Descendentes Afro-Brasileiro

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1 - A partir do estudo das Leis 10.639/03 e 11.645/08 como descontruir imagens como essas acima ainda tão presentes nos livros didáticos dos anos iniciais? 
2 – Como é possível o professor elaborar novos sentidos e significados para as crianças em idade escolar no que se refere aos povos indígenas e os afrodescendentes no Brasil?
3 – Elabore um texto de no mínimo 20 linhas e máximo 30 linhas respondendo as indagações acima. 
A palavra escravo, índio e negro, retratada em imagens nos livros didáticos desde muito tempo até os dias atuais, atribuindo a pessoas que foram e são escravizadas por determinadas condições de trabalho, causando uma neutralidade pessoal, introduzindo uma ideia de que ser escravo, índio ou negro é uma condição submissa aos seres humanos, alimentando um preconceito que se arrasta por muitos e muitos anos. A Lei 10.639/03 e 11.645/08 sugere novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura africana e afro-brasileira. A desconstrução desses paradigmas devem ser construída dentro de nossos lares e posteriormente nas salas de aulas e em qualquer lugar de construção de conhecimento, respeitando e valorizando, o pensamento e as ideias de pessoas negras, descendente de escravos e índios, independentemente de suas culturas ou crenças religiosas. Portanto cabe as escolas agregar no contexto dos estudos conteúdos que abordem consecutivamente as colaborações histórico- culturais dos povos indígenas e dos afrodescendentes do Brasil. No artigo 26, acrescido na Lei n° 9,394/1996, provocando bem mais do que a agregação de novos assuntos, exigindo novas formas de pensar sobre relações sociais, étnico-raciais, pedagógica, condições oferecidas para a aprendizagem, objetivos táticos e explícitos da educação oferecida pelas escolas. Portanto é indispensável a autonomia dos professores seja no espaço escolar ou em qualquer outro ambiente de aprendizagem, para agregar aos projetos pedagógicos o cumprimento dos artigos da Lei citado anteriormente, permitindo a contribuição da comunidade e principalmente da família, proporcionando um momento de interação entre eles.
Fonte consultada, Inclusão da História e da Cultura Afro-brasileira e Indígena nos Currículos da Educação Básica e Superior: momento histórico ímpar Elisabeth Maria de Fátima BORGES.