade 0°-90° (Marques,2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-85/90° (Magee, 2002). GONIOMETRIA ESPECIAL ÂNGULO DE CARREGAMENTO (CARREAR) Posição do paciente Em pé ou sentado, palma da mão voltada para frente Braço fixo Diáfise do úmero, apontado para o acrômio Braço móvel No antebraço, apontado para uma linha em direção ao terceiro dedo Eixo Linha através dos centros da tróclea e do capítulo Padrão normalidade ♂: 5°-10º / ♀: 10-15° MOVIMENTO FLEXÃO / EXTENSÃO DO PUNHO Posição do paciente Em pé / sentado, com antebraço em pronação e cotovelo fletido a 90° Braço fixo Face medial da ulna Braço móvel Superfície medial do 5° metacarpo Eixo Superfície medial do punho (processo estiloide ulnar) Padrão normalidade Flexão: 0°-90° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°- 80/90° (Magee, 2002) Extensão: 0°-70° (Marques, 2003) 0°-70/90° (Magee, 2002) 0°-90° (Palmer & Epler, 2000). MOVIMENTO DESVIO RADIAL DO PUNHO / DESVIO ULNAR DO PUNHO Posição do paciente Em pé / sentado, com o cotovelo fletido a 90° e antebraço em pronação ou em posição neutra entre pronação e supinação Braço fixo Região posterior do antebraço, apontando para o epicôndilo lateral do úmero Braço móvel Superfície dorsal do 3° metacarpo Eixo Tubérculo do rádio ou de Lister Padrão normalidade Desvio Radial: 0°-20° (Marques,2003) ; 0°-15° (Magee, 2002) e 0°-25° (Palmer & Epler, 2000). Desvio ulnar: 0°-45° (Marques,2003) ; 0°-30/45° (Magee, 2002) e 0°-35° (Palmer & Epler, 2000). ATENÇÃO: evitar a flexão ou extensão do punho ou a supinação do antebraço. 3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Tríceps braquial – Extensão do cotovelo. Ancôneo – Extensão do cotovelo e estabiliza a ulna durante a pronação e supinação. Bíceps braquial – Flexão do cotovelo e supinação do antebraço. Braquial – Flexão do cotovelo. Braquiorradial – Flexão do cotovelo e auxilia na pronação e supinação do antebraço quando estes movimentos são resistidos. Pronador redondo – Auxilia na flexão do cotovelo. Pronação do antebraço. Supinador – Supinaçãodoantebraço. Flexor superficial dos dedos – Flexão dos dedos (falange média) e auxilia a flexão do punho. Flexor profundo dos dedos – Flexão dos dedos (falange distal) e auxilia a flexão do punho. Flexor radial do carpo – Flete e abduz o punho. Flexor ulnar do carpo – Flexiona e aduz o punho. Extensor radial longo do carpo – Estende e abduz o punho e auxilia na flexão do cotovelo. Extensor radial curto do carpo - Estende e auxilia na abdução do punho e auxilia na flexão do cotovelo. Extensor dos dedos – Extensão dos dedos (falange proximal). Extensão do punho. Extensor ulnar do carpo – Estende e aduz o punho. 4. TESTES ESPECIAIS: ESTRESSE EM VARO Objetivo Detectar instabilidade ligamentar lateral Teste Examinador: estabiliza o braço do paciente e realiza o esforço em varo Paciente: sentado, cotovelo em flexão de ~20° Resultado positivo Aumento anormal do movimento (folga) ESTRESSE EM VALGO Objetivo Detectar instabilidade ligamentar medial Teste Examinador: estabiliza o braço do paciente e realiza o esforço em valgo Paciente: sentado, cotovelo em flexão de ~20° Resultado positivo Aumento anormal do movimento (folga) COZEN (COTOVELO DE TENISTA) Objetivo Detectar epicondilite lateral (tendinite músculos extensores do punho) Teste Examinador: estabiliza o antebraço do paciente e realiza resistência no sentido da flexão do punho Paciente: sentado, com a mão fechada, realiza a extensão do punho, contra a resistência Resultado positivo Dor no epicôndilo lateral MILL Objetivo Detectar epicondilite lateral (tendinite músculo supinador) Teste Examinador: estabiliza o antebraço do paciente e realiza resistência no sentido da pronação do antebraço Paciente: sentado, com antebraço em pronação e flexão de punho, realiza a supinação contra a resistência Resultado positivo Dor no