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ANHANGUERA EDUCACIONAL UNIDERP CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATPS ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CRISTIANE CORRÊA – RA 6953492090 JONAS PAIXÃO DA SILVEIRA – RA 6748364789 LUCIANO DIAS DA SILVA - RA 6500224789 MAYARA DE CARLI – RA 6658381058 VINICIUS ARAUJO PEPE – RA 6950461744 PORTO ALEGRE Abril/2015 � ATPS DE ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, elaborado e apresentado no curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera - UNIDERP. PORTO ALEGRE Abril/2015 � SUMÁRIO Introdução 03 01 - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL Análise vertical no balanço patrimonial em 2007 e 2008 04 Análise vertical no balanço patrimonial em 2007 e 2008 05 Análise vertical na DRE em 2007 e 2008 06 Análise horizontal no balanço patrimonial em 2007 e 2008 08 Análise horizontal na DRE em 2007 e 2008 09 Análise das possíveis causas das variações 11 ETAPA 02 – TÉCNICAS DE ANÁLISES POR ÍNDICES Quadro resumo dos índices e análises 12 Opinião sobre o artigo de Stephen Kanitz 19 ETAPA 03 – MÉTODO DUPONT E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA. Cálculo da rentabilidade do ativo pelo Método Dupont 20 Modelo Stephen Kanitz - Escala para medir a possibilidade de insolvência 22 ETAPA 04 – CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA Determinação da necessidade de Capital de Giro 24 PMRE, PMRV e PMPC 25 Ciclo Operacional da empresa em dias 26 Ciclo Financeiro da empresa em dias 27 ETAPA 05 – ESTRUTURA E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA Análise sobre pronunciamento da Demonstração do Fluxo de Caixa 27 Relatório Geral: econômica, financeira e patrimonial 30 Conclusão 31 � INTRODUÇÃO Apresentaremos nesta atividade complementar aquilo que nos leva a analisar e tomar conclusões a partir de diversas técnicas que nos permitem avaliar uma empresa, principalmente no que diz respeito a sua rentabilidade, ao seu fluxo de caixa, a sua real permanência em lucratividade e longevidade no mercado. Observaremos também que as junções das mais variadas técnicas nos permitem avaliar com maior precisão o que de fato pode se tomar como medida estratégica dentro de uma empresa, garantindo uma maior precisão dos fatos. Etapa 1 – Passo 1 = Leitura de capitulo Etapa 1 – Passo 2= Efetuar cálculos AV e AH do BP e DRE ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 2007 2008 R$ A.V. R$ A.V. CIRCULANTE 57,1% 49,9% Caixa e equivalentes de caixa 170.665 12,8% 109.915 6,9% Títulos mantidos para negociação 105.270 7,9% 37.932 2,4% Duplicatas a receber 57.639 4,3% 57.675 3,6% Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 16,7% 306.892 19,3% Partes relacionadas 19.107 1,4% 24.214 1,5% Estoques 169.547 12,7% 238.045 14,9% Impostos e Contribuições a Recuperar 11.118 0,8% 15.089 0,9% Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 2.149 0,2% 3.243 0,2% Outros Créditos 3.348 0,3% 2.884 0,2% Somatório Total 762.064 795.889 NÃO CIRCULANTE 42,9% 50,1% Realizável a longo prazo Duplicatas a receber 1.149 0,1% 1.098 0,1% Valores a receber - repasse Finame fabricante 409.896 30,7% 479.371 30,1% Partes relacionadas 0 0,0% 12.476 0,8% Imposto e contribuições a recuperar 5.391 0,4% 14.164 0,9% Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.867 0,4% 9.488 0,6% Outros créditos 2.928 0,2% 5.102 0,3% Investimentos em controladas, incluindo ágio e deságio 24.915 1,9% 39.384 2,5% Outros investimentos 984 0,1% 984 0,1% Imobilizado, líquido 121.500 9,1% 229.324 14,4% Intangível 0 0,0% 6.574 0,4% Somatório Total 572.630 797.965 Total do Ativo 1.334.694 1.593.854 PASSIVO 2007 2008 R$ A.V. R$ A.V. CIRCULANTE 43,7% 42,2% Financiamentos 29.459 4,1% 21.151 2,3% Financiamentos - Finame fabricante 192.884 27,0% 270.028 29,5% Fornecedores 24.795 3,5% 21.218 2,3% Salários e encargos sociais 35.927 5,0% 32.045 3,5% Impostos e contribuições a recolher 7.500 1,1% 5.321 0,6% Adiantamentos de clientes 9.702 1,4% 12.813 1,4% Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.234 0,3% 11.552 1,3% Participações a pagar 4.400 0,6% 4.500 0,5% Outras contas a pagar 4.262 0,6% 4.937 0,5% Provisões para passivo descoberto - controladora 0 0,0% 614 0,1% Partes relacionadas 549 0,1% 1.357 0,1% Somatório Total 311.712 385.536 ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 2007 2008 R$ A.V. R$ A.V. CIRCULANTE 43,7% 42,2% Financiamentos 29.459 4,1% 21.151 2,3% Financiamentos - Finame fabricante 192.884 27,0% 270.028 29,5% Fornecedores 24.795 3,5% 21.218 2,3% Salários e encargos sociais 35.927 5,0% 32.045 3,5% Impostos e contribuições a recolher 7.500 1,1% 5.321 0,6% Adiantamentos de clientes 9.702 1,4% 12.813 1,4% Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.234 0,3% 11.552 1,3% Participações a pagar 4.400 0,6% 4.500 0,5% Outras contas a pagar 4.262 0,6% 4.937 0,5% Provisões para passivo descoberto - controladora 0 0,0% 614 0,1% Partes relacionadas 549 0,1% 1.357 0,1% Somatório Total 311.712 385.536 NÃO CIRCULANTE 56,3% 57,8% Exigível a longo a prazo: Financiamentos 49.144 6,9% 67.939 7,4% Financiamentos - Finame fabricante 348.710 48,9% 453.323 49,6% Impostos e contribuições a recolher 1.896 0,3% 3.578 0,4% Provisão para passivo eventuais 1.659 0,2% 2.073 0,2% Outras contas a pagar 0 0,0% 2.162 0,2% Deságio em controladoras 0 0,0% 