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Exames Diagnósticos Cardiovasculares

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EXAMES DIAGNÓSTICOS 
A função cardiovascular e as doenças cardiovasculares são avaliadas por diversos exames de sangue, várias técnicas ultrassonográficas, fluoroscopia e estudos de aquisição de imagens nucleares e ECG. 
	
	
	
	ENZIMA
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Creationoquinase (CK)
	Os valores se elevam logo.
	Carece de especificidade cardíaca.
Aumenta somente após danos graves.
	CK-MB 
	Pode detectar reinfartos.
Possui baixo custo. 
	Carece de especificidade cardíaca. 
Resultados falso-positivos. 
Aumenta somente após danos graves.
	Troponina (TnC, TnT e TnI).
	TnI foi verificada como sendo a mais sensível dentre as subunidades de troponina e mais especifica para lesões miocárdicas. 
	Possui alto custo. 
	Mioglobina
	Sensível muito precocemente após a lesão. 
	Baixa sensibilidade ao longo do tempo, o que pode gerar resultados falso-positivos. 
 Orientações da enfermagem na Assistência aos pacientes 
Certificar-se de que as enzimas sejam colhidas em um padrão seriado, geralmente à admissão e a cada 6 a 24 h, até serem obtidas três amostras; a atividade enzimática é então correlacionada com a extensão do dano ao músculo cardíaco. 
Manter precauções padrão durante a obtenção dos espécimes de sangue e descartar de maneira apropriada todo o equipamento/material.
Informar aos pacientes que os resultados vão ser discutidos pelo médico/provedor de cuidados primários. 
ALERTA DE ENFERMAGEM: Picos mais altos na atividade enzimática e maior permanência da enzima a seu nível máximo se correlacionam a danos graves ao músculo cardíaco e, portanto, a pior prognóstico (recuperação do paciente).
RADIOLOGIA E OUTROS EXAMES DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM
Raio-x de toráx: É um recurso não invasivo utilizado para a visualização de estruturas internas, como o coração, os pulmões, tecidos moles e ossos. Pode ser usado para a avaliação do tamanho, contorno e da posição do coração, calcificações cardíacas e pericárdicas, assim como alterações fisiológicas na circulação pulmonar. 
Orientações de Enfermagem na Assistência aos pacientes 
Instruir o paciente a remover todas as joias metálicas antes de se submeter aos raios X.
Em caso de pacientes acamados, ajudar o paciente a ficar em posição de Fowler alta e certificar-se de que todos os drenos, acessos venosos e equipamentos de monitoramento permanecem no lugar. Caso a posição de Fowler esteja contraindicada, o paciente poderá ser colocado em decúbito dorsal para a realização da radiografia. 
 
