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22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 1/9 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I SOCIOLOGIA RURAL E URBANA 6742-80_59501_R_20192 CONTEÚDO Usuário ailton.pereira2 @unipinterativa.edu.br Curso SOCIOLOGIA RURAL E URBANA Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I Iniciado 22/08/19 12:37 Enviado 22/08/19 12:44 Status Completada Resultado da tentativa 0,5 em 2,5 pontos Tempo decorrido 6 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. A �loso�a positiva tem forte inspiração no desenvolvimento dos organismos como modelo para o entendimento da sociedade em geral e da cidade em particular. Disso decorre, necessariamente, que: Tomar o organismo como parâmetro para os estudos da sociedade signi�ca que há identi�cação das especi�cidades das formulações físicas e biológicas com as questões sociais, isto é, são tidos como âmbitos que não podem ser analisados com os mesmos métodos e procedimentos; sendo um absurdo o emprego de conceitos da biologia para a explicação dos processos sociais. A ideia de estudar a sociedade com os métodos e modelos próprios às ciências da natureza é tão absurda que nunca tal prática foi executada. As ciências sociais modernas surgem com transformações socioambientais produzidas pela modernização capitalista assimilando o modo de ver o mundo típico das ciências da natureza. As conclusões de Charles Darwin sobre a evolução e adaptação serviram ao combate dos anseios de expansão de mercado capitalista, opondo-se à dominação europeia sobre os povos colonizados. Equiparar a sociedade ao organismo remete ao tratamento das instituições sociais como órgãos feitos para funcionarem em nome da ordem e progresso desse todo (sociedade). Contudo, é preciso deixar claro que evolucionismo, funcionalismo e organicismo não correspondem à abordagem positivista. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0 em 0,25 pontos ailton.pereira2 @unipinterativa.edu.br 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 2/9 Tomar o organismo como parâmetro para os estudos da sociedade signi�ca que há identi�cação das especi�cidades das formulações físicas e biológicas com as questões sociais, isto é, são tidos como âmbitos que não podem ser analisados com os mesmos métodos e procedimentos; sendo um absurdo o emprego de conceitos da biologia para a explicação dos processos sociais. Pergunta 2 Considerando os temas gerais da sociologia, principalmente os fragmentos abaixo, assinale a alternativa correta. Trecho I - “A coisa mais importante, porém, foi o fato de que o homem que par excellence vivia a vida racional, no sentido religioso, era e continuou sendo o monge. Assim, quanto mais o ascetismo estivesse agarrado ao indivíduo, servia simplesmente para afastá-lo da vida cotidiana, já que a tarefa mais santa era de�nitivamente ultrapassar toda moralidade mundana”. “Lutero, que não foi de modo algum cumpridor de qualquer lei de desenvolvimento, mas que agia baseado na sua experiência bem pessoal e que foi, pelo menos de início um tanto incerta em suas consequências práticas, tendo sido mais tarde levada para frente pela situação política, repudiou esta tendência, e o calvinismo simplesmente assumiu isto para si. ” Sebastian Franck tocou a característica central deste tipo de religião quando viu o signi�cado da Reforma no fato de que, agora, todo cristão teria de ser monge por toda sua vida”. (…) “Até onde se estende a in�uência da mentalidade puritana, sob todas as circunstâncias e isso é muito mais importante que um simples encorajamento ao acúmulo – favoreceu o desenvolvimento da vida econômica racional da burguesia; foi a mais importante e, acima de tudo, a única in�uência consistente para o desenvolvimento desse tipo de vida. Foi, diríamos, o berço do homem econômico moderno. Na verdade, tais ideais puritanos tendiam a ser transigidos devido à pressão excessiva das tentações da riqueza, como os próprios puritanos sabiam muito bem”. In: Weber, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2005. (p.54; 82). Trecho II – “Historicamente, a burguesia desempenhou um papel revolucionário. Onde quer que tenha assumido o poder, a burguesia pôs �m a todas as relações feudais, patriarcais e idílicas. Destruiu impiedosamente os vários laços feudais que ligavam o homem e seus “superiores naturais”, deixando como única forma de relação de homem a homem o laço do frio interesse, o insensível “pagamento à vista”. Afogou os êxtases sagrados do fervor religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas gélidas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca e em nome das numerosas liberdades conquistadas estabeleceu a implacável liberdade de comércio. Em suma, substitui