Buscar

prática de oficina - AF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 178 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 178 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 178 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
1
Prática de Oficina Mecânica
Prof. Dr. Breno Henrique 
Conhecer as principais máquinas-
ferramentas utilizadas nos processos de usinagem
dos materiais, bem como, suas principais
operações.
Objetivo
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
2
Conteúdo Programático
1. Introdução;
2. Torno Mecânico; 
3. Acessórios utilizados no torneamento.
4. Principais operações.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Introdução
A indústria de fabricação tem como objetivo
principal a transformação da matéria-prima em
um produto acabado e pronto para ser
comercializado, gerando assim, um valor
agregado.
Processo de fabricação mecânica é o modo
como determinado trabalho de construção ou
transformação é realizado, geralmente, utilizando
uma máquina para fabricação.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
3
Introdução
Os Processos de Fabricação são divididos
basicamente em dois tipos: Processos com
remoção de cavaco e sem remoção de cavaco.
Fundição Soldagem
Usinagem
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
4
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
5
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
6
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
7
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
8
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
9
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
10
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
11
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
12
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
13
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Classificação do Processos de Fabricação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
14
Introdução
Faculdade UninassauPrática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Introdução
O torneamento é um dos processos de
fabricação mais antigos da história da
humanidade.
Começou em oficinas que fabricavam peças
cerâmicas como vasos, tigelas e potes.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
15
Introdução
Até meados do século XVIII, o principal
material utilizado para peças na área de
engenharia era a madeira.
Com a revolução industrial, novos materiais
mais resistentes surgiram, impulsionando o
aparecimento das máquinas-ferramentas, que
substituíram o trabalho humano em diversas
atividades, dentre estas máquinas, temos o torno
mecânico.Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
O torno mecânico é uma das máquinas-
ferramentas mais usadas no setor da indústria.
Praticamente todos os conjuntos mecânicos
possuem peças torneadas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
16
O torno mecânico
O torneamento ocorre através da
combinação de três movimentos:
• Movimento de corte;
• Movimento de avanço;
• Movimento efetivo de corte.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos fazer
diversos tipos de operações, como:
• Torneamento cilíndrico externo;
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
17
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Faceamento:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Furação:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
18
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos fazer
diversos tipos de operações, como:
• Torneamento cilíndrico interno;
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Torneamento cônico interno;
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
19
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Torneamento cônico externo;
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Perfilamento:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
20
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Sangramento:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Recartilhamento:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
21
O torno mecânico
Por meio desses movimentos podemos
fazer diversos tipos de operações, como:
• Abertura de roscas:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
O torno mecânico
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
22
Componentes do Torno mecânico
Placa universal de três castanhas
Utilizada para fixação de 
peças que possuem formato
cilíndrico ou hexagonal Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Componentes do Torno mecânico
Castelo Porta-ferramentas
Utilizada para fixação das
diferentes ferramentas de 
corte utilizadas no torneamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
23
Componentes do Torno mecânico
Carro longitudinal e carro transversal
Através deles são realizados os movimentos de 
avanço e profundidade de corte.Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Componentes do Torno mecânico
Cabeçote móvel
Utilizado para fixação da contra ponta, do 
mandril porta-brocas e das brocas que 
possuem hastes cônicas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
24
Componentes do Torno mecânico
Barramento
São superfícies planas e paralelas que suportam as 
partes principais do torno, servindo de guia para o 
carro e cabeçote móvel no deslizamento longitudinal. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Componentes do Torno mecânico
Fuso
Por onde é transmitido o movimento de avanço 
determinado nas alavancas de seleção para abertura 
de roscas.Faculdade UninassauPrática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
25
Componentes do Torno mecânico
Vara
Substitui o fuso para a realização dos avanços
necessários ao torneamento liso. É o segundo elemento
para conduzir a rotação da caixa de mudanças rápidas para o
carro.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Acessórios especiais 
Para determinadas operações, é necessária a 
utilização de acessórios especiais, tais como:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
26
Acessórios especiais 
Para determinadas operações, é necessária a 
utilização de acessórios especiais, tais como:
Mandril Cunha
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Acessórios especiais 
Para determinadas operações, é necessária a 
utilização de acessórios especiais, tais como:
Recartilha
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
27
Acessórios especiais 
Para determinadas operações, é necessária a 
utilização de acessórios especiais, tais como:
Porta-ferramentasFaculdade Uninassau Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Bits de aço-rápido Ferramentas de Carboneto-Metálico
Ferramentas utilizadas
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
28
Operações no Torno mecânico
Velocidade de corte
Velocidade de corte é o espaço que a ferramenta
percorre, cortando um material dentro de um
determinado tempo. Vários fatores influenciam na
velocidade de corte:
- tipo de material da ferramenta;
- tipo de material a ser usinado;
- tipo de operação que será realizada;
- condições de refrigeração;
- condições da máquina, etc.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Velocidade de corte
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
29
Operações no Torno mecânico
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Cálculo de rpm em função da 
velocidade de corte
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
30
Operações no Torno mecânico
Exercício 1
Você precisa tornear um tarugo de aço 1020 com 
diâmetro de 80 mm. Sabendo que a ferramenta utilizada
será de aço-rápido e a superfície da peça deve ser 
desbastada, quantas rpm devemos usar?
