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exercicios d penal economico 1 a 10

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A regulação jurídica das atividades econômicas fez surgirem normas penais que protegessem esta atuação estatal. Tal intervencionismo estatal fez aparecer a crise do liberalismo e, constatando mais, o fenômeno da globalização tirou desta especialidade do Direito Penal o caráter meramente nacional. O mundo globalizado trouxe novas formatações para a atividade ilícita: criminalidade supranacional e crime organizado. Assim, pode-se afirmar que a microcriminalidade representa: 
		
	
	Sinônimo de macrocriminalidade. 
	
	A nova criminalidade, objeto do Direito Penal Econômico. 
	
	A criminalidade ligada ao aspecto de agressão aos bens jurídicos supraindividuais. 
	
	A criminalidade violenta, também tratada pelo Direito Penal Econômico. 
	
	A criminalidade clássica, que não é tratada pelo Direito Penal Econômico. 
	
	
	
	
	
	
	
	Dentre os vários bens jurídicos tutelados pelo Direito Penal Econômico, quando mencionamos as Relações Econômicas, é correto afirmar:
		
	
	que são ofendidos por uma microcriminalidade
	
	que os bens jurídicos são supraindividuais e que dentre eles encontra-se o sistema financeiro nacional e a ordem econômica
	
	que os bens jurídicos englobam o patrimônio individual
	
	que envolvem uma macrocriminalidade e uma individualidade de bens jurídicos
	
	que há uma individualidade dos bens jurídicos tutelados
	
	
	
	
	
	
	Sabemos que o Direito Penal Econômico também está fundamentado na própria lei e depende do princípio da legalidade e da anterioridade, só podendo a lei alcançar aquele que praticou a conduta incriminada antes da entrada da lei em vigor. Assim podemos dizer que o Direito Penal Econômico: 
		
	
	É formado pela incriminação através das leis e dos costumes. 
	
	É ramo autônomo do Direito Penal, previsto na parte especial do Código Penal. 
	
	Não se rege pelos princípios do Direito Penal tradicional. 
	
	É formado pelo Código Penal e por leis penais especiais. 
	
	Tutela direitos supraindividuais, protegendo uma pluralidade de bens jurídicos, ligados às relações econômicas. 
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301223596)
	Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba (0) 
	
	O Direito Penal Econômico é um ramo do Direito Penal que surge de uma macrocriminalidade. Esta lei diferencia-se da microcriminalidade, em que há lesão a bens jurídicos individuais. A microcriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo fato de: 
		
	
	Nem sempre exigir a tipicidade formal da conduta
	
	Identificarmos a supraindividualidade dos bens jurídicos
	
	identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima
	
	identificarmos crimes de grande proporção,como os de colarinho branco
	
	identificarmos uma grande diversidade de bens jurídicos, como principalmente os de cunho econômico, a exemplo dos que atingem o Sistema Financeiro Nacional
	
	
	
	
	
	
	
	São conceitos inerentes ao Direito Penal Econômico:
		
	
	Macrocriminalidade e microcriminalidade.
	
	Macrocriminalidade, bens jurídicos supraindividuais e Criminalidade Organizada.
	
	Microcriminalidade, Criminalidade Organizada e Sistema Financeiro Nacional.
	
	Bens jurídicos indiciduais e Microcriminalidade.
	
	Relações de consumo, vida e Sistema Financeiro Nacional.
	
	
	
	
	
	
	
	Considerando o conceito e o objeto de estudo de um novo ramo do Direito Penal - o Direito Penal Econômico - a doutrina acabou por fixar características essenciais nesse estudo. Dentre as quais, pode-se identificar:
		
	
	A existência de bens jurídicos supraindividuais, que ultrapassam o aspecto restrito da microcriminalidade, fazendo com que esse novo ramo do Direito se diferencie do Direito Penal clássico, considerando que este protege, geralmente, bens jurídicos individuais.
	
	A existência de uma macrocriminalidade, assim como ocorre com o Direito Penal clássica. Justamente por esta característica em comum, os crimes que atingem a Ordem Econômica são tratados no Código Penal.
	
	A ocorrência de crimes que, em sua maioria, denotam a preocupação do Estado com o delinquente, de forma que é pequena a incidência de tipos penais prevendo pena privativa de liberdade para os delitos econômicos.
	
	A existência de uma divisão na tutela da Ordem Econômica, de forma que em alguns crimes percebe-se a proteção de bens jurídicos individuais, enquanto na maioria se percebe a proteção de bens jurídicos individuais de grande importância
	
	A existência de bens jurídicos individuais e de uma macrocriminalidade, geralmente organizada, que pratica os delitos econômicos em virtude de sua elevada posição social
	
	
	
	
	Dentre os vários bens jurídicos tutelados pelo Direito Penal Econômico, quando mencionamos as Relações Econômicas, podemos citar:
		
	
	Vida e patrimônio
	
	Relações de consumo e patrimônio
	
	Ordem Econômica e relações de consumo
	
	patrimônio e meio ambiente
	
	Ordem Econômica e vida
	
	
	
	
	O Direito Penal Econômico é um ramo do Direito Penal que surge de uma macrocriminalidade. Esta lei diferencia-se da microcriminalidade, em que há lesão a bens jurídicos individuais. A microcriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo fato de: I - identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima, como nos casos dos homicídios, roubos, furtos, invasões de domicílio. II - Tais tipos de manifestações que também são previstas na lei penal afetam a sociedade diariamente, podendo acarretar efeitos físicos, psicológicos (como no caso do crime de ameaça) ou econômicos (nos crimes patrimoniais). III - Existência de ofensa a bens jurídicos supraindividuais, com tutela difusa e coletiva IV - A existência de ofensa a bens jurídicos de caráter econômico e supreaindividual Assinale a assertiva correta:
		
