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apostila de histologia

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Prévia do material em texto

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 
Preparação do Material (amostra ) para Estudo ao Microscópio de Luz
A-) Preparação à fresco
Simples
Momentâneas 
Análise imediata
Lâminas descartadas
B-) Preparações Permanentes
Complexas
Preparações Demoradas
Guardadas por longos períodos
Estudo micromorfológico das células e tecidos
Técnicas histológicas
Etapas ou Protocolo
Coleta do material ou amostra
Biópsia
Necrópsia “ autópsia ”
Vivessecção – dissecção cobaias
Material humano ou Cobaias ? Por que ?
Fixação da amostra
Preservação da morfologia e constituintes celular
Impede a autólise post-mortem
Agentes fixadores: 
 Calor- distenções sangüíneas, bactérias ou fungos
 Frio- congelamento mantém metabolismo nulo ( técnica histoquímica)
 Químico- mais utilizado (solução de formalina a 10%, Bouin, Helly, 
 Zenker, etc.. )
Propriedade dos fixadores:
Fixar a amostra
Evitar a autólise
Penetrar na amostra
Endurecer a amostra
Não interferir a amostra
Insolubilizar componentes celulares e tissulares
Não interferir nos corantes
Impedir alterações químicas e morfológicas nas células e tecidos
Desidratação da amostra
Retirar água do tecido para posterior impregnação de parafina histológica
Substituir água por álcool sem causar dano celular
Concentrações crescente de álcool 
Clarificação ou Diafanização da amostra
Parafina não é missível em álcool 
Xilol agente diafanizador ( tornar missível álcool e parafina)
Xilol agente diafanizador- translucidez da amostra (alto índice de refração)
 
Impregnação e Inclusão da amostra
mergulhar a amostra em parafina aquecida e fundida
várias trocas de parafinas- substituição total do agente clarificador- xilol
parafina colocada em um molde
material e colocado na parafina – emblocado
Microtomia
aparelho que contém navalha bem afiada
cortes muito delgados – 1 a 10 micrômetros
distendidos cuba banho-maria
pescaria
lâmina previamente revestida com substância adesiva (albumina)
Coloração da amostra
Por que corar ? (transparência)
3 grupos de corantes
 - diferenciar núcleo e citoplasma – HE
demonstrar colágeno e elastina- Mallory, Masson, etc...
sais metálicos - tecido em “negro”
MÉTODO DE COLORAÇÃO
TÉCNICA DE COLORAÇÃO HE – HEMATOXILINA/EOSINA
HEMATOXILINA
 - corante básico
 - cora o núcleo em azul
 - o núcleo é constituído de elementos ácidos (DNA, RNA)
 - o núcleo é basófilo ( afinidade por corante básico)
 
EOSINA - 
 - corante ácido
 - cora o citoplasma em róseo
 - o é citoplasma é constituído de elementos básicos
 - o núcleo é acidófilo ( afinidade por corante ácido)
Montagem das lâminas
lamínula sobre o material
resina histológica 
ARTEFATOS DE TÉCNICA
MÉTODOS ESPECIAIS
HISTOQUÍMICA E CITOQUÍMICA
Estudo dos componentes químicos das células e tecidos
Identificar local das reações químicas
Compreensão total das reações químicas orgânicas e inorgânicas
 
PAS- Ácido Periódico de Schiff - para evidenciar glicogênio 
Sudam Black – para imagem positiva de lipídeos
Histologia Geral
Compreende 4 tipos de tecidos fundamentais:
Tecido Epitelial
Tecido Conjuntivo
Tecido Nervoso
Tecido Muscular
Origem Embriológica dos Tecidos
Origem Ectodérmica: pele, glândula.
Origem Mesodérmica: vasos sangüíneos, cavidade pleural, peritonial e pericárdica.
Origem Endodérmica: tubo digestório, fígado, pâncreas, etc.
Funções:
Revestimento
Proteção
Absorção
Secreção
Recepção sensorial
Características Gerais:
Morfologia das células: poliédricas
Ausência de vasos
Presença de glicocálix - Camada de glicoproteínas e proteoglicanas que reveste as células epiteliais - “Cimento de adesão celular.” - Processos imunológicos
 Coesão entre as células - Glicocálix - Reforça a união e a adesão celular - Reconhecimento celular
Presença de lâmina basal - Região de contato entre tecido epitelial e conjuntivo - Apoia as células epiteliais - Constituição: Colágeno tipo IV - Importante na filtração e permeabilidade
	Membrana Basal: Acúmulo de fibras reticulares, proteínas e glicoproteínas. PAS + visível ao MOC. Localizada sob a lâmina basal.
Polaridade das células: Pólo apical - superior Pólo basal - em contato com a lâmina basal
Junções ou Uniões celulares
Transitórias: CAM - cell adhesion molecules - receptores de superfície especializados em reconhecer outras células e, à elas aderir.
Estáveis: Estruturas Juncionais
 1. Junções oclusivas ou Zona de Oclusão: faixa contínua em torno da porção apical
- Principal função: vedação, impedir a passagem de íons moleculares
- Colaboram com a adesão celular
- Permitem a formação de compartimentos funcionais separados
2. Junção de Aderência ou Cinturão Adesivo : constituídas por proteínas transmembranosas - Caderinas e Filamentos de Actina compondo uma faixa proteica circular - Cinturão em torno da célula.
3. Desmossomos
Filamentos intermediários do citoesqueleto que se aprofundam no interior da célula (mácula de adesão).
Formados por glicoproteínas Caderinas
 
4. Junções Comunicantes ou Nexus ou GAP
 	Permitem comunicações entre as células “póros” - passagem de íons e moléculas.
 - constituídas por um conjunto de túbulos proteicos paralelos.
 
Especializações da Membrana Plasmática
A) Microvilosidades: - são pequenas evaginações móveis da membrana celular visíveis ao ME - superfície celular - função de absorção - ocorrem no Intestino Delgado e Túbulos renais. 
B) Estereocílios: longas evaginações da memb. celular visível ao MOC - imóveis e facilitam a absorção celular - ocorrem no Epidídimo e Ducto deferente.	
C) Cílios e Flagelos: são aglomerados de proteínas - visíveis ao MOC - móveis
Flagelos - presentes nos espermatozóides
Cílios - Epitélio respiratório - função: deslocar camada de muco para reter partículas do ar.
TECIDO EPITELIAL
 Classificação dos Epitélios
Epitélios de Revestimento
Epitélios Glandulares.
Neuroepitélios
Classificação dos Epitélios de Revestimento
1-) Epitélio Pavimentoso Simples
Endodtélio( revestimentos dos vasos sanguíneos) mesotélio- cavidades celomáticas (pleural, pericárdica e peritonial)
2-) Epitélio pavimentoso Estratificado
a-) Queratinizado – pele fina e pele grossa
b-) Não Queratinizado - Encontrado na cavidade oral, esôfago, vagina e canal anal.
3-) Epitélio Cúbico
a-) Simples- encontrado nos folículos ou vesículas tiroidianas, túbulos coletores (rim), folículos ovarianos e ductos e glândulas exócrinas
b-) Estratificado
É mais raro, aparece somente em alguns ductos glandulares.
 
4-) Epitélio Colunar ou Cilíndrico ou Prismático
a-) Simples- Encontrado na vesícula biliar,
estômago, intestino (colunar simples com microvilosidades), tubas uterinas (colunar simples ciliado).
b-) Estratificado
É mais raro, pode ser encontrado na conjuntiva em ductos excretores de glândulas mamárias.
c-) Pseudo-estratificado ou Epitélio Respiratório
Encontrado na traquéia, nasofaringe, laringe, brônquios.
Apresenta ainda células caliciformes-produtora de muco.
5-) Epitélio de Transição ou Polimorfo
Encontrado no Sistema Urinário .
Devido ao seu arranjo, permite que órgãos cavitários como a bexiga urinária, possam distender-se sem que ocorra ruptura.
EPITÉLIOS GLANDULARES
	As glândulas são formadas por uma ou mais células especializadas na secreção--> produção e liberação de secreção (muco, enzimas, lipídeos, ou hormônios)
	Origem- Epitélio de revestimento 
	(proliferação celular, penetração no conjuntivo e diferenciação)
Classificação dos Epitélios Glandulares
1-)Quanto ao número de células
Unicelular- ex. células caliciformes
Pluricelular- maioria das glândulas
Células Caliciformes
2-) Quanto a liberação do produto de Secreção :
a-) Exócrina
b-) Endócrina
Classificação das Glândulas Endócrinas quanto ao arranjo de suas células
1-) Tipo Cordonal: As células se organizam em cordões anastomosados entre os vasos sangüíneos.
 Ex. Glândulas: Hipófise, Adrenais e Paratireóide. 
2-) Tipo Folicular ou Vesicular : As células se organizam em vesículas ou folículos - camada de células cúbicas, delimitando um espaço cheio de substância coloidal.
 Ex. Glândula Tireóide. 
Classificação das Glândulas Exócrinas quanto a forma de excreção do produto.
A-) Glândulas Merócrinas:
 Liberação apenas do produto de secreção 
 ex. glândulas salivares, pâncreas, fígado.
B-) Glândulas Apócrinas:
	Além da liberação da secreção, parte do citoplasma da célula também é liberado. Constante regeneração celular. Ex.glândulas sudoríparas axilares, mamárias.
C-) Glândulas Holócrinas:
	A célula inteira morre, destaca-se e fragmenta-se constituindo a secreção glandular. Ex. Glândula sebácea
Estrutura das Glândulas Exócrinas
-Porção Secretora- que produz a secreção
-Porção Excretora- que leva o produto de secreção até a superfície.
Tipos de células glandulares Exócrinas
Células Mioepiteliais
	Células Contráteis: auxiliam na expulsão da secreção. Ex: Glândulas Sudoríparas, salivares e mamárias.
	Localização: entre as células secretoras
Células Serosas - glândulas serosas
 Secretam fluído claro, pouco viscoso e rico em proteínas (sero).Núcleo esférico e central. Formam os ácinos seroros
	Ex. Pâncreas, Glândula Salivar Parótida
Células Mucosas - glândulas mucosas
	Secretam fluído espesso e viscoso, rico em glicoproteínas (muco), são claras com núcleo elíptico e basal. Ácino mucoso
	Ex. Glândulas esofagianas.
Células Seromucosas - glândulas mistas
	Podem conter ácinos serosos, mucosos e mistos. Ex. Glând. Salivares submandibulares - predomínio ácinos serosos
	Salivares sublinguais- predomínio de ácinos mucosos.
	