epicôndilo lateral COTOVELO DE GOLFISTA Objetivo Detectar epicondilite medial Teste Examinador: estabiliza o antebraço do paciente e realiza resistência no sentido da extensão do punho Paciente: sentado, com antebraço em supinação e extensão de punho, realiza a flexão do punho contra a resistência Resultado positivo Dor no epicôndilo medial TÍNEL Objetivo Detectar neuropatia ulnar Teste Examinador: realiza a percussão sobre o n. ulnar (na altura do sulco entre olécrano e epicôndilo medial) Resultado positivo Parestesia (formigamento) na região medial do antebraço e distribuição sensitiva do n. ulnar na mão WARTENBERG Objetivo Verificar inflamação (neurite) do nervo ulnar (motricidade) Teste Paciente estende a palma da mão sobre uma superfície plana e lisa e é solicitado que ele realize a abdução do V dedo e em seguida a adução. Resultado positivo Incapacidade de fazer a abdução doquinto dedo FINKELSTEIN Objetivo Detectar tenossinovite de De Quervain (mm. abdutor longo e extensor curto do polegar) Teste Paciente: realiza o desvio ulnar do punho, com o polegar aduzido e fletido na palma da mão Resultado positivo Dor no processo estiloide do rádio III – COMPLEXO DO QUADRIL 1. PALPAÇÃO: EIAS Crista ilíaca Sínfise púbica (tubérculo púbico) Trocânter maior Túber isquiático EIPS Trígono femoral (ligamento inguinal, m. sartório, m. adutor longo/ a. femoral) 2. GONIOMETRIA MOVIMENTO FLEXÃO QUADRIL Posição do paciente DD Braço fixo Linha axilar Braço móvel Superfície lateral do fêmur, voltado para o Côndilo lateral do fêmur Eixo/ Fulcro Trocânter maior do fêmur PHALEN Objetivo Detectar síndrome do túnel do carpo Teste Paciente: mantém os punhos em máxima flexão por 1 minuto Resultado positivo Formigamento na distribuição sensitiva do n. mediano PINÇA Objetivo Verificar lesão do nervo mediano Teste Solicitar ao paciente realizar um movimento de pinça (1º e 2º dedos da mão). Resultado positivo Não conseguir fazer a pinça Padrão normalidade 0°-125° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-135° (Magee, 2002). MOVIMENTO EXTENSÃO QUADRIL Posição do paciente DV Braço fixo Linha axilar Braço móvel Superfície lateral do fêmur, voltado para o Côndilo lateral do fêmur Eixo/ Fulcro Trocânter maior do fêmur Padrão normalidade 0°-10° (Marques, 2003); 0°-10/15° (Magee, 2002; Palmer & Epler, 2000). MOVIMENTO ABDUÇÃO QUADRIL Posição do paciente DD Braço fixo Alinhado com as EIAS Braço móvel Superfície anterior do fêmur, apontado para o centro da patela Eixo/ Fulcro EIAS do lado a ser testado Padrão normalidade 0°-45° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-30/50° (Magee, 2002). MOVIMENTO ADUÇÃO QUADRIL Posição do paciente DD Braço fixo Alinhado com as EIAS Braço móvel Superfície anterior do fêmur, apontado para o centro da patela Eixo/ Fulcro EIAS do lado a ser testado Padrão normalidade 0°-15° (Marques, 2003); 0°-30° (Magee, 2002), 0°-20/30° (Palmer & Epler, 2000). MOVIMENTO ROTAÇÃO INTERNA QUADRIL Posição do paciente Sentado Braço fixo Perpendicular ao solo/ ou para a patela do MI contralateral Braço móvel Apontado para região média dos maléolos Eixo/ Fulcro Ponto médio da patela Padrão normalidade 0°-45° (Marques, 2003); 0°-30/40° (Magee, 2002), 0°-30/45° (Palmer & Epler, 2000). MOVIMENTO ROTAÇÃO EXTERNA QUADRIL Posição do paciente Sentado Braço fixo Perpendicular ao solo/ ou para a patela do MI contralateral Braço móvel Apontado para região média dos maléolos Eixo/ Fulcro Ponto médio da patela Padrão normalidade 40°-45° (Marques, 2003); 0°-40/60° (Magee, 2002), 0°-30/45° (Palmer & Epler, 2000). 