0 0,0% Somatório Total 401.409 529.075 Total do Passivo 713.121 914.611 ANALISE VERTICAL - DRE Variação em % DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008 R$ A.V. R$ A.V. Receita Operacional Bruta Mercado Interno R$ 671.020,00 88,86% R$ 711.555,00 89,34% -0,48% Mercado Externo R$ 84.103,00 11,14% R$ 84.874,00 10,66% 0,48% Total de Receita Operacional Bruta R$ 755.123,00 100,00% R$ 796.429,00 100,00% 0,00%Impostos incidentes sobre vendas -R$ 128.832,00 -17,06% -R$ 138.230,00 -17,36% 0,30% Receita Operacional Líquida R$ 626.291,00 82,94% R$ 658.199,00 82,64% 0,30% Custo dos produtos e serviços vendidos -R$ 365.116,00 -48,35% -R$ 400.332,00 -50,27% 1,91% Lucro Bruto R$ 261.175,00 34,59% R$ 257.867,00 32,38% 2,21% Receitas (Despesas) Operacionais Vendas -R$ 63.264,00 -0,08% -R$ 67.565,00 -0,08% 0,00% Gerais e administrativas -R$ 39.938,00 -0,05% -R$ 49.293,00 -0,06% 0,01% Pesquisa e desenvolvimento -R$ 26.340,00 -0,03% -R$ 28.017,00 -0,04% 0,00% Honorários da administração -R$ 7.915,00 -0,01% -R$ 8.149,00 -0,01% 0,00% Tributárias -R$ 6.428,00 -0,01% -R$ 2.759,00 0,00% -0,01% Resultado de equivalência patrimonial R$ 7.427,00 0,01% R$ 6.811,00 0,01% 0,00% Outras receitas operacionais, líquidas R$ 1.031,00 0,00% R$ 711,00 0,00% 0,00% Total de despesas operacionais -R$ 135.427,00 -0,18% -R$ 148.261,00 -0,19% 0,01% LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO R$ 125.748,00 0,17% R$ 109.606,00 0,14% 0,03% RESULTADO FINANCEIRO Receita Financeira R$ 29.333,00 0,04% R$ 33.956,00 0,04% 0,00% Despesa Financeira -R$ 4.814,00 -0,01% -R$ 3.746,00 0,00% 0,00% Variação Cambial Ativa -R$ 3.796,00 -0,01% R$ 9.959,00 0,01% -0,02% Variação Cambial Passiva R$ 6.258,00 0,01% -R$ 6.630,00 -0,01% 0,02% Total de resultado financeiro R$ 26.981,00 0,04% R$ 33.539,00 0,04% -0,01% LUCRO OPERACIONAL R$ 152.729,00 0,20% R$ 143.145,00 0,18% 0,02% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Corrente -R$ 26.024,00 0,03% -R$ 30.484,00 0,04% 0,00% Diferido R$ 1.914,00 0,00% R$ 4.715,00 0,01% 0,00% LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES R$ 128.619,00 0,17% R$ 117.376,00 0,15% 0,02% Participação minoritária R$ - 0,00% R$ - 0,00% 0,00% Participação da Administração -R$ 4.400,00 0,01% -R$ 4.423,00 0,01% 0,00% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 124.219,00 0,16% R$ 112.953,00 0,14% 0,02% Lucro líquido por ação componente do capital social no final dos exercícios findos em Dezembro de 2008 e de 2007 - em R$ R$ 1,58 R$ 1,48 ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL Diferença ATIVO 2007 2008 R$ A.H. R$ A.H. CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 170.665 100% 109.915 64,4% -35,6% Titulos mantidos para negociação 105.270 100% 37.932 36,0% -64,0% Duplicatas a receber 57.639 100% 57.675 100,1% 0,1% Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 100% 306.892 137,5% 37,5% Partes relacionadas 19.107 100% 24.214 126,7% 26,7% Estoques 169.547 100% 238.045 140,4% 40,4% Impostos e Contribuições a Recuperar 11.118 100% 15.089 135,7% 35,7% Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 2.149 100% 3.243 150,9% 50,9% Outros Créditos 3.348 100% 2.884 86,1% -13,9% Somatório Total 762.064 100% 795.889 104,4% 4,4% NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Duplicatas a receber 1.149 100% 1.098 96% -4% Valores a receber - repasse Finame fabricante 409.896 100% 479.371 117% 17% Partes relacionadas 0,00 100% 12.476 100% 0% Imposto e contribuições a recuperar 5.391 100% 14.164 263% 163% Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.867 100% 9.488 162% 62% Outros créditos 2.928 100% 5.102 174% 74% Investimentos em controladas, incluindo ágio e deságio 24.915 100% 39.384 158% 58% Outros investimentos 984 100% 984 100% 0% Imobilizado, líquido 121.500 100% 229.324 189% 89% Intangível 0,00 100% 6.574 100% 0% Somatório Total 572.630 100% 797.965 139% 39% Total do Ativo 1.334.694 100% 1.593.854 119% 19% ANALISE HORIZONTAL - DRE Variação em % DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008 R$ A.H. R$ A.H. Receita Operacional Bruta Mercado Interno 671.020 100% 711.555 106,0% 6,0% Mercado Externo 84.103 100% 84.874 100,9% 0,9% 755.123 100% 796.429 105,5% 5,5% Impostos incidentes sobre vendas -128.832 100% -138.230 107,3% 7,3% Receita Operacional Líquida 626.291 100% 658.199 105,1% 5,1% Custo dos produtos e serviços vendidos -365.116 100% -400.332 109,6% 9,6% Lucro Bruto 261.175 100% 257.867 98,7% -1,3% Receitas (Despesas) Operacionais Vendas -63.264 100% -67.565 106,8% 6,8% Gerais e administrativas -39.938 100% -49.293 123,4% 23,4% Pesquisa e desenvolvimento -26.340 100% -28.017 106,4% 6,4% Honorários da administração -7.915 100% -8.149 103,0% 3,0% Tributárias -6.428 100% -2.759 42,9% -57,1% Resultado de equivalência patrimonial 7.427 100% 6.811 91,7% -8,3% Outras receitas operacionais, líquidas 1.031 100% 711 69,0% -31,0% Total de despesas operacionais -135.427 100% -148.261 109,5% 9,5% LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 125.748 100% 109.606 87,2% -12,8% RESULTADO FINANCEIRO Receita Financeira 29.333 100% 33.956 115,8% 15,8% Despesa Financeira -4.814 100% -3.746 77,8% -22,2% Variação Cambial Ativa -3.796 100% 9.959 -262,4% -362,4% Variação Cambial Passiva 6.258 100% -6.630 -105,9% -205,9% Total de resultado financeiro 26.981 100% 33.539 124,3% 24,3% LUCRO OPERACIONAL 