Tecido Conjuntivo
Características:
- Diversos tipos celulares
- Farto material intercelular-> matriz extracelular produzido pelas células
Constituição da Matriz extracelular
- Fibras-> Colágenas, Reticulares e Elásticas
- Substância Intersticial Amorfa
- Água -> líquido intersticial ou tecidual
		
Tipos de Tecido Conjuntivo
- Conjuntivo Propriamente Dito
- Conjuntivo especiais: mucóide, adiposo, linfóide, mielóide e sangue.
- Tecido Cartilaginoso e Ósseo.
Funções do Tecido Conjuntivo
- Sustentação,
- Conexão,
- Preenchimento,
- Defesa
- Nutrição,
- Transporte,
- Reserva,
- Reparação,
- Hemopoese.
Origem Embriológica:
- Todos os tecidos conjuntivos tem origem no mesênquima embrionário -> Mesoderma
Tecido Conjuntivo Propriamente dito:
- Apoio ao Epitélios, vasos, nervos e fibras musculares.
- Forma septos de sustentação as glândulas
- Constitui os ligamentos - formando os tendões que prendem os músculos aos ossos ou cartilagens.
- Rico em fibras colágenas e grande diversidade de células. 
Fibras colágenas
-Aspecto semelhante a cola quando fervidas.
-Constituem uma gelatina (geleia de mocotó).
-À fresco tem cor branca. 
-São resistentes à tração – inelásticas. 
-Formadas pela proteína colágeno (mais abundante do organismo)
-São acidófilas (róseo pela eosina, azul Mallory)
-Formam os tendões (“pelancas e nervos na carne”)
- As fibras colágenas conjuntivas são produzidas principalmente pelos fibroblastos que secretam o tropocolágeno que sofrem polimerização externa.
- As fibras colágenas da cartilagem são produzidas pelos condroblastos
- As fibras colágenas dos ossos são produzidas pelos osteoblastos
Anomalias referente a síntese do colágeno
- Esclerose sistêmica progressiva- acúmulo excessivo de colágeno (fibrose) -> causam endurecimento e problemas funcionais: rins, tubo digestório e músculos.
- Na pele essa fibrose é chamada de quelóide.
Tipos de colágeno
- Tipo I: mais comum (fibras grossas da derme, ligamentos, ossos, dentina, cimento, matriz de cartilagem fibrosa).
- Tipo II: fibras delgadas (matrizes de cartilagem hialina e elástica).
- Tipo III: fibrilas de colágeno (fibras reticulares)
- Tipo IV: não forma fibrila e fibras, aspecto de feltro (lâmina basal).
Fibrilas de colágeno tipo III associadas a alto teor de glicoproteínas e proteoglicanas
- Arcabouço de sustentação das células dos órgão hemocitopoéticos ( baço, linfonodos e medula óssea), das células musculares lisas, e outros órgãos como fígado, rins e glândulas endócrinas.
- Aparecem em menor teor do que as colágenas.
- À fresco são amarelas.
- São sintetizadas pelos fibroblastos e células musculares lisas.
- Mais Resistentes à fervura que as colágenas.
- Não são resistentes à tração: são elásticas (deformam, mas quando cessa a força de contração, voltam ao comprimento normal).
- Com tempo perdem sua capacidade elástica.
ARTERIOSCLEROSE
RUGAS
- Células
Célula Mesenquimal Indiferenciada
- célula mãe do tecido conjuntivo
- célula embrionária multipotencial
Fibroblastos
- Sintetizam as proteínas colágeno e elastina e glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteíngas - matriz extracelular
- Controlam o crescimento e diferenciação celular.
- São as células mais comum do Tecido Conjuntivo: de intensa atividade metabólica.
Fibrócitos
- São menores que o fibroblastos
- Menos ativos que o fibroblastos
- Fazem a manutenção da SIA e das Fibras
- São consideradas células adultas de manutenção .
- Mas podem tornar-se ativas (fibroblastos) quando houver necessidade de reparação.
Macrófagos
- Podem ser Móveis ou Fixos (histiócitos)
- Fagocitam partículas estranhas( bactérias, pigmentos, restos celulares e outros )
- Secretam elastase, colagenase lisozina e a proteína interferon ( substância antiviral)
- Origem- Monócitos do sangue (diapedese)
- Sistema Histiocitário ou Retículo Endotelial
- Papel imunológico e de defesa ( células apresentadoras de atígeno)
Plasmócitos
- Secretam proteínas- ANTICORPOS (gamaglobulinas em resposta a antígenos)
- Célula Ovóide - núcleo com cromatina condensada em flocos - cromatina raiada
- Origem: Linfócitos B
- Locais comumentes invadidos por bactérias (mucosa intestinal), infecções crônicas.
Mastócitos
- Células de aspecto arredondado ou fusiformes.
- Citoplasma repleto de grânulos que contem Heparina (anticoagulante) e Histamina (vasodilatadora - liberada nos processos alérgicos em resposta a antígenos
- Os grânulos contém fator quimiotátito dos eosinófilos- atração
- Células ligadas aos processos alérgicos.
- Queda de pressão, dificuldades respiratórias (edema de mucosa das vias respiratórias, contração da musculatura lisa dos brônquios e bronquíolos.
- Processos alérgicos acentuados: 
Choque Anafilático
1ªInjeção: antibiótico, anestésico (antígeno) leva o organismo a produzir IGE (se prende a membrana do Matócito)
2ªInjeção: antígeno reage com IGE- extrusão dos grânulos liberação histamina e histamina.
Células Adiposas
- Também chamadas de Adipócitos
- Acumulam reserva de lípides -triglicerídeo
- A partir dos lipídeos da alimentação ou glicose pela própria célula adiposa.
- Insulina- estimula o armazenamento 
- Tiroxina e glucagon- estimulam o deslocamento e a metabolização de lípides para o sangue para serem metabolizados.
Leucócitos
- Migração do sangue - diapedese
- EOSINÓFILOS: processos alérgicos (complexo antigeno-anticorpo) liberam substâncias que neutralizam a histamina.
- NEUTRÓFILOS: defesa (fagocitam bactérias).
- LINFÓCITOS T: (reações imunitárias tipo celular ou direta , e B ( tipo Humoral- que se transformam em plasmóticos e fabricam antígenos específicos).
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Substância Fundamental ou Intersticial Amorfa (SIA) 
Preenche espaços entre células e fibras
Incolor, translúcida, viscosa e homogênea
Não visualizada em técnica histológica de rotina (H/E)
Constituição Química
Proteoglicanas: são compostos glicosaminoglicanas sulfatadas ligadas a proteínas (mucopolissacarídeos)
Glicosaminoglicanas (GAGS): ácido hialurônico, dermatansulfato, querotossulfato, condroitina e heparansulfato
Características das Glicosaminoglicanas :
Altamente hidrófilas - água do tecido conjuntivo forma uma camada de solvatação em torno das proteoglicanas
Ocupam grande espaço
Eficientes: resistem as forças de compressão
Obs: Pequena quantidade de água livre forma o líquido instersticial (semelhante ao plasma)
Glicoproteínas adesivas:
Promove a ligação entre receptores celulares e fibras do tecido conjuntivo
Fibronectina e Laminina
Fibronectina: ligação entre colágeno, células e glicosaminoglicanas -> organização estável -> matriz do tecido conjuntivo
Laminina: encontradas nas lâminas basais -> aderência
Formação e Absorção do Líquido Intersticial
Origina-se do sangue, passando através da parede dos capilares para os espaços intercelulares do tecido conjuntivo.
Carrega nutrientes plasmáticos e retira catabólitos
Pressão hidrostática (arterial) 
Pressão osmótica (proteínas plasmáticas)
EDEMA 
- Principais causas: 
Insuficiência cardíaca 
Trauma
Processos alérgicos
Tumores
Filariose
1. Tecido Conjuntivo Frouxo: 
É o mais comum
Preenche espaços entre células e fibras
Apoia e nutre os epitélios
Equilíbrio entre os seus constituintes ( células e fibras).
Consistência delicada - pouco resistente à tração
Muito vascularizado
Principais células: Fibroblastos e Macrófagos
Ex. papilas dérmicas da pele, mucosa do esôfago e outro locais.
2. Tecido Conjuntivo Denso
Apresenta os mesmo elementos do Tec. Conj. Frouxo, porém com predomínio de fibras colágenas
Menos flexível
Mais resistente à tração
Principais células: Fibroblastos e Fibrócitos
A) Tecido Conjuntivo Denso não modelado ou Semi-Modelado
Fibras colágenas em vários sentidos, não obedecem a uma ordenação conjunta.
Ex. Derme da Pele
Tecido Conjuntivo Denso não modelado ou
 semi-modelado - derme da pele
B) Tecido Conjuntivo Denso Modelado
Fibras colágenas obedecem uma ordenação paralela
maior resistência à tração
Ex: ligamentos em geral ( tendões), cobrindo cartilagens, ossos, músculos e nervos. 
3. Tecidos Conjuntivos Especiais
A) Tecido conjuntivo adiposo
- Unilocular
- Multilocular
B) Tecido conjuntivo mucoide ou mucoso
- Geléia de Wharton- cordão umbilical
- Origem dos Adipócitos Unilocular e Multilocular
- Tecido Adiposo Unilocular e Multilocular
C) Tecido conjuntivo adiposo unilocular
- Células adiposas (adipócitos) - apresenta uma única gotícula de gordura.
- Homem adulto.
- Ocorre na hipoderme (panículo adiposo).
- OBS: Imagem negativa de lipídeo.
Pele Grossa: Epiderme, Derme e Hipoderme
D) Tecido conjuntivo adiposo multilocular - pardo
- Apresenta numerosas gotículas lipídicas .
- Especializado na produção de calor: aquecimento do corpo
	Ex: animais que hibernam e recém nascidos de mamíferos, inclusive o homem. 
E) Tecido Conjuntivo Mucóide ou Mucoso-Geléia de Wharton
- Não há predominância de SIA
- Constituído basicamente por ácido hialurônico
- Aspecto gelatinoso - geléia
- Grande quantidade de fibras colágenas e menor de elásticas e reticulares
- Células fibroblastos
EX: cordão umbilical e polpa dental jovem.
- Geléia de Warthon- Cordão Umbilical (SIA + células - > fibroblastos)
- Edema : acúmulo de líquido intersticial no tecido conjuntivo.
- Onde tiver mais número de núcleos , ele é do tipo ‘ frouxo ‘
Tecido Cartilaginoso
Constituição: formado de tecido conjuntivo + rígido que o propriamente dito e - rígido que o osso.
Funções - suporte 
Ocorrência -nariz, orelhas, vias respiratórias, etc...
Característica: normalmente não apresentam vasos sangüíneos.
Material intercelular- Matriz cartilaginosa
Densa rede de fibras colágenas e elásticas associadas a moléculas de proteoglicanas.
Proteoglicanas: conferem rigidez a cartilagem
Glicosaminoglicanas (SIA) -> condroitina-4-sulfato, condroitina-6-sulfato, queratosulfato, ácido hialurônico ( responsáveis pela basofilia da cartilagem). 
1) CONDRÓCITOS: 
- situam-se em espaços na matriz (lacuna ou condroplastos), 
- células adultas, esféricas, núcleo grande e esférico, 
- preenchem as lacunas e ocupam a porção mais central da matriz cartilaginosa
- participam da síntese e manutenção da matriz cartilaginosa
2) CONDROBLASTOS
- situam-se na região periférica da cartilagem próximo ao pericôndrio.
- condrócitos jovens, aspecto elíptico 
- fazem a síntese da matriz.
Matriz territorial ou cápsula
	Área + corada (basófila) em torno da lacuna com maior concentração de sulfato ácido de condroitina 
Grupo isógeno: quando vários condrócitos ocupam uma mesma lacuna ou CONDROPLASTO
Pericôndrio: 
- Camada resistente de Tecido 	Conjuntivo Denso que recobre a cartilagem hialina e elástica.
- Formado por fibroblastos, fibrócitos, fibras colágenas e elásticas, com disposições mais ou menos paralelas
3 tipos de Cartilagem:
A) Cartilagem Hialina
B) Cartilagem Elástica
C) Cartilagem Fibrosa ou Fibro-Cartilagem
A) Cartilagem Hialina
é a mais abundante no organismo
a fresco é translúcida, tem cor branca-acinzentada 
ocorre nas superfícies articulares dos ossos, porções ventrais das costelas, nariz, laringe, traquéia, brônquios e esqueleto do feto
é o tipo mais estudado (pesquisas)
Apresenta pericôndrio
Matriz Cartilaginosa é basófila (azul- arroxeada) - técnica H/E devido a grande concentração do sulfato ácido das glicosaminoglicanas.
Apresenta grande concentração de fibras colágenas (tipo II)
Células: condroblastos, condrócitos.
Grupo isógeno
 
