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Estudo Prova UTI (revisado)

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1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
NOÇÃO GERAL UTI 
A UTI tem vários propósitos. Entre eles estão: 
• melhor cuidado prestado ao paciente enfermo; 
• eficiente pessoal de enfermagem e demais especialistas; 
• maior número de equipamentos, reunidos em uma área; 
• o sucesso da equipe multidisciplinar no atendimento ao paciente intensivo está relacionado com a 
rápida percepção e avaliação das mudanças que ocorrem nas suas condições clinicas e com o 
envolvimento de toda a equipe com as práticas terapêuticas. 
TIPOS DE PACIENTES 
A assistência intensiva é direcionada a vários tipos de pacientes, como: 
• àqueles que especificamente necessitam de cuidados de enfermagem rigorosos; 
• àqueles que requerem contínua e frequente observação ou investigação; 
• àqueles que dependem de tratamento complexo e de equipamentos de apoio (respiradores, 
monitores, drogas vasoativas, hemodiálise e etc). 
Alguns quesitos são essenciais para o cuidado intensivo: 
• enfermagem permanente com treinamento especifico e contínuo; 
• pronta avaliação médica e complementação cientifica; 
• padronização técnica de investigação e de tratamento; 
DIVISÃO DOS PROFISSIONAIS NA UTI 
 8 leitos para cada enfermeiro. 
 2 leitos para cada técnico de enfermagem, 
 1 técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno 
ACIDOSE METABÓLICA 
pH <7,35 - PaCO² NORMAL - HCO³ <22 mmHg 
CAUSAS: 
• aumento de ácidos por disfunção renal, cetoacidose (hiperglicemia), metabolismo anaeróbico, 
fome e intoxicação por salicilato, Choque, IRA 
• IAM – liberação de ácido lático (débito cardíaco diminui provoca respiração anaeróbica) 
• perda de bases por diarreia, fistulas intestinais 
SINAIS E SINTOMAS: 
• cefaleia, confusão mental 
• agitação, letargia, fraqueza, coma 
• náuseas e vômitos, arritmias, rubor 
• > FC e profundidade respiratória 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
ALCALOSE METATABOLICA 
pH >7,45 - PaCO² NORMAL - HCO³ > 26mmHg 
CAUSAS: 
• diarreia, aspiração gástrica, e fibrose cística (suor perda de NA) hiponatremia, hipercalemia e pode 
morrer 
• vômitos diuréticos (aumento da filtragem diminui o equilíbrio ácido básico) 
• SNG prolongada aberta – pressão negativa para saída de ácido excesso de saída de H2 
SINAIS E SINTOMAS: 
• hipopotasssemia (K) 
• hipocalemia (Ca) 
• hiponatremia (Na) 
• arritmia 
• aumento do lactato, 
• fraqueza, câimbras, letargia, confusão metal até coma 
MONITORIZAÇÃO POR ACESSO CENTRAIS 
• a inserção de um cateter venoso atualmente é uma prática indispensável 
• os cateteres venosos centrais têm como finalidade fazer uma leitura mais precisa dos principais 
problemas 
• sua permanência pode ser por dias, meses ou anos 
• possui vias distintas (medicação não se cruzam) 
• o tipo de cateter (CVC/ swan ganz, picc, PAI) irá depender a finalidade de acordo com o tratamento 
proposto e patologias associadas 
ALGUMAS FINALIDADES 
O PRINCIPAIS AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PRECISOS PARA TRATAMENTO DE PATOLOGIAS 
COMPLEXAS 
• infusão de drogas vasoativas (via distinta acesso exclusivo) 
• via segura 
• PVC pressão venosa central - monitorização hemodinâmica 
• coleta de sangue 
• PAI (pressão arterial invasiva) 
• fluidos; 
• medicações (analgesia, soroterapia) 
• hemocomponentes 
• hemodiálise (permicath, Hickiman) 
• nutrição Parenteral 
• quimioterapia 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
CATETER VENOSO CENTRAL 
• inserido percutaneamente em veias centrais (jugulares internas, femorais ou subclávia) 
• sua utilização é para pacientes que necessitem de intervenção terapêuticas complexas. 
• tempo de permanência depende do material que são feitos 
• curta poliuretano ou PVC e não possui barreiras bacterianas, tempo máximo 15 dias 
• longa: cateteres de silicone e possuidores de barreias bacterianas, não possuem prazo para retirar 
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO NO USO DO CATETER 
• maior tempo de permanência do dispositivo no paciente 
• maior manipulação 
• violação asséptica 
• execução in adequado na cobertura de inserção 
• tipo de cateter (lúmen e qualidades do material) 
• infusão de líquidos ou soluções contaminadas 
• técnica inadequada de manipulação 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC 
DEFINIÇÃO: Representa a medida da capacidade relativa que o coração tem em bombear o sangue 
venoso. 
A PVC fornece: 
• volume de sangue que chega no coração VD 
• ao tônus vascular 
• condições do coração (capacidade de bombear o sangue) – pressão intratorácica Cintra (2003) 
reforça que o principal propósito de mensurar a PVC é estimar a pressão diastólica final do ventrículo 
direito. Em pacientes com reserva cardíaca e resistência vascular pulmonar normal, a PVC pode 
orientar o manuseio hemodinâmico global. 