a exploração, encoberta pelas ilusões religiosas e políticas, pela exploração aberta, única, direta e brutal. A burguesia despojou de sua auréola toda a ocupação até então considerada honrada e encarada com respeito. Converteu o médico, o jurista, o padre, o poeta, o homem da ciência em trabalhadores assalariados. A burguesia rasgou o véu sentimental da família, reduzindo as relações familiares a meras relações monetárias. A burguesia não pode existir sem revolucionar constantemente os meios de produção e, por conseguinte, as relações de produção e, com elas, todas as relações sociais. Ao contrário, a conservação do antigo modo de produção constituía a primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores. A revolução contínua da produção, o abalo constante de todas as condições sociais, a eterna agitação e certeza distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Suprimem-se todas as relações �xas, cristalizadas, com seu cortejo de preconceitos e ideias antigas e veneradas; todas as novas relações se tornam antiquadas, antes mesmo de se consolidar. Tudo o que era sólido se evapora no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e por �m o homem é obrigado a encarar com serenidade suas verdadeiras condições de vida e suas relações com a espécie. 0 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 3/9 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. (...) Por meio de sua exploração do mercado mundial, a burguesia deu um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, retirou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas ou estão-se destruindo dia a dia. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão de vida e morte para todas as nações civilizadas, por indústrias que não empregam matérias-primas autóctones, mas matérias-primas vindas das zonas mais remotas; indústrias cujos produtos se consomem não somente no próprio país, mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pela produção nacional, encontramos novas necessidades que requerem para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento local e da autossu�ciência das nações, desenvolvem-se, em todas as direções, um intercâmbio e uma interdependência universais. E isso tanto na produção materialquanto na intelectual. As criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o exclusivismo nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis e das numerosas literaturas nacionais e locais surge a literatura universal”. In; MARX, K. Engels, F. O manifesto comunista. São Paulo: José Luís e Rosa Sundermann, 2003. (p.28-9). Os puritanos, para Weber, não podiam acumular capital. Weber nega a racionalidade do sistema capitalista. Marx trata de acontecimentos que Weber não quis explicar. Os fatos descritos por Marx não mais são visíveis hoje em dia. Os puritanos, para Weber, não podiam acumular capital. Marx ocupa-se mais da dimensão econômica, enquanto Weber estuda as in�uências culturais do capitalismo e ambos são fundamentais para entendermos o processo de urbanização, como processo histórico (dialético) e rico em motivações às ações racionais (teoria da ação racional). Pergunta 3 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. No que diz respeito à realidade social estudada, campo e cidade, responda sobre as facilidades do modo positivista de estudar. A vida no campo está lá, em suas formas tradicionais de produção e sociabilidade, esperando para ser capturada pelos modelos e pelas teorias. As cidades são entidades ao mesmo tempo públicas e privadas, biológicas e culturais, cujas bases históricas de sua morfologia não estão abertas aos instrumentos metodológicos. A vida no campo está lá, em suas formas tradicionais de produção e sociabilidade, esperando para ser capturada pelos modelos e pelas teorias. A cidade e o campo têm atividades comuns e distintas, que se interpenetram, o que torna difícil sua apreensão total. 0,25 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 4/9 e. Feedback da resposta: As diferenças atuais entre o rural e o urbano em muitas regiões são de difícil identi�cação. Não há mais campo reduzido às atividades agrárias. Resposta: B Comentário: A alternativa trata do núcleo racional do projeto positivista, qual seja, reduzir a complexidade a sistemas apreensíveis e instrumentais, com os quais se pode interferir na realidade. Pergunta 4 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. O positivismo tem forte inspiração no organismo como modelo para o entendimento da sociedade. Disso decorre, necessariamente, que: Tomar o organismo como parâmetro para os estudos da sociedade signi�ca que há reconhecimento das especi�cidades das formulações físicas e biológicas e das questões sociais, isto é, são tidos como âmbitos