B) Cartilagem Elástica
Encontrada na epiglote, orelhas e condutos auditivos externos, tuba faringo-timpânica e ao redor das cartilagens da laringe.
À fresco apresenta cor amarelada, tem maior opacidade, flexibilidade e elasticidade devido ao alto teor de fibras elásticas da matriz.
Apresenta pericôndrio
Matriz com grande concentração de fibras elásticas
Muito semelhante à cartilagem Hialina. 
 (com exceção do alto teor de fibras elásticas)
Apresenta as mesmas células e constituintes
 (condroblastos, condrócitos, grupo isogênico, matriz territorial, pericôndrio com fibroblastos e fibrócitos)
É mais resistente aos processos degenerativos.
Pavilhão auditivo - Técnica Resorcina
C) Cartilagem Fibrosa ou Fibro-Cartilagem
Encontrada em locais onde existe necessidade de alta resistência - discos intervertebrais, sínfise pubiana, inserções de tendões e ligamentos e nas articulações do ombro e quadril.
Não existe sozinha, mas sim nas vizinhas da cartilagem hialina ou do tecido conjuntivo denso.
Considerada uma transição entre cartilagem hialina e tecido conjuntivo denso.
Apresenta Condrócitos enfileirados
Matriz acidófila - altíssimo teor de fibras colágenas
SIA escassa- limitada a matriz territorial
Não possui Pericôndrio, forma-se no seio do tecido conjuntivo denso por diferenciação dos fibroblastos.
Discos Intervertebrais
Cada disco é formado por um anel fibroso e uma parte central - o núcleo pulposo que é derivado da notocorda.
O anel fibroso tem uma parte central periférica formada por tecido conjuntivo denso e mais internamente, ocupando sua maior parte a fibrocartilagem.
Em todo anel os feixes de fibras colágenas apresentam disposição concêntrica.
O núcleo pulposo é rico em SIA, água que está sob pressão. 
Coma idade o núcleo pulposo é gradativamente diminuído pelo aumento de fibrocartilagem cincunjacente.
Os discos intervertebrais tem a função de prevenir o desgaste dos ossos vertebrais, funcionam como discos de borracha lubrificante
A água do núcleo pulposo absorve os choque mecânicos como se fosse uma almofada.
Discos Intervertebrais - Hérnia de Disco:
Ruptura do anel fibroso, geralmente na porção posterior, com deslocamento do núcleo pulposo.
Com o deslocamento normalmente há pressão na medula espinhal e raízes de nervos espinhais, ocasionando problemas neurológicos e intensa dor.
Alterações degenerativas:
Com o avanço da idade a cartilagem hialina torna-se menos translúcida e menos celular, calcificação da matriz, precedida por aumento da matriz e morte das células.
Regeneração: 
Pouca regeneração após lesão, salvo em crianças pela atividade do Pericôndrio.
Quando a área lesada é extensa - substituição de cartilagem por tecido conjuntivo denso.
Histogênese:
5ª. Semana do desenvolvimento embrionário- condensação do mesênquima, onde se formarão as peças cartilaginosas.
Retração das células mesenquimais.
Multiplicação celular intensa – condroblastos.
Passam a sintetizar a matriz cartilaginosa.
Afastamento entre as células – condrócitos.
Células da periferia continuam com características de células jovens.
Crescimento da Cartilagem
1) Intersticial:
Mitose de condrócitos no interior da cartilagem e síntese de mais material intercelular. Comum nas cartilagens jovens
2) Aposicional: 
Resulta da diferenciação de céls internas do pericôndrio (provavelmente fibroblastos) em condroblastos que se desenvolvem-se em codrócitos e produzem matriz. Mais comum no crescimento e manutenção da cartilagem adulta.
TECIDO ÓSSEO
CONSTITUIÇÃO: Formado por tecido conjuntivo especial (células + matriz extracelular)-> calcificada (mineralizada) -> matriz óssea.
FUNÇÕES: Suporte para partes moles e proteção de órgãos vitais, apoia músculos estriados esqueléticos (locomoção), aloja e protege a medula óssea (formadora de sangue) e depósito de cálcio (armazenamento e liberação).
1) OSTEOPROGENITORAS
Células indiferenciadas; encontradas na superfície óssea; tem capacidade de se diferenciar em osteoblastos.
2) OTEOBLASTOS
-Sintetizam a porção orgânica (colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas) da matriz óssea 
-São capazes de concentrar íons fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz óssea.
-Intensa atividade, cubóide, apresentam prolongamentos; se localizam-se nas superfícies ósseas.
3) OSTEÓCITOS
- Células encontradas no interior da matriz óssea ocupando lacunas (OSTEOPLASTO) da qual partem canalículos; via de comunicação metabólica entre as células ósseas e sangüíneas.
- Células que fazem a manutenção da matriz óssea (sua morte ocasiona sua absorção óssea).
- Osteoblasto: quando entra em pouca atividade, achatado e aprisionado pela matriz (osteócitos).
Técnica de desgaste: Osteoplastos (onde haviam os osteócitos) e canalículos.
4) OSTEOCLASTOS
- Células gigantes (até 50 núcleos), móveis, ramificadas, localizam-se na superfície óssea em concavidades (lacunas de Howship).
- Parece que são provenientes dos monócitos do sangue
Reabsorção óssea 
- Produção de enzimas digestivas (colagenase e hidrolases ácidas lisossômicas) que digerem a matriz orgânica e inorgânica.
- Importante para a manutenção do nível de cálcio do sangue e também para a remodelação óssea (crescimento, manutenção e reparação)
 
Matriz orgânica e Matriz inorgânica
- Matriz orgânica: 
 50% da matriz óssea (fibras colágenas (95%) e SIA).
 SIA: Proteoglicanas-condroitina-4-sulfato, condroitina-6-sulfato, querossulfato e ácido hialurônico.
OBS: A acidofilia do tecido ósseo deve-se a menor concentração de condroitina sulfatada (a cartilagem tem maior teor e mais fibras colágenas).
	
- Matriz inorgânica:
 Alta concentração de íons fosfato e cálcio -> semelhante ao mineral hidroxiapatita (forma as rochas)
 Bicarbonato, Mg, K, Na e citrato.
OBS: Porção mineral-> dureza e resistência óssea
 Porção orgânica -> plasticidade e flexibilidade 
 Fibras colágenas impedem a fragmentação. 
Macroscopicamente existem 2 tipos de ossos:
1) Osso Compacto: Massa sólida com espaços microscópicos.
2)Osso Esponjoso (trabeculado): Poroso, formado por delgadas espículas (trabéculas) que se ramificam, formando delicada rede.
OBS: salvo exceções os dois tipos aparecem em conjunto nos ossos do corpo humano. 
Ossos longos
Diáfise: osso compacto (externamente) e osso esponjoso (próximo ao canal medular).
Epífise: osso esponjoso coberto por camada delgada de osso compacto.
Cavidade medular (cavidades ósseas) -> medula óssea vermelha (hematógena) ou medula amarela (tec.adiposo)
 