Eletrocardiograma: A atividade elétrica é gerada pelas células do coração à troca de íons através das membranas celulares. Eletrodos que são capazes de conduzir atividade elétrica do coração à maquina de ECG são colocados em posições estratégicas sobre as extremidades e a região precordial torácica. A energia elétrica captada é então convertida em um registro gráfico pela maquina de ECG. Esse registro é designado como o ECG.
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes
Realize o ECG ou começar o monitoramento ECG contínuo quando indicado.
Proporcionar privacidade e pedir ao paciente que se dispa, expondo o tórax, os punhos e os tornozelos. Ajudar a cobri-lo da maneira apropriada.
Colocar derivações no tórax e nas extremidades conforme marcado, usando eletrodos autoadesivos, gel hidrossolúvel ou outro material condutivo. 
Instruir o paciente a ficar deitado imóvel, evitando mover-se, tossir ou falar, enquanto o ECF está sendo registrado.
Certificar-se de que a máquina de ECG está ligada e aterrada e operando de acordo com as instruções do fabricante. 
Se estiver sendo feito um monitoramento cardíaco contínuo, informar o paciente sobre os parâmetros de mobilidade, pois o movimento pode desencadear alarmes e leituras falsas.
Interpretar o traçado e elaborar uma abordagem sistemática para ajudar na interpretação correta determinando o ritmo (regular, irregular), a frequência (rápida, lenta ou normal), avaliar as ondas (P, QRS, T) segmentos e intervalos. 
Teste Ergométrico: É realizado em esteira móvel ou em bicicleta estacionária até chegar a uma frequência cardíaca alta (70 a 80% da frequência cardíaca máxima predita). O teste de estresse na esteira ergométrica tem 70% de sensibilidade e especificidade entre a população geral. 
 Orientações de Enfermagem na Assistência aos pacientes 
Explicar ao paciente como o procedimento será realizado e avaliar quanto a contraindicações. 
Aconselhar o paciente a se abster de comer, fumar e consumir cafeína por 2h antes do teste.
Informar ao paciente que haverá monitoramento durante todo o teste quanto a sinais de complicações.
Dizer ao paciente que ele deve lhe informar como está se sentindo durante o teste.
Monitorar o paciente durante todo o teste quanto a cor, respirações, alterações ECG e pressão arterial. 
Ecocardiograma (Ultrassonografia Cardíaca): é utilizada para avaliar a função, a estrutura e as anormalidades hemodinâmicas do coração. É um instrumento não invasivo muito utilizado. É possível a visualização de deformidades valvulares e outras deformidades estruturais, detecção de derrames pericárdicos, avaliação da função de próteses valvulares e o diagnóstico de tumores cardíacos, de um espessamento assimétrico do septo intraventricular, cardiomegalia (aumento do tamanho do coração), coágulos, vegetações nas válvulas e anormalidades do movimento das paredes. 
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes 
Informar ao paciente que a ecocardiografia tradicional é não invasiva e que não é necessário nenhum preparo.
Posicionar o paciente sobre seu lado esquerdo, caso tolerado, para aproximar o coração da parede torácica. 
Ajudar o paciente a limpar o tórax do gel transdutor depois do teste. 
Ecocardiografia Transesofágica: Um transmissor ultrassonográfico localizado na extremidade de um cateter é introduzido através do esôfago até o estômago, onde a flexão de sua extremidade permite a aquisição de imagens do coração através da parede do estômago e do diafragma, possibilitando assim uma avaliação diagnóstica mais clara e mais precisa. Ela é particularmente útil na avaliação de patologias valvulares. Pode ser utilizada para monitoramento continuo de pacientes cardíacos e não cardíacos durante cirurgias. 
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes
Explicar o procedimento ao paciente e fornecer informações por escrito, se possível.
Esse é um procedimento invasivo; o paciente precisará de sedação leve e deve ser mantido em dieta zero por um período determinado (geralmente de 4 a 6h) antes do procedimento.
Todo o procedimento leva menos de 3 minutos. 
Ecocardiografia de Esforço: Demonstra melhor sensibilidade e especificidade que o teste ergométrico isoladamente. É utilizado para avaliar alterações no movimento da parede com o paciente em repouso e sob estresse.
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes
Explicar o procedimento ao paciente.
Discutir com o cardiologista as medicações que devem ser suspensas antes do teste. 
Manter dieta zero antes do teste por 2 h ou de acordo com a orientação da instituição. 
Estabelecer um acesso venoso patente.
Os resultados do estudo serão discutidos com o paciente pelo médico. 
Ultrassonografia Doppler: pode ser utilizada para avaliação da permeabilidade arterial e venosa periférica, assim como a competência valvular. 
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes
Informar ao paciente que o teste não é invasivo. 
O teste leva cerca de 5 a 10 minutos e não é necessário nenhum preparo. 
Explicar que um manguito aplicado à perna do paciente será inflado e desinflado de maneira semelhante àquela da medida da pressão arterial e que o propósito do teste é detectar a permeabilidade arterial.
Tomografia por emissão de Pósitrons: é utilizada para determinar o fluxo sanguíneo ao musculo cardíaco e a viabilidade de áreas com diminuição da função devido ao um infarto do miocárdio anterior. Permite a diferenciação do musculo cardíaco nãofuncionante daquele que se beneficiaria de um procedimento. 
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes
Informar ao paciente que deve estar em jejum por 4 h antes do exame.
