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TIPOS DE CUSTO E DESPESAS E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

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TRABALHO PARA COMPOSIÇÃO DE NOTA NP1 – CUSTOS E PREÇOS
NOME: GIOVANA OLIVEIRA DA SILVA – R.A: N3605D-1 TURMA: AD3P33
CONCEITUAÇÃO DOS VÁRIOS TIPOS DE CUSTOS E DESPESAS BEM COMO O DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO.
Cuidar e estar presente nas atividades diárias de um negócio não é uma tarefa fácil. É preciso saber lidar com diversos dados, quantias, preços e valores de forma cuidadosa, pois um simples erro na contabilidade pode significar um prejuízo futuro. Por isso, para que a gestão financeira de uma empresa seja feita de forma correta, é preciso que se conheça bem as diferenças entre gastos, custos e despesas. 
Gasto é todo o pagamento efetivamente realizado ou compromissado, ou seja, toda saída de caixa, por conta de aquisição de algum bem ou serviço. É o “sacrifício financeiro" com que a entidade arca para obter bens (produtos) ou serviços. São representados pela promessa de entrega de ativos (geralmente dinheiro). Somente é considerado gasto no momento que existe o reconhecimento contábil da dívida ou da redução do ativo dado em pagamento. Gasto é termo genérico que pode representar tanto um custo como uma despesa.
Os custos de uma empresa são os gastos ligados diretamente à produção ou à atividade-fim de uma organização. É todo e qualquer gasto “para se colocar o produto na prateleira”. É um gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Ele também é um gasto, só que reconhecido como custo no momento da fabricação de um produto ou execução de um serviço. Portanto, são gastos necessários para fabricar os produtos e serviços. etc. Ex.: matéria-prima, mão de obra, energia elétrica, depreciação.
As despesas englobam todos os valores despendidos pela empresa para manter a manutenção de estrutura mínima e o funcionamento de suas atividades. Normalmente, despesa é tudo aquilo investido nas operações comerciais, nos setores administrativo, recursos humanos, marketing, entre outros. É o gasto “para se levar o produto até o cliente final”. São bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Provoca redução no patrimônio líquido das empresas. Ex.: Comissão sobre vendas, consumo de energia elétrica, salários da administração e vendas despesas de juros.
Vale lembrar que dentro do conceito de custos e despesas existem duas subdivisões das quais são responsáveis por uma melhor classificação dos mesmos no dia a dia das empresas.
TIPOS DE CUSTO
Os custos são classificados de acordo com as diversas finalidades para as quais são apurados. Basicamente seguem duas classificações, quanto à apropriação aos produtos e quanto ao nível de atividade.
Quanto à apropriação aos produtos fabricados: são classificados em Custos Diretos e Custos Indiretos.
Quanto ao nível de atividade: são classificados em Custos Fixos e Custos Variáveis.
CUSTOS DIRETOS
São os custos que estão vinculado diretamente ao produto ou processo, e variam com a quantidade produzida. Sem ele o produto não existiria. Sua apropriação pode ser direta (sem rateio), bastando que exista uma medida de consumo, como Quilogramas, Horas-Máquina, Horas-Homem trabalhadas etc. São os custos que podem ser identificados com a unidade produzida.
Ex.: Matéria-Prima, Embalagens, Mão de obra Direta.
CUSTOS INDIRETOS
São os custos que não estão vinculados diretamente ao produto, mas sim ao conjunto do processo produtivo. Para serem incorporados aos produtos, obedecem a uma mecânica de apropriação, de um processo de rateio. São os custos não possíveis de identificação com a unidade produzida, sendo necessário "rateios" para alocá-los à unidade que está sendo produzida.
Ex.: Aluguel da fábrica, depreciação das máquinas (quando linear e alocada a vários produtos), salários de Supervisão da fábrica (MOI), Energia elétrica.
CUSTOS FIXOS
São os custos que não sofrem variação em função do volume de produção dentro de uma determinada faixa. São, portanto, os recursos de produção que não variam em função as variações na quantidade produzida.