	
	São corretas as assertivas III e IV
	
	São corretas as assertivas II e III
	
	São corretas as assertivas I e II
2
	Na linha de evolução do estudo do Direito Penal Econômico em comparação ao Direito Penal clássico, de acordo com os estudos realizados, analise as assertivas abaixo: I - Na época medieval, as leis eram desumanas, caracterizadas pela aplicação de penas cruéis, torturas e tratamentos degradantes ao ser humano. II - Com o movimento iluminista, surge o Direito Penal clássico, questionando o poder eclesiástico, que ditava a aplicação das penas. III - Na primeira metade do século XX, surge o Direito Penal Econômico. Surgem também normas penais, objetivando a criação de um sistema protetor desse intervencionismo estatal. O surgimento do Direito Penal Econômico foi alavancado pelo processo de globalização IV - Já em meados do século XIX e na primeira metade do século XX, evidencia-se uma crítica profunda ao estado liberal, que vigorava durante o Iluminismo, e seus efeitos sociais, dando lugar a Estados fortemente centralizados no governo executivo, muitas vezes personalistas e ditatoriais. Marque a assertiva correta:
		
	
	Estão corretas as assertivas I e III
	
	Estão corretas as assertivas II e IV
	
	Estão corretas as assertivas I e II
	
	Todas as assertivas estão corretas
	
	Todas as assertivas estão incorretas
	
	
	
	
	
	
	
	Em uma posição legitimadora relativa, Silva Sanchez desenvolve uma proposta que permite a subsistência do Direito Penal Econômico na tutela de bens supraindividuais. Para isso, vale-se de alguns argumentos, dentre eles: 
		
	
	A aplicação de todas as penas previstas no direito penal clássico, por se tratar o Direito Penal Econômico de ramo que se origina daquele. 
	
	A aplicação de pena privativa de liberdade aos crimes econômicos, com relativização de garantias individuais. 
	
	A aplicação de um direito dual e de intervenção. 
	
	A aplicação de um Direito Penal Dual (ou de duas velocidades), sendo permitida certa relativização, desde que não aplicada a pena privativa de liberdade. 
	
	A aplicação de um Direito Penal de duas velocidades, excluídos os delitos econômicos da possibilidade de outras penas que não sejam privativas deliberdade. 
	
	
	
	
	
	
	
	Assinale a assertiva que melhor se adequa aos ideias da Escola de Frankfurt, no que tange à análise da legitimação do Direito Penal Econômico:
		
	
	Aqueles que se filiam a esse entendimento consideram que não se pode prescindir do Direito Penal no enfrentamento das graves questões econômicas que põem em causa a sociedade moderna.
	
	propõe como solução a bipartição do sistema jurídico penal de imputação do ato ao autor, assim como do sistema geral de garantias, consoante à natureza das consequências jurídicas cominadas aos tipos penais incriminadores: pena privativa de liberdade ou pena alternativa. Isso porque o verdadeiro problema não é tanto a expansão do Direito Penal, mas, especificamente, a expansão da pena privativa de liberdade: ¿É essa última que deve realmente ser contida¿.
	
	Para os defensores dessa corrente, este ramo do Direito deve restringir-se tão-somente à proibição de condutas individuais que provoquem lesão ou perigo concreto de lesão a um bem jurídico individualista, não lhe cabendo promover a segurança das futuras gerações ou a diminuição social dos riscos e do sentimento de medo incrustado na população.
	
	construção de um modelo dual  do sistema normativo-penal. No primeiro bloco ou nível, se incluiriam os delitos aos quais são cominadas penas privativas de liberdade, para os quais se respeitariam escrupulosas regras de imputação e de garantias penais e processuais penais
	
	no Direito Penal Econômico estariam, ainda, inseridos o Direito Penal do meio ambiente, o comunitário, o da globalização, entre outras ramificações formais.
	
	
	
	
	
	
	
	Com o desenvolvimento do Direito Penal Econômico, surgiram linhas de pensamento distintas quanto à sua aplicação. Nem todos os pensadores concordaram com a legitimação deste novo ramo do Direito Penal. Desta forma, podemos indicar três linhas de pensamento, dentre elas:
		
	
	Escola de Frankfurt, que é a posição deslegitimadora do Direito Penal Econômica
	
	Posição legitimadora do Direito Penal Econômico, que sustenta a possibilidade de aplicação de pena de morte nos delitos econômicos mais graves
	
	Escola de Sutherland, sustentando penas privativas de liberdade para os criminosos de colarinho branco
	
	Escola de Frankfurt, que é a posição legitimadora do Direito Penal Econômica
	
	Direito Penal Dual ou de duas velocidades, que nega a possibilidade de previsão dos delitos econômicos
	
	
	
	O legislador utiliza o Direito Penal Econômico para incriminar muitas condutas que deveriam ser solucionadas por outros meios, sem que o Direito Penal viesse a intervir. Assim podemos dizer que a neocriminalização: 
		
	
	É legitimadora da proteção constitucional. 
	
	Tem sido vista, em alguns momentos, como exagero legislativo, a desobedecer princípios, como o da intervenção mínima. 
	
	Significa o surgimento do Direito Penal Econômico. 
	
	É conceito exclusivo do Direito Penal Econômico. 
	
	É legítima, independentemente de uma visão constitucional. 
	
	
	
	
	
	
	
	No Brasil, o tratamento do Direito Penal Econômico não é organizado em uma codificação, mas sim ao longo de várias leis esparsas. Nem mesmo esse tratamento é feito de maneira organizada, de forma que em muitos casos temos um mesmo bem jurídico tutelado em uma pluralidade de leis, de forma que o intérprete tem que ficar comparando os dispositivos para entender o tipo penal a ser aplicado. Podemos então dizer que o surgimento do Direito Penal Econômico decorreu principalmente de estudos realizados no campo: 
		
	
	da Psicologia 
	
	da politica 
	
	da Sociologia 
	
	da Economia 
	
	da Criminologia 
	
	
	
	
	
	
	
	De acordo com uma das posições que enfrenta a polêmica direcionada à legitimação ou não do Direito Penal Econômico, são utilizados os seguintes argumentos: "este ramo do Direito deve restringir-se tão-somente à proibição de condutas individuais que provoquem lesão ou perigo concreto de lesão a um bem jurídico individualista, não lhe cabendo promover a segurança das futuras gerações ou a diminuição social dos riscos e do sentimento de medo incrustado na população." Trata-se dos argumentos defendidos pela:
		
	
	Teoria de Sutherland
	
	Escola de Frankfurt
	
	Teoria legitimadora do Direito Penal Econômico
	
	Teoria do Direito Penal de duas velocidades
	
	Teoria do Direito Penal Dual
	
	
	
	
	Sutherland se dedicou a desenvolver uma teoria que identificasse a explicação de todas as modalidades de delito. Assinale a assertiva que identifica essa teoria:
		
	
	Teoria das Organizações Criminosas.
	