Os pacientes devem ser encorajados a tomar água após o exame para ajudar a excreção do contraste. 
Angiografia: É um procedimento invasivo que possibilita a visualização de vasos sanguíneos quanto à sua permeabilidade ao fluxo sanguíneo versus bloqueio, através da inserção de um cateter em uma artéria ou veia, seguida da injeção de contraste. 
Orientações de Enfermagem da Assistência aos Pacientes 
Interrogar o paciente quanto a alergias conhecidas, especialmente a iodo (mariscos). Em caso afirmativo, notificar ao médico, que pode querer pré-medicar o paciente com corticosteroide orais e difenidramina (Benadryl) antes do estudo. 
Certificar-se de que há um consentimento formal assinado e que as perguntas do paciente/familiares sejam esclarecidas. 
Certificar-se de que as orientações quanto a jejum foram seguidas, variando de dieta zero a uma dieta liquída ou leve (dependerá da orientação da instituição, mas deve geralmente estar de acordo com as orientações da American Society of Anesthesiologists, geralmente de 6 a 8 h), para reduzir a um mínimo de risco de aspiração pulmonar caso venha a ocorrer vômito.
Certificar-se de que os exames laboratoriais foram solicitados e os resultados revistos, incluindo ureia e creatinina sanguíneas, para avaliar a função renal quanto à capacidade de eliminar o constrate; hemogloblina/hematócrito; contagem de plaquetas e valores de coagulação, para assegurar valores basais de coagulação e anticoagulação: contagem de leucócitos, para afastar uma infecção que possa ser exacerbada por procedimentos invasivos; eletrólitos; o tipo sanguíneo e a reação cruzada do sangue, caso haja necessidade de uma transfusão. 
Certificar-se que o ECG basal está no prontuário.
Assegurar um acesso venoso pérvio para administração de medicações. 
Certificar-se de que o paciente urinou.
Administrar a pré-medicação, caso prescrita. 
Pós-procedimento
Registrar os sinais vitais de acordo com a orientação da instituição e a estabilidade do paciente. 
Averiguar a presença de sangramento no local de inserção.
Verificar a extremidade distal quanto à cor normal e a pulsos intactos. 
O paciente pode se queixar de desconforto na virilha ou em outro local, dependendo da via pela qual foi administrado o contraste. Averiguar quanto a repouso no leito/progressão da atividade e instruções especiais quanto a líquidos. Estimular a ingestão de líquidos/hidratação para assegurar a eliminação do contraste. 
Fornecer ao paciente instruções para alta, incluindo cuidados de acompanhamento, medicações e restrições quanto a dirigir e a realizar atividades. 
Exames eletrofisiológicos: são procedimentos invasivos complexos em que cateteres flexíveis (com 2 a 10 eletrodos) são colocados na veia femoral direita ou esquerda, na veia subclávia, veia jugular interna ou na veia cefálica mediana. O exame é seguido por protocolos de estimulação programada para a avaliação do sistema de condução cardíaco. É indicado para: Taquicardias ventriculares duradouras, parada cardíaca na ausência de IAM, toxicidade de droga antiarrítmicas ou desequilíbrio eletrolítico, sincopes de origem incerta entre outras. 
Orientações de Enfermagem na Assistência aos Pacientes
Os anticoagulantes (varfarina [Coumadin}) devem ser suspensos pelo menos 3 dias antes dos EEF. 
Discutir com o médico as medicações cardíacas que devem ser suspensas e quando. 
Instruir o paciente a ficar em jejum por pelo menos 6 h antes do estudo.
Colocar eletrodos para um ECG de 12 derivações, que vai ser registrado durante o procedimento. 
Discutir com o paciente quaisquer impressões em relação ao procedimento e sua condição física. Os pacientes apresentam com frequência ansiedade, medo de perda do controle, negação, depressão e incerteza.
Explicar o procedimento, seu propósito e a preparação envolvida. 
Informar ao paciente que, durante o procedimento, vai ser usada medicação para dor e sedação consciente. 
 O cuidado pós-procedimento inclui: 
Manter reta a extremidade usada para o acesso venoso, contendo-a quando necessário.
Monitorar a virilha do paciente quanto a sangramentos.
Monitorar os sinais vitais quando prescrito.
Dar apoio emocional ao paciente e familiares.
Cateterismo Cardíaco: é um procedimento diagnóstico em que um cateter é introduzido no coração e nos vasos sanguíneos para fornecer dados fisiológicos para orientar o tratamento; medir a hemodinâmica cardiovascular; adquirir imagens radiográficas das artérias coronárias, das câmaras cardíacas e da aorta; colher sangue das diversas câmaras para análise; e avaliar o fluxo sanguíneo pulmonar e derivações pulmonares. O local de aceso de escolha é a veia femoral, entretanto, na presença de doença vascular periférica ou da obesidade mórbida, usa-se um acesso radial ou braquial, dependendo dos pulsos distais. A angiografia é geralmente combinada ao cateterismo cardíaco para a visualização das artérias coronárias. 
 Orientações de Enfermagem na assistência aos Pacientes
Interrogar o paciente quanto a alergias conhecidas, especialmente o iodo (mariscos), e dar ciência disso ao médico, para que uma pré-medicação com corticosteroides e anti-histamínicos possa ser considerada. 
Certificar-se de que haja um consentimento formal assinado e que as perguntas dos pacientes e familiares tenham sido respondidas. 
Certificar-se de que as orientações quanto a jejum tenham sido seguidas, variando de dieta zero a uma dieta líquida ou leve, dependendo da orientação da instituição.