152.729 100% 143.145 93,7% -6,3% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Corrente -26.024 100% -30.484 117,1% 17,1% Diferido 1.914 100% 4.715 246,3% 146,3% LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 128.619 100% 117.376 91,3% -8,7% Participação minoritária 0 100% 0 0,0% 0,0% Participação da Administração -4.400 100% -4.423 100,5% 0,5% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219 100% 112.953 90,9% -9,1% Lucro líquido por ação componente do capital social no final dos exercícios findos em Dezembro de 2008 e de 2007 - em R$ 1,58 100% 1,48 93,7% -6,3% ETAPA 01 – PASSO 03 Após os cálculos anteriores, analisar, associar e descrever as possíveis causas das variações: Nas vendas: A Receita Operacional Líquida apresentou um pequeno crescimento de 5,1% em comparação a 2007 fechando o ano com R$ 658.199,00 comparado ao ano anterior, 2007. Nos custos dos produtos vendidos: Na análise horizontal de 2008 o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou aumento de 9,6% sendo um acréscimo de R$ 35.216,00 comparado do ano 2007. Na análise vertical de 2008 o aumento foi de 1,91% comparado ao ano anterior. Conforme o aumento das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuição da margemde lucro. Na margem bruta: Fórmula: Lucro / Receita Líquida * 100 2007 -> 124.219,00 / 1.334.694,00 * 100 = 9,3069 = 9,31% 2008 -> 112.953,00 / 1.593.854,00 * 100 = 7,0867 = 7,09% No ano de 2008 houve uma redução de 2,22% comparada ao ano anterior devido a instabilidades. Valores como financiamentos devem ser revistos para que haja uma redução nas despesas e um possível aumento no lucro final. Nas despesas operacionais: Em 2007 o valor de despesas foi de R$ 135.427,00, na análise horizontal. No ano seguinte, 2008, este valor passou para R$148.261,00, ou seja, 9,5% de aumento. Nas contas patrimoniais: No circulante da situação da empresa é confortável uma vez que o índice do ativo circulante é 2,14 vezes maior do que o passivo circulante, ou seja, para cada R$1,00 de obrigações a pagar no circulante a empresa tem R$2,14 em bens e direitos no circulante. No não circulante a situação e muito parecida, estando a empresa com um índice de ativo não circulante de 1,37 vezes maior que o passivo não circulante. Os juros sobre o capital próprio foram creditados aos acionistas durante o ano de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram de R$35,5 milhões e correspondeu a 31,4% do lucro liquido do exercício. O circulante de 2007 para 2008, a conta outros créditos aumentou para 10,8% e a que teve relevância foi a de títulos mantidos para negociação, com redução de 51,82%. O ativo não circulante apresentou a conta impostos e contribuições a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o valores a receber – repasse Finame fabricante, com 16,95%. No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta dividendos e juros sobre o capital próprio, foi o maior e o menor na conta financiamento com redução de 10,59%. No passivo não circulante o deságio em controladas leve um salto de 302,86% e a provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%. No Patrimônio liquido com 43,71% a reserva de lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%. ETAPA 01- PASSO 04 Reservar o material desenvolvidos nos passos 2 e 3 para compor o relatório final. ETAPA 02- PASSO 01 Calcular índices financeiros Índice Ano 2007 (Capital de Terceiros / Patrimônio Líquido) * 100 ( R$ 713.121,00 / R$ 1.334.694,00 ) * 100 = 53,429 -> 53,4% Índice Ano 2008 (Capital de Terceiros / Patrimônio Líquido) * 100 (R$ 914.611,00 / R$ 1.593.854,00 ) *100 = 57,383 -> 57,3% Metade do seu passivo está financiando o seu Ativo, isto mostra que a empresa manteve o valor do capital para exercer suas atividades. Em 2008 o endividamento aumentou 3,9% em relação a 2007. Composição do endividamento Índice Ano 2007 (Passivo Circulante /Capital de Terceiros) * 100 Índice Ano 2008 (Passivo Circulante /Capital de Terceiros) * 100 As dívidas a pagar em curto prazo diminuíram 1,6% de um ano para o outro. Deve ser observado com cautela. Imobilização do Patrimônio Líquido Índice Ano 2007 (Ativo Permanente / Patrimônio Líquido) *100 Índice Ano 2008 (Ativo Permanente / Patrimônio Líquido) *100 A empresa Investiu 33,7% em ativos imobilizado no ano 2008 o que fez o índice do Imobilizado do PL aumentar em 14,2 % Imobilização dos recursos não correntes Índice Ano 2007 (Ativo Permanente / Patrimônio Líquido + Exigível a LP) *100 ( R$ 121.500,00 / R$ 621.573,00 + R$ 401.409,00 ) * 100 = 11,877 -> 11,8% Índice Ano 2008 (Ativo Permanente / Patrimônio Líquido + Exigível a LP) *100 ( R$ 229.324,00 / R$ 679.243,00 + R$ 529.075,00 ) *100 = 18,978 -> 18,9% Quanto menor melhor. Já que quanto menos a empresa investe em ativos permanentes mais recursos próprios sobram para outros investimentos no caso acima temos um aumento de 7,1 % que não é bom para a empresa. *Liquidez Índice de liquidez geral Índice Ano 2007 (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante +Exigível a Longo Prazo) ( R$ 762.064,00 + R$ 572.630,00) / ( R$ 311.712,00 + R$ 401.409,00 ) = 1,87 Mostra de forma geral a capacidade das dívidas de uma empresa utilizando-se de recursos de curto, médio e longo prazo. Neste caso a situação geral da empresa é de que para cada R$ 1,00 de dívida de 2007 ela tem R$ 1,87. Já em 