	Teoria positivista.
	
	Teoria das leis de imitação.
	
	Teoria da Associação Diferencial.
	
	Teoria do Conflito.
	
3
	No que tange à responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a assertiva correta:
		
	
	é admitida desde o Código Penal de 1940
	
	foi introduzida no ordenamento jurídico brasileiro na Constituição do Império
	
	é admitida para crimes ambientais, possuindo base constitucional
	
	é admitida apenas para crimes patrimoniais
	
	não é admitida no ordenamento jurídico brasileiro
	
	
	
	
	
	
	
	Identifique a assertiva que melhor conceitua o princípio " delinquere non potest":
		
	
	irresponsabilidade penal da pessoa física
	
	responsabilidade penal da pessoa jurídica
	
	responsabilidade penal da pessoa jurídica de maneira conjunta com a pessoa física
	
	irresponsabilidade penal da pessoa jurídica
	
	semiresponsabilidade penal da pessoa jurídica
	
	
	
	
	
	
	No que tange à responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a assertiva correta:
		
	
	
	
	Somente é possível no Brasil em caso de crime patrimonial
	
	É possível no Brasil em caso de crime patrimonial
	
	A mesma é prevista em lei no Brasil, muito embora não seja constitucionalmente prevista
	
	A mesma é prevista em lei no Brasil, muito embora não seja constitucionalmente admitida
	
	
	
	
	De acordo com a ___________________, ao contrário da pessoa natural, que existe por criação da natureza, a pessoa jurídica só existe em razão de determinação legal, que a considera, ficticiamente, um ser existente. Assinale a assertiva que completa adequadamente a lacuna
		
	
	teoria da realidade objetiva subjetiva
	
	teoria da ficção jurídica
	
	teoria da dupla imputação
	
	teoria da realidade
	
	teoria da associação diferencial
	
	
	
	
	
	
	
	Em relação à responsabilidade penal das pessoas jurídicas, analise as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta. I. Não é admitida no Direito Brasileiro, em face da adoção pela lei dos princípios da pessoalidade e da culpabilidade, e da assertiva societas delinquere non potest. II. O reconhecimento da responsabilidade penal de pessoa jurídica por crime de poluição implica, pela impossibilidade de bis in idem, na não responsabilização penal pessoal dos diretores da sociedade, pelos mesmos fatos. III. O Direito Penal Brasileiro admite a responsabilização penal da pessoa jurídica, prevendo a aplicação, exclusivamente, das penas de multa e prestação de serviços à comunidade. 
		
	
	Apenas a afirmação II é incorreta.
	
	Todas as afirmações são incorretas.
	
	Apenas as afirmações II e III são corretas.
	
	Apenas a afirmação I é incorreta.
	
	Apenas a afirmação III é correta.
	
	
	
	
	A raiz do problema da responsabilidade penal da pessoa jurídica está na existência das teorias que procuram explicar a sua existência, a sua natureza e se ela seria um ente real, uma realidade análoga ou ainda se a sua existência seria puramente fictícia. Uma dessas teorias, sustenta que a pessoa jurídica, ao contrário da pessoa natural, que existe por criação da natureza, a pessoa jurídica só existe em razão de determinação legal, que a considera, ficticiamente, um ser existente. Assinale a teoria que apresenta tais características: 
		
	
	Teoria da realidade relativa
	
	Teoria da identificação
	
	Teoria orgânica
	
	Teoria da realidadeTeoria da ficção jurídica
	
	
	
	
	
	
	
	No que tange aos estudos relacionados á responsabilidade penal da pessoa jurídica, Os adeptos da teoria da realidade divergem apenas no modo de apreciar essa realidade, dando origem a concepções como a teoria da realidade objetiva, a teoria da realidade jurídica e a teoria da realidade técnica. Assinale a assertiva que contém argumentos da teoria da realidade orgânica: 
		
	
	Entende que a personificação dos grupos sociais é expediente de ordem jurídica, a forma encontrada pelo Direito para reconhecer a existência de grupos de indivíduos, que se unem na busca de fins determinados. Ou seja, a personificação é atribuída a entidades em que a lei reconhece vontade e objetivos próprios.
	
	Considera as pessoas jurídicas como organizações sociais destinadas a um serviço ou ofício, e por isso, personificadas. 
	
	Entende que a personificação dos grupos sociais é expediente de ordem técnica, a forma encontrada pelo Direito para reconhecer a existência de grupos de indivíduos, que se unem na busca de fins determinados. Ou seja, a personificação é atribuída a grupos em que a lei reconhece vontade e objetivos próprios.
	
	Sustenta a ideia de que a pessoa jurídica é uma realidade sociológica, com vida própria, que nasce por imposição das forças sociais. 
	
	Considera as pessoas jurídicas como organizações individuais destinadas a um serviço ou ofício, e por isso, personificadas. 
	
	Carlitos trabalha na Petrobrás. Em seu horário de intervalo, no pátio da empresa, decidiu soltar um balão. De acordo com previsão da lei ambiental, é correto afirmar que:
		
	
	Carlitos somente responderá pelo crime ambiental se houver imputação da pessoa jurídica
	
	Se houver denúncia, a pessoa jurídica poderá ser condenado pelo crime ambiental
	
	Não há crime ambiental por parte da pessoa jurídica, eis que não há adequação aos requisitos legais
	
	apenas a pessoa jurídica responderá por crime ambiental
4
	O acordo de leniência, nos termos da nova lei antitruste, pode ser realizado frente à ocorrência de crime contra:
		
	
	a Ordem Econômica.
	
	o Sistema Financeiro Nacional.
	
	o meio ambiente.
	
	o patrimônio empresarial.
	
	as relações de consumo.
	