- Periósteo: Tecido conjuntivo denso que reveste externamente os ossos
- Endósteo: Reveste cavidade iterna do osso, semelhante ao periósteo, porém sem camada fibrosa.
- Fibras de Sharpey: Fibras colágenas que fazem a união do periósteo com ao osso.
- Periósteo = Perocôndrio: Fibras colágenas, fibrócitos, vasos sangüíneos e camada celular interna progenitora.
Microscopicamente existem 2 tipos de ossos:
1) Osso Primário ou Imaturo.
É o 1º. Osso a se formar, pouco freqüente no adulto ( somente junto as suturas ósseas, inserção de tendões e alvéolos dentários). Menor índice de mineralização e resistência que o maturo, maior nº. de células e, fibras colágenas sem organização.
2) Osso Secundário, maturo ou Haversiano
Fibras colágenas em disposição concêntricas em torno de vasos sanguíneos (Sistemas de Havers); Sistemas de Havers ou ósteon são unidades estruturais (estruturas paralelas ao comprimento do osso), permitem reforço e resistência ao osso; Canal de Havers ( centro do Sist. de Havers) possui nervos e vasos (nutre os osteócidos.)
- Canais de Volkmann: Ligam transversalmente 2 canais de Havers, comunicam-se com a superfície óssea e cavidade medular.
- Lamelas concêntricas: Fibras colágenas em disposição circular (permitem maior resistência quanto a flexibilidade).
- Canalículos: prolongamentos dos osteócitos (distribuição de nutrientes a outros osteócitos).
Tipos de Ossificação
 1) Ossificação intramembranosa
- O osso surge no interior de membranas conjuntivas
- Formação dos ossos chatos do crânio (frontal, occipital, parietais, temporais, parte da mandíbula, das maxilas), crescimentos dos ossos chatos e espessura dos ossos longos.
- As fontanelas (moleiras) no recém-nascido são membranas conjuntivas que não sofreram processo de ossificação.
Etapas da Ossificação intramembranosa
1- Condensação do mesênquima.
2- Diferenciação das células mesenquimais em osteoprogenitoras-> originam osteoblastos.
3- Os osteoblastos sintetizam fibras colágenas e SIA que preenche o espaços intercelulares.
4- Osteóide sofre calcificação
5- Osteoblastos aprisionados por lacuna->osteócito
6- Matriz calcificada->espículas ósseas-> centro de ossificação
7- Surge vários centros de ossificação-> formação das traves ósseas (trabéculas), o osso vai se tornando esponjoso
8- Cavidade entre as traves é invadida por vasos trazendo células mesenquimais indiferenciadas -> medula óssea
2) Ossificação endocondral
- Ocorre a partir de um modelo cartilaginoso hialino substituído gradativamente por tecido ósseo.
-Ossos longos dos membros, curtos (ex.coluna vertebral), pelve, e outros (“ossos de cartilagem”)
Ocorre por 2 processos
A) Cartilagem hialina sofre modificações, hipertrofia, redução da matriz, mineralização e morte dos condrócitos.
B) Cavidades deixadas pelos condrócitos são invadidas por capilares sangüíneos e células osteoprogenitoras -> osteoblasto -> matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada. (substituição de cartilagem por osso)
Ossificação em Ossos LongosOcorre por 2 processos complexos 
1º. Ossificação intramembranosa no pericôndrio que recobre a diáfise-> cilindro (colar ósseo)
2º. Concomitantemente ocorre hipertrofia (aumentam de volume) e morte por apoptose
-> mineralização da matriz cartilaginosa.
3º. Vasos sangüíneos partindo do periósteo atravessam o cilindro ósseo e penetram na cartilagem calcificando e levando células progenitoras vindas do periósteo que se proliferam e diferenciam-se em osteoblastos-> mineralização da matriz-> centro de ossificação primária.
4º. Crescimento do centro de ossificação primária longitudinal ocupando toda diáfise (delimitando o canal medular) e no sentido do comprimento em direção a epífise óssea
5º. Nas epífises ósseas forma-se tb um centro de ossificação secundária (~ a primária) porém com crescimento radial em vez de longitudinal.
Cartilagem articular e Disco epifisário
Nas epífises ósseas o tecido cartilaginoso fica reduzido a 2 regiões:
1) cartilagem articular que persiste por toda a vida e não forma osso.
2) disco epifisário (cartilagem de conjugação que desaparece +- aos 20 anos de idade) onde acontecerá a substituição de cartilagem por osso na Ossificação Endocondral.
Reparação Óssea- Fraturas
- Hemorragia local
- Destruição da matriz e células ósseas-> macrófagos
- Regeneração do tecido:
- Proliferação de fibroblastos (endósteo e periósteo)
- Preenchimento do tecido destruído
- Aparecimento de peças cartilaginosas
- Substituição por osso primário ( ossificação intramembranosa e endocondral). Surge calo ósseo
- Remodelação do calo ósseo: osteoclastos-> osso secundário
Histofisiologia dos Ossos
- Suporte e Proteção
- Plasticidade e remodelação óssea
 ex. aparelhos ortodônticos
- Reserva de cálcio mobilizável: remodelação óssea
- Intercâmbio entre osso e sangue-> funções vitais 
(coesão celular, permeabilidade das membranas celulares, contração muscular, coagulação sangüínea.....)
Histofisiologia dos Ossos- Hormônios
- Hormônios antagônicos:
Paratormônio: Células principais da Paratireóide-> hipercalcimiante (+ cálcio no sangue + atividade osteoclastos + reabsorção óssea)
OBS: Hiperparatiroidismo : reabsorção óssea acentuada-> cálculo ( rins), depósito de cálcio na parede arterial
Calcitonina: células parafoliculares da Tireóide -> hipocalcimiante (`- cálcio no sangue e inibe a reabsorção óssea).
Hormônio Hipofisário: Somatotrófico (estimula crescimento dos ossos-> age disco cartilaginoso epifisário.
- falta-> nanismo hipofisário
- excesso -> gigantismo 
- escesso no adulto -> acromegalia
Hormônios sexuais: Testosterona e estrógeno-> estimulam a ossificação.
Efeitos Nutricionais
- Deficiência de cálcio ou fósforo na dieta-> rarefação óssea e fraturas.
- Falta de Vitamina D -> absorção intestinal deficiente de Ca e F.
- Raquitismo-> falta de cálcio na infância.
- Osteomalácia-> neoformação .
- Osteoporose-> acentuada reabsorção sem síntese.
- Deficiência da Vitamina C: dificuldade síntese do colágeno; retarda crescimento e reparação de fraturas.
- Deficiência Vitamina A: alteração atividade osteoblastos e osteoclastos; dificuldade síntese, reabsorção e remodelação óssea (caixa craniana e canal medular- SNC).
 