3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Iliopsoas – Flexão do quadril. Glúteo máximo – Extensão e rotação externa do quadril. Glúteo médio – Abdução do quadril. Glúteo mínimo – Abdução, rotação interna do quadril e pode auxiliar na flexão do quadril. Tensor da fáscia-lata – Flexão, rotação interna e abdução do quadril. Piriforme – Rotação externa do quadril. Obturatório interno – Rotação externa do quadril. Obturatório externo – Rotação externa do quadril. Gêmeo superior – Rotação externa do quadril. Gêmeo inferior – Rotação externa do quadril. Quadrado femoral – Rotação externa do quadril. Sartório – Flexão, rotação externa e abdução do quadril. Adutor curto e adutor longo – Adução e auxilia a flexão do quadril. Adutor magno – Adução do quadril; Fibras anteriores auxiliam a flexão e as fibras posteriores auxiliam a extensão. 4. TESTES ESPECIAIS THOMAS Objetivo Detectar contratura em flexão no quadril Teste Paciente em decúbito dorsal, instruí-lo a aproximar o joelho do tórax um de cada vez Resultado positivo Flexão do quadril oposto OBER Objetivo Encurtamento do trato iliotibial Teste Paciente em decúbito lateral, terapeuta abduz e estende o quadril (com o joelho flexionado ou estendido), e solta Resultado positivo O MI permanece abduzido PATRICK (FABERE) Objetivo Lesões gerais da artc. Quadril em Especial SACROILÍACA Teste Paciente em decúbito dorsal com flexão, abdução e rotação lateral do quadril (pé sobre o joelho contra- lateral), terapeuta estabiliza EIAS oposta e pressiona o joelho do lado testado Resultado positivo Dor na sacro-ilíaca do mesmo lado, ou em diversas regiões do quadril TRENDELEMBURG Objetivo Detectar falência ou fraqueza glúteo médio Teste Pedir para o paciente ficar em apoio unipodal Resultado positivo Báscula do quadril TESTE DO MÚSCULO PIRIFORME Objetivo Lesão (contratura, estiramento) do músculo piriforme Teste Paciente em decúbito lateral, bem próximo da ponta da maca, flete o quadril, fisioterapeuta força a perna cruzada para baixo. Resultado positivo Dor na região do piriforme TESTE DA DISCREPÂNCIA REAL Objetivo Detectar diferenças do cumprimento dos membros inferiores Teste Paciente em DD, examinador utiliza uma fita métrica e realiza a medida da EIAS até o maléolo medial, de forma bilateral Resultado positivo Diferença entre os membros TESTE DA DISCREPÂNCIA APARENTE Objetivo Detectar diferenças do cumprimento dos membros inferiores Teste Paciente em DD, examinador utiliza uma fita métrica e realiza a medida da cicatriz umbilical até o maléolo medial, de forma bilateral Resultado positivo Diferença entre os membros IV - JOELHO 1. PALPAÇÃO Côndilos femurais Interlinha articular do joelho Tubérculo adutor Côndilos tibiais Tuberosidade da tíbia Cabeça da fíbula Patela Tendão (ligamento) patelar Ligamento colateral fibular (lateral) Ligamento colateral tibial (medial) Menisco medial Menisco lateral 2. GONIOMETRIA MOVIMENTO FLEXÃO JOELHO Posição do paciente DV OU DD Braço fixo Apontado para o trocânter maior Braço móvel Apontado para maléolo lateral Eixo/ Fulcro Côndilo lateral do fêmur Padrão normalidade 0°-140° (Marques, 2003), 0°-135° (Magee, 2002) e 0°- 120°/130° (Palmer & Epler, 2000). MOVIMENTO EXTENSÃO JOELHO Posição do paciente DV Braço fixo Apontado para o trocânter maior Braço móvel Apontado para maléolo lateral Eixo/ Fulcro Côndilo lateral do fêmur Padrão normalidade 0º 3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Quadríceps femoral (reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio) – Estende a articulação do joelho, e a porção de reto femoral flexiona a articulação do quadril. Isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femoral) – Flete a articulação do quadril. Pata de ganso (sartório, grácil e semitendinoso) – Flete o joelho. Poplíteo – Flete o joelho. 