	
	
	
	Suponha que todos os revendedores de gás liquefeito de petróleo (GLP) ajustem artificialmente preço final de venda do produto em determinada localidade. A esse respeito, é correto afirmar que:
		
	
	o fato descrito encarta-se como crime contra a ordem econômica. 
	
	a relação de consumo é afetada pela conduta descrita; portanto, há contravenção praticada contra a economia popular. 
	
	há, em princípio, um ilícito penal a ser apurado que se subsumi ao crime contra o consumidor.
	
	o ajuste é comum e em nada influencia na concorrência entre as empresas. 
	
	a investigação a respeito do caso ficará a cargo da Polícia Federal, em virtude de que a União possui o monopólio de distribuição do GLP no Brasil. 
	
	
	
	
	
	
	
	Cumprido o acordo de leniência pelo agente, extingue-se automaticamente a punibilidade, nos crimes:
		
	
	contra as Relações de Consumo
	
	econômicos
	
	contra a Ordem Econômica
	
	contra o meio ambiente
	
	as empresas
	
	
	
	
	A lei 12.529/2011 cria um novo sistema para a defesa da concorrência, que é o:
		
	
	Sistema Internacional de Desenvolvimento
	
	Conselho Administrativo do Sistema Financeiro
	
	Sistema de Controle Econômico
	
	Sistema da livre concorrência (SLC)
	
	Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC). 
	
	
	
	
	
	
	
	A recente lei 12529/11, denominada lei antitruste, possui aspectos que se relacionam aos seguintes crimes:
		
	
	contra a Ordem Econômica
	
	contra a Ordem Tributária
	
	contra as Relações de Consumo
	
	contra o Sistema Financeiro Nacional
	
	contra o Meio Ambiente
	
	
	
	
	O acordo de leniência é entendimento para colaborar efetivamente com as investigações de um crime. O momento do acordo é durante as investigações. Uma vez firmado e preenchido seus requisisitos, virá a beneficiar o agente em crime:
		
	
	contra as Relações de Consumo
	
	Organizados
	
	de licitações
	
	contra o Sistema Financeiro Nacional
	
	contra a Ordem econômica
	
	
	
	
	A tutela da Ordem Econômica decorre de proteção constitucional, prevista no artigo 170 da Constituição., e assim, de acordo com as inovações trazidas pela nova lei antitruste, pode-se afirmar que: 
		
	
	Houve extinção do CADE e criação de nova autarquia federal. 
	
	Houve abolitio criminis da conduta definida como formação de cartel. 
	
	A nova lei extinguiu o acordo de leniência nos crimes contra a Ordem Econômica. 
	
	As condutas, antes definidas como crimes contra a Ordem Econômica, foram transformadas em infrações administrativas. 
	
	Foram mantidas algumas disposições da antiga lei antitruste. 
	
	
	
	
	A respeito dos crimes contra a ordem econômica e das relações de consumo, assinale a opção correta. ( ESAF - 2012 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal )
		
	
	Formar aliança entre órgãos do governo é crime contra a ordem econômica
	
	Favorecer, com justa causa, comprador é crime das relações de consumo
	
	Abusar do poder econômico é crime das relações de consumo
	
	Induzir o consumidor a comprar os melhores produtos é crime das relações de consumo
	
	Formar acordo visando à fixação artificial de preços é crime contra a ordem econômica
	
5
	Quanto ao crime de gestão temerária, pode-se afirmar que: 
		
	
	Pode ser praticado por qualquer pessoa. 
	
	Caracteriza-se pela conduta de conceder, fraudulentamente, empréstimos a terceiros, sem contra garantia. 
	
	Equivale ao crime de gestão fraudulenta. 
	
	Trata-se de crime que exige comprovação de dano à Instituição Financeira. 
	
	Encontra previsão típica no mesmo artigo da gestão fraudulenta, muito embora dele se diferencie. 
	
	
	
	
	"São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes" A previsão acima pode ser entendida no seguinte contexto:
		
	
	Apenas as pessoas assim definidas podem responder por crime contra a Ordem Econômica
	
	Apenas as pessoas assim definidas podem responder por crime contra o Sistema Financeiro Nacional
	
	As pessoas assim definidas respondem por alguns dos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, denominados crimes próprios
	
	Os crimes contra a Ordem Econômica são crimes próprios, que somente podem ser praticados por estas pessoas
	
	Os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional são crimes próprios, que somente podem ser praticados por estas pessoas
	
	
	
	No que tange aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar que:
		
	
	somente podem ser praticados por Instituições Financeiras
	
	A ação penal deve tramitar perante à Justiça Federal
	
	estão previstos no Código Penal
	
	englobam a corrupção
	
	São todos de ação penal pública condicionada
	
	Importante atuação da Polícia judiciária deve ser a boa atuação no processamento dos crimes contra o sistema financeiro nacional. Acerca da Lei 7.492/1986, assinale a alternativa correta: 
		
	
	Nos crimes decorrentes da referida lei, não é lícita a concessão de fiança. 
	
	Para a configuração dos tipos culposos ali previstos, faz-se necessário provar a negligência, imperícia ou imprudência do agente. 
	
	Foi apelidada de Lei da Lavagem de Dinheiro. 
	
	Se Aristóteles empresta suas economias a juro abusivo, é dever da autoridade policial que disso tomar conhecimento tomar as providências penais cabíveis com base na referida lei. 
	
	A ação penal decorrente da aplicação da referida lei é de exclusiva competência do Ministério Público Federal, perante o juízo federal. 
	
	
	
	
	
	
	
	Para fins de responsabilização por crime contra o Sistema Financeiro Nacional, não se equipara ao Administrador:
		
	
	o síndicoo liquidante
	
	o preposto
	
	o interventor
	
	o interventor e o liquidante
	
	
	
	Se um indivíduo remeter dinheiro para o exterior, sem autorização legal e sem declará-lo à repartição federal competente, ele praticará crime contra: ( CESPE - 2009 - PC-PB - Agente de Investigação e Agente de Polícia)
		
	
	o Sistema Financeiro Nacional.
	
	a administração pública.
	
	a fé pública.
	
	a ordem econômica.
	
	a ordem tributária.
	