Tecido muscular
É constituído por células alongadas - fibras musculares, que contém proteínas contráteis.
Único tecido capaz de contrair-se utilizando energia da molécula de ATP - trabalho mecânico.
Origem embrionária - mesodérmica.
Classificação Morfológica e Funcional - mamíferos
Músculo estriado esquelético
Formado por feixes de células (fibras) muito longas (+/- 30 cm) alongadas e cilíndricas com muitos núcleos periféricos, diâmetro (10 a 100 micrômetros), possuem estriações transversais.
Músculo estriado cardíaco
Formado por fibras alongadas, apresentam um ou dois núcleos centrais, ramificadas e unidas por intermédio de discos intercalares. Também possuem estriações transversais.
Músculo liso
Formado por conjunto de células fusiformes com único núcleo central, e não possuem estriações transversais.
Seus componentes recebem nomes especiais:
- células: fibras musculares
- membrana citoplasmática: sarcolema
- citoplasma: (exceção das miofibrilas): sarcoplasma
- retículo endoplasmático liso: retículo sarcoplasmático
- mitocôndrias: sarcossomas
SARCO - do grego = CARNE
Músculo estriado esquelético - Organização:
Os músculos não estão organizados ao acaso, mas, envolvidos por membranas conjuntivas externas, como por exemplo, o bíceps e o deltóide.
- Epimísio: Tecido conjuntivo denso que envolve externamente um conjunto de feixes de fibras musculares.
- Perimísio: Tecido conjuntivo envolve um feixe de fibras musculares. 
- Endomísio: Cada fibra muscular é envolvida por uma camada delgada de lâmina basal e fibras reticulares.
As fibras musculares unidas pelo tecido conjuntivo permitem que a força gerada por cada fibra individualmente atue no músculo inteiro, transmitidas às outras estruturas (tendões, ligamentos aponeuroses e ossos).
Vasos sangüíneos penetram nos músculos através dos septos conjuntivos formando extensas redes capilares, contendo ainda vasos linfáticos e nervos.
Fibras Musculares esqueléticas - Organização
Músculo -> Feixe de fibras -> Fibras musculares -> Miofibrilas 
Miofibrilas - fibrilas paralelas (no interior das fibras) que possuem estriações transversais -> faixas claras e escuras
- faixa escura - Banda A
- faixa clara - Banda I
Miofibrilas - estriações transversais -> alternância de faixas escuras - Banda A e faixas claras - Banda I.
No centro de cada Banda I - Linha Z (linha transversal)
As estriações da miofibrila são devidas à repetição de unidades iguais -> Sarcômeros.
Cada unidade é formada pela parte da miofibrila que fica entre duas linhas Z sucessivas e contém uma Banda A separando duas semibandas I. 
A Banda A apresenta uma zona mais clara e central a Banda H.
Sarcômero
A disposição do Sarcômero coincide nas várias miofibrilas -> estriações transversais. 
Fibras Musculares esqueléticas – Organização - Miofilamentos
Na microscopia eletrônica o sarcômero revela as bandas devido a presença de 2 filamentos (grossos e finos) dispostos longitudinalmente.
Da linha Z partem filamentos finos que terminam antes do início da banda H.
Banda I - formada apenas por filamentos finos que não são invadidos por filamentos grossos.
Banda A - formada principalmente por filamentos grossos invadidos por filamentos finos - laterais da A
Banda H - formada apenas por filamentos grossos. 
As miofibrilas contém 4 proteínas principais:
Miosina - forma os filamentos grossos
Actina - filamentos finos
Tropomiosina - filamentos finos
Troponina - filamentos finos
OBS: miosina e actina - 55% proteínas do músculo
Fibras Musculares esqueléticas - Organização - Miofilamentos finos
Actina - encontrada sob a forma de estruturas longas e fibrosas (actina F), formadas por duas cadeias de monômeros globulares (actina G) enroladas em hélice dupla. Os filamentos estão presos em cada lado da linha Z.
Tropomiosina - moléculas longas e finas, unidas pelas extremidades e se localizam sobre as unidades de actina.
Troponina - É o conjunto de 3 subunidades:	
TnT - que se liga fortemente a tropomiosina.
TnC - que tem grande afinidade pelos íons cálcio.
TnI - que inibe a interação entre a actina e a miosina.(cobre, sítio ativo entre actina e miosina).
Cada molécula de tropomiosina tem um local específico onde se prende um conjunto de (3 subunidades) de troponina.
Fibras Musculares esqueléticas - Organização - Miofilamentos grossos
Miosina - molécula grande complexa de alto peso molecular.
Tem forma de bastão (meromiosina leve) e em uma das extremidades apresenta uma saliência globular-cabeça (meromiosina pesada) -atividade ATPásica - ATP-> ADP -energia nas contrações musculares).
Sobreposição de bastões e as cabeças situam-se para fora.
Mecanismo da Contração Muscular
Sarcômero – unidade de morfofuncional da miofibrila
Contração muscular - filamentos finos (actina) deslizam sobre os filamentos de miosina que conservam seus comprimentos originais.
- Inicia-se pela faixa A - sobreposição de filamentos finos e grossos. 
- Faixa I diminui de tamanho (penetração filamentos de actina na faixa A).
- A faixa H também reduz (sobreposição de filamentos grossos e finos)
Encurtamento do sarcômero e da fibra muscular inteira.
Contração depende da disponibilidade de Ca+ e relaxamento da ausência.
O Retículo Sarcoplasmático - regula o fluxo de Ca+
O R.S. rede de cisternas que envolvem grupo de miofibrilas separando-os em feixes cilíndricos.
Quando a membrana do RS se despolariza pelo estímulo nervoso o Ca+ concentrado nas cisternas do RS é liberado passivamente e atingem os filamentos finos e grossos próximos, ligando-se à troponina e permitindo a formação de pontes entre a actina e miosina.
Quando cessa a despolarização o RS por processo ativo transporta novamente o cálcio para dentro das cisternas e interrompe a atividade contrátil
Sistema de Túbulos T 
- responsável pela contração uniforme de cada fibra.
- rede complexa de invaginações do sarcolema da fibra muscular - ramos envolvem extremidades da banda A de cada sarcômero.
Tríade - Conjunto formado por um túbulo T e duas expansões de retículo sarcoplasmático.
Nervos motores comandam a contração normal das fibras musculares esqueléticas.
Ramificação dos nervos dentro do perimísio 
Nervo perde a bainha de mielina -> forma uma dilatação que se situa dentro da depressão da superfície muscular -> Placa Motora (junção mioneural).
Neste local o axônio possui muitas mitocôndrias e vesículas sináptica (neurotransmissor - acetilcolina)
Entre o axônio e a superfície da fibra muscular existe uma fenda sináptica
A chegada de um impulso nervoso pela fibra do nervo motor libera acetilcolina -> fenda sináptica da placa motora -> receptores específicos situados no sarcolema.
A ligação com o neurotransmissor faz o sarcolema ficar mais permeável ao sódio -> despolarização do sarcoplasma.
Despolarização iniciada na placa motora -> sarcoplasma -> penetra na fibra muscular (Túbulos T) -> liberação de Ca+ que inicia a contração.
Outros tipos de fibras musculares
Sob o ponto de vista energético, morfofisiológico e histoquímico -> 3 tipos de fibras:
1. Fibras vermelhas- ou tipo I -> alto teor de citocromo e mioglobina (vermelhas). Retiram energia -> oxidação fosforilativa, grande quantidade de mitocôndrias. Fibras de contração mais lenta e contínua - ex. músculo peitoral de aves migratórias e membros dos mamíferos.
2. Fibras brancas - ou tipo II -> baixo teor de citocromo e mioglobina. Utilizam energia -> glicólise ex. músculo peitoral do peru e galinhas, anfíbios, répteis, maioria dos peixes (não resistem a trabalho prolongado).
3. Fibras intermediárias - característica intermediárias dos 2 tipos anteriores. Ex. músculos dos membros das aves, no homem podem ser encontrados os 3 tipos fazendo parte de um mesmo músculo.
Músculo Estriado Cardíaco
Músculo do coração - células alongadas anastomosadas irregularmente (embricadas) com 1 ou 2 núcleos.
Estriações transversais diferentes do m.e.e. -> Os Túbulos T e RS (formam díade), não são muito freqüentes encontrados ao nível da linha Z e não na banda A como no m.e.e.
Apresenta Discos Intercalares - linhas fortemente coradas (complexos juncionais) importante na transmissão do impulso nervoso através destes músculos.
Abaixo da camada de tecido conjuntivo que reveste internamente o coração existe uma rede de fibras musculares cardíacas modificadas (feixe de His, Fibras de Purkinje...) -> geram e transmitem o estímulo cardíaco para todas as fibras musculares do coração.
O coração recebe nervos do sistema nervos autônomo simpático e parassimpático -> plexos na base do coração -> exerce ação reguladora às necessidades do organismo.
OBS: Não existe placa motora na m.e.c.
Músculo Liso
Formado por células longas e fusiformes com um núcleo central.
Dispostas em camadas na parede do tubo digestório, vasos sangüíneos, bexiga urinária, útero...
Fibras reticulares unem as fibras musculares lisas.
Também apresenta vasos e nervos entre as células.
Apresenta os mesmos elementos (RS. Sarcossomas, golgi, estruturas de adesão...).
Apresenta miofilamentos de Actina e Miosina, mas dispostos em trama tridimensional e não em estriações transversais como no mee e mec.
Mecanismo de contração muscular da ml tb se dá através de deslizamentos dos miofilamentos.
A fibra muscular lisa não possui Túbulos T e o RS é bastante reduzido.
As vesículas de pinocitose ->papel importante na entrada e saída de Ca+
De Controle nervoso autônomo simpático e parassinpático - não há placas motoras.
Gânglios Nervosos intramurais - no intestino.
Plexo nervoso mioentérico ou de Auerbach do Sistema nervoso autônomo.
Regeneração do Tecido Muscular
Músculo liso - maior regeneração
Músculo cardíaco - praticamente não se regenera (exceto nos primeiros anos de vida).
Músculo estriado esquelético - pequena capacidade de regeneração ( células satélites).
Histolofisiologia do Músculo
Atrofia muscular - Diminuição da massa muscular: fibras musculares sofrem redução de seu tamanho (flácido)
Doenças:
-poliomielite (cel. nervosas motoras), 
-polineurite (doença dos nervos periféricos).
-miastenia (distúrbios da junção mioneural - placa motora).
-distrofia muscular (miopatia hereditária - lesões progressivas do próprio músculo).
 OBS - atrofia decorrente da inatividade muscular, imobilidade, senilidade, etc...
Hipertrofia Muscular: Aumento do volume das células. Aumento da musculatura devido a exercícios físicos. 
-> formação de novas miofibrilas, aumento do diâmetro das fibras musculares.
Hiperplasia Muscular: Crescimento devido a proliferação das células ou fibras musculares.
Tecido nervoso - Parte 1
Tecido Nervoso – Subdivisão
- Sistema Nervoso Central (SNC) - encéfalo e medula espinhal. 
- Sistema Nervoso Periférico (SNP) - nervos, gânglios e pequenos agregados de células.
- Sistema Nervoso Autônomo (SNA) - inerva estruturas do controle involuntário.
Distribuído pelo SNC e SNP e subdividido em simpático e parassimpático
Constituição:
- célula nervosa -> neurônio - célula geralmente com longos prolongamentos -> transmissão de informações.
- vários tipos celulares da neuróglia ou glia -> que participam de outras funções importantes.
No SNC (encéfalo e medula) -> 2 porções distintas
- Substância cinzenta: formada por células nervosas e porções proximais de seus prolongamentos, circundados pela neuroglia. Substância acinzentada - macroscopicamente.
- Substância branca: somente fibras nervosas e a maior parte das células da neuróglia. Substância esbranquiçada (mielina), lipídica que envolve a fibra nervosa.
Propriedades:
- Os neurônios têm a capacidade de responder aos estímulos do meio (calor, luz...) com alterações da diferença de potencial elétrico que existe entre as superfícies interna e externa de sua membrana plasmática -> propagação ao longo da célula e prolongamento -> impulso nervoso -> (transmitir informações a outros neurônios, células musculares e glandulares).
Funções Básicas:
Perceber, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais por calor, luz, energia mecânica e modificações químicas do ambiente externo e interno.
Organizar e coordenar, direta ou indiretamente o funcionamento de quase todas as funções do organismo -> motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas. Estabiliza pressão e pH do sangue, tensão de O2 e CO2, teor de glicose, hormônios e comportamentais - alimentação,defesa, reprodução e interpessoal.
Tecido Nervoso - Estrutura do Neurônio
Corpo Celular ou Pericário - Centro trófico da célula de onde partem os prolongamentos e também capaz de receber estímulos.
Dendritos - Prolongamentos geralmente numerosos -> recebem os estímulos do meio ambiente, células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios.
Axônio - Prolongamento sempre único -> condução de impulsos - transmissão de informações a células nervosas musculares, glandulares.
Tecido Nervoso – Morfologia
Neurônios bipolares: Possuem um dendrito e um axônio (gânglios coclear e vestibular, retina e mucosa olfatória).
Neurônios multipolares: Apresentam mais de dois prolongamentos celulares (maioria dos neurônios).
Neurônios pseudo-unipolares: Prolongamento único próximo ao núcleo, mas este logo se divide em dois - um ramo para a periferia e outro para o SNC (gânglios espinhais - sensitivos situados nas raízes dorsais dos nervos espinhais).
Classificação dos Neurônios segundo a função
Neurônios Motores - controlam órgãos efetores (fibras musculares e glândulas).
Neurônios Sensoriais - recebem estímulos sensoriais do ambiente externo e interno.
Interneurônios - estabelecem conexões entre neurônios (extensas redes).
Tecido Nervoso - Pericário
Neurônios - Corpo celular ou pericário
Constituído por citoplasma que circunda o núcleo, externamente envolvido pela membrana plasmática.
O volume citoplasmático do pericário geralmente é menor do que o volume total de seus prolongamentos.
Núcleo esférico grande e pálido (elevado grau de metabolismo).
Apresenta os seguintes organóides:
Mitocôndrias - maior quantidade no pericário
Complexo de Golgi - desenvolvido. 
* Camilo Golgi - células nervosas de gato.
Neurofilamentos - ainda sem função definida
Microtúbulos - transporte de substâncias do pericário para porções distais dos dendritos e axônio.
Corpúsculos de Nissl - corresponde a RER, responsável pela síntese protéica metabolizada durante o trabalho celular, aparece em todo pericário com exceção do cone de implantação do axônio.
* Cromatólise: lesões dos neurônios ou exaustão provocadas por estímulos prolongados -> redução e concentração na periferia do citoplasma dos Corpúsculos de Nissl (“desaparecimento”).
Lisossomos: contém inclusões como lipofucsina - cor parda, lípides; acumula-se no pericário com o decorrer da idade -> resíduo do metabolismo celular. Outras inclusões: glicogênio e gotículas de lípides (reserva energética), melanina -> síntese de catecolaminas.
Dendritos
Função: receber e integrar impulsos trazidos geralmente de outros neurônios para o pericário.
Célula de Purkinje - 200 mil terminações de axônios estabelecem contato funcional com os dendritos desta célula.
Outros neurônios bipolares - somente 1 dendrito.
Composição: semelhante ao pericário.
Geralmente são mais curtos que os axônios, porém mais ramificados.
Axônio
Cada neurônio possui apenas 1 axônio - geralmente prolongamento mais longo.
Formado a partir de uma saliência cônica desprovida de Corpúsculo de Nissl -> cone de implantação.
Não se ramifica perto do pericário, mais ao longo de sua extensão podem ocorrer ramos colaterais.
Porção distal dos ramos terminais -> são os botões terminais (telodendro).
Quanto ao comprimento - bastante curtos -> alguns neurônios do SNC ou longos -> superfície do pé (1m) até a medula espinhal.
Citoplasma pobre em organóides - não possui Corpúsculo de Nissl.
Função: conduzir impulso nervoso geralmente no sentido oposto ao pericário (fluxo anterógrado), porém os axônios de neurônio de gânglios raquidianos são pseudo-unipolares -> conduzem impulso em direção ao pericário (f.retrógrado) -> (OBS - vírus da raiva).
Citoplasma = Axoplasma.
Membrana plasmática = Axolema.
Tecido Nervoso - Sinapse
Sinapse
Local de contato entre neurônios ou neurônios e células musculares e glandulares.
 A função da sinapse é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) em um sinal químico do neurônio pré-sináptico que atua sobre a célula pós-sináptica -> liberação de neurotransmissores (existentes nas vesículas sinápticas), na fenda sináptica.
No local da sinapse, normalmente apresenta uma saliência chamada botão terminal, onde ocorrem vesículas sinápticas contendo os neurotransmissores. A Comunicação se dá em uma só direção.
Existem vários tipos de sinapses - as mais comuns são:
- sinapse axodendrítica (entre um axônio de um neurônio e o dendrito de outro neurônio).
- sinapse axossomática (axônio-pericário).
- sinapse axoaxônica (entre axônios de 2 células nervosas diferentes).
Tecido Nervoso - Neurotransmissores
Principais transmissores - acetilcolina, as catecolaminas, noradrenalina, adrenalina e a dopamina (estes elevam ou diminuem o potencial de repouso da membrana pós-sináptica).
Acetilcolina - efeito limitado (destruição do neurotransmissor -> acetilcolinesterase fenda sináptica). No caso das Catecolaminas o efeito é controlado pelo retorno do neurotransmissor para o interior da terminação nervosa pré-sináptica.
Distribuição dos Neurotransmissores:
Acetilcolina é encontrada nas terminações nervosas parassimpáticas, junções neuromusculares.
A Noradrenalina está presente nas terminações nervosas simpáticas.
Dopamina encontrada em certas regiões do sistema nervoso central.
Sinapses elétricas
- Nestas os neurônios estão bem unidos por junções tipo gap que promovem a passagem de íons de uma célula para outra - conexão elétrica na transmissão dos impulsos nervosos
- São menos numerosas, mas cada vez mais estudadas - microscopia eletrônica
Tecido Nervoso - Células da Neuróglia
Células especiais-> não excitáveis-> não conduzem o impulso nervoso
Tem outras funções, principalmente a sustentação dos neurônios no SNC.
Denominadas Neuróglia ou Glia
São menores que os neurônios (5 a 10 células para cada neurônio)
Perfaz a metade do volume do tecido nervoso do encéfalo e da medula espinhal.
Astrócitos
Astrócitos protoplasmáticos
Astrócitos fibrosos
Astrócitos mistos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células Ependimárias
Astrócitos
- Células grandes apresentam corpo celular esférico e central.
- Possuem muitos prolongamentos citoplasmáticos bastante ramificados.
- Muitos fazem contatos íntimos com vasos sangüíneos -> pés vasculares.
- Existem 3 tipos de Astrócitos:
Atrócitos Protoplasmáticos: Encontrados principalmente na Substância cinzenta, onde seus prolongamentos se ramificam entre os pericários dos neurônios. Prolongamentos não são tão longos como os atrócitos fibrosos, porém são mais ramificados e mais espessos.
Atrócitos Fibrosos: Prolongamentos lisos, delgados e longos -> encontrado principalmente na Substância branca.
Astrócitos Mistos: Encontrados na faixa de transição da Substância branca e cinzenta.
Função dos Astrócitos
- prolongamentos -> trama de sustentação para os neurônios. Pericários e prolongamentos dos neurônios são completamente cobertos pelos astrócitos -> barreiras isolantes, favorecendo a formação de circuitos neuronais independentes.
- Organização do crescimento dos dendritos e axônio de forma funcional durante a embriogênese.
- Tomam parte das atividades metabólicas dos neurônios -> pés vasculares (transportar produtos do metabolismo neural por meio dos astrócitos).
- Acredita-se ainda que possuam bomba de íons responsáveis pelo equilíbrio eletrolítico do líquido estracelular do SNC.
- Participam da regeneração do SN -> cicatrizes depois de lesão do SNC ( hipertrofia-aumento de volume e hiperplasia-proliferação dos astrócitos).
Oligodendrócitos
- Corpo celular menor, poucos e delgados prolongamentos. Encontrados em fileiras ao longo de dendritos e axônios na substância branca ou circundando os pericários de neurônios -> células satélites na substância Cinzenta.
- Estudos de microscopia eletrônica demonstraramque a mielina do SNC é sintetizada pelos oligodendrócitos, enquanto que a mielina do SNP é sintetizada pela células de Schwann.
Micróglia: 
- Menores células da glia. dispersas no SNC. Prolongamentos ondulados ramificados emitindo projeções espinhosas.
- Células fagocitárias -> defesa do SNC, fagocitam corantes vitais, funcionalmente semelhante aos histiócitos do tecido conjuntivo.
Células ependimárias:
- Revestem cavidade do encéfalo e medula espinhal.
- Formam camada única de células (microvilos e cílios).
- Em contato direto com o líquido cefaloraquidiano, seus cílios móveis -> fluxo deste líquido.
- Células ependimárias modificadas cobrindo vasos sangüíneos dos plexos coróide -> secreção do líquido cefaloraquidiano, facilitam o fluxo e tudo indica que realizam a função de absorção deste.
Tecido Nervoso - Fibras Nervosas
Formada pelo Axônio (ou dendritos) e sua bainha envoltória.
Feixes de fibras no SNC -> formam tractos nervosos.
Grupos de fibras do SNP -> formam os nervos.
Todos os Axônios são envolvidos por dobras membranosas (célula envoltória) -única- fibras amielinizadas ou múltiplas fibras mielinizadas.
No SNP -> célula de Schwann.
No SNC as células envoltórias -> oligodendrócitos.
Bainha de mielina: Conjunto de dobras múltiplas da célula envoltória em espiral em torno do axônio.
Como a membrana da célula envoltória possui material lipídico -> funciona como isolante.
Fibra nervosa mielinizada: A célula envoltória com várias dobras em torno do axônio. Nestas o impulso nervoso se propaga mais rapidamente - saltatório ao nível do Nódulo de Ranvier -> intervalo entre as células.
Esclerose múltipla - destruição das bainhas de mielina (motivo ainda não completamente entendido). Restos de mielina são fagocitados por macrófagos e digeridos por enzimas dos lisossomos.
Fibra nervosa amielínica:
- Nos axônios de menor calibre a célula envoltória dá uma única volta 
- Nos menores axônios do SNC, axônios pós ganglionares dos SNA e alguns axônios sensoriais ligados à percepção da dor.
- No SNP uma mesma célula de Schwann pode envolver muitos axônios. Não existem nódulos de Ranvier.
- Formação -> final do desenvolvimento embrionário e completa-se no 1º. Ano de vida pós-natal.
- 1ª. Etapa -> Penetração do axônio em um sulco existente no citoplasma da célula de Schwann. As bordas do sulco se fundem formando o mesaxônio.
Em seguida este enrola-se várias vezes em torno do axônio formando uma espiral. Quanto maior o nº.de voltas, mais espessa será a bainha de mielina.
Esta espiralização forma o mesaxônio interno e o externo.
- A bainha de mielina não é contínua, pois ela apresenta intervalos regulares formando os nódulos de Ranvier (seguimento formado por l célula de Schwann). 
- No SNC o oligodendrócitos pode formar e manter a bainha de mielina de até seis fibras nervosas.
Fibra Nervosa-Incisuras de Schimid-Lantermann
Incisuras de Schmidt-Lantermann -> observadas em cortes longitudinais de fibras nervosas mielínicas representam áreas em que permaneceu o citoplasma da célula de Schwann durante o processo de enrolamento. 
Podem constituir uma via de condução metabólica até o axônio.
Transmissão do Impulso Nervoso
Deve-se a atividades da membrana plasmática (canais transporte de íons para dentro e fora do citoplasma).
Potencial de repouso - em repouso quando não estimulada a membrana é negativa na face interna e positiva na face externa.
Isso se deve a concentração maior de íons Na+ no lado externo e íons K+ em maior quantidade no lado interno ( - 65mV).
Potencial de ação ou Impulso Nervoso - Quando o neurônio é estimulado, os canais iônicos se abrem (a membrana torna-se permeável aos íons Na+ que passam para o axoplasma -> membrana torna-se negativa do lado externo e positiva do lado interno - invertendo a polaridade (despolarização) -> gera um potencial de ação -> onda de despolarização que se propaga ao longo do axônio -> isto é chamado impulso nervoso que chega ao botão terminal onde há liberação do neurotransmissor na fenda sináptica.
Todavia, o potencial de + 30 mv fecha os canais de Na+ e a membrana torna-se novamente impermeável a este íon. Em poucos milissegundos a abertura dos canais de K+ modifica a situação iônica e a membrana volta à situação inicial -> repolarizada (-65mV).
Fibras nervosa mielínicas -> mielina (isolante) a despolarização é saltatória -> rápida e dispende menos energia ( nível do Nódulo de Ranvier).
Fibras nervosa amielínicas -> despolarização contínua, lenta.
Os anestésicos locais são moléculas que se ligam aos canais de Na+, inibindo o transporte desse íons -> inibe o potencial de ação responsável pelo impulso nervoso.
Bloqueiam os impulsos que seriam interpretados no cérebro como sensação de dor.
Nervos Periféricos
Podem ser cranianos ou espinhais.
Um nervo-> formado por um feixe paralelo de fibras nervosas (axônios eferentes ou aferentes, mielínicos ou amielínicos) circundados externamente por uma capa conjuntiva->fibras colágenas (cor esbranquiçada).
Organização do Nervo
Epineuro - Tecido conjuntivo denso que envolve externamente um nervo.
Perineuro - Envolve um conjunto de feixes de fibras nervosas.
Endoneuro - Tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra nervosa.
OBS: a função das bainhas conjuntivas é de dar sustentação a fibras nervosas e vasos.
Sistema Nervoso - Nervos
Os nervos fazem comunicação dos órgãos dos sentidos (tato, visão, audição...) com os centros nervosos e destes com os órgãos efetores (músculos, glândulas).
Nervos com fibras aferentes -> dos órgãos do sentido levam informação ao SNC.
Nervos com fibras eferentes -> levam respostas motoras do SNC aos músculos e glândulas.
OBS: Os nervos que possuem apenas fibras aferentes são chamados sensitivos e os que possuem apenas fibras eferentes são os motores, porém a maioria dos nervos possui fibras mistas - nervos mistos.
Tecido nervoso - Parte 2
Gânglios Nervosos
Gânglios - são acúmulos de neurônios localizados fora do SNC. São esféricos, envolvidos por cápsula conjuntiva e ligados a nervos.
Gânglios intramurais -> pequeno nº. de células localizados no interior de órgãos (tubo digestório).
Gânglios sensitivos - Também chamados de cerebrospinais (ligados a raízes posteriores dos nervos espinais e alguns nervos cranianos (trigêmio, facial, glosso- faríngeo e vago). Possuem as mesmas membranas envoltórias de tecido conjuntos (endoneuro, perineuro, epineuro).Neurônios do tipo pseudo-unipolares.
Gânglios autônomos - Encontrados próximo dos nervos autônomos alguns são intramurais. Neurônios multipolar.
OBS: Cd pericário desses glânglios possuem um conjunto de células satélites com função semelhante à célula de Schwann.
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema nervoso que controla a musculatura lisa, o ritmo cardíaco e secreção de várias glândulas.
Função manter a homeostase do organismo.
Funções não totalmente independentes - “influências”.
Formação: conjunto de neurônios do SNC, fibras nervosas que partem do SNC por intermédio de nervos cranianos ou espinhais e pelos gânglios interpostos nessas fibras.
Sistema Nervoso Autônomo-subdivisão
Sistema Nervoso Autônomo Simpático – SNAS grupo de neurônios localizados nas porções tóraco-lombar da medula nervosa.
Mediador Químico das fibras pós-ganglionares é a noradrenalina.
Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático – SNAP seus núcleos estão no encéfalo e porção sacral. As fibras dos neurônios desses núcleos saem por 4 nervos cranianos (III,VII,IX e X).
Mediador Químico é a acetilcolina.
A maioria dos órgãos inervados pelo sistema nervoso autônomo recebe fibras do simpático e do parassimpático.
Em geral os órgãos que o simpático é estimulador o parassimpático tem ação inibidora e vice-versa. Mas em alguns casos a função não é antagônica e sim complementar, como por exemplo, em algumas glândulas que tem sua secreçãoaumentada quando recebe a ação de ambos.
Sistema Nervoso - SB e SC
Substância Branca e Cinzenta - evidentes no SNC
Substância Branca -> formada por fibras mielínicas (cor esbranquiçada), astrócitos fibrosos e outras células da neuróglia.
Substância Cinzenta - pericários dos neurônios (cor azincentada), muitas fibras amielínicas, poucas fibras mielínicas, astrócitos protoplasmáticos e outras células da neuróglia.
Disposição da SB e SC é variável:
Medula Nervosa - SC internamente (forma da letra H) e SB externamente - ducto de epêndima revestido por células ependimárias e nos traços laterais do H contém os cornos anteriores neurônios motores, multipolares volumosos e cornos posteriores.
Sistema Nervoso – Cerebelo
Cerebelo - formado por 2 hemisférios cerebelares unidos por uma porção central -> vermis mediano.
A superfície do córtex cerebelar -> saliências formadas por dobras e separadas por fissuras cerebelares. Cada saliência ou dobra é constituída por um centro de substância branca coberto superficialmente por substância cinzenta subdivida em 3 camadas.
Cerebelo - Substância Cinzenta (externamente) subdivida em 3 subcamadas de dentro para fora:
camada granulosa - formada pelos menores neurônios do organismo.
camada de células de Purkinje - formada por uma fileira desses neurônios grandes e muito ramificados (leque).
camada molecular - a mais externa possui células estreladas e células em cesta.
Meninges
Meninges - membranas envoltórias de tecido conjuntivo que envolve o SNC- 3 tipos de meninges
Dura-máter: meninge mais externa contínua de tecido conjuntivo, contínua com o periósteo dos ossos do crânio e isolada do periósteo das vértebras na medula espinhal pelo espaço peridural -> onde existem veias, tecido conjuntivo adiposo e frouxo. Entre a dura-máter e a aracnóide existe um estreito espaço -> espaço subdural.
Aracnóide: parte em contato com a dura-máter em forma de membrana, outra parte formada por trabéculas, que saem da parte membranosa e liga-se a pia-máter. Membranas e trabéculas (revestidas por epitélio pavimentoso simples), e compostas principalmente por fibras colágenas delgadas, poucas fibras elásticas de origem mesodérmica. Espaço existente entre as trabéculas -> espaço-subaracnóideo preenchido por líquido cefalorraquidiano. Em certos locais, expansões (vilosidades) da aracnóide atravessam dura-máter e atingem seios venosos aí existentes onde drenam o líquido cefalorraquidiano para o sangue.
Pia-máter: Membrana delicada, em contato direto com o tecido nervoso, apresentando, feixes intercruzados de fibras colágenas, algumas fibras elásticas e é bastante vascularizada. Penetra nos sulcos da superfície do SNC juntamente com os vasos sanguíneo. E desaparece antes que estes capilarizem-se. Os capilares (contínuos com espessa membrana basal) do SNC -> menor permeabilidade -> barreira hematoencefálica (dificulta passagem de algumas substâncias como antibióticos, toxinas para o SNC).
Líquido Cefalorraquidiano
Os plexos coróides são dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados, que fazem saliência para o interior dos ventrículos (teto 3º e 4º) são constituídos de tecido conjuntivo frouxo da pia-máter revestida por epitélio cúbico ou colunar simples com micróvilos. A principal função do Plexo coróide é secretar o LCR que ocupa cavidades dos ventrículos, canal central da medula, espaços subaracnóideos e perivasculares. Ele é importante para o metabolismo do SNC, protege contra traumas mecânicos tem aspecto claro (volume no adulto-140 ml) e pobre em proteínas ionicamente semelhante à linfa. (obs.hidrocefalia). Análise do líquido -> diagnósticos de doenças que atingem o SNC
Degeneração e Regeneração do TN - Plasticidade
Geralmente a destruição de um neurônio representa uma perda considerada permanente até bem pouco tempo, no entanto novos estudos tem demostrado que, dentro de certos limites os circuitos neuronais se organizam graças ao crescimento de novos prolongamentos, e ao estabelecimento de novas sinapses para substituir as perdidas por lesões -> plasticidade, crescimento produzidos por outros neurônios (moléculas neurotrofinas), novas fibras e por células da glia que tem grande capacidade de regeneração.
Regeneração de um nervo
Segmentos proximal (próximo ao pericário) freqüentemente é regenerado, mas o segmentos distal se degenera. Ocorre: comatólise, aumento do volume do pericário, deslocamento do núcleo para a periferia do pericário, macrófagos removem restos alterados, células de Schwann proliferam -> e podem regenerar a bainha de mielina em certos casos. Quando a regeneração não é bem sucedida -> neuroma de amputação (dilatação muito dolorida na extremidade do nervo).
Histologia do Sistema Circulatório
Formado por Sistema vascular sangüíneo e linfático
 
