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Universidade Estácio de Sá - Graduação em Direito 
Professora: Maria Maria Martins Silva Stancati 
Direito Civil I 
ProfMariaMariaRegistrosPublicos 
@profmariamaria 
 
Direito Civil I - Aula 7 e 8 - Bens Página 1 de 7 
Aula 7 e 8 – Bens. 
 
1) Conceito. Patrimônio e esfera jurídica. 
 Visa estudar os objetos materiais e imateriais que fazem parte das relações jurídicas, 
proporcionando utilidade para as pessoas. 
 
 Para conceituar os bens há 4 correntes: 
1ª Corrente: defende que coisas são todos os objetos existentes na natureza, com exceção 
das pessoas. Ao passo que bens são apenas aquelas coisas que têm valor econômico e que são 
suscetíveis de apropriação (animais, livros, automóveis etc.). Em síntese, defende que coisa é o 
gênero do qual bem é uma espécie. Esta é a posição de Maria Helena Diniz, Agostinho Alvim, 
Silvio Rodrigues e Francisco Amaral. Posição majoritária. 
 
2ª Corrente: aponta exatamente o oposto da primeira corrente ao defender que coisas 
são os objetos materiais suscetíveis de valoração econômica. Já os bens têm acepção mais 
ampla, abrangendo os objetos dotados ou não de conteúdo patrimonial. Para essa corrente, bem 
seria o gênero; e coisa, a espécie. Esta é a posição de Orlando Gomes. 
 
3ª Corrente: bens podem ser considerados em sentido amplo ou estrito. Amplo ou 
genérico, o termo bens representa tudo aquilo que pode ser objeto da relação jurídica, sem 
distinção da materialidade ou da patrimonialidade. Em sentido estrito, são os imateriais (aqueles 
que não podem ser tocados – p. ex.: o direito de crédito) e as coisas (os materiais – aqueles que 
podem ser tocados – p. ex.: um livro). Esta é a posição de Caio Mário da Silva Pereira. 
 
4ª Corrente: a distinção tem por base o conteúdo jurídico: bens jurídicos são todos os 
bens da vida submetidos à tutela jurídica. Ao passo que as coisas, em sua acepção comum, 
representam o elemento material do conceito jurídico de bem (noção pré-jurídica). Esta é a 
posição do Gustavo Tepedino. 
 
 Diferenciação: 
 Res communes – coisas comuns a todos que não são apropriáveis. Ex.: o ar, a luz, as 
estrelas, o mar 
 Res derelictare – pode ser apropriada, mas não pertencem à ninguém. É a coisa 
abandonada. Ex.: animais de caça, dos peixes e das coisas abandonadas 
 Res Nullius – coisas sem dono, coisa de ninguém. 
 
2. Classificação: 
 2.1) Quanto a materialidade: 
 Corpóreos: tem existência física tangível podendo ser objeto de relações jurídicas. Ex.: 
um carro, um relógio, o objeto será a própria coisa. 
 
 
 
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Incorpóreos: são os que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as 
pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto ou com outra 
pessoa, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais. 
 
Classificação do Código Civil: 
2.2) Bens considerados em si mesmos: 
a) Móveis e Imóveis (Bem de Raiz): 
 Quanto aos imóveis, podem ser de três formas: a) natural/por sua essência – art. 79, CC; 
b) artificial – art. 81; e c) ficcional ou legal – art. 80, CC. Quanto aos bens imóveis por acessão 
intelectual ou por destinação, a doutrina costumeiramente aponta os ornamentos (vasos, 
estátuas nos jardins, cortinas etc.), máquinas agrícolas, animais e materiais utilizados para 
plantação, escadas de emergência justapostas nos edifícios, geradores, aquecedores, aparelhos 
de ar-condicionado. Porém, algumas vezes esses são confundidos como pertenças. Obs: Penhor 
rural (art. 1.438, CC) deve ser registrado no RGI, apesar de ser bem móvel. 
 
 Quanto aos móveis, também podem ser de três formas: a) Natural – art. 82, CC, 
incluindo os semoventes (movimento próprio) e os movidos por força alheia; b) legal – art. 83, 
CC (energias: gás, eletricidade, eólica, nuclear, térmica, sonora). Obs.: Navio (registro de 
contratos marítimos) e aeronave é móvel, mas tem o direito real de garantia na hipoteca. 
 
