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Plano de Aula: Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo I. Lei n. 80137/1990. DIREITO PENAL IV - CCJ0034 Título Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo I. Lei n. 80137/1990. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 11 Tema Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo I. Lei n. 80137/1990. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Conhecer o plano de aula. Identificar a Criminalidade Econômica como ramo autônomo da Ciência Penal. Diferenciar infração administrativo-tributária-fiscal e a administrativo- tributária-penal Identificar os Delitos contra a Ordem Tributária no contexto dos Delitos contra a Ordem Econômica. Estrutura do Conteúdo Antes da aula, não esqueça de ler: Os artigos. 1º a 3º, todos da Lei n. 8137/1990 Súmula Vinculante n.24. Estrutura de Conteúdo Lei n.8137/1990. 1.Considerações gerais: 1.1.Objetividade jurídica. 1.2.Sujeitos. 1.3.Autonomia e esgotamento procedimento administrativo-controvérsias. 1.4. Ação Penal. Extinção de punibilidade. 1.5. Da pena de Multa. 2. Crimes em espécie: art.1º a 3º . 2.1. Dos crimes praticados por particulares: art.1º a 2º. 2.2. Dos crimes praticados por funcionários públicos: art.3º 3.Questões controvertidas: direito material e processual - entendimento dos Tribunais Superiores. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS. A definição de Direito Penal Econômico, ciência autônoma do Direito Penal, é objeto de controvérsia, pois não só visa regular as relações jurídicas entre o Estado e os agentes econômicos de modo a fomentar a intervenção mínima estatal penal na ordem econômica vindo a tutelar não somente direitos supraindividuais, mas, também, direitos individuais decorrentes das relações econômicas e de mercado. Nos crimes econômicos, não obstante a controvérsia existente, o melhor entendimento é no sentido de que o bem jurídico tutelado é a ordem econômica, ou seja, o conjunto de relações econômicas, que devem ser entendidas como um conjunto de regras e princípios relativos à produção, à distribuição e ao fornecimento de bens materiais suscetíveis de apreciação monetária e negociação, é evidentemente composta por bens jurídicos coletivos ou supra-individuais. Na presente aula, serão abordadas algumas das características de três dos principais tipos penais relativos aos crimes contra a Ordem Tributária ora em vigor no ordenamento jurídico brasileiro: os arts. 1.º, 2.º e 3.º da Lei n. 8.137/90. Ainda, indica-se a leitura das seguintes decisões proferidas pelos Tribunais Superiores e Estaduais: REsp 1.561.442-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/2/2016, DJe 9/3/2016, disponível em www.stj.jus.br/portal/site/STJ. RHC 67.771-MG, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 10/3/2016, DJe 17/3/2016, disponível em www.stj.jus.br/portal/site/STJ. Aplicação Prática Teórica APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: a) Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal Especial? b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal? QUESTÃO OBJETIVA. Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada a) entre dez e trezentos e sessenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. b) entre dez e trezentos e sessenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. c) entre dez e trezentos e setenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do ilícito tributário.
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