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Exercício
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
31
Operações no Torno mecânico
Exercício 2 
Quantas rotações por minuto (rpm) deve-se empregar 
para dar acabamento em uma peça de aço 1060 com 
100 mm de diâmetro, usando uma ferramenta carboneto-metálico?
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Avanços de Corte
O avanço é a velocidade de deslocamento da ferramenta relação à peça a 
cada rotação do eixo da máquina (mm/rot). 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
32
Operações no Torno mecânico
Seleção da velocidade de rotação e 
avanço de corte
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Fluido de Corte
Os fluidos de corte são itens 
indispensáveis na maioria das operações de 
usinagem, dentre suas funções estão:
- Refrigerar a ferramenta e a peça;
- Lubrificar a ferramenta, dando a ela maior 
durabilidade e proporcionando um melhor 
acabamento na superfície das peças;
- Evitar a oxidação;
- Melhorar a saída dos cavacos.Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
33
Operações no Torno mecânico
Fluido de Corte
Os fluidos de corte mais empregados são:
- Óleos de corte: são óleos 
minerais aos quais são 
adicionados compostos químicos;
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Fluido de Corte
Os fluidos de corte mais empregados são:
- Emulsões de corte: são misturas de água e outros 
elementos como o solúvel, enxofre, bórax, etc.
O fluido de corte mais utilizado é uma mistura de aspecto 
leitoso, que contém água como refrigerante e 5% a 10% de óleo 
solúvel como lubrificante a antioxidante.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
34
Operações no Torno mecânico
Matéria-prima Operação de torneamento
Torneamento cilíndrico externo
É uma das operações mais executadas no torno 
mecânico, para se obter formas cilíndricas definitivas
(eixos e buchas) como também preparar o material 
para outras operações.
Faculdade Uninassau 
Prática de OficinaProf. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Roteiro de Usinagem
Para facilitar o trabalho do operador, é 
importante a elaboração de um roteiro de 
usinagem, que terá a descrição de todos os 
passos necessários para a correta execução 
da peça.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
35
Operações no Torno mecânico
Roteiro de Usinagem
Exemplo : Roteiro de usinagem de um peso de prumo
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Roteiro de Usinagem
Exemplo : Roteiro de usinagem de um peso de prumo
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
36
Operações no Torno mecânico
Faceamento
É desbastar a superfície plana que constitui a base 
de um sólido. Esta operação é obtida pelo 
deslocamento da ferramenta perpendicularmente ao 
eixo de rotação da peça. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Furação
A Furação é a operação que tem por objetivo abrir, 
alargar ou acabar furos em peças, que servem como 
centro para encaixe das contra pontas, preparação para 
outras operações ou para furos definitivos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
37
Operações no Torno mecânico
Torneamento cilíndrico interno
Consiste em construir uma superfície cilíndrica 
interna pela ação da ferramenta, deslocando-se esta 
paralelamente ao eixo da peça. Esta operação é 
conhecida também como broquear.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Torneamento cônico interno
Consiste em construir uma superfície cônica interna 
pela ação da ferramenta, neste tipo de torneamento, o 
ângulo de deslocamento do carro superior é igual ao 
ângulo de inclinação do cone que se pretende fabricar. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
38
Operações no Torno mecânico
Torneamento cônico externo
É uma processo de torneamento no qual a 
ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, 
inclinada em relação ao eixo principal da máquina. 