 Desta distinção resultam os importantes efeitos jurídicos abaixo, entre outros: 
1- a propriedade dos bens móveis se transfere com a tradição (1267, CC), enquanto que a 
transferência da propriedade dos imóveis se faz por escritura pública (1245, CC); 
2- os bens móveis podem ser alienados livremente, enquanto que os imóveis, ressalvado o 
regime de separação absoluta de bens, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, 
alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis (1647 CC). 
 
 b) Bens fungíveis (substituível) e infungíveis (não substituível): art. 85, CC. Todo o 
bem imóvel e móvel único é infungível? Se for substituir aptos igual em andares diferentes. 
 
 c) Bens Consumíveis e Inconsumíveis: art. 86, CC. Consumível gera a destruição 
imediata da substância. Atenção aos bens colocados à venda; uma vez vendidos, destinou ao 
fim de consumir. Ex.: frutas, verdura, comidas em geral, material à venda (alienação), tatuagem 
de rena x móvel, roupas, acessórios. 
 
 d) Bens Divisíveis e Indivisíveis: art. 87 e 88, CC. No entanto, não é fato que todo bem 
é divisível, embora enquanto coisa possa se submeter à divisão, haja vista que o comando legal 
assimila a regra segundo a qual os bens naturalmente divisíveis podem se tornar indivisíveis: 
a) por determinação legal; ou b) por vontade das partes - divisão chamada convencional. Se as 
partes determinarem que um em naturalmente divisível se tornará indivisível para determinada 
obrigação, pode levar ao fenômeno da solidariedade. Ex.: boi para a venda de gado é indivisível, 
mas para o açougue pode ser divisível. 
 
 
 
 
 
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e) Bens singulares e bens coletivos: 
Bens singulares (art. 89, CC) são aqueles que, embora reunidos, se consideram per si, 
independentemente dos demais, têm individualidade própria, valor próprio. À esta 
singularidade deve-se, também, emprestar o significado da titulação de um predicativo 
exclusivo que particulariza o bem, distinguindo-lhe extraordinariamente, como se fosse fora do 
comum ou excepcional. Ex.: um lápis, uma cadeira... 
 
Bens coletivos (ou universais – art. 90 e 91, CC) são os que, embora constituídos de 
duas ou mais coisas singulares, consideram-se agrupados em um todo. Ex.: caixa de fósforo. 
Os bens coletivos dividem-se em: a) universalidades de fato (universitas facti); e b) 
universalidades de direito (universitas juris). 
 
Na universalidade de fato, concorre a pluralidade de bens singulares, simples ou 
compostos pertinentes à mesma pessoa, natural ou jurídica, os quais se prestam à destinação 
unitária ou comum. Ex.: biblioteca, pinacoteca. Os bens que formam a universalidade de fato 
podem ser objeto de relação jurídicas próprias, razão por que se diz que eles, se assim desejar 
o titular, destacam-se do patrimônio agrupado para servir a negócios jurídicos autônomos. 
 
Na universalidade de direito, reúne-se uma complexidade de bens corpóreos e 
incorpóreos, a qual se credencia a sedimentar o patrimônio, com ativo e passivo, de uma pessoa 
natural ou jurídica, categorizando-a economicamente. Identifica-se, na universalidade de 
direito, um conjunto que forma uma unidade jurídica, por agregação de bens subordinados a 
idêntico tratamento jurídico, enquanto se apresentarem, porém, na projeçãopatrimonial da 
mesma pessoa. 
 
Enunciado n. 288, JDC: a pertinência subjetiva não constitui requisito imprescindível 
para a configuração das universalidades de fato e de direito. 
 
2.3) Bens reciprocamente considerados: 
a) Bens Principais: art. 92, CC. São os que existem sobre si, abstrata e concretamente, 
independentemente de outra. É corpóreo ou incorpóreo, tem existência independente e própria, 
sem subordinação de natureza jurídica que lhe exija vinculação a outro bem. Participa das 
relações jurídicas com a categoria ou atributo de bem superior e imprescindível à existência de 
outro. Não depende nem segue outro bem; ao revés, tem o predicativo que o credencia a fazer 
com que outro bem se submeta à relação de subordinação, pela qualidade ou quantidade. O 
caráter da superioridade que se origina da natureza da principalidade identifica-se na 
importância do bem no contexto da relação material ou jurídica de que faça parte, a qual se 
projeta em múltiplos sentidos. 
 
b) Bens Acessórios (princípio da gravitação jurídica): o acessório segue o principal. 
Sua existência supõe o principal. Ex.: a árvore é coisa acessória do solo e os rendimentos são 
acessórios do imóvel... 
 