2008 para cada R$ 1,00 ela tem R$ 1,74. Índice de liquidez corrente Índice Ano 2007 Ativo Circulante / Passivo Circulante R$ 762.064,00 / R$ 311.712,00 = 2,44 Índice Ano 2008 Ativo Circulante / Passivo Circulante R$ 795.889,00 / R$ 385.536,00 = 2,06 As dívidas de médio prazo seriam pagas pois em 2007 para cada R$ 1,00 de dívida a empresa tem R$ 2,44 de recursos, porém em 2008 o índice diminuiu R$ 0,38, no entanto continua com um índice estável. Índice de liquidez seca Índice Ano 2007 Ativo Líquido / Passivo Circulante R$ 1.334.694,00 / R$ 311.712,00 = 4,28 Índice Ano 2008 Ativo Líquido / Passivo Circulante R$ 1.593.854,00 / R$ 385.536,00 = 4,13 Este índice utiliza somente as contas eu facilmente me transformaria em dinheiro, mostrando que a empresa pagaria todas as suas dívidas de curto prazo somente com estes recursos. *Rentabilidade Giro Ativo Índice Ano 2007 Vendas Líquidas / Ativo R$ 626.291,00 / R$ 1.334.694,00 = 0,47 Índice Ano 2008 Vendas Líquidas / Ativo R$ 658.199,00 / R$ 1.593.854,00 = 0,41 O resultado deste índice mostra que em 2007 para cada R$ 1,00 investido em ativo a empresa só consegui vender R$ 0,47 . Em 2008, o valor cai R$ 0,06. Resultado que os bens da empresa não têm sido eficientemente utilizados. Margem Líquida Índice Ano 2007 (Lucro Líquido / Vendas Líquidas) * 100 ( R$ 128.619,00 / R$ 626.291,00) * 100 = 20,53 % Índice Ano 2008 (Lucro Líquido / Vendas Líquidas) * 100 ( R$ 117.376,00 / R$ 658.199,00 ) * 100 = 17,83 % Mostra quanto a empresa teve de lucro em relação ao seu faturamento isso é Lucro Líquido que a empresa teve em relação às vendas líquidas. Para cada R$ 100,00 vendidos em 2007 ela teve retorno de 20,53 %. Em 2008 este índice caiu para 17,83 % o que deve ser analisado. Rentabilidade do Ativo Índice Ano 2007 (Lucro Líquido / Ativo ) * 100 (R$ 128.619,00 / R$ 1.334.694,00 ) * 100 = 9,63 Índice Ano 2008 (Lucro Líquido / Ativo ) * 100 ( R$ 117.376,00 / R$ 1.593.854,00 ) * 100 = 7,36 Apresenta-nos o quanto a empresa teve de retorno a cada R$ 1,00 investido. Mostra o quanto o Ativo rendeu em relação ao lucro líquido em 2007 ele rendeu 9,63 %, em 2008 o índice caiu 2,27% mostrando que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Índice Ano 2008 (Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio) * 100 (R$ 112.953,00 )/ (R$ 679.243,00 + R$621.657,00 /2 ) * 100 = 17,3 Este índice mostra o quanto o capital investido pelos sócios rendeu. Revela quanto a empresa teve de lucro líquido para cada real de capital próprio. A empresa rentabilizou 17,3 %do seu capital em 2008. Este método serve para avaliar se o investimento é viável. *Dependência Bancária Financiamento de Ativo Índice Ano 2007 (Empréstimos e Financiamento / Ativo Total ) *100 (R$ 29.459,00 + R$ 192.884,00 + R$ 49.144,00 + R$ 348.710,00 / R$ 1. 334.694,00) *100 = 46,47 Índice Ano 2008 (Empréstimos e Financiamento / Ativo Total ) *100 ( R$ 21.151,00 + R$ 270. 028,00+ R$ 67.939 + R$ 453.323 / R$1.593.854,00 ) * 100 = 50,97 Este índice mostra o quanto os empréstimos e financiamentos fazem parte dos investimentos da empresa. Em 2007, 46,47% dos investimentos eram das participações de créditos. Em 2008, o índice aumentou para 50,97% o que mostra que a empresa obteve mais participações de créditos para investir na mesmas. Participação de instituições de créditos no endividamento Índice Ano 2007 (Financiamento / Capitalde Terceiros ) *100 (R$ 29.459,00 + R$ 192.884,00 + R$ 49.144,00 + R$ 348.710,00 / R$311.712,00 + R$ 401.409,00 ) *100 = 86,96 Índice Ano 2008 (Financiamento / Capital de Terceiros ) *100 ( R$ 21.151,00 + R$ 270. 028,00+ R$ 67.939 + R$ 453.323,00 / R$ 385.536,00 + R$ 529.075,00) * 100 = 88,83 Este índice mostra a participação dos financiamentos em comparação ao capital de terceiros da empresa. Em 2007, 86,96% do capital de terceiros da empresa eram financiamentos. Em 2008, este índice aumentou para 88,83%, 1,87%. Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras Índice Ano 2007 (Financiamento a curto prazo / Ativo Circulante ) *100 (R$ 29.459,00 + R$ 192.884,00 / R$ 762.064,00) * 100 = 29,17 % Índice Ano 2008 (Financiamento a curto prazo / Ativo Circulante ) *100 ( R$ 21.151,00 + R$ 270. 028,00 / R$ 795.889,00) * 100 =36,58% Este índice mostra o quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparado ao Ativo Circulante da empresa. Em 2007 os financiamentos representaram 29,17% do Ativo Circulante da empresa. Em 2008, este índice aumentou para 36,58% mostrando que a empresa está sendo financiada em partes pelos recursos provenientes das contas operacionais. ETAPA 02- PASSO 02: QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES Índice Índice Fórmula Interpretação Estrutura de Capital Participação de Capitais de Terceiros (Endividamento) (Capital de Terceiros / Patrimônio Líquido) * 100 Indica qual a " Dependência" dos negócios em relação a recursos de terceiros. Exemplo: Bancos , Fornecedores, Recursos Trabalhistas e Tributários Composição do endividamento (Passivo Circulante /Capital de Terceiros) * 100 Mostra a relação entre passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. O percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros Imobilização do Patrimônio Líquido (Ativo Permanente / Patrimônio Líquido) *100 Quanto menos a empresa investe em ativo permanente melhor, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. OBS: Este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação. Imobilização dos recursos não correntes (Ativo Permanente / Patrimônio Líquido + Exigível a LP) *100 Quanto menos a empresa investe em ativo permanente melhor, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. OBS: Este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação. Liquidez Liquidez Geral (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante +Exigível a Longo Prazo) Demonstra a " Viabilidade" de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez. Liquidez Corrente Ativo Circulante / Passivo Circulante Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo.Um índice inferior a 1 indica problemas permanentes de liquidez. Liquidez Seca Ativo Líquido / Passivo Circulante Corresponde a quanto à empresa possui de Ativo Líquido para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante. Rentabilidade Giro do ativo Vendas Líquidas / Ativo Indica qual a geração de receita para cada R$ 1,00 do ativo.Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas. Indica uma bom ou mal desempenho de vendas e/ou boa administração dos ativos. Margem líquida (Lucro Líquido / Vendas Líquidas) * 100 Utilizada para avaliar o desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita.Quanto maior o índice (positivo), melhor a margem. Rentabilidade do ativo (Lucro Líquido / Ativo ) * 100 Mostra a porcentagem resultante a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando , onde quanto maior for o índice , melhor . Rentabilidade do Patrimônio Líquido (Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio) * 100 Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de capital próprio investido, em média, no exercício. ETAPA 02 – PASSO 03 = Analisar os índices calculados e opinar sobre esta realidade. Descrever em uma página, seguindo as orientações do item Padronização desta ATPS. Elaborar (a) quadro-resumo dos índices e (b) a opinião descrita, salvar em arquivo único. ETAPA 02 – PASSO 04= Reservar todo material para compor relatório final. ETAPA 03 – PASSO 01: Ler o artigo sobre o Modelo Dupont. Reunir-se com sua equipe para debater sobre a importância do modelo Dupont e sua análise para a gestão da empresa. Durante a realização da Atividade Prática Supervisionada foi sugerida a leitura de um artigo que se chama "Diagrama estratégico do RSI como extensão qualitativa do modelo Dupont", documento escrito por Eliabe Moraes de Oliveira, Pós Graduada em Controladoria, Auditoria e Contabilidade. O artigo apresenta inicialmente a questão da mudança da tomada de decisão local para uma tomada de decisão de alcance global, tendo como grande importância as próprias características atuais das organizações sendo uma delas a interdependência. Para se entender a dinâmica empresarial e seus impactos no âmbito profissional são realizados análises dos aspectos econômico, financeiro e patrimoniais da empresa. Um bom instrumento para tais análises é a proposta da utilização da Contabilidade Estratégica. Através de complementos qualitativos aos indicadores de análises tanto econômicas quanto financeiras dos demonstrativos contábeis, pelo Modelo Dupont, visando projeções e um cenário seguro para a tomada de decisão. O modelo Dupont permite uma análise conjunta de produtividade (giro de caixa) e lucratividade (margem de lucro). Ao longo da leitura do artigo lembra-se que a análise do RSi (Retorno Sobre o Investimento) não deve ser visto isoladamente, devendo ser confrontado com o risco associado. Para gestão do Retorno Sobre o Investimento ( RSI) possui duas consideráveis limitações: *Abordagem de relações de causa e efeito de alcance restrito aos aspectos quantitativos das DC's; -Aborda apenas as variáveis encontradas nas DC's da empresa. Para definição de estratégia, deveria contemplar relações mais amplas de causa e efeito, incluindo também variáveis ambientais (interna e externa). *Foco no passado e falta de cenários futuros. É mencionado sobre o sistema aberto no qual está interagindo permanentemente com seu ambiente enquanto que o sistema dinâmico requer um posicionamento da empresa para que garanta a sua continuidade através da análise ou ponto de ligação entre funções diversas e divisões da empresa, identificando os pontos de relacionamento com os ambientes internos e externos. Exemplo citado foi da Empresa TAM S.A, controlada pela empresa TLA (TAM Linhas Aéreas), através do DRE da TLA S.A de 2000 a 2002 mostrando que a "RAIZ DO PROBLEMA" foi o grande descompasso entre Faturamento e Custos e Despesas Totais, mesmo o faturamento tendo aumentado em 206% através da utilização da análise horizontal. Foi possível a utilização o Diagrama Estratégico do RSI para estender até a dimensão qualitativa não sofrendo nenhum rompimento com o modelo Dupont. Foram utilizadas variáveis ambientais externas para entender e analisar as possibilidades existentes. A dimensão qualitativa visa a explicação dos números encontrados nas demonstrações contábeis através da análise dos fatores ambientais internos e externos no qual afetam diretamente ou indiretamente. Após analisar diversos pontos a empresa adotou estratégias de redução de custos como a manutenção das aeronaves e projetam investimentos futuros em alta tecnologia e profissionais cada vez mais qualificados. Portanto com o artigo