Inclinação carro superior
Desalinhamento da contra ponta
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Perfilamento
Processo de torneamento no qual a ferramenta se 
desloca segundo uma trajetória curvilínea. É uma 
combinação instantânea dos movimentos axial e radial.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
39
Operações no Torno mecânico
Sangramento
É o nome técnico dado à operação de torneamento 
de canais. Os canais podem ser classificados de acordo 
com a inclinação de suas paredes laterais em: paralelos 
ou inclinados.
Canal Paralelo Canal Inclinado
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Recartilhamento
Processo de acabamento superficial que visa obter 
uma superfície texturizada através do contato sob 
pressão de uma recartilha com a peça. O 
recartilhamento é usado quando se deseja tornar uma 
superfície áspera.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
40
Operações no Torno mecânico
Abertura de roscas
Essa operação consiste em dar forma ao filete com 
uma ferramenta de perfil adequado. A ferramenta é 
conduzida pelo carro principal ou longitudinal. O avanço 
deve ser igual ao passo da rosca por volta completa do 
material. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Operações no Torno mecânico
Abertura de roscas
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
41
Geometria da ferramenta de corte
A geometria da ferramenta de corte exerce grande
influência no desempenho da usinagem. Por melhor que
seja o material da ferramenta, se a sua geometria não
for preparada adequadamente, não haverá êxito na
operação.
A norma brasileira que trata esse assunto é a:
NBR 6163 – Conceitos da técnica de usinagem:
Geometria da cunha cortante: terminologia (ABNT, 1980)
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Geometria da ferramenta de corte
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
42
Ângulos da ferramenta de corte
O fenômeno de corte é realizado pelo ataque 
da cunha da ferramenta; o rendimento desse ataque 
depende dos valores dos ângulos da cunha, pois é 
esta que rompe as forças de coesão do material da 
peça. 
Os ângulos e superfícies na geometria de 
corte das ferramentas são elementos fundamentais 
para o rendimento e a durabilidade delas. 
Geometria da ferramenta de corte
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ângulos da ferramenta de corte
Os ângulos da ferramenta de corte são 
classificados em: 
 de folga α (alfa);
 de cunha β (beta);
 de saída γ (gama);
 de ponta ε (épsilon);
 de posição χ (chi); 
 de inclinação de aresta 
cortante λ (lambda). 
Geometria da ferramenta de corte
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Práticade Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
43
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de folga α (alfa):
Geometria da ferramenta de corte
É o ângulo formado entre a superfície de folga e o 
plano de corte medido no plano de medida da cunha 
cortante; influencia na diminuição do atrito entre a 
peça e a superfície principal de folga. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de folga α (alfa):
Geometria da ferramenta de corte
Para tornear materiais duros, o ângulo deve ser
pequeno; para materiais moles, deve ser maior. 