Os bens acessórios, pelas suas características, recebem a seguinte classificação: 
 
 
 
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• frutos (naturais, artificiais e civis - estes últimos também chamados de rendimento); 
• produtos; 
• rendimentos; 
• acessões; 
• pertenças; e 
• benfeitorias. 
 
Frutos são definidos como bens acessórios, que resultam de outros bens considerados 
principais, sem dizimá-los, conservando-os com os mesmos caracteres e com as mesmas 
finalidades. Habituou-se a doutrina a dividir os frutos, segundo: a) a origem (natural, industrial 
e civil); b) a natureza (vegetal, animal e artificial); c) o estado (pendentes, percipiendos, 
percebidos - ou colhidos -, existentes e consumidos). 
 
Os frutos naturais ou animais derivam dos bens gerados pela própria natureza, mesmo 
que com o induzimento do homem. Já os frutos civis, também reputados artificiais, decorrem 
de uma relação jurídica, em decorrência da qual se auferem resultados econômicos e/ou 
financeiros, traduzidos em renda; os industriais, do trabalho ou engenhosidade do homem que, 
ao manejar recursos econômica e financeiramente mensuráveis, produz rendimentos extraídos 
do bem principal. 
 
Em sendo assim, os frutos pendentes são aqueles ainda argolados ou presos ao bem 
principal, haja vista que se lhe desaconselha a colheita ou recolhimento precoce; os frutos 
percebidos/colhidos, aqueles que foram colhidos, com resultado útil; os frutos percipiendos, 
aptos a serem colhidos, não foram; os frutos existentes, os que, apartados do principal, 
aguardam sejam consumidos; e os frutos consumidos, os que desapareceram pelo uso ou 
consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrando que os frutos e produtos, ainda quando não separados do bem principal, 
podem ser objeto de negócio jurídico, notadamente em se tratando de fruto pendente. No caso, 
o fruto já tem existência presente, mas se encontra ainda conectado ao bem principal, de cuja 
separação não depende para ser objeto de negócio jurídico, porquanto a lei admite que o seja 
mesmo sob condição de não desligamento. 
Fruto pendente (maçã verde) 
Fruto percipiendo (maçã madura) 
Fruto percebido/colhido 
Fruto existente 
 
 
 
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A efetividade do negócio não se subordina ao fato de que o fruto ou produto venha a ser 
separado do bem principal, mas é preciso que o implemento do contrato ocorra mediante a 
transformação do bem pendente em bem percebido. 
 
Os produtos, semelhantes aos frutos, são bens acessórios, cuja existência supõe a do 
principal, numa relação de dependência. O produto decorre do concurso da exploração pelo 
homem, que maneja os recursos naturais ou industriais, para a obtenção de utilidade, extraída 
de um de bem principal, a qual satisfaça a uma necessidade. No geral, o produto, como bem 
acessório, tem a característica de provocar, à medida que é explorado e manejado, atrofia ou 
redução do bem principal, de que resulta e se separa, capaz de levá-lo à exaustão, total ou 
parcial. Portanto, distinguem-se o produto e o fruto, haja vista que o primeiro afeta, temporária 
ou definitivamente, o bem principal, causando-lhe perdas; o segundo, não. 
 
As acessões decorrem de fenômeno, natural ou artificial, em decorrência do qual se 
processa um acréscimo sobre o bem principal, que, assim, o incorpora, com os atributos que lhe 
são próprios, formando um todo jurídico. Diz-se, pois, que a acessão decorre de fenômeno: a) 
natural. Ex.: arts. 1.250 e 1.251, CC; ou b) artificial, chamada, também, de industrial ou 
intelectual. 
 
As pertenças (arts. 93 e 94, CC) significam os bens que se empregam num imóvel ou 
móvel (bem principal), sem o objetivo de lhe alterar a substância nem o de se lhe incorporar, 
situação em que ambos conservam as características que lhes particularizam, formal e 
funcionalmente. Caracterizam-se as pertenças como bens que não constituem parte integrante 
do bem principal, mas se lhe destinam, de modo duradouro: a) ao uso; b) ao serviço; e c) ao 
aformoseamento. 
 
Na verdade, emprega-se a pertença num bem, com o intuito pejado de interesse utilitário, 
capaz de gerar um resultado, com múltipla natureza, que se diversifica conforme o caso. As 
pertenças concorrem para oferecer ao bem principal o papel agregador de uma serventia, 
meramente utilitária ou estética. 
 
Particularidade relevante é a de que o negócio jurídico, ao envolver o bem principal, não 
abrange as pertenças (exceção ao princípio da gravitação jurídica), salvo se o contrário resultar: 
a) da lei; b) da manifestação de vontade; ou c) das circunstâncias do caso. Portanto, no geral, 
não seguem as pertenças a sorte do principal, no caso de alienação do bem em que fora 
empregado, salvo se houver ressalva expressa. Ex.: rádio, calha, tapete no carro. 
 