 Certificar-se de que os exames laboratoriais foram solicitados e os resultados revistos, incluindo ureia e creatinina sanguíneas, para avaliar a função renal quanto à capacidade de eliminar o constrate; hemogloblina/hematócrito; contagem de plaquetas e valores de coagulação, para assegurar valores basais de coagulação e anticoagulação: contagem de leucócitos, para afastar uma infecção que possa ser exacerbada por procedimentos invasivos; eletrólitos; o tipo sanguíneo e a reação cruzada do sangue, caso haja necessidade de uma transfusão. 
Certificar-se de que o ECG basal está no prontuário.
Assegurar um acesso venoso patente para a administração de medicações.
Marcar os pulsos distais. 
Explicar ao paciente que ele ficará deitado na mesa de exame por um longo período e pode apresentar certas sensações:
Sensações ocasionais de uma pancada surda no peito- por extrassístoles, especialmente quando o cateter é manipulado em câmaras ventriculares.
Um forte desejo de tossir, que podre ocorrer durante a injeção de meio de contraste no lado direito do coração durante a angiografia. 
Sensação transitória de ondas de calor ou náuseas ao ser injetado o contraste. 
Avaliar o estado emocional do paciente antes do cateterismo, desfazer mitos e fornecer informações factuais. 
 Fazer o paciente urinar antes do procedimento. 
Deixar a pré-medicação (se houver) fazer efeito antes do procedimento. 
Pós-procedimento
Registrar os sinais vitais de acordo com o protocolo da instituição e a condição do paciente.
Averiguar quanto a sangramentos no local de inserção.
Verificar a extremidade distal quanto à cor normal e pulsos intactos e avaliar queixas de dor, dormência ou sensação de formigamento, para determinar sinais de insuficiência arterial. 
Avaliar quanto a queixas de dor torácica e responder imediatamente. 
Seguir as instruções quanto à restrição/progressão da atividade, que se baseiam no estado da coagulação e no emprego ou não de um método de fechamento vascular.
Avaliar queixas de dores nas costas, na coxa ou na virilha (podem indicar sangramento retroperitoneal). 
Ficar atento a sinais e sintomas de reação vagal (náuseas, sudorese, hipotensão, bradicardia); tratar conforme prescrito com atropina e hidratação. 
Fornecer instruções para alta, incluindo cuidados de acompanhamento, medicações, restrições quantoa dirigir veículos e atividades e a necessidade de relatar qualquer dor ou os problemas anteriormente referidos. 
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP)
Base de Evidências King, S.B., et al. 2007 focused update of the ACC/AHA/SCAI 2005 guideline update for percutaneous coronary intervention. A report of the American College of Cardiology/ American Heart Association Task Force on Practice Guidelines. Disponível em: www.guideline.gov.
A intervenção coronária percutânea (ICP) é um termo amplo para descrever todas as intervenções coronárias invasivas. Inicialmente, a ICP limitava-se à angioplastia com balão; atualmente, porém, ela inclui a inserção de stents intracoronários e um amplo espectro de procedimentos percutâneos utilizados no tratamento da doença coronária. A ICP também tomou o lugar do enxerto para derivação (bypass) de artéria coronária (EDAC) como o tratamento preferido para a doença da artéria coronária. As ICP comumente utilizadas incluem a ACPT, a ACPT com stents intracoronários, ACPT assistida por laser e a aterectomia coronária direta (ACD).
Angioplastia Coronária Percutânea Transluminal – A ACTP acessa a artéria femoral, braquial, ou radial, sendo a artéria femoral direita o local de acesso mais comum. O local é anestesiado, e uma bainha arterial é colocada no vaso. Sob fluoroscopia, um cateter é avançado através da bainha arterial e dirigido à lesão coronária. Para a visualização da anatomia coronária, projeções radiográficas especificas são usadas com o tubo de fluoroscopia por meio de uma injeção de contraste. Uma vez identificada uma lesão ou estreitamento da coronária, um cateter com extremidade em balão é avançado pelo fio até a lesão. O balão é então inflado para deslocar a placa coronária contra a parede do vaso. A inflação e a deflação do balão podem ser repetidas até ser obtido um ótimo fluxo no vaso afetado.
Stents Intracoronários: são pequenos tubos em malha metálica que são montados em um cateter de angioplastia com balão. Depois de realizada a angioplastia inicial, o cateter de angioplastia é removido e substituído por um cateter com stent. Quando o balão é inflado, o stent é aberto e pressionado até a intima da artéria em que havia a oclusão. O balão é desinflado e o cateter é removido; o stent, porém, permanece. O stent intracoronário age como um andaime, ajudando a manter aberta a artéria, melhorando assim o fluxo sanguíneo e aliviando os sintomas. Os stents podem ser não revestidos, designados como stents de metal simples, ou revestidos, designados como stents de eluição de drogas (SED). Os SED visam limitar o crescimento excessivo do tecido normal após a implantação. 
Angioplastia com Balão Assistida por Laser- Uma luz de laser é dirigida por um cateter de fibra óptica flexível inserido percutaneamente e pode “vaporizar” lesões ateromatosas nos vasos coronários. A angioplastia com balão do vaso pode ser então realizada. Essa técnica pode causas danos mínimos ao revestimento intimo, abrir mais efetivamente vasos doentes, impedir reestenoses precoces (estreitamento do vaso sanguíneo) e de longa duração e expandir o uso da angioplastia a lesões calcificadas, incomund e totais. A complicação mais importante da angioplastia com balão assistida por laser envolve a dissecação coronária de maior ou menor gravidade da lesão tratada.
	EXAMES LABORATORIAIS
	Valores de referência
	Implicações
	