Geralmente, nas ferramentas de aço rápido o ângulo 
de folga está entre 6 e 12º e em ferramentas de metal 
duro está entre 2 e 8º . 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
44
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de cunha β (beta);
Geometria da ferramenta de corte
Formado pelas superfícies de folga e de saída; é 
medido no plano de medida da cunha cortante. Para 
tornear materiais moles, usamos um ângulo de 40 a 
50º ; materiais tenazes, como aço, 55 a 75º e 
materiais duros e frágeis, como ferro fundido e bronze, 
75 a 85º. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de saída γ (gama);
Geometria da ferramenta de corte
Formado pela superfície de saída da ferramenta e 
pelo plano de referência medido no plano de medida; 
é determinado em função do material, uma vez que 
tem influência sobre a formação do cavaco e sobre a 
força de corte. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
45
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de saída γ (gama);
Geometria da ferramenta de corte
Para tornear materiais moles, 15 a 40º ; materiais 
tenazes, 14º ; materiais duros, 0 a 8º . Geralmente, 
nas ferramentas de aço rápido, o ângulo de saída está 
entre 8 e 18º ; nas ferramentas de metal duro, entre -2 
e 8º . 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de saída γ (gama) positivo;
Geometria da ferramenta de corte
Diz-se que é positivo 
quando a ponta da ferramenta em 
relação à aresta de corte for a 
parte mais alta; é usado na 
usinagem de materiais macios, de
baixa dureza. Nesta situação, o 
cavaco se apresenta sob forma 
helicoidal contínua. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
46
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de saída γ (gama) neutro;
Geometria da ferramenta de corte
Diz-se que é neutro quando 
a ponta da ferramenta está na 
mesma altura da aresta de corte; 
é usado na usinagem de materiais 
duros e exige menor potência do 
que positivo ou negativo. O 
cavaco se apresenta espiralado e 
contínuo, situação em que um 
grande volume pode ocasionar 
acidentes. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ângulos da ferramenta de corte
Ângulo de saída γ (gama) negativo;
Geometria da ferramenta de corte
É usado nos trabalhos de 
desbaste e em cortes 
interrompidos de peças 
quadradas, com rasgos ou com 
ressaltos, em materiais duros, 
quando a ponta
da ferramenta for a parte mais 
baixa em relação à aresta de 
corte. Nesta situação, o cavaco se 
apresenta sob forma helicoidal a 
contínua. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
47
Tempos no torneamento
O tempo de corte pode ser calculado através de:
C = Comprimento a tornear ⇒ C = Cp + Fa + Fp
Cp = Comprimento da peça
Fa = Folga anterior
Fp = Folga posterior
a = avanço em mm/rotação;
n = rotação por minuto (rpm). 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Tempos no torneamento
Exercícios – Determinar o tempo de corte para os dois casos 
abaixo, onde no torno que será utilizado, as seguintes rotações 
(rpm) podem ser selecionadas:
25 – 37 – 54 – 76 – 110 – 130 – 150 – 208 – 296
Caso1 - Torneamento cilíndrico com os seguintes dados:
v = 20 m/min (velocidade máxima recomendada pelo fabricante 
da ferramenta);
d = 80 mm;
Fa = Fp = 5 mm;
Cp = 490 mm;
a = 0,5 mm/rotação
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
48
Tempos no torneamento
Caso 2 - Em uma operação de torneamento cilíndrico temos 
os seguintes dados:
a) diâmetro da peça 70 mm ;
b) comprimento da peça 340 mm ;
c) velocidade máxima de corte recomendada 34 m/min.;
d) avanço de 0,4 mm por rotação;
e) folga anterior = 5 mm ; folga posterior = 5 mm;
f) rotações disponíveis no torno: 
53 – 74 – 105 - 150 - 250 - 300 - 350 - 400 ;
Calcular o tempo de corte (tc) para uma peça, em minutos.
C = Comprimento a tornear ⇒ C = Cp + Fa + Fp
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Tempos no torneamento
O tempo de execução (TE) para um operário 
realizar um trabalho de usinagem no torno mecânico, 
normalmente pode ser composto pelos seguintes 
tempos parciais: 
tm = tempo manual – (utilizado para: fixar e tirar a 
peça; trocar e ajustar as ferramentas;
medir; alterar as velocidades; etc., ou seja é o tempo 
que o operário leva na execução manual da operação 
do torneamento);
tu = tempo útil – (utilizado no movimento da máquina);
tp = tempo perdido – (tempo consumido em 
imprevistos – em geral fixado em porcentagem
por exemplo 10% de [tm + tu ] tp = 0,1 . [tm + tu ]). 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
49
Tempos no torneamento
Com isto temos a seguinte equação: 
TE = tm + tu + tp ou
O tempo útil normalmente é composto por: tu = tc + tx
onde:
tc = tempo de corte
tx = tempo morto – (consumido no retorno do carro porta 
ferramentas, avanços a mão, tempo de movimento livre da 
máquina, se o operário trabalha em mais de uma máquina, etc).
η= rendimento operacional (O estudo de tempos e movimentos 
de produção pode fornecer umrendimento operacional em 
porcentagem para substituir os tempos: tm , tp e tx). 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Outros tipos de tornos mecânicos
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
50
Outros tipos de tornos mecânicos
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Outros tipos de tornos mecânicos
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
51
Outros tipos de tornos mecânicos
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Outros tipos de tornos mecânicos
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
52
Exercícios de Fixação 
1 – O que você entende por Velocidade de Corte?