diferentes que não podem ser analisados com os mesmos métodos e procedimentos; sendo um absurdo o emprego de conceitos da biologia para a explicação dos processos sociais. Tomar o organismo como parâmetro para os estudos da sociedade signi�ca que há reconhecimento das especi�cidades das formulações físicas e biológicas e das questões sociais, isto é, são tidos como âmbitos diferentes que não podem ser analisados com os mesmos métodos e procedimentos; sendo um absurdo o emprego de conceitos da biologia para a explicação dos processos sociais. As conclusões de Charles Darwin sobre a evolução e adaptação serviram ao combate dos anseios de expansão de mercado capitalista, opondo-se à dominação europeia sobre os povos colonizados. As ciências sociais modernas são como uma resposta às transformações sociais ocasionadas pelas revoluções burguesas, e importam o modo de ver o mundo típico das ciências naturais, já consolidadas. Equiparar a sociedade ao organismo remete ao tratamento das instituições sociais como órgãos feitos para funcionarem em nome da ordem e progresso desse todo (sociedade). Contudo, é preciso deixar claro que evolucionismo, funcionalismo e organicismo não correspondem à abordagem positivista. A ideia de estudar a sociedade com os métodos e modelos próprios às ciências da natureza é tão absurda que nunca tal prática foi executada. Pergunta 5 0 em 0,25 pontos 0 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 5/9 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. As próprias populações rurais vitimadas pelo desenvolvimento econômico excludente, que todos testemunhamos, têm procurado seu próprio rumo, têm se alçado acima da indignidade que as vitima, têm proclamado seus direitos e têm questionado os responsáveis por sua situação. Os movimentos sociais do campo são a forma do protesto dos pobres da terra, o clamor dos sem voz porque não foram ouvidos no devido tempo. Eles desa�am a sociologia rural a compreender o protagonismo e a criatividade das populações rurais e a compreender também as saídas possíveis das situações socialmente anômicas em que muitas vezes se encontram. O futuro da sociologia rural não depende do que ela tenha a propor quanto à qualidade de vida rural. O futuro da sociologia rural depende amplamente do que as populações rurais tenham a lhe propor para que essa qualidade de vida seja incrementada; e do que os sociólogos rurais estejam dispostos generosamente a oferecer-lhes. Esse futuro depende amplamente do deciframento e da superação dos enigmas que as perturbam, da compreensão dos processos sociais que as desagregam e as marginalizam e que, por isso, precisam compreender e vencer para que tenham a qualidade de vida a que têm direito. Para ensinar, a sociologia rural precisa aprender. Para compreender sociologicamente, o sociólogo rural precisa reconhecer-se como membro da comunidade de destino das populações que estuda. In: MARTINS, José de Souza. O futuro da Sociologia Rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural. Estud. av., São Paulo, v. 15, n. 43, p. 31-36, dez. 2001. Disponível em <http://www.sciel o.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000300004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 06 ago. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000300004. A partir das a�rmações contundentes de José de Souza Martins, assinale a alternativa que con�rme suas ideias. O sociólogo deve oferecer soluções aos problemas de desenvolvimento agrários partindo de sua experiência. O autor reserva um papel passivo à sociologia rural, pois esta deve apenas reagir às demandas da população estudada. O autor acredita que a sociologia rural deva responder às demandas a ela dirigidas pelo público estudado, porém atuando ativamente no desvelamento e solução dos problemas propostos, vividos, não daqueles concebidos teoricamente. O sociólogo deve oferecer soluções aos problemas de desenvolvimento agrários partindo de sua experiência. O autor a�rma que os sociólogos rurais, por meio de seus modelos teóricos, é que devem combater os problemas dos camponeses, explicando-lhes como fazer para viverem melhor. Os movimentos sociais são como comissões que se dirigem aos governos para melhorarem de vida, deles dependendo. Pergunta 6 Com ajuda do trecho transcrito, assinale a alternativa correta: “ A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual às questões colocadas pela Revolução Industrial”. (p.16). Situações que são “as consequências da rápida industrialização e urbanização levadas a cabo pelo sistema capitalista, tão visíveis quanto trágicas: aumento assustador 0,25 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 6/9 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: daprostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, da violência, de surtos de epidemia de tifo, de cólera, que dizimaram parte da população etc.” (p.13). Carlos Benedito Martins. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1986. O surgimento da sociologia está ligado, entre outras coisas, às transformações radicais desencadeadas pela industrialização e consequente urbanização da sociedade. O surgimento da sociologia está ligado, entre outras coisas, às transformações radicais desencadeadas pela industrialização e consequente urbanização da sociedade. A nova realidade urbana necessita, principalmente, de explicações das ciências físicas e naturais, pois estas são as que permitem intervir e organizar diretamente a sociedade. A teologia vem atender às novas relações sociais capitalistas, pois as justi�cações sociológicas do antigo regime feudal já não podiam fundamentar essas novas situações históricas. A história não con�rma que a Revolução Industrial teve efeitos diretos e concretos em todos os níveis da vida das pessoas. Os fatos descritos no trecho acima se referem aos processos desencadeados pelas lutas operárias lideradas por Karl Marx, grande combatente. Resposta: A Comentário: A alternativa A está correta, pois reúne os eventos (nas dimensões econômica e política) mais importantes da modernidade. Pergunta 7 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. Assinale a alternativa que contenha a de�nição correta de Sociologia geral. Afeita à observação da realidade a ser recomposta sensorial e intelectualmente, portanto dependente de trabalhos de campo que dão sua �gura presumidamente acabada (pesquisa participante em comunidades, por exemplo). Encampa as demais, veri�cando sua facticidade e alcance (discussão sobre a validade, consistência e coerência dos instrumentos de pesquisa, por exemplo). Estuda categorias especí�cas de fatos sociais. Aplicação de suas teorias. Afeita à observação da realidade a ser recomposta sensorial e intelectualmente, portanto dependente de trabalhos de campo que dão sua �gura presumidamente acabada (pesquisa participante em comunidades, por exemplo). 0 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 7/9 e. Objeto de estudo estático. Pergunta 8 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. No nosso clima subtropical o agricultor tem a vantagem suplementar de poder plantar trigo, cevada, centeio ou aveia, mas também de fazer feno e silagem sobre o mesmo solo no inverno, mas poucas vezes o faz. Comparado ao que os nossos colonos faziam em solos similares, a produtividade é baixa, raramente mais do que três toneladas de grãos (total, verão e inverno) por hectare. O camponês, que trabalhava para alimentar a população local, facilmente produzia 15 toneladas de comida por hectare, diversi�cando com mandioca, batata-doce, batata inglesa, cana-de-açúcar e grãos, mais verduras, uvas e todos os tipos de frutas, feno e silagem para o gado, além de criar porcos e galinhas. Mas ele não produzia PIB. O PIB só re�ete �uxo de dinheiro, não leva em conta autossu�ciência e mercado local. A conta do PIB interessa ao banqueiro, ao governo, às grandes corporações transnacionais, e nada tem a ver com o bem- estar da população. Quando estatísticas das Nações Unidas declaram que quase a metade da população mundial vive com menos de US$ 2 por dia, isso leva a falsas conclusões. Ninguém viveria com US$ 2 por dia se tivesse que comprar sua comida, suas roupas, seus utensílios no supermercado ou shopping center. No período áureo de nossa colônia no Rio Grande do Sul, anos 30, o colono poderia não ter um tostão no bolso, mas sempre tinha mesa farta, vivia muito bem. Não obstante esta realidade, a política agrícola o�cial tem sempre apoiado os grandes às custas dos camponeses. Centenas de milhares deles tiveram que desistir e partir para as cidades, frequentemente para as favelas, ou mais para o Norte, em direção à �oresta amazônica. In: LUTZENBERGER, José A.. O absurdo da agricultura. Estud. av., São Paulo, v. 15, n. 43, p. 61-74, dez. 2001. Disponível em: <http://www.sci elo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000300007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 05 ago. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000300007. A partir das considerações de José Lutzenberger é possível a�rmar que: Há, conforme a experiência do autor, imensa pobreza do agricultor com sobrevivência inviável quando continua atuando nos moldes tradicionais, devendo integrar-se aos índices de produtividade do mercado internacional. O capital investido em massa deve melhorar automaticamente a produção e a vida das pessoas. Os modelos de medidas e classi�cações (da governança da ONU e seus órgãos para o funcionamento da economia internacional) não têm condição de enquadrar realidades tão distintas quanto as existentes pelo mundo, fora do formato jurídico internacional. Há, conforme a experiência do autor, imensa pobreza do agricultor com sobrevivência inviável quando continua atuando nos moldes tradicionais, devendo integrar-se aos índices de produtividade do mercado internacional. As formas tradicionais são ine�cientes econômica e ecologicamente, além de não gerar riquezas, devendo os camponeses entrarem no mercado de trabalho como assalariado. O autor apoia as classi�cações da ONU. 0 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 8/9 Pergunta 9 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Auguste Comte em sua “Lei da evolução intelectual da humanidade ou lei dos três estados” estabelece as etapas 1. teológica, 2. metafísica, 3. positiva. Émile Durkheim explica o progresso social partindo da solidariedade mecânica à orgânica. Já Karl Marx constrói o conceito de Materialismo histórico. Com base nestas a�rmações assinale a alternativa correta. Os três autores têm concepções da história e métodos de trabalho similares. Os três autores têm concepções da história e métodos de trabalho similares. A verdade é que os três pensadores são muito parecidos entre si e com Max Weber que, com seu método compreensivo, abordou o desenvolvimento social por meio da Karl Marx, em muitos pontos, até mesmo se opõe a Émile Durkheim, principalmente no que diz respeito às análises causais (lineares) deste. Auguste Comte aprendeu quase tudo que sabia com Émile Durkheim. Émile Durkheim opunha-se ao método funcionalista, ao evolucionismo. Pergunta 10 Leia atentamente os trechos abaixo: A classi�cação de um grupo como “população tradicional” é bastante polêmica e suas implicações ultrapassam a teorização, envolvendo uma série de questionamentos relacionados às políticas territoriais, ambientais e tecnológicas: "(...) uma vez que os diversos organismos multilaterais que trabalham em torno deste assunto apresentam di�culdades e discordâncias na tentativa de indicar uma de�nição aceita universalmente, posição que facilitaria 'a proteção dos conhecimentos tradicionais difundidos pela tradição oral destas populações'" In: PEREIRA, B. E.; DIEGUES, A. C. Técnica e tecnologias. Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade de conservação da natureza: uma re�exão sobre a perspectiva da etnoconservação. Desenvolvimento e Meio ambiente. ed. UFPR., (p. 37-50), jul./dez. 2010. (p. 39). No Brasil, o Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, refere-se ao termo “populações tradicionais” como povos ou comunidades tradicionais, os quais são de�nidos pelo artigo 3 como: " Povos e Comunidades Tradicionais:grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição" (BRASIL, 2007). Assim, (...) conhecimento tradicional é de�nido como o conjunto de saberes e saber-fazer a respeito do mundo natural, sobrenatural, transmitido oralmente de geração em geração. Para muitas dessas 0 em 0,25 pontos 0 em 0,25 pontos 22/08/2019 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6742-80... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_21343459_1&course_id=_43631_1&content_id=_684491_1&return_… 9/9 Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019 12h44min19s BRT Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. sociedades, sobretudo para as indígenas, existe uma interligação orgânica entre o mundo natural, o sobrenatural e a organização social. Nesse sentido, para estas, não existe uma classi�cação dualista, uma linha divisória rígida entre o “natural” e o “social”, mas sim um continuum entre ambos. In: DIEGUES, A. C.. (Org.). Os saberes tradicionais e a biodiversidade no Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal; Coordenadoria da Biodiversidade; Núcleo de Pesquisas sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras. São Paulo: USP, 2000b. (p. 30). A partir da leitura, assinale a alternativa correta: O desenvolvimento sustentável é calcado no dualismo sociedade-natureza. As populações tradicionais nada têm a ver com a questão agrária. A ideia de população tradicional é de difícil encaminhamento, sendo impossível empregá-la no desenvolvimento, pois não podemos voltar no tempo. A ideia de população tradicional é um poderoso aliado na construção de um caminho de desenvolvimento sustentável, pois é riquíssima em ensinamentos sobre a unidade entre cultura, necessidades e natureza; grande questão da qualidade de nosso tempo. O ensinamento das práticas tradicionais é uma questão de história e não serve como condição à produção com e�ciência e para a produtividade. O desenvolvimento sustentável é calcado no dualismo sociedade-natureza. ← OK
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