4. TESTES ESPECIAIS GAVETA ANTERIOR DO JOELHO Objetivo Instabilidade (ruptura) LCA Teste Paciente em DD, com pé apoiado no maca e fl de joelho, terapeuta estabiliza o pé do paciente e traciona a tíbia anteriormente Resultado positivo Movimento tibial anterior em relação ao fêmur LACHMAN Objetivo Lesão LCA Teste Paciente em DD, com joelho Fl 30º,terapeuta estabiliza a coxa do paciente e anterioriza a tíbia Resultado positivo Movimento tibial em relação ao fêmur PIVÔ-SHIFT Objetivo Lesão LCA Teste Paciente em DD, com joelho em extensão. Examinador realiza uma rotação interna e força em valgo do joelho. A flexão é iniciada e, em torno de 30º - 50º, ocorre a redução da subluxação. Resultado positivo Redução da subluxação do platô tibial lateral (estalido) GAVETA POSTERIOR Objetivo Lesão (instalibilidade) LCP Teste Paciente em DD, com pé na maca, terapeuta empurra a tíbia em relação ao fêmur Resultado positivo Movimento posterior da tíbia em relação ao fêmur ESTRESSE EM VARO Objetivo Instabilidade LCL Teste Paciente em DD. Terapeuta estabiliza a coxa do paciente e empurra a perna medialmente Resultado positivo Movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur e/ou dor ESTRESSE EM VALGO Objetivo Instabilidade do LCM Teste Paciente em DD, terapeuta estabiliza a coxa do paciente e empurra a perna lateralmente Resultado positivo Movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur e/ou dor TRAÇÃO (DISTRAÇÃO) DE APLEY Objetivo Lesão LCM E LCL Teste Paciente em DV, flexão de 90º de joelho, terapeuta estabiliza a coxa do paciente, traciona a perna rodando internamente e externamente Resultado positivo Dor no LCM ou LCL COMPRESSÃO DE APLEY Objetivo Lesão de meniscos Teste Paciente em DV, flexão de joelho de 90º, terapeuta estabiliza a coxa do paciente e faz uma compressão no calcanhar, rodando interno e externo a perna do paciente Resultado positivo Dor McMURRAY Objetivo Instabilidade dos meniscos Teste Paciente em DD, joelho FL. Terapeuta roda interno e externo a perna no paciente na medida que estende. Resultado positivo Estalido palpável ou audível e dor APREENSÃO PATELAR (SMILLIE) Objetivo Lesão cartilagem patelo-femural/Luxação patelar Teste Paciente em DD, MI em EX e relaxado, mover cuidadosamente a patela lateralmente Resultado Olhar de apreensão, contração M. positivo quadríceps. Pode ocorrer dor RABOT Objetivo Condromalácea retropatelar Teste Paciente em DD com joelhos em extensão. Examinador realiza uma compressão na patela e faz movimentos para cranial e caudal. Resultado positivo Dor retropatelar ZOHLEN (CLARK) Objetivo Condromalácea retropatelar Teste Paciente em DD, relaxado. Terapeuta aplica uma resistência na borda superior da patela e o paciente realiza uma contração vigorosa do quadríceps. Resultado positivo Dor retropatelar SINAL DE TECLA Objetivo Derrame articular Teste Terapeuta com uma das mão circunda a patela e a empurra para baixo, com a outra mão empurra a patela em direção ao fêmur Resultado positivo A patela se elevará e depois baterá no fêmur V - TORNOZELO/PÉ 1. PALPAÇÃO Falanges Metatarsos Cuneiformes (medial, lateral, intermédio) Navicular Cubóide Sustentáculo do tálus Maléolo lateral Maléolo medial Ligamento deltóide Túnel tarso ( a. Tibial posterior, n, tibial posterior, v. Safena, tendões dos mm. Tibial posterior, flexor longo do hálux, e flexor longo dos dedos) Tubérculo fibular Ligamento talofibular anterior Ligamento calcâneo-fibular Tubérculo medial do calcâneo 2. GONIOMETRIA MOVIMENTO FLEXÃO DORSAL TORNOZELO Posição do paciente Deitado ou sentado Braço fixo Paralelo face lateral da fíbula Braço móvel 5º metatarso Eixo/ Fulcro Maléolo lateral Padrão normalidade 0°-20° (Marques, 2003; Magee, 2002 e Palmer & Epler, 2000). MOVIMENTO FLEXÃO PLANTAR TORNOZELO Posição do paciente Deitado ou sentado Braço fixo Paralelo face lateral da fíbula Braço móvel 5º metatarso Eixo/ Fulcro Maléolo lateral Padrão normalidade 0°-45° (Marques,2003; Palmer & Epler,2000) e 0°-50° (Magee, 2002). MOVIMENTO INVERSÃO TORNOZELO Posição do paciente Sentado Braço fixo Margem anterior da tíbia Braço móvel Superfície dorsal do 2º metatarso Eixo/ Fulcro Ponto médio entre os maléolos (art. Tíbio-társica) Padrão normalidade 0°-40° (Marques, 2003), 0°-45/60° (Magee, 2002) e 0°- 30°(Palmer & Epler,2000). MOVIMENTO EVERSÃO TORNOZELO Posição do paciente Sentado Braço fixo Margem anterior da tíbia Braço móvel Superfície dorsal do 3º metatarso Eixo/ Fulcro Ponto médio entre os maléolos (art. Tíbio-társica) Padrão normalidade 0°-20° (Marques, 2003), 0°-15/30° (Magee, 2002) e 0°-25° (Palmer & Epler,2000). 