2 – Quais os três ângulos principais das ferramentas de 
corte e qual a função de cada um deles?
3 – Quais os principais movimentos realizados no 
torneamento?
4 – Cite 5 operações realizadas no torno mecânico?
5 – Calcule qual a rpm ideal para tornear uma peça de aço 
1045 de 75mm de diâmetro, velocidade de corte de 25 
m/min, usando uma ferramenta de aço rápido e fazendo uma 
operação de acabamento?
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Exercícios 
7 – Faça o roteiro de todas as etapas de preparação 
e usinagem da peça abaixo:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
53
Furação 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
A furação é um processo de usinagem 
mecânica que abre, alarga ou dá acabamento em 
furos redondos na peça.
É feita por meio de uma ferramenta cilíndrica 
e multicortante chamada de broca, que recebe 
um movimento de rotação, responsável pelo corte 
e um movimento de avanço, responsável pela 
penetração da ferramenta.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
54
Furação 
A furação é, muitas vezes, uma operação 
intermediária de preparação de outras operações 
como alargar furos com acabamentos rigorosos, 
serrar contornos internos e abrir rosca.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Brocas
A broca helicoidal é uma ferramenta de corte
de forma cilíndrica, fabricada com aço rápido,
aço-carbono, aço-carbono com ponta de metal
duro e com revestimento de nitreto de titânio.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
55
Furação 
Partes da Broca
Para fins de fixação e afiação, a broca é
dividida em três partes: haste, corpo e ponta.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Partes da Broca
A haste é a parte que fica presa à máquina. 
Ela pode ser cilíndrica ou cônica, dependendo de 
seu diâmetro e modo de fixação.
O corpo é a parte que serve de guia e 
corresponde ao comprimento útil da ferramenta. 
Tem geralmente dois canais em forma de hélice 
espiralada.
A ponta é a extremidade cortante que 
recebe a afiação. Forma um ângulo de ponta que 
varia de acordo com o material a ser furado. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
56
Furação 
Operações com a furadeira
Além da operação de furar, é possível realizar na 
furadeira diversos outros tipos de operações, como:
• Rebaixamento;
• Escareamento;
• Alargamento;
• Polimento;
• Roscamento.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Tipos de Brocas
Os tipos de brocas estão relacionados ao tipo 
de material a ser furado.
a) broca de centrar – é usada para abrir um furo inicial 
que servirá como guia no local do furo que será feito pela 
broca helicoidal. Além de furar, esta broca produz 
simultaneamente chanfros. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
57
Furação 
Tipos de Brocas
Os tipos de brocas estão relacionados ao tipo 
de material a ser furado.
b) broca escalonada ou múltipla – serve para executar 
furos e rebaixos em uma única operação. É empregada 
em grande produção industrial. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Tipos de Brocas
Os tipos de brocas estão relacionados ao tipo 
de material a ser furado.
c) broca canhão – tem um único fio cortante. É indicada 
para trabalhos especiais como furos profundos de dez a 
cem vezes seu diâmetro, onde não há possibilidade de 
usar brocas normais. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
58
Furação 
Tipos de Brocas
Os tipos de brocas estão relacionados ao tipo 
de material a ser furado.
d) broca com furo para fluido de corte – é usada em 
produção contínua e em alta velocidade, principalmente 
em furos profundos. O fluido de corte é injetado sob alta 
pressão. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Escareadores e rebaixadores
Sãoferramentas utilizadas nas operações de 
montagem de máquinas em que é necessário 
embutir parafusos que não devem ficar salientes. 
d) Escareador – é usado para realização de rebaixos 
cônicos, como para parafusos de cabeça escareada.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
59
Furação 
Escareadores e rebaixadores
São ferramentas utilizadas nas operações de 
montagem de máquinas em que é necessário 
embutir parafusos que não devem ficar salientes. 