Vale destacar que, é um custo fixo no total, mas variável nas unidades produzidas. Quanto maior a produção, menor será o custo por unidade. Por exemplo:
R$ 200,00 imputados a 80 unidades = R$ 2,5 /u
R$ 200,00 imputados a 100 unidades = R$ 2,00 /u.
Ex.: Aluguel da fábrica, imposto predial, salários de vigias e porteiros.
CUSTOS VARIÁVEIS 
São os recursos que, necessariamente, variam de acordo com as variações da quantidade produzida. Consome-se mais matéria-prima quanto maior seja a quantidade produzida.
Vale ressaltar que ele é fixo por unidade e variável no total, por exemplo:
R$ 8,00 para produzir 1 unidade
R$ 64,00 para produzir 8 unidades
R$ 80,00 para produzir 10 unidades.
Ex.: Matéria prima, materiais diretos, mão de obra direta.
TIPOS DE DESPESAS
Assim como os custos, as despesas podem ser classificadas em duas subcategorias: fixas ou variáveis.
DESPESAS FIXAS
São os valores que não variam de acordo com o que foi produzido pela empresa. Entram nesse cálculo, despesas com aluguel e material de escritório, por exemplo.
DESPESAS VARIÁVEIS
São considerados os valores que variam de forma proporcional com aquilo que é produzido pela empresa. Por exemplo: comissão de vendedores quanto mais mercadorias forem comercializadas, maior será a despesa relacionada ao pagamento desses colaboradores.
A classificação de custo e de despesa vai variar conforme as características do negócio. Existem casos em que o valor de um insumo precisa ser dividido de acordo com a atividade desenvolvida.
Por exemplo: o pagamento de energia elétrica. A quantidade consumida pelos setores que não estão ligados para a atividade-fim será considerada despesa. Já aquilo que for utilizado na produção será classificado como custo.
O princípio da correta contabilização entre despesas fixas e variáveis é o mesmo utilizado entre regulares e extraordinários. A correta provisão de valores dentro de um mês dá a empresa uma base de gastos mensais com as quais ela terá que trabalhar e, consequentemente, qual o tamanho de seu fluxo de caixa.
POR QUE É IMPORTANTE DIFERENCIAR CUSTOS E DESPESAS?
Resumidamente, é possível classificar custos como os valores desembolsados para a construção do produto final, enquanto as despesas abrangem as demais áreas do negócio.
Essa diferenciação permite que o gestor compreenda, com exatidão, a composição financeira da sua empresa. Dessa forma, ele conseguirá:
calcular a Margem de Contribuição;
estabelecer o valor de venda;
verificar despesas excessivas de produção.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Entre as vantagens que esse conhecimento oportuniza, está a construção da Margem de Contribuição de cada um dos produtos oferecidos ao mercado.
Ela indica quanto do valor da venda de cada um dos produtos contribui para o pagamento das despesas estruturais e ainda formar o lucro. A Margem de Contribuição é um indicador econômico-financeiro capaz de dizer exatamente se a receita de uma empresa é suficiente para pagar os custos e as despesas fixas e, ainda assim, lucrar. Trata-se de uma informação fundamental, até porque volume de vendas não é sinônimo de lucratividade.
Também conhecida como ganho bruto, a margem de contribuição representa quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas — chamados de custo de estrutura — e ainda gerar lucro. Com base nisso, você pode calcular a quantidade mínima de produtos que precisará vender para não sair no prejuízo.
Para encontrar este indicador, basta seguir a fórmula da margem de contribuição, que é o valor das vendas, menos o valor dos custos e despesas variáveis:
Margem de Contribuição = Valor das Vendas (Receita de Vendas) – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)
Como forma de explicar imagine que uma determinada empresa planeje vender 100 unidades de um determinado produto a R$ 50 cada unidade. Para produzir cada unidade há um custo de R$ 20 e mais R$ 15 de despesas variáveis. Portanto, nossa margem de contribuição ficaria:Tabela1 - Margem de Contribuição