	
	
	
	
	
	
	São integrantes do Sistema Financeiro Nacional:
		
	
	Banco do Brasil e CADE
	
	Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil
	
	Banco Internacional do Desenvolvimento e Banco do Brasil
	
	Conselho Monetário Nacional e Ministério da Justiça
	
	Banco Central do Brasil e CADE
	
	
	A delação premiada, também chamada de chamamento de cúmplice, foi incluída no parágrafo segundo do artigo 25 pela Lei 9080/95, estabelecendo que nos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional da Lei 7492/86, cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que, através de confissão espontânea, revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa: 
		
	
	terá excluída a ilicitude de sua conduta.
	
	terá a sua pena reduzida de um a dois terços.
6
	
	
	Assinale a alternativa que retrata o entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal.
		
	
	Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da Lei n.º 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.
	
	Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da Lei n.º 8.137/90, antes de exaurida a discussão na esfera cível.
	
	
	
	
	
	
	
	Carlitos reduziu tributo, mediante a falsificação de alguns recibos. Antes de concluido o procedimento administrativo fiscal, é correto afirmar que:
		
	
	Carlitos poderá ser denunciado, em virtude da independência de instâncias
	
	Carlitos não poderá ser denunciado, pois só se tipifica o crime com o lançamento definitivo do tributo
	
	Carlitos poderá ser denunciado, mas será suspensa a punibilidade
	
	Carlitos não poderá ser denunciado porque sua conduta é apenas ilícito administrativo
	
	Carlitos não poderá ser denunciado antes de ser citado administrativamente
	
	
	
	
	
	
	
	No que tange aos crimes contra a Ordem Tributária, assinale a assertiva correta:
		
	
	Encontram-se previstos em lei especial e se dividem em praticados pelo contribuinte e pelo funcionário público
	
	não encontram previsão típica no ordenamento jurídico brasileiro
	
	Encontram-se previstos em lei especial e se referem apenas aos praticados pelo funcionário público
	
	Encontram-se previstos em lei especial e se referem apenas aos praticados pelo contribuinte
	
	Estão previstos em título específico do Código Penal
	
	
	
	
	
	
	Ana falsificou nota fiscal para reduzir o valor da operação a ela correspondente e reduzir o tributo devido. Maria prestou declaração falsa às autoridades fazendárias, para suprimir o tributo devido em operação comercial. Ana e Maria responderão por crimes 
		
	
	contra a ordem econômica.
	
	contra a Ordem tributária e econômica
	
	de falsificação de documento público e falsidade ideológica, respectivamente.
	
	de falsificação de documento particular e falsidade ideológica, respectivamente.
	
	contra a ordem tributária.
	
	
	
	
	De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os crimes contra a ordem tributária previstos na Lei nº 8.137/90 são de natureza:
		
	
	material
	
	patrimonial
	
	de mera conduta
	
	formal
	
	continuada
	
	
	
	
	
	
	Ana falsificou nota fiscal para reduzir o valor da operação a ela correspondente e reduzir o tributo devido. Maria prestou declaração falsa às autoridades fazendárias, para suprimir o tributo devido em operação comercial. Ana e Maria responderão por crimes:(FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados)
		
	
	de falsificação de documento particular e falsidade ideológica, respectivamente.
	
	de falsificação de documento particular e contra a ordem tributária, respectivamente.
	
	contra a ordem tributária.
	
	de falsificação de documento público e falsidade ideológica, respectivamente.
	
	contra a ordem econômica.
	
	
	
	
	
	
	
	O Supremo Tribunal Federal decidiu que os crimes previstos no art. 1º da Lei 8.137/90 são crimes materiais. Isso significa que: 
		
	
	é preciso que a denúncia venha acompanhada de laudo pericial subscrito por dois peritos oficiais atestando a falsificação da Certidão Negativa de Débitos Fiscais.
	
	não será instaurado inquérito para apuração da conduta do funcionário que patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público.
	
	a lei foi revogada.
	
	é preciso aguardar o término do procedimento administrativo-fiscal em que seja constatada a efetiva redução ou supressão do tributo para ajuizar a ação penal por crime de sonegação fiscal.
	
	o autor do crime terá a pena aumentada em 1/3 a 2/3.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	
	
	
	A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou para cobrá-los parcialmente, corresponde a
		
	
	fato atípico.
	
	crime contra a ordem tributária
7
	No que tange aos crimes contra o Mercado de Capitais, assinale a assertiva correta:
		
	
	Estão previstos no Código Penal
	
	foram objeto de abolitio criminis
	
	são objeto de tutela recente, tratados em lei especial
	
	são de ação penal privada
	
	se relacionam com bens jurídicos individuais
	
	
	
	
	
	
	
	A Lei 10303/01 foi responsável por importantes alterações no contexto dos crimes contra o Mercado de Capitais. Dentre tais modificações e/ou inclusões, podemos citar:
		
	
	A criação do mercado de capitais
	
	a tipificação de novos crimes, tais como o Insider Trading
	
	a previsão de regime integralmente fechado nos referidos crimes
	
	a revogação de diversos tipos penais antes existentes, tais como o insider trading
	
	a criação de instituições financeiras
	
	
	
	
	
	
	
	Muito embora a Lei 6.385 tenha trazido, já em 1976, o conceito de valores mobiliários, este conceito foi alterado em 2001, pela Lei 10.303/01. Considerando os estudos realizados sobre o tema, analise a hipótese seguinte: Julieta se utilizou de informações privilegiadas no que tange ao mercado de capitais, em 1998, tendo sua conduta sido descoberta em 2002, é correto afirmar que
		
	
	Julieta não responderá por crime se celebrar acordo de leniência
	
	Julieta responderá por crime contra o mercado de capitais
	
	Julieta responderá por crime contra a Ordem Econômica
	
	Julieta não responderá por crime, considerando a irretroatividade da lei maléfica
	
	Julieta responderá por estelionato
	
	
	
	
	
	
	
	Considere a seguinte situação hipotética. Edmar contraiu, de forma regular, empréstimo em instituição financeira oficial, com previsão contratual de que os valores seriam empregados em pastagens de sua propriedade rural. No entanto, utilizou a quantia para a compra de uma caminhonete cabine dupla, zero quilômetro. Nessa situação:
		
	
	Edmar cometeu apenas crime contra o Mercado de Capitais.
	