d) Rebaixador – é usado 
para realização de 
rebaixos cilíndricos, como 
para alojar parafusos 
Allen.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Tipos de furadeiras
1 – Furadeira Portátil – são usadas em montagens, 
na execução de furos de fixação de pinos, cavilhas e 
parafusos em peças muito grandes como turbinas, 
carrocerias etc., quando há necessidade de trabalhar no 
próprio local devido ao difícil acesso de uma furadeira 
maior. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
60
Furação 
Tipos de furadeiras
2 – Furadeira de coluna – é
chamada assim, pois, seu
suporte principal é uma
coluna na qual estão
montados o sistema de
transmissão de movimento, a
mesa e a base. A coluna
permite deslocar e girar o
sistema de transmissão e a
mesa, segundo o tamanho das
peças.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Tipos de furadeiras
2 – Furadeira de coluna –
Podem ser de dois tipos: a de
bancada ou a de piso.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
61
Furação 
Tipos de furadeiras
3 – Furadeira radial – é
empregada para abrir furos
em peças pesadas, volumosas
ou difíceis de alinhar. Possui
um potente braço horizontal
que pode ser abaixado e
levantado e é capaz de girar
em torno da coluna.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Tipos de furadeiras
4 – Furadeira múltipla – possui vários fusos alinhados para
executar operações sucessivas ou simultâneas em uma
única peça ou em diversas peças ao mesmo tempo. É usada
em operações seriadas nas quais é preciso fazer furos de
diversas medidas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
62
Furação 
Tipos de furadeiras
5 – Furadeira de fusos múltiplos – os fusos trabalham
juntos, em feixes. A mesa gira sobre seu eixo central. É
usada em usinagem de uma peça com vários furos e
produzida em grandes quantidades de peças seriadas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Afiação de brocas
1ª fase: Primeiramente devemos consultar a
tabela de ângulos de brocas, em função do material
a furar.
2ª fase: Inicie a afiação da broca.
a) Encoste a broca no rebolo, orientando-a
convenientemente como mostra a figura 1 e 2.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
63
Furação 
Afiação de brocas
b) Movimente-a conforme indicado na figura 3.
c) Resfrie a broca em um recipiente com água ou 
óleo solúvel para evitar que a broca perca a 
dureza.Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Afiação de brocas
Precaução: Em todo processo de afiação é 
extremamente necessário o 
uso de óculos ou máscara!
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
64
Furação 
Afiação de brocas
3ª fase: Verificar o ângulo da broca se está correta
usando verificadores fixo.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Furação 
Afiação de brocas
4ª fase: Repete-se a segunda fase quantas vezes
forem necessárias, até afiar o primeiro gume.
5ª fase: Afie o outro gume e faça as verificações e
as correções finais.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
65
Aplainamento 
Aplainamento é uma operação de usinagem 
feita com máquinas chamadas plainas e que 
consiste em obter superfícies planas, em posição 
horizontal, vertical ou inclinada. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
As operações de aplainamento são realizadas 
com o emprego de ferramentas que têm apenas 
uma aresta cortante que retira o sobremetal com 
movimento linear. 
O aplainamento é uma operação de desbaste. 
Por isso, e dependendo do tipo de peça que está 
sendo fabricada, pode ser necessário o uso de 
outras máquinas para a realização posterior de 
operações de acabamento que dão maior exatidão 
às medidas. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
66
Aplainamento 
Em relação a outros processos, como o 
fresamento, por exemplo, o aplainamento torna-se 
mais lento.
Por outro lado, o aplainamento usa 
ferramentas de corte com uma só aresta cortante 
que são mais baratas, mais fáceis de afiar e com 
montagem mais rápida.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Tipos de Plainas:
As operações de aplainamento são sempre 
realizadas com máquinas. 
Elas são de dois tipos:
a) Plaina limadora, que, por sua vez, pode ser:
• vertical
• horizontal
b) Plaina de mesa Faculdade Uninassau 
Prática de OficinaProf. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
67
Aplainamento 
Apresenta movimento retilíneo alternativo
(vaivém) que move a ferramenta sobre a superfície plana
da peça retirando o material. Isso significa que o ciclo
completo divide-se em duas partes: em uma (avanço da
ferramenta) realiza-se o corte; na outra (recuo da
ferramenta), não há trabalho, ou seja, é um tempo
perdido.
Plaina Limadora
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Partes da máquina:
1 – Corpo;
2 – Base;
3 – Cabeçote móvel ou torpedo;
4 – Cabeçote de espera;
5 – Porta ferramenta;
6 – Mesa.