apresentado podemos visualizar a real importância de serem feitas diversas análises para que possam ser identificadas as possíveis causas de quedas e / ou melhor, estratégia de investimentos para redução de custos e aumento de produtividadesem perder a qualidade. MÉTODO DUPONT O método Dupont, é a forma mais utilizada de análise a rentabilidade e sua alavancagem financeira, demonstrando com eficiência o resultado de margem de lucro de giro dos ativos. Técnica que procura analisar a evolução da rentabilidade dos capitais próprios através da decomposição desta em vários fatores explicativos buscando localizar as áreas responsáveis pelo desempenho financeiro da empresa. Este sistema une a demonstração do resultado e o balanço patrimonial em duas medidas -sínteses da lucratividade: as taxas de retorno sobre o ativo total e sobre o patrimônio líquido ETAPA 03- PASSO 02 : calcular a rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont -Giro Ativo 2007 Vendas Líquidas / Ativo Total 755.123,00 / 1334694,00 = 0,56 % 2008 Vendas Líquidas / Ativo Total 796429,00 / 1593854,00 = 0,50% -Margem de Lucro 2007 Lucro Líquido / Vendas Líquidas x 100 125748,00 /796429,00 x 100 = 15,78 % 2008 Lucro Líquido / Vendas Líquidas x 100 109606,00 / 1593854,00 x 100 = 6,87 % Análise do Giro x Margem Taxa de Retorno = Giro do Ativo x Margem de Lucro 2007 0,56 x 15,78 =8, 83 % 2008 0,50 6,87 =3,43% Rentabilidade do ativo O indicador que demonstra a eficiência do Patrimônio Líquido total da empresa , que é o Ativo Líquido é de 8,83% em 2007 e 3,43% em 2008. ETAPA 03- PASSO 03: Utilizar-se do Modelo de Stephen Kanitz, o termômetro de insolvência, para a elaboração da escala para medir a possibilidade de insolvência da entidade analisada. Com isso, determinar se a empresa se encontra em: insolvência, em penumbra ou em solvência. Termômetro de insolvência Utilizam-se em especial os medidores de liquidez e endividamento procurando saber a situação da empresa, ou seja, se é solvente ou caminha para a falência. O modelo de Kanitz verifica se ela está solvente, na penumbra ou na insolvência, ou seja, próxima da falência. Fórmulas A: Lucro Líquido / Patrimônio Líquido x0,05 (2007) 124219,00 / 621573,00 x 0,05 = 0,0099 -> 0,010 (2008) 112953,00 / 679243,00 x 0,05 = 0,0083 ->0,008 B: Ativo Circulante x Realizável a LP / Passivo Circulante x Exigível LP x1,65 (2007) 762064,00 x 425231,00 / 311712,00 x 401409,00 x 1,65 = 324.053.236.784,00 / 125.124.002.208,00 x 1,65 = 2,589 x 1,65 = 4,14 (2008) 795889,00 x 521.699,00 / 385.536,00 x 529.075,00 x 1,65 = 415.214.495.411,00 / 203.977.459.200,00 x 1,65 = 2.035 x 1,65 = 3,36 C: Ativo Circulante - Estoques / Passivo Circulante x 3,55 (2007) 762.064,00 - 169.547,00 / 311.712,00 x 3,55 = 1,90 x 3,55 = 6,74 (2008) 795.889,00 - 238.045,00 / 385.536,00 x 3,55 = 1,44 x 3,55 = 5,13 D: Ativo Circ / Passivo Circ x 1,06 (2007) 762.064,00 / 311.712,00 x 1,06 = 2,44 x 1,06 =2,59 (2008) 795.889,00 / 385.536,00 x 1,06 = 2,06 x 1,06 =2,19 E: Exigível Total / Patrimônio Líquido x 0,33 (2007) 713.121,00 / 621.573,00 x 0,33 = 1,147 x 0,33 = 0,378 -> 0,38 (2008) 914.611,00 / 679243,00 x 0,33 = 1,346 x 0,33 = 0,444 -> 0,44 Fórmula: FI = A+B + C - D - E (2007) FI= 0,010 + 4,14 + 6,74 - 2,59 - 0,38 = 7,92 (2008) FI= 0,008 +3,36 + 5,13 - 2,19 - 0,44 = 0.868 -7 I - 6 I -5 I -4 -3 I - 2 I -1 I 0 1 I 2 I 3 I 4 I 5 Insolvência Penumbra Solvência ETAPA 03 – PASSO 04 – Elaborar Diagrama Estratégico Qualitativo ETAPA 04 – PASSO 01: Determinar a necessidade de Capital de Giro da empresa analisada: É análise das fontes de financiamentos não é apenas uma prática de estudo de administração financeira, mas uma estratégia de crescimento e lucratividade. NCG = ACO – PCO NCG= CCL + EBCP CCL= CCP + ELP CCP= PL – (RLP + AP) FCCL= (ELP + PL) – (RLP + AP) Legendas NCG: Necessidade de Capital de Giro AP: Ativo Permanente (outros investimento + Imobilizado líquido) CCL: Capital Circulante Liquida EBCP: Empréstimos Bancários a Curto Prazo, desconto de duplicatas ELP: Exigível a longo prazo CCP: Capital Circulante Próprio RLP: Realizável a longo prazo FCCL: Financiamento do Capital Circulante Líquido (2007) CCP= PL – (RLP + AP)= 621.573,00 – (425.231,00 + 122.484,00) =73.858,00 CCL= CCP + ELP = 73.858,00 + 401.409,00 =475.267,00 NCG= CCL + EBCP =475.267,00 + 222.343,00 = 647.649,00 FCCL= (ELP + PL) – (RLP + AP)= (401.409,00 + 621.573,00)–(425.231,00+122.484,00)= 475.267,00 (2008) CCP= PL – (RLP + AP)= 679.243,00 – (521.699,00 + 230.308,00) = - 72.764,00 CCL= CCP + ELP = - 72.764,00 + 529.075,00= 456.311,00 NCG= CCL + EBCP = 456.311,00 + 291.179,00 =747.490,00 FCCL= (ELP + PL) – (RLP + AP)= (529.075,00 + 679.243,00) – (521.699,00 + 230.308,00)= 456.311,00 O prazo médio de rotação dos estoques: Tempo de giro médio dos estoques da empresa. PMRE: Estoques / Custo das Mercadorias Vendidas x DP (2007) PMRE: 169.547,00/ 365.116,00 x 360= 167,17 dias (2008) PMRE: 238.045,00 / 400.332,00 X 360 = 214,06 dias O prazo médio de recebimento das vendas: Tempo de demora para recebimento das vendas na companhia. PMRV: Duplicatas a receber / Receita Bruta de Vendas x DP (2007) 57.639,00 / 626291,00 x 360 = 33,13 dias (2008) 57.675,00 / 658.199,00 x 360 = 31,54 dias O prazo médio de pagamento das compras: Tempo médio que a empresa tem para pagar suas compras a prazo. PMPC: Fornecedores / Compras x DP