Sistema vascular sangüíneo:
- Coração-> bomba propulsora de sangue;
- Artérias-> vasos eferentes (levam nutrientes para células e tecidos); 
- Veias -> vasos aferentes (fusão dos vasos capilares vindo das células e tecidos normalmente trazendo catabólitos); 
- Capilares -> vasta rede – ramificações das artérias, intercâmbio metabólico entre sangue e tecidos;
- Endotélio-> revestimento. do Sistema Circulatório (epitélio pavimentoso simples);
Túnicas:
1-) Túnica íntima ( t.interna): endotélio apoiado em tec. Conj. frouxo (camada subendotelial). Apresenta membrana limitante elástica externa.
2-) Túnica média - fibras musculares lisas dispostas circularmente as quais se agregam fibras elásticas, fibras reticulares (colágeno) e proteoglicanas. (é + espessa nas artérias e - nas veias). Apresenta membrana limitante elástica externa.
3-) Túnica Adventícia- tec.conj. rico em fibras colágenas. 
Vasa-vasorum: são arteríolas, capilares e vênulas que desempenham função nutridora das túnicas em vasos de grande calibre. São mais freqüentes em veias pela pobreza do sangue venoso.
Artérias de grande calibre ou elásticas: condutoras – transporte do sangue.
- Artéria Aorta e Art.Pulmonares
- T.I. ->completa + mlei (ñ visível).
- T.M. ->espessa, céls musc.lisas, fibras elásticas ( maior qtde) e colágenas.
- T.A -> pouco desenvolvida. (vasa-vasorum e nervos)
Artérias de Médio calibre ou musculares: distribuidoras- distribuem o sangue por ramificações. 
- T.I-> completa + mlei (visível)
- T.M -> muito espessa e com membrana limitante pregueada.
- T.A -> tec. Conjuntivo rico, fibras elásticas e colágenas. (vasa-vasorum)
Obs: Aneurisma = dilatação da parede da artéria.
Arteriosclerose = perda de elasticidade das fibras elásticas.
Arterosclerose = deposição de placa de gordura na parde dos vaso, com o tempo essa gordura pode calcificar-se causando obstrução do vaso.
Enfarte = obstrução de artéria causando morte do tecido irrigado exclusivamente por ela.
Arteríolas: 
-T.I.-> delgada e sem mlei.
-T.M.->céls. musculares lisa e sem mlei.
-T.A.->pouco desenvolvida. 
Capilares:
Possui apenas uma camada de cél. endotelial enroladas. Possuem zônulas de oclusão permeáveis, sendo essas em mais permeáveis nas vênulas.
-Em diversos locais são encontradas cél. com núcleo alongado e longos prolongamentos, os pericitos. São contráteis.
- capilares contínuos
- capilares fenestrados- apresenta orifícios. Permite a troca entre céls e sangue. (rins, intestinos e glas. endócrinas)
- capilares sinuosos- Apresenta trajetos tortuosos que reduzem a velocidade da circulação; espaços e poros; presença de macrófagos;- intercâmbio metabólico fígado, baço e medula óssea.
Rede Capilar- anastomose artério-venosa, controlam fluxo sangüíneo e temperatura corpórea
 