Plaina Limadora
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
68
Aplainamento 
Operações realizadas no aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Operações realizadas no aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
69
Aplainamento 
Operações realizadas no aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Operações realizadas no aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
70
Aplainamento 
Operações realizadas no aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
71
Aplainamento 
As operações só são possíveis, porque o
conjunto no qual está o porta-ferramenta pode girar e
ser travado em qualquer ângulo.
Plaina Limadora
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Para o aplainamento de 
superfícies internas de 
furos (rasgos de 
chavetas) em perfis 
variados, usa-se a plaina 
limadora vertical. 
Plaina Limadora
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
72
Aplainamento 
Etapas do aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Etapas do aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
73
Aplainamento 
Etapas do aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Etapas do aplainamento
Regulagem do número de golpes por minuto:
O valor da velocidade de corte pode ser encontrado
em tabelas.
Regulagem do avanço automático da mesa. 
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
74
Aplainamento 
Exercício
Calcule o gpm para aplainar uma peça de aço 1020 de 150 mm
de comprimento com uma ferramenta de aço rápido. 
Você sabe também que a velocidade de corte é de 12 m/min.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Etapas do aplainamento
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
75
Aplainamento 
Executa os mesmos trabalhos que as plainas 
limadoras podendo também ser adaptada até para 
fresamento e retificação. 
A diferença entre as duas é que, na plaina de 
mesa, é a peça que faz o movimento de vaivém. 
A ferramenta, por sua vez, faz um movimento 
transversal correspondente ao passo do avanço. 
Plaina de mesa
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Aplainamento 
Partes da máquina:
1 – Corpo;
2 – Coluna;
3 – Ponte;
4 – Cabeçote porta-
ferramentas;
6 – Mesa.
Plaina de mesa
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
76
Ajustagem mecânica 
São operações realizadas com o objetivo
de ajustar, reparar e montar componentes de
conjuntos mecânicos, dispositivos de usinagem e
controle de precisão, baseando-se em desenhos e
especificações técnicas.
Podem ser realizados de forma manual em
uma bancada ou com o auxílio de máquinas-
ferramentas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Operação que tem por finalidade
desbastar ou dar acabamento em um material
mediante a ação de uma ferramenta chamada
lima.
A lima é uma ferramenta de aço temperado
em cujas faces existem dentes cortantes, obtidos
por fresamento ou por conformação.
Limagem
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
77
Ajustagem mecânica 
Também é muito 
utilizada para retirar de 
peças que sofreram 
algum outro processo de 
usinagem, as rebarbas, 
arestas e cantos vivos, 
que, se não forem 
retirados, podem 
provocar acidentesou 
comprometer o correto 
funcionamento da peça.
Limagem
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Chata ou paralela: Superfícies planas externas, 
internas, em ângulo reto ou obtuso.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
78
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Quadrada: Superfícies planas em ângulo reto, 
rasgos internos e externos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Redonda: Superfícies côncavas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
79
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Meia-cana: Superfícies côncavas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Triangular: Superfícies em ângulo agudo maior que 
60°.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
80
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Faca: Superfícies em ângulo agudo menor que 60°.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto à forma, as limas podem ser:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
81
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto ao picado, as limas podem ser:
Picado simples: Utilizada em materiais metálicos 
não ferrosos (alumínio, chumbo etc)
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto ao picado, as limas podem ser:
Picado duplo (cruzado): materiais metálicos 
ferrosos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
82
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto ao picado e ao número de dentes por
centímetro, as limas podem ser:
Bastarda: Utilizada em desbastes grossos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto ao picado e ao número de dentes por
centímetro, as limas podem ser:
Bastardinha: Utilizada em desbastes médios.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
83
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto ao picado e ao número de dentes por
centímetro, as limas podem ser:
Murça: Utilizada em acabamentos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Tipos de Limas
As limas podem ser classificadas quanto à
sua forma, picado e tamanho.
Quanto ao tamanho, as limas podem ter entre
100 e 300 mm, variável com a dimensão da
superfície a ser limada:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
84
Ajustagem mecânica 
Condições de uso
As limas, para serem usadas com
segurança e bom rendimento, devem estar
bem encabadas , limpas e com o picado em
bom estado de corte.