3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Tibial anterior – Dorsiflexão do tornozelo. Extensor longo do hálux – Auxilia a dorsiflexão do tornozelo. Tríceps sural (gastrocnêmio medial e lateral - Flexão plantar do tornozelo e auxilia na flexão do joelho e sóleo – Flexão plantar do tornozelo). Flexor Longo do Hálux – Auxilia a flexão plantar do tornozelo. Flexor Longo dos Dedos – Auxilia a flexão plantar do tornozelo. Fibular curto e fibular longo – Auxilia a dorsiflexão do tornozelo. TESTES ESPECIAIS GAVETA ANTERIOR Objetivo Lesão ligamento TFA Teste Paciente em DD, com uma mão estabiliza a perna do paciente e a outra mão no calcâneo. Tracionar o pé anteriormente Resultado positivo Folga articular GAVETA POSTERIOR Objetivo Lesão ligamento TFP Teste Paciente em DD, terapeuta envolve uma mão no dorso do pé, e a outra estabiliza a perna. Puxe a tíbia anteriormente Resultado positivo Folga articular STRESS EM INVERSÃO Objetivo Lesão ligamento LTFA e LCF Teste Paciente em DD,fazer flexão plantar e inversão do pé assim testa o TFA, para testar o CF, repetir o teste sem flexão plantar( posição neutra) Resultado positivo Folga articular lateralmente STRESS EM EVERSÃO Objetivo Lesão (instabilidade) ligamento deltoide Teste Paciente em DD, palpa o ligamento e faz eversão do pé em posição neutra VI - COLUNA VERTEBRAL 1. PALPAÇÃO Osso hióide Cartilagem tiróide Cartilagem cricóide Processo mastóide C2 Ligamento nucal C7 Costelas Espaço articular L4-L5 Sacro Ligamento íleo-lombar Aa sacro-ilíaca Nervo isquiático (ciático) Ligamento supra-espinhal EIAS EIPS Resultado positivo Folga articular medialmente THOMPSON Objetivo Ruptura do tendão do calcâneo Teste Paciente em DV, terapeuta comprime o tríceps sural Resultado positivo Não haver flexão plantar do pé HOLMAN Objetivo Presença de trombose venosa profunda (TVP) Teste Paciente em DD com joelho estendido. Examinador realiza uma dorsiflexão do tornozelo. Resultado positivo Vermelhidão e dor na região do tríceps sural 2. GONIOMETRIA MOVIMENTO FLEXÃO E EXTENSÃO CERVICAL Posição do paciente Sentado ou em pé Braço fixo Alinhado com a linha média vertical da cabeça Braço móvel Em direção à fossa nasal Eixo/ Fulcro Conduto auditivo externo Padrão normalidade Flexão: 0°-55° (Marques, 2003), 0°-70/90° (Magee,2002). Extensão: 0°-50° (Marques, 2003) e 0°-70° (Magee, 2002). MOVIMENTO INCLINAÇÃO CERVICAL Posição do paciente Sentado ou em pé Braço fixo Alinhado com a linha média, nos processos espinhosos dorsais Braço móvel Alinhado com a linha média da cabeça Eixo/ Fulcro Processo espinhoso de C7 Padrão normalidade 0°-40° (Marques,2003), 0°-20/45° (Magee, 2002). MOVIMENTO ROTAÇÃO CERVICAL Posição do paciente Sentado ou em pé Braço fixo Alinhado com a articulação acrômio-clavicular Braço móvel Alinhado com a ponta do nariz Eixo/ Fulcro Vértice da cabeça Padrão normalidade 0°-55° (Marques, 2003), 0°-70/90° (Magee, 2002). 