	Edmar cometeu estelionato contra o Banco.
	
	Edmar não cometeu qualquer tipo de ilícito.
	
	Edmar cometeu crime contra o Sistema Financeiro Nacional.
	
	Edmar não cometeu crime, mas meramente ilícito civil, devendo indenizar o banco.
	
	
	
	
	
	
	No que tange ao Insider Trading, analise as assertivas abaixo: I - Trata-se de crime contra o mercado de capitais II - exige especial fim de agir, no sentido de o agente proporcionar vantagem para si ou para outrem, fazendo algumaespécie de negociação para isso. III - não abrange a conduta daquele que fornece a informação privilegiada Assinale a opção correta:
		
	
	Apenas I e III estão corretas
	
	apenas I e II estão corretas
	
	todas as assertivas estão incorretas
	
	todas as assertivas estão corretas
	
	apenas II e III estão corretas
	
	
	
	
	
	
	A Lei 10.303/01 retirou do parágrafo 7º do artigo 15 a previsão de que o inadimplemento do termo de compromisso caracterizaria crime de desobediência. Desta forma, se pode afirmar que:
		
	
	a nova lei é maléfica
	
	a nova lei é benéfica, mas não pode ser aplicada
	
	não se operou abolitio criminis
	
	a nova lei foi benéfica
	
	nenhuma das assertivas está correta
	
	
	
	
	
	
	
	A Lei 10303/01 tipificou novas condutas como crime contra o mercado de capitais. A irretroatividade maléfica decorre do princípio da legalidade e anterioridade.   A união destes dois dispositivos constitucionais consagra a irretroatividade da lei penal incriminadora (a que tipifica uma conduta que antes não era considerada criminosa) e também:
		
	
	da lei benéfica
	
	da lei maléfica, ainda que a conduta já tenha sido incriminada. 
	
	da lei maléfica e da lei benéfica.
	
	da lei benéfica, exceto se a conduta já foi incriminada.
	
	da lei maléfica, exceto quando a conduta já tenha sido incriminada. 
	
	
	
	
	
	
	
	"A conduta tipificada é apenas a de utilizar a informação relevante. Aquele que fornece a informação para que alguém a utilize não comete este crime, podendo perpetrar alguma modalidade típica de violação de sigilo funcional." A afirmativa acima se refere ao crime: 
		
	
	de violação de sigilo funcional especializado
	
	
	
	
	
	insider trading
	
	
8
	Quanto ao crime de Aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens, previsto na lei de falências, é correto afirmar que:
		
	
	Trata-se de crime próprio, que pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais prejudicados pela conduta do agente.
	
	Trata-se de crime comum, que somente pode ser praticado pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais prejudicados pela conduta do agente.
	
	Trata-se de crime próprio, que somente pode ser praticado pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais prejudicados pela conduta do agente.
	
	Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é o Estado
	
	Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais prejudicados pela conduta do agente.
	
	
	
	
	
	
	
	No que tange à lei de falências e aos crimes falimentares, analise as assertivas abaixo: I - alguns doutrinadores criticam a expressão ¿crimes falimentares¿, tendo em vista a possibilidade de ocorrerem e haver condenação sem que tenha ocorrido falência, mas sim o reconhecimento por sentença da recuperação judicial. II - No que tange ao crime de fraude a credores, o sujeito ativo é o devedor. Sujeito passivo é o credor do falido ou o devedor sob recuperação judicial ou extrajudicial. O tipo penal exige a prática do ato fraudulento pelo agente. III - a lei prevê o crime de violação de sigilo empresarial, trazendo elemento normativo ¿sem justa causa¿, que deve ser valorado pelo juiz no caso concreto. O sigilo empresarial não é absoluto, havendo casos em que pode ser afastado, não se configurando a prática de crime Está correto o que se afirma apenas em:
		
	
	I e II
	
	I, II e III
	
	I e III
	
	I
	
	II e III
	
	Gabarito Comentado
	
	
	
	
	
	Acerca da lei de falências no aspecto penal, assinale a assertiva correta:
		
	
	Nos crimes falimentares, não há previsão de crime culposo. 
	
	A nova Lei de Falências pune de forma menos rigorosa todos os crimes nela previstos. 
	
	Todos os crimes previstos na lei de falências se classificam como crimes próprios.
	
	A Lei n. 11.101/05 possui maior previsão típica em comparação com o antigo Decreto-Lei 7.661/65, sem repetir nenhuma das antigas condutas que já eram tipificadas.
	
	Decorrido o prazo, sem que o representante do Ministério Público ofereça denúncia, qualquer credor habilitado ou o administrador judicial poderá oferecer ação penal privada subsidiária da pública, observado o prazo decadencial de dois meses.
	
	
	
	
	
	
	
	Considerando a Lei de falências e especificamente o crime de fraude a credores, assinale a assertiva correta:
		
	
	O tipo penal exige a prática do ato fraudulento pelo agente. 
	
	O crime somente pode ser praticado antes da sentença que decreta a falência.
	
	O crime pode ser praticado por qualquer pessoa e admite a modalidade culposa.
	
	O sujeito ativo é qualquer pessoa. Sujeito passivo é o credor do falido ou o devedor sob recuperação judicial ou extrajudicial.
	
	O elemento subjetivo é o dolo, sendo exigido o especial fim de agir - obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem, muito embora também se admita modalidade culposa.
	