Limpeza
Para a limpeza das limas usa-se uma
escova de fios de aço e em certos casos, uma
vareta de metal macio (cobre, latão) de ponta
achatada.Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Conservação
Para a boa conservação das limas deve-
se:
1) evitar choques;
2) protegê-las contra a umidade a fim de
evitar oxidação;
3) evitar o contato entre as limas para que
seu denticulado não se estrague.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
85
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
É a operação realizada
com a finalidade de se
obter um plano com um
grau de precisão
determinado. O ajustador
executa esta operação,
frequentemente, na
reparação de máquinas e
em ajustes diversos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
1º Passo: Prenda a peça, conservado a
superfície a ser limada na posição horizontal e
acima do mordente da morsa.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno HenriqueFaculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
86
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
Antes de prender a peça, verifique se a morsa
está na altura recomendada, se necessário,
procure outro local de trabalho ou use um
estrado.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
Os mordentes da morsa devem cobrir-se com
material mais macio que o da peça, para
proteger as faces acabadas.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
87
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
2º Passo: a) Lime a superfície. Segure a lima
conforme a figura abaixo:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
2º Passo: b) Apoie a lima sobre a peça observando
a posição dos pés.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
88
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
2º Passo: c) Inicie o limado, com movimentos para
frente, fazendo pressão sobre a peça. No retorno, a
lima deve correr livremente sobre a peça. O limado
pode ser transversal ou oblíquo.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
Processo de Execução:
d) A lima deve ser usada em todo
seu comprimento.
e) O ritmo do limado deve ser de
60 golpes por minuto,
aproximadamente.
f) O movimento da lima deve ser
dado somente com os braços.
e) A limpeza da lima se faz com a
escova.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
89
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
3º Passo: Verifique se a superfície está plana com
régua de controle.
Durante a verificação, o contato da régua deve ser 
suave, sem deslizar o fio retificado sobre a superfície.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar superfície plana
3º Passo: Também pode ser usada uma mesa de
traçagem e controle para verificação.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
90
Ajustagem mecânica 
Limar material fino
Esta operação se faz em metais de pouca
espessura e de laminados finos (até 4mm
aproximadamente).
Para limar um material fino é necessário
fixar o material por meios auxiliares, como: calços
de madeira, cantoneiras, grampos e pregos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar material fino
Este tipo de operação apresenta-se em dois
casos: quando se limam bordas e quando se limam
faces.
É aplicado na usinagem de gabaritos, lâminas
para ajustes e outros.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
91
Ajustagem mecânica 
Limar material fino
Processo de Execução:
1º Passo: Trace uma linha de referência com a
medida determinada.
2º Passo: Prenda a peça de modo a evitar vibrações
ao limar.
Peça presa com cantoneira Peça presa com calço de madeira
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Limar material fino
Processo de Execução:
3º Passo: Para evitar vibrações, use a lima em
posição oblíqua em relação à peça.
4º Passo: Verifique a superfície limada com uma 
régua.Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
92
Ajustagem mecânica 
Limar material fino
Processo de Execução:
Quando for necessário limar as faces de chapa, as
mesmas podem ser presas sobre madeiras
conforme mostram as figuras abaixo:
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Curvar e dobrar chapa fina
É um processo que tem por objetivo, modificar a
forma de chapas finas, que normalmente se
encontram planas, transformando-as em perfis
angulares, circulares ou mistos.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
93
Ajustagem mecânica 
Curvar e dobrar chapa fina
As ferramentas utilizadas para essa operação,
são os martelos, macetes e calços para dar a forma
desejada.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Curvar e dobrar chapa fina
Processo de execução:
1º Passo: Prenda a peça na morsa.
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau 
Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
94
Ajustagem mecânica 
Curvar e dobrar chapa fina
Processo de execução:
2º Passo: Dobre ou curve a chapa.
Diretamente com o martelo, quando o acabamento 
final não for muito importanteFaculdade Uninassau Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Ajustagem mecânica 
Curvar e dobrar chapa fina
Processo de execução:
2º Passo: Dobre ou curve a chapa.
Com o martelo e uma proteção, para evitar sinais 
de pancadas na peça.Faculdade Uninassau Prática de Oficina 
Prof. Dr. Breno Henrique
Faculdade Uninassau

Continue navegando