Vênulas - de 0,2 a 1 mm, recebem o sangue dos capilares.
T.I.-> endotélio e camada subendotelial.
T.M.-> inexistente.
T.A.->rica em colágeno.
 É nos capilares e nas pequenas vênulas que ocorrem as trocas-> O2 e nutrientes passam do sangue para o líquidotissular e CO2 e produtos de degradação vindos do metabolismo passam para a corrente sangüínea.
Veias de pequeno ou médio Calibre - maioria das veias.
 T.I.-> delgada. Mlei ausente.
 T.M.-> - fibras musculares lisas, colágeno e elásticas
 T.A -> bastante desenvolvida.
Veias de Gde Calibre- Veias Cavas Sup e Inf., Veia Porta e Veias ilíacas.
 T.I.- bem desenvolvida.
 T.M. menos espessa, poucas f. muscul. Lisas e pouco tec.conj.
 T. A -> + espessa, fibras musculares lisas disposição longitudinal ao vaso,muitas fibras colágenas e f. elásticas.
Obs: As veias apresentam válvulas que são pares de dobras da T.I. em forma de semilua (valvas) -> direcionam o sangue dos membros inferiores e sup. Para o coração.
Algumas Diferenças entre Veias e Artérias:
-Quanto à luz: regular nas artérias e irregular nas veias
-Quanto à espessura total da parede: mais espessa nas artérias e menos espessa nas veias 
-Quanto a T.I. e presença de Mlei: T.I. completa com mlei nas artérias e completa sem mlei nas veias.
-Quanto a T.M. : muito desenvolvida nas artérias e pouco nas veias
-Quanto a T.A : pouco desenvolvida nas artérias e muito nas veias.
Veias Varicosas- varizes
- membros inferiores
- esofagianas
- hemorróidas
- Flebite
Sistema Circulatório- Coração
 Apresenta 4 câmaras- 2 átrios e 2 ventrículos
Revestido por 3 túnicas:
- Endocárdio-> parede interna com endotélio, camada subendotelial (tec.conj.frouxo com vasos nervos e muitas fibras elásticas e alguns feixes de músculo liso).
- Miocárdio- > túnica + desenvolvida, composta de músc.estr.card. (delgado nos átrios e + espesso nos ventrículos.). Fibras curtas em várias sentidos inseridas sobre o esqueleto fibroso do coração.
- Epicárdio-folheto visceral do pericárdio seroso. Epit.pav.simples (mesotélio)+delgada camada de tec.conj.frouxo com nervos, artérias e veias coronárias e céls adiposas. O líquido pericárdico ->cavidade pericárdica é produzido pelo epit.do peric.seroso-deslizamento do coração p/ contração
Sistema Circulatório- Coração->Túnicas
Sistema de Geração/transmissão Impulso Cadíaco.
Nodo sinoatrial->parede átrio direito junto a entrada da veia cava sup. Dá origem espontânea a impulsos rítmicos que se espalham em todas as direções->por meio da contração do m.e.c. (átrio).
Nodo atrioventricular-> porção inferior do septo atrial. Capta e amplia a onda de excitação do nodo sinoatrial. Passa para os ventrículos p/meio do feixe atrioventricular
 Feixe atrioventricular- Feixe de His-> constitui um único caminho que une as fibras musculares cardíacas dos átrios e ventrículos. As fibrs musc. especializadas que constituem este feixe são chamadas de Fibras de Purkinje -> dividem-se em ramos direito e esquerdo e se estendem em direção ao ápice do coração -> Plexo de Purkinje
Sistema de Geração/transmissão Impulso Cadíaco.
Coração – Valvas
Tricúspide-> atrioventricular direito
Bicúspide- ou Mitral->atrioventricular esquerdo
Valva pulmonar-> protege o orifício pulmonar impedindo o retorno ( três cúspides)
Valva aórtica-> protege o orifício aórtico e evita o retorno do sangue para o ventrículo esquerdo, semelhante a pulmonar e apresenta 3 cúspides.
 