Por fim, as benfeitorias correspondem a tudo o que se emprega num bem imóvel ou 
móvel, com a finalidade de salvaguardá-lo ou de embelezá-lo. Com a benfeitoria, 
independentemente da natureza, se lhe acresce uma utilidade, que se apresenta capaz de facilitar 
o uso do bem, conservar o bem ou gerar uma volúpia no seu titular. 
 
 
 
 
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Para o sistema jurídico, a benfeitoria dispensa o elemento ideológico, mas a 
caracterização ou a determinação de sua natureza se dá justamente com a definição da causa 
finalística, em decorrência da qual se emprega um novo predicativo no bem, de ordem 
funcional, estética ou conservativa. Portanto, com base na causa finalística, caracterizam-se ou 
definem-se as benfeitorias: a) voluptuárias; b) úteis; e c) necessárias. Sublinhe-se, antes de se 
enfrentar a natureza em que cada uma das benfeitorias é particularizada, que a lei não considera 
benfeitoria os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do 
proprietário, possuidor ou detentor. 
 
Verifica-se, assim, que, com a benfeitoria voluptuária, conserva-se a qualidadeutilitária do bem, a que não se agrega elemento que potencialize a natureza de seu uso. Há mera 
vontade ou vaidade do benfeitor, com o objetivo de deleitar-se ou recrear-se, haja vista que o 
bem principal a que se junta uma benfeitoria a dispensa, pelo aspecto utilitário ou funcional, 
mas fica mais formoso ou recreador. 
 
O bem se torna mais belo, formoso, prazeroso, atraente, porque aguça a sensibilidade 
estética e seduz o espírito benfazejo que se deleita ou se recreia na cômoda necessidade do 
prazer. A rigor, o bem não necessita ou precisa da benfeitoria, mas o benfeitor a quer. Inexiste 
relação exata e precisa apta a oferecer proporção entre o bem principal e o bem acessório (a 
benfeitoria). 
 
Reputam-se úteis as benfeitorias que aumentam ou facilitam o uso do bem principal, 
em que elas são realizadas, com o intuito de enriquecer ou simplificar os meios para usá-lo. Na 
benfeitoria útil, ocorre aumento - físico ou funcional - do bem principal, por força da qual se 
torna maior, melhor ou mais funcional. Malgrado a natureza, a benfeitoria útil, além de 
necessariamente produzir um aumento físico ou funcional, pode gerar, secundariamente, uma 
vantagem estética, sem lhe modificar a natureza jurídica e sem se confundir em benfeitoria 
voluptuária. 
 
Chama-se benfeitoria necessária aquela cuja realização busca conservar ou evitar que 
o bem principal se deteriore, com risco de destruição, parcial ou total. Caracteriza-se a 
benfeitoria necessária pela exigência reparadora que o bem revela, oculta ou ostensivamente, à 
falta da qual ele resultará em ruína, tornando-se imprestável ou insatisfatório para cumprir a 
finalidade a que se destina. 
 
A intensidade ou a extensão da intervenção sobre o bem é irrelevante para determinar a 
natureza da benfeitoria necessária, eis que basta que se reforce a confirmação de que era se 
apresentava indispensável para promover a conservação ou para evitar a deterioração da coisa. 
 
Ex.: consertar o portão de carro é benfeitoria necessária; colocar o motor no portão é 
útil; colocar a inicial do nome do proprietário da casa no portão é voluptuária. 
 
 
 
 
 
 
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2.3) Bens considerados em relação ao titular: 
a) Bens públicos- art. 98 e ss, CC: Enunciado n. 98, IV Jornada de Direito Civil: O 
critério da classificação de bens indicado no art. 98 do Código Civil não exaure a enumeração 
dos bens públicos, podendo ainda ser classificado como tal o bem pertencente a pessoa jurídica 
de direito privado que esteja afetado à prestação de serviços públicos. 
 
Por bens que compõem o domínio público, a este se aplica os princípios da 
indisponibilidade, inalienabilidade (art. 100, CC - exceção: bens dominais - art. 101, CC), 
imprescritibilidade (art. 102, CC); e impenhorabilidade. 
 
 b) Bens Particulares: todos os outros. 
 
 c) Bem de família: Lei 8.009/90 – bem de família legal e art. 1.711 a 1.722, CC e art. 
260 a 265, LRP.

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