	
	
	
	
	
	Ureia sanguínea
	10 a 20 mg/dl
	A elevação da Ureia reflete a redução da perfusão renal em virtude da diminuição do debito cardíaco ou déficit de volume de líquido intravascular como resultado do uso de diuréticos ou desidratação.
	Cálcio (Ca)
	8,6 a 10,2 mg/dl
	O cálcio é necessário para a coagulabilidade sanguínea, atividade neuromuscular e automaticidade das células nodais (nós SA e AV).
Hipercalcemia: aumento dos níveis de cálcio > potencializa intoxicação digitálica, aumenta a contratilidade miocárdica e aumenta o risco de graus variados de BAV e morte súbita em virtude de fibrilação ventricular.
Hipocalcemia: diminuição dos níveis de cálcio > retarda a função nodal e compromete a contratilidade do miocárdio. O ultimo efeito aumenta o risco de Insuficiência cardíaca.
	Creatinina
	0,7 a 1,4 mg/dl
	Utilizada para avaliar a função renal, o comprometimento renal é detectado pelo aumento da ureia e creatinina.
	Magnésio (Mg)
	1,3 a 2,3 mEq/l
	Necessário para absorção do cálcio, a manutenção dos depósitos de potássio e o metabolismo da adenosina trifosfato. É importante na síntese proteica e de carboidratos e na contração muscular.
Hipomagnesemia: diminuição dos níveis de magnésio. Níveis baixos de magnésio predispõem a taquicardias atriais ou ventriculares. 
Hipermagnesemia: aumento dos níveis de magnésio. Esse aumento deprime a contratilidade e a excitabilidade do miocárdio, causando BAV e, se grave, assistolia.
	Potássio (K)
	3,5 a 5 mEq/L
	É importante na função eletrofisiológica cardíaca. 
Hipopotassemia: a diminuição dos níveis de potássio. Pode causar arritmias incluindo taquicardia ou fibrilação ventricular.
Hiperpotassemia: aumento dos níveis de potássio. As consequências sérias incluem BAV, assistolia e arritmias ventriculares fatais.
	Sódio (Na)
	135 a 145 mEq/l
	Os níveis baixos ou altos de sódio sérico não afetam diretamente a função cardíaca. 
Hiponatremia: diminuição dos níveis de sódio, indica excesso de líquidos. 
Hipernatremia: aumentos dos níveis de sódio, indica déficit de líquidos. 
	ESTUDOS HEMATOLÓGICOS
	Valores de referência
	Implicações
	Hemograma completo
	-
	Identifica a contagem total de leucócitos, eritrócitos e plaquetas, mede a hemoglobina e o hematócrito. É monitorado em pacientes com doenças cardiovasculares.
	Hematócrito 
	Homens: 42 a 52%
Mulheres: 35 a 47%
	O hematócrito representa a porcentagem de eritrócitos em 100 ml de sangue total. Os eritrócitos contêm hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio para as células.
	Hemoglobina
	Homens: 13 a 18 g/dl
Mulheres: 12 a 16 g/dl
	Responsável pelo transporte de oxigênio para as células. 
	Plaquetas: 
	150.000 a 450.000/mm³
	Primeira linha de proteção contra sangramentos. É essencial o monitoramento caso ocorra trombocitopenia (contagem de plaquetas baixas).
	Leucócitos
	4.500 a 11.000/mm³
	Monitorado em pacientes imunossuprimidos, incluindo aqueles com transplantes de coração ou quando se teme infecções, por exemplo, após procedimentos invasivos e/ou cirurgias.
 
TABELA DE ESCALA DE RAMSAY
TABELA – VALORES COLESTEROL TOTA, LDL, HDL
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
TRIGLICERÍDEOS – VALORES DE REFERÊNCIAS

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