INDICAÇÕES 
• choque 
• lesão pulmonar ou SDRA 
• insuficiência renal aguda 
• sepse grave 
• paciente com alto risco cirúrgico 
• cirurgia de grande porte 
 
CONTRAINDICAÇÕES: 
• obstrução de veia cava superior 
• trombose venosa profunda em membros superiores 
• infecção, queimadura ou limitação anatômica no local de acesso 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
PRESSÃO ARTEIAL INVASIVA (PAI) 
• a pressão arterial pode ser definida como a força com a qual o coração bombeia sangue através das 
artérias. 
• ela é determinada pelo volume de sangue que é ejetado do coração e pela resistência que o sangue 
encontra para circular pelo organismo. 
• a pressão arterial sofre influência da variação do volume de sangue e de sua viscosidade, além da 
frequência cardíaca e da elasticidade dos vasos. 
INDICAÇÕES (PAI) 
• mensuração acurada, frequente e contínua; 
• reconhecer problemas em tempo hábil; 
• retirada frequente de sangue; 
• remoção rápida do volume sanguíneo, em situações de sobrecarga volêmica. 
• pacientes graves com uso de drogas vasoativas; 
• coletas frequentes de sangue arterial; 
• cirurgias cardiopulmonares; 
• instabilidade hemodinâmica; 
• emergência hipertensiva associada à dissecção de aorta ou AVE; 
• necessidade de gasometria arterial mais que três vezes ao dia; 
• controle rigoroso da pressão arterial para conduta clínica. 
COMPLICAÇÕES (PAI) 
• insuficiência vascular; 
• necrose isquêmica; 
• infecção; 
• hemorragia; 
• injeção acidental de drogas intra-arterial; 
• trombose; 
• espasmo arterial; 
• hematoma local; 
• dor local; 
• fístula arteriovenosa. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (PAI) 
• preparo do material necessário, da solução de soro fisiológico com heparina; 
• realizar a zeragem do transdutor de pressão, alinhado a linha média axilar; 
• monitorar as extremidades do membro puncionado (coloração, temperatura, edema, 
sensibilidade e movimentação) a cada plantão; 
• estar atento a desconexão do sistema; 
• estar atento a sangramento na inserção do cateter, e infecção do sitio de punção; 
• manter curativo estéril; 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
• manter a bolsa pressurizada a 300 mmHg, pressurização em valores de pressão menores não 
permitem a irrigação continua adequada que é de 3 ml/h; 
• realizar a troca do equipo com transdutor de pressão a cada 72h; 
• realizar a troca da solução de soro fisiológico com heparina a cada 24h; 
• para retirada do cateter, proceder com luva de procedimento, usar solução antisséptica, e 
tracionar o cateter vagarosamente, evitando lesão do vaso. Comprimir o local da inserção do 
cateter com gaze dobrada por 5 minutos. 
MARCAPASSO CARDÍACO 
• O marca-passo é um pequeno aparelho implantável que envia impulsos elétricos ao coração sempre 
que ele apresenta um ritmo mais lento. Ele funciona como parte de um sistema de ritmo composto 
por 3 componentes: 
• Gerador de pulso 
• eletrodos 
• Programador 
Os marca-passos geralmente são definitivos como câmaras únicas ou câmara dupla 
INDICAÇÕES 
O uso do marca-passo está indicado nos casos: 
• bradiarritimias, causadas após IAM, 
• bloqueios atrioventriculares 2º mobitzs II e BAVT 
TIPOS DE MARCAPASSO 
Marca-passo Transcutâneo: estimula o coração através de duas pás de eletrodos adesivos colados 
no tórax do paciente e conectadas a uma parelhode desfibrilador ajustado no modo marcapasso. 
• É indicado em emergências que envolvam as bradiarritmias e bloqueios atrioventriculares 
com repercussão hemodinâmica que não respondem adequadamente aos fármacos. 
• FC < 40bpm 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (transcutâneo) 
• PACIENTE ESTA MONITORIZADO PELAS PAS 
• Acesso venoso calibroso (2 acessos ou cateter central) 
• Observar no monitor se as espiculas do marca-passo estão presentes 
• Atenção a FC comunicar se < 50 durante o funcionamento das pás 
• Comunicar alteração nos sinais vitais, sinais de choque, hipotensão, diminuição da perfusão 
periférica, palidez cutânea 
• Observar amperagem e voltagem do aparelho anotar em prontuário 
• Anotar medicações feitas no paciente para tentar reverter a bradicardia antes do início do 
marca-passo 
• Manter o marca-passo até a estabilização ou implante do definitivo 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
Marca-passo Transvenoso: é composto por uma bateria externa. Dessa forma, o coração é 
estimulado por meio de impulsos elétricos gerados por um caboeletrodo, colocado geralmente 
dentro do ventrículo direito. O acesso é através da veia subclávia ou jugular. 
• Procedimento feito na sala de emergência a beira leito em caso muito graves 
• Ou CC se o paciente responder bem a transcutâneo 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (transvenoso) 
• Verificar antes da passagem a bateria do equipamento 
• Ligar o aparelho e adaptar os cabos no gerador (polos positivos e negativos) 
• Orientação para o paciente 
• Monitorização constante 
• Ficar atento a possíveis arritmias 
• Manter 2 acesso venoso ou cateter central 
• Após a passagem realizar o curativo 
• Caso o paciente evoluía para ritmo que necessite de desfibrilação desligar o gerador 
Marca-passo definitivo: dispositivo implantado no interior do tórax do paciente é implantado através 
de uma incisão (corte na pele) na região do tórax, embaixo da clavícula. ... O gerador é implantado 
entre os músculos do tórax e a pele do paciente 
• Seu implante é realizado no CC, hemodinâmica com anestesia local ou