	
	
	
	
	
	
	No que tange à lei de falências, é correto afirmar que:
		
	
	não tipifica crimes culposos
	
	não prevê crimes próprios
	
	não prevê crimes comuns
	
	só prevê crimes próprios
	
	só prevê crimes comuns
	
	
	
	
	
	
	
	Quanto à Lei de falências, é correto afirmar que: I - Os crimes se classificam como próprios e comuns II - Alterou regras atinentes à prescrição dos crimes falimentares III - tipifica crimes culposos É correto o que se afirma apenas em:
		
	
	II
	
	III
	
	I e II
	
	I, II e III
	
	I e III
	
	
	
	
	
	
	
	Nos crimes falimentares, não há previsão de crime _____________. A ação penal é ________________. Assinale a assertiva que completa adequadamente as lacunas acima:
		
	
	doloso, privada
	
	doloso, pública incondicionada
	
	culposo, pública condicionada
	
	culposo, pública incondicionada
	
	culposo, privada
	
	
	
	
	
	
	No que tange aos crimes falimentares, analise as assertivas abaixo: I - Divulgar informação que não corresponde à verdade é um crime comum que pode ser praticado por qualquer pessoa, à exceção do próprio devedor, que é sujeito passivo. A expressão ¿qualquer meio¿ demonstra a admissibilidade de interpretação analógica. O crime pode ser praticado por meio da imprensa, por palavras, por carta, sinais ou qualquer outra forma apta a caracterizar o tipo penal. II - O crime de indução a erro é crime comum, praticado pelo devedor. O sujeito passivo pode ser a massa ou os credores e a administração da justiça, por meio do erro causado ao juiz ou ao Ministério Público. III - A conduta de Apropriar-se, desviar ou ocultar bens pertencentes ao devedor sob recuperação judicial ou à massa falida, inclusive por meio da aquisição por interposta pessoa caracteriza crime de apropriação indébita É correto o que se afirma apenas em:
		
	
	II
	
	
	
	
	
	
	
	I
	
9
	Juliana é proprietária de duas lojas: uma de produtos alimentícios, e a outra de um pet shop, que vende rações para cães e gatos, dentre outros produtos. Em fiscalizações aos seus estabelecimentos, foi descoberta a exposição à venda de geleias com prazo de validade vencido, e no pet shop, rações estragadas.   De acordo com o entendimento dos nossos Tribunais:
		
	
	Juliana praticou dois crimes contra as relações de consumo em concurso
	
	Juliana só pratica crime pelas rações estragadas
	
	Juliana pratica crime contra a ordem econômica
	
	Juliana não pratica crime contra as relações de consumo em nenhuma das hipóteses
	
	Juliana não pratica crime contra as relações de consumo pela venda de ração estragada, mas pode praticar pela venda de geléia.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	
	
	
	Acerca dos crimes que tutelam as relações de consumo, é correto afirmar que:
		
	
	Alguns crimes contra asrelações de consumo são de ação penal púbica condicionada à representação. 
	
	Os crimes contra as relações de consumo somente podem ser praticados pelo fornecedor, sendo classificados como crimes próprios. 
	
	Caso uma mesma conduta esteja prevista no Código de Defesa do Consumidor e na Lei 8.137/90, esta última deve preponderar, pela aplicação do critério cronológico entre duas leis especiais. 
	
	Considerando sua previsão nas leis que tipificam condutas criminosas, não há modalidade culposa de crime contra as relações de consumo. 
	
	De acordo com a teoria da imputação objetiva, aplicando-se o princípio da confiança, poderia o proprietário do estabelecimento eximir-se da imputação penal, caso seu funcionário tenha colocado à venda mercadoria imprópria ao consumo, tendo em vista que se esperava do funcionário que executasse corretamente seu trabalho. 
	
	
	
	
	
	
	
	Sobre os crimes contra as relações de consumo previstos na Lei 8137/90 e os crimes contra o consumidor, previstos no CDC, analise as assertivas abaixo. I. Constitui crime contra as relações de consumo formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas. II. Em virtude do disposto na Lei 8137/90, alguns artigos do CDC são parcialmente aplicáveis III. Constitui crime contra o consumidor empregar, na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor IV - Não se aplica o princípio da especialidade do CDC frente à Lei 8.137/90, mas sim o critério cronológico para prevalecer a Lei 8.137/90. Está correto o que se afirma APENAS em
		
	
	I, II e IV
	
	III e IV
	
	II e IV
	
	II, III e IV
	
	I, II, III e IV
	
	
	
	
	
	
	Claudiano fez compras em uma mercadoria. Ao chegar em casa, percebeu que o Iogurte estava vencido e estragado. Retornando ao local, o funcionário se recusou a fazer a troca. No que tange à hipótese descrita, é correto afirmar que:
		
	
	trata-se de crime previsto no Código Penal
	
	havia previsão de crime contra as relações de consumo, mas houve abolitio criminis
	
	Claudiano não foi vítima de crime, só podendo acionar a mercadoria civilmente
	
	o crime praticado é de ação penal privada, deixando Claudiano oferecer queixa
	
	Claudiano foi vítima de crime contra as Relações de Consumo
	
	
	
	
	
	
	
	Considere os itens a seguir. Constituem crimes contra as relações de consumo, sem prejuízo do que dispõe o Código Penal e as leis especiais: I. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a periculosidade do produto nas embalagens, recipientes ou publicidade, devendo entretanto ficar evidenciado o dolo, ainda que eventual e ocorrer efetivamente o perigo. II. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, durabilidade do produto, sendo o crime punido na modalidade dolosa ou culposa. III. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva, independentemente do resultado prático que tal afirmação venha a acarretar. IV. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele deveria constar, ou nele inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Marque a alternativa correta:
		
	
	Os itens III e IV são verdadeiros. 
	
	Os itens I e III são verdadeiros. 
	
	Todas as assertivas estão corretas
	
	Os itens I e II são verdadeiros. 
	
	Os itens II e III são verdadeiros. 
	