3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Esternocleidomastoídeo – Contração unilateral: Flexão, Inclinação homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto: Flexão da cabeça. Ação inspiratória. Escalenos anterior e médio – Elevação da primeira costela e inclinação homolateral do pescoço. Ação inspiratória. Escaleno posterior – Elevação da segunda costela e inclinação homolateral do pescoço. Ação inspiratória Reto abdominal – Flexão do tronco e retroversão da pelve. Oblíquo interno e externo – Contração unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto. Contração bilateral: Flexão do tronco. Transverso do abdome – Estabilização da coluna lombar. Quadrado lombar – Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela. 4. TESTES ESPECIAIS LASEGUÈ Objetivo Reproduzir a lombociatalgia Teste Paciente em decúbito dorsal, terapeuta realiza uma flexão do quadril, de forma passiva, com o joelho em extensão. Resultado positivo Dor lombar e parestesia em posterior do membro inferior afetado MANOBRA DE VALSALVA Objetivo Provocar aumento da pressão intra- tecal (lesão ocupadora de espaço) Teste Paciente sentado solicite que ele expire profundamente, segure a respiração e faça força. Resultado positivo Aumento da sintomatologia radicular (parestesias) MILGRAM Objetivo Detectar hérnia de disco Teste Paciente em DD, pedir para realizar ativamente, com os joelhos estendidos, uma flexão de 30º do quadril. Resultado positivo Dor e parestesia no trajeto do nervo isquiático. SLUMP Objetivo Detectar lesão do nervo isquiático. Teste Paciente sentado, o terapeuta realiza uma flexão cervical com quadril fletido à 90°, joelho em extensão e tornozelo em dorsiflexão. Resultado positivo Dor lombar e parestesia em posterior dos MMII TRAÇÃO DO NERVO FEMORAL Objetivo Detectar lesão do nervo femoral Teste Paciente em DL, terapeuta realiza, de forma ativa, realizar uma extensão do quadril. Resultado positivo Parestesia na região anterior da coxa. HOOVER Objetivo Simulação do paciente ao afirmar que não consegue elevar a perna Teste Paciente em DD, pedir para que o paciente eleve uma perna. Resultado positivo Ao tentar elevar a perna, o terapeuta não sente a pressão no calcâneo do membro contralateral PHEASANT Objetivo Verificar luxações ou fraturas da vértebra lombar Teste Paciente em DV, terapeuta exerce uma pressão com uma das mãos na região lombar e realiza passivamente a flexão dos joelhos até que os calcanhares toquem as nádegas Resultado positivo Dor lombar SCHOBER Objetivo Medir a mobilidade do segmento lombossacral (Espondilite Anquilosante). Teste Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha entre as duas espinhas ilíacas-póstero superiores e outra linha 10 cm acima, em seguida pede-se ao paciente que faça flexão anterior do tronco, terapeuta medirá então a distância dos pontos marcados. Resultado positivo Aumentos menores que 5 cm. ADAMS Objetivo Verificar escolioses Teste Paciente em posição ortostática, pedir que realize uma flexão de tronco e o terapeuta permanece atrás do paciente para visualização de gibosidades. Resultado positivo Presença de gibosidade SPURLING Objetivo Verificar cervicobraquialgia Teste Paciente sentado, terapeuta realiza uma pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça lateralmente. Resultado positivo Piora da dor cervical e aumento da parestesia para o membro superior TESTE DE DISTRAÇÃO Objetivo Verificar cervicobraquialgia Teste Paciente sentado, terapeuta realiza uma tração cervical do paciente. Resultado positivo Melhora da dor cervical e diminuição da parestesia para o membro superior ADSON Objetivo Verificar síndrome do desfiladeiro torácico Teste Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão radial, pede uma extensão de ombro com uma rotação externa e pede para o paciente olhar para o ombro do mesmo lado. Resultado positivo Diminuição da frequência do pulso da artéria radial SOTO-HALL Objetivo Suspeita de fratura vertebral cervical Teste Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta apoia uma mão no esterno do paciente e exerce uma leve compressão para evitar a flexão da região lombar ou torácica da coluna vertebral e a outra mão é colocada sob o occipital, lentamente a cabeça é flexionada em direção ao peito. Resultado positivo Dor local
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