Sistema Circulatório- Sist.Vasc.Linfático
Recolhe líquido tecidual e devolve ao sangue.
Líquido linfático ou linfa-> linfócitos
Vasos linfáticos-> quase todos os órgãos, Sist.Nerv e medula óssea. Paredes + finas, não há distinção das 3 túnicas apresentam válvulas bicúspides.Os ductos torácico e linfático direito recebem os vasos linfáticos e abrem-se em veias na região torácica.
Capilares linfáticos-> originam-se nos tecidos como túbulos de fundo cego. Formados por apenas endotélio. 
Tecidos e Órgãos Linfóides
 Tecido Linfóide ou Linfático 
Formado basicamente por:
- rede de fibras reticulares 
- células reticulares (formam as fibras) e macrófagos fixos
- nas malhas desse retículo existem ainda células livres- macrófagos móveis, plamócitos e linfócitos T e B
Ocorrem 3 Tipos de Tecido Linfóide
Tecido Linfóide frouxo-> predomina uma rede de células fixas
Tecido Linfóide denso-> predominam células livres (linfócitos principalmente)
Tecido Linfóide nodular-> tb pred. Céls livres mas constituindo estruturas esféricas denominadas nódulos linfáticos.
Sistema Imunitário
Constituição: conjunto de órgãos linfáticos-> (timo, baço, linfonodos e tonsilas), tecidos linfóide de muitos órgãos, pelos linfócitos do sangue e linfa, e pelos plasmócitos e linfócitos do tecido conjuntivo.
Função- Reconhecimento e defesa contra macromoléculas ou microorganismos que penetram no organismo -> Antígenos = molécula capaz de provocar uma resposta imunitária
Resposta celular de base celular ou direta:
 Antígeno é reconhecido pelo linfócito T que liberam linfocinas (subst. tóxicas). Os linfócito T (céls rejeitadoras de enxertos) devem estar bem próximo à fonte do antígeno. 
Resposta humoral ou indireta:
 Antígeno reconhecido pelo linfócito B, esse se transforma em plasmócito e sintetiza anticorpo específico para o antígeno. Os anticorpos são distribuídos por todo o corpo pela corrente sangüínea. 
 
Obs: Anticorpo = Proteína simples – gamaglobulinas = imunoglobulinas.
- As Imunoglobulinas mais estudadas no homem são:
IgG- mais abundante ( 75%) da ig do plasma sang. única que consegue atravessar a placenta->feto->defesa imunológica ao feto.
IgA- em pequena quant. no plasma, principal anticorpo da lágrima, colostro, saliva, secreções fossas nasais, brônquios, próstata,intestino delgado e líquido vaginal (plasmócitos localizados nas glând.mucosas ).
IgE- Encontrado na superfície dos mastócitos e basófilos. Participa de reações alérgicas liberando substancias como histamina e heparina.
IgM – Predomina no ínicio da resposta imunitária. Capaz de ativar o sistema complemento.
 IgD menos de 1% -> sem função definida.
Nódulos Linfáticos: 
São estruturas esféricas com +- 1 mm de diâmetro. Técnica H/E- fortemente corados pela hematoxilina, pela sua riqueza em linfócitos. Os centros germinativos são mais claros e indicam produção de linfócitos. – Os centros germinativos possuem células dendríticas (cél. apresentadoras de antígeno).
Trama tridimensional de fibras e céls reticulares, macrófagos, linfócitos T e B.
Encontradas na região cortical dos linfonodos - baço, tonsilas ou isolados, espalhados no aparellho digestivo, respiratório, urinário e genitais.
Órgaos linfáticos
 Linfonodos ou Gânglios Linfáticos
Distribuídos no percurso dos vasos linfáticos ou interpostos na circulação sangüínea.
São ovóides ou riniformes com tamanho de até 2cm.
Possui um lado convexo no qual penetram artérias e um lado com reentrâncias, o hilo, do qual saem as veias. 
Revestido por uma cápsula de tec.conj.denso que emite trabéculas, dividindo-o em compartimentos. 
Dividido em três regiões:
- Córtex: tec. Linfóide frouxo e nódulos linfáticos. Com linf. B.
- Medula: cordões medulares de tec. Linfóide denso e seios medulares.
- Região paracortical: tec. Linfóide denso. Com linf. T.
●Função: filtros de linfa;
A linfa penetra pelos v. linf. Aferentes trazendo impurezas,toxinas e bactérias, circula pelo seio medular ativando ou não linf. B específicos. Se esses forem ativados os linfócitos T proliferam-se e são espalhados por todo o organismo prox. aos locais de produção de antígenos.
OBS: a linfa que sai do linfonodo é + clara, limpa de impurezas rica em anticorpos e linfócitos que a linfa aferente.
 
Tonsilas ou Amígdalas
Aglomerados de Tecido Linfóide posicionadas estrategicamente na entrada dos ap.Digestório e respiratório ( tonsilas palatinas, linguais, faríngeas e tubárias -auditiva)-> resposta a antígenos.
Recobertas por epitélio estratificado plano, possui invaginações (críptas) que contém cél. do sist. Imune, do tec. Epitelial e bactérias (porulentas).

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