	
	
	
	
	
	
	Juliana fez compras em um mercado. Ao chegar em casa, percebeu que a manteiga adquirida estava com o prazo de validade vencido há mais de um ano, além de visivelmente estragada. Neste caso:
		
	
	o crime praticado é de ação penal privada, devendo Juliana oferecer queixa
	
	trata-se de crime previsto no Código Penal
	
	Juliana não foi vítima de crime, só podendo acionar o mercado civilmente
	
	Juliana foi vítima de crime contra as Relações de Consumo
	
	havia previsão de crime contra as relações de consumo, mas houve abolitio criminis
	
	
	
	
	
	
	
	No que tange aos crimes contra as relações de consumo, é correto afirmar que:
		
	
	nenhuma das assertivas
	
	são crimes de dano e não de perigo
	
	admitem modalidade culposa
	
	somente podem ser praticados pelo fabricante do produto
	
	surgiram antes do CDC
	
	
	
	
	
	
	
	Com o desenvolvimento ______________, a sociedade contemporânea se consolidou em um verdadeiro culto ao _____________, de forma que a figura do consumidor passou a ser vista como um verdadeiro pré-requisito para a integração social dos indivíduos. Assinale a assertiva que completa adequadamente os espaços acima: 
		
	
	econômico e industrial; economicismo
	
	industrial e o capitalismo; consumo
10
	Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. I. Em caso de crime praticado em organização criminosa, não é possível a denominada infiltração de agentes II. Em caso de crime praticado em organização criminosa, é possível a incriminação da conduta de organização criminosa, além dos demais eventuais crimes cometidos III. A partir do advento da nova lei de organização criminosa, tal instituto passa a caracterizar uma infração administrativa IV. Em qualquer fase da investigação será permitida a infiltração de agente policial na organização criminosa, mediante circunstanciada autorização judicial. V. A lei 12850/13 não prevê crimes, mas apenas prevê institutos processuais de repressão à Organização Criminosa Está correto o que se afirma APENAS em: 
		
	
	III e V
	
	II e IV
	
	I, III, IV e V
	
	II, III, IV e V
	
	II e V
	
	
	
	
	
	
	
	A polícia está investigando uma organização criminosa integrada por policiais militares, bombeiros militares e policiais civis cujos integrantes são suspeitos da prática de homicídios, extorsão, concussão, corrupção ativa e passiva, dentre outros crimes. De acordo com o apurado até o momento, esses agentes públicos exigem que os comerciantes e moradores de uma determinada localidade paguem prestações semanais em dinheiro. Os criminosos chegaram mesmo a assumir a associação de moradores da comunidade, numa eleição marcada pela intimidação dos eleitores. Concluindo que seria necessária uma medida mais intensa nas investigações:
		
	
	a autoridade policial deve infiltrar diretamente um agente na organização, considerando que a Lei 9034/95 dispensa a autorização judicial
	
	a autoridade policial pode contratar profissional legalmente autorizado para realizar a interceptação telefônica, já que a quebra do sigilo telefônico, na Lei, independe de autorização judicial
	
	a autoridade policial não poderá requerer a infiltração de agente, pois a mesma foi declarada inconstitucional pelo STF
	
	a autoridade policial somente poderá retardar o flagrante com prévia autorização judicial
	
	A autoridade policial, com basena atual Lei 12850/13, deveria requerer autorização judicial, de forma que o agente policial possa se infiltrar na organização criminosa e realizar a captação ou a interceptação ambiental.
	
	
	
	
	
	
	
	De acordo com a Lei n.º 12850/13, ________________ consiste em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
		
	
	a ação controlada
	
	a quebra de sigilo diferida
	
	o flagrante preparado
	
	a interceptação ambiental
	
	a ação controlada, cujo artigo exige prévia autorização judicial
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301793935)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	A Lei 12850/13 traz disposições referentes às Organizações Criminosas, de cunho material e processual. Dentre tais disposições, é correto afirmar que :a lei possibilita a denominada ação controlada, esta entendida como a possibilidade de se infiltrar lentamente agentes policiais na organização criminosa
	
	a lei tipifica a organização criminosa, exigindo o mínimo de cinco pessoas para compô-la
	
	a lei tipifica a organização criminosa, além de possibilitar institutos de cunho processual, tais como a infiltração de agentes
	
	a lei não tipifica o crime de organização criminosa
	
	a lei não possibilita a infiltração de agentes
	
	
	
	
	
	
	Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. I. Em caso de crime praticado em organização criminosa, é possível a denominada ação controlada II. Em caso de crime praticado em organização criminosa, não é possível a infiltração de agentes III. A partir do advento da nova lei de organização criminosa, tal instituto passa a caracterizar uma modalidade criminosa IV. Em qualquer fase da investigação será permitida a infiltração de agente policial na organização criminosa, mediante circunstanciada autorização judicial. V. A interceptação de comunicações telefônicas jamais será admitida, qualquer que seja o crime praticado Está correto o que se afirma APENAS em: 
		
	
	I, III e IV
	
	I, III, IV e V
	
	III e V
	
	II e IV
	
	II, III, IV e V
	
	
	
	
	
	
	
	De acordo com a Lei n.º 12850/13, a ________________ em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites. Assinale a assertiva que completa adequadamente a lacuna acima:
		
	
	a ação controlada, cujo artigo exige prévia autorização judicial
	
	o flagrante preparado
	
	a interceptação ambiental
	
	A infiltração de agentes de polícia
	
	a ação controlada
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201301793795)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	A lei12850/13 dispõe sobre organizações criminosas. Assinale a assertiva correta acerca dos dispositivos da referida lei:
		
	
	A condenação com trânsito em julgado jamais acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo
	
	a referida lei veda a infiltração de agentes, permitindo apenas a ação controlada
	
	Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
	
	Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa não é conduta penalmente típica
	
	a referida lei veda a ação controlada, permitindo apenas a infiltração de agentes
	
	
	
	
	
	
	
	(MPE-SP - 2010 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Assinale a alternativa correta. A ação controlada: 
		
	
	é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre ilícitos decorrentes de ações praticadas por organizações ou associações criminosas de qualquer tipo, que depende de ordem judicial e visa a captação e a interceptação ambiental de sinais eletromagnéticos, óticos ou acústicos, e o seu registro e análise.
	
	é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre infrações penais de Lavagem de Dinheiro ou de Capitais e consiste na decretação judicial da apreensão ou sequestro bens, direitos ou valores do suspeito da autoria desses delitos.
	
	é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre infrações penais de Lavagem de Dinheiro ou de Capitais e consiste em uma ordem judicial permitindo o acesso aos dados, documentos e informações fiscais, bancárias, financeiras e eleitorais dos suspeitos de tais condutas.
	
	é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre ilícitos decorrentes de ações praticadas por organizações ou associações criminosas de qualquer tipo, consistente em realizar interceptações telefônicas pela autoridade policial para identificar os suspeitos da autoria dessas infrações penais.
	
	é uma medida que consiste em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

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