Compras = CMV – Ei + Ef (2007) Compras: 365.116,00 – 0 + 169.547,00 = 534.663,00 (2008) Compras: 400.332,00 – 0 + 238.045,00 = 638.377,00 (2007) 24.795,00/534.663,00 x 360 = 16,69 dias (2008) 21.218,00/638.377,00 x 360 = 11,96 dias Determinar, em dias, o Ciclo Operacional da empresa: Intervalo entre a compra de matérias primas ou mercadorias e recebimento das vendas. Fórmula: CO= PMRE + PMRV (2007) CO= 167,17 + 33,13 =200,3 dias (2008) CO= 214,06 + 31,54 =245,6 dias Determinar, em dias, o Ciclo Financeiro da empresa: Período de necessidade do capital de giro. Fórmula: CF= PMRE + PMRV – PMPC ou CF = CO - PMPC (2007) CF= 167,17 + 33,13 – 16,69 = 183,61 dias (2008) CF= 214,06 + 31,54 – 11,96 = 233,64 dias ETAPA 04- PASSO 02: ANALISE DE DEMOSNTRAÇÃO Após analise empresarial, constatamos que a mesma se enquadra no pronunciamento CPC sobre a Demonstração de Fluxo de Caixa, pois fornece informações que classifica os fluxos de caixa durante períodos das atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos. Serão demonstradas nesse trabalho as atividades operacionais como os fluxos de caixa decorrentes das despesas, depreciação, provisão para creditos, ganho na alienação de imobilizado, equivalência patrimonial, liquido dos dividendos pagos, provisão de estoque, provisão de eventuais passivos, duplicatas a receber, títulos, impostos, contribuições, entre outros. Em separado, fluxo de caixa decorrente de atividades de financiamento, bem como: aumento de caixa, juros sobre capital próprio e dividendos pagos, juros sobre capital próprios recebidos e pagos, novos empréstimos e financiamentos, pagamento de financiamentos e novos empréstimos. O ativo é calculado quando se deseja ter uma idéia da lucratividade, a rentabilidade calculada mede quanto a empresa obtém de lucro para cada R$100,00 de investimento total, por isso é visto como uma medida de potencial de geração de lucro por parte da empresa. RELATÓRIO Analisados os índices econômicos e financeiros da empresa no período de 2007 e 2008, bem como a Analise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, concluímos a situação financeira deste período com as seguintes informações: Capitais de terceiros representou 53,5% do total derecursos investidos na empresa em 2007; em 2008 esse índice aumentou para 59%, revelando uma dependência da empresa de recursos de terceiros o que pode aumentar as despesas financeiras. E 2007 a empresa investiu 20,8% do Patrimônio Liquido no Ativo Permanente, em 2008 esse percentual aumentou para 38,5%, indicando que a empresa investiu mais em recursos próprios de acordo com o Grau de Imobilização do Patrimônio Liquido. Em relação ao endividamento. Em 2007 o percentual era de 43,5%, diminuindo em 2008 para 42,2%, reduzindo a concentração de débitos a pagar em curto prazo. O Grau de Imobilização dos Recursos não correntes mostra que em 2007 a empresa utilizou 12,6% dos recursos no financiamento Permanente, em 2008, passou para 21%, indicando que a empresa optou por mais investimento no imobilizado. Com relação ao Índice de Liquidez Seca, em 2007 a empresa possuía R$1,90 de recurso para cada R$1,00 de divida, em 2008 esse recurso diminuiu para R$1,50, ainda assim a empresa consegue pagar suas dividas sem necessidade de outros recursos financeiros. Quanto ao Índice de Liquidez Geral, em 2007 , para cada R$1,00 de divida a empresa possuía R$1,68 de recursos disponíveis, em 2008 a empresa diminuiu essa liquidez para R$1,42. O Índice de Liquidez Corrente, em 2007 a empresa possuía R$2,50 para cada R$1,00 para pagamento em curto prazo, reduzindo para R$2,10 em 2008. O Índice de Margem Liquida, demonstra que em 2007, após serem descontados os custos e as despesas, restaram 19,6% das vendas como lucro liquido, em 2008, caiu para 16,2%, indicando que houve uma queda nas vendas ou aumento da carga tributaria, ou, qualquer outro fenômeno que veio a reduzir o lucro. Analisando o Giro do Ativo em 2007 o volume anual de venda renovou 0,47 vezes o Ativo Total, em 2008 caiu para 0,41, revelando uma baixa no desempenho da empresa. Ainda com relação ao Ativo, em 2007 a rentabilidade foi de 9,3%, caindo em 2008 para 6,8%, revelando que a empresa não utilizou seus ativos como necessário. Quanto aos índices de Financiamento do Ativo em 2007 as participações nas instituições de credito no financiamento do Ativo representavam 46,23%, aumentando em 2008 para 49,22%, indicando que a participação de capital de terceiros foi maior. O percentual na Rentabilidade do Patrimônio Líquido que foi de 19,1% em 2007 e 17,4% em 2008, indica que a empresa remunerou o capital investido pelos sócios. O Grau de Financiamento do Ativo Circulante por instituições financeiras em 2007 era de 28,26%, aumentando em 2008 para 33,42%, mostrando a dependência da empresa com relação ao capital de instituições financeiras. A participação de instituições de credito no endividamento em 2007 representavam 86,36%, caindo em 2008 para 83,43% do capital de terceiros registrados, isso mostra que a empresa liquidou parte dos empréstimos. Quanto a Analise Vertical do Ativo, Passivo e DRE, verificamos que o Ativo Circulante teve uma queda de 58,6% sobre o Ativo Total em 2007, e 53,3% em 2008, isso resulta da redução dos valores em caixa. A conta de Financiamento Finame Fabricante aumentou de 14,4% em 2007 para 16,2% em 2008, aumentando o Passivo. A Margem de Lucro teve uma redução devido ao aumento de custo dos produtos vendidos, sendo que era 19,7% em 2007 e caiu para 16,2% em 2008, as despesas gerais e administrativas aumentaram sua representatividade da receita liquida de 7,2% em 2007 para 9,2% em 2008. Em relação a Analise Horizontal do Ativo, Passivo e DRE, verificamos que o Ativo Cresceu 23,9% de 2007 para 2008, resultante do aumento dos valores de duplicatas a receber e aumento dos investimentos no imobilizado. Observa-se que no Passivo o circulante aumentou 32,5% de 2007 para 2008, decorrente do aumento dos financiamentos, contas a pagar e dividendos, fornecedores também teve um aumento de 23,6% de 2007 para 2008. Na DRE, aumentou a receita liquida de 10,1% de 2007 para 2008, porem o aumento de 40% das despesas gerais e administrativas, cmv entre outros o lucro reduziu em 9,06% em ralação ao ano anterior. Após analisarmos o relatório anterior, concluímos que a empresa possui bastante investimentos e bens, mas a maior parte do capital investido na empresa é parte do capital de terceiros o que pode prejudicar a empresa futuramente apesar de aparentemente estável. No Brasil, é recolhido em media 52% de impostos da renda de uma empresa, devido ao alto custo de um produto que envolve mão de obra,matéria prima, fornecedores, 2,3% pode ser embutido no preço do produto, mas é pouco em vista do que é investido. Relacionamos a seguir o calculo da rentabilidade do ativo através do Método Dupont: Exercício 2008 Empresa X LUCRO LIQUIDO X 100 ATIVO 112953 X 100 1.662,979 Com esse resultado, verificamos que para cada R$100,00 investidos a empresa ganhou R$ 6,79 ou 6,79%. A situação de insolvência, penumbra ou solvência da Empresa X = (0,05.RP+1,65.LG+3,55.LS) – (1,06.LC+0,33.GE) RP = 112.953/679.243 = > RP = 0,17LG = 1.401,071 / 981.200 = > LG = 886.876 / 414.144 = > LC = 2,14 LS = 886.876 – 285.344 / 414.144 = > LS = 1,45 GE = 981.200 / 679.243 = 1,44 X = (0,05.0,17 + 1,65.1,43 + 3,55.1,45) – (1,06.2,14 + 0,33.1,44) X = (0,0085 + 2,3595 + 5,1475) – (2,2684 + 0,4752) X = 7,592 – 2,7436 X = 2,7436 A empresa encontra-se em situação de solvência, que indica quanto a empresa tem para cada unidade monetária que ela deve. CONSIDERAÇOES FINAIS Conforme análise realizada nos demonstrativos contábeis pode-se verificar que apesar da dependência em relação a recursos de terceiros a curto prazo e imobilização do Patrimônio Líquido relativamente alto, a empresa apresentou índice de solvência bastante elevado, com evidência de saúde financeira satisfatória, mantendo-se equilibrada em relação a sua liquidez durante os períodos analisados. De forma geral se faz necessário uma observação periódica do grau de endividamento e de imobilização do patrimônio líquido, por ter apresentado tendência insatisfatória nos períodos analisados. O processo decisório é primordial nesta situação, pois as decisões inadequadas podem abalar as estruturas financeiras, o que poderá resultar no aumento do grau de endividamento, na maior dependência de recursos de terceiros, na incapacidade de saldar as dívidas, e até mesmo levar a empresa a falência. Ao analisar a estrutura financeira de uma empresa é necessária muita atenção e uma boa interpretação de todos os dados, pois através de uma analise minuciosa de todos os processos é que o administrador poderá tomar decisões com mais segurança, esses resultados servirão para que a situação da empresa seja vista com mais clareza indicando seus pontos fracos e fortes, auxiliando assim a um melhor resultado na analise do administrador. A contabilidade é de extrema importância para todos nós, seja pessoa física ou jurídica, com o tempo o conhecimento contábil progride, acumulando os conhecimentos para a elaboração e fixação de novas correntes, ganhando força, sofrendo influências, inovando. BIBLIOGRAFIA ASSAF, A. N. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. Contabilidade da USP. 9° edição São Paulo, Atlas, 1998. MARION, J. C. Contabilidade básica,7ª. Edição, São Paulo: Atlas, 2004. MARION, J. C. Contabilidade Básica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998. MEDEIROS, F. A. Lei 11.638/07 e Principais alterações trazidas pela Lei 11.638/07. [2008?]. Disponível em:<http://www.catho.com.br/cursos/index.php?p=artigo&id_artigo=523&acao=exibir>. Acesso em: 16 de outubro de 2009. MINISTÉRIO DA FAZENDA. Históricos das Taxas de Juros. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS> acessado em 18 de junho de 2010. NEVES, S.; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade Básica e Estrutura das Demonstrações Financeiras. 12 ed. ver. e ampliada. São Paulo: Frase Editora, 2004. PADOVEZE, C.L. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise.São Paulo: Atlas, 2002. RIBEIRO, M. O. Contabilidade Básica Fácil. ed. 22. São Paulo: Saraiva, 1999. RIBEIRO, M. O. Contabilidade Básica Fácil. ed. 24. São Paulo: Saraiva, 2003. SÁ, A. L. Teoria da Contabilidade. 4 ed. Editora Atlas, 2008. SCHIER, C. U. C. Controladoria como instrumento de gestão. 1ª ed. Curitiba: Juruá, 2007. SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. SILVA, R. O. Teorias da administração. São Paulo:Pioneira Thomson Learning,2005. VELTER, F; MISSAGIA, L. R. Manual de Contabilidade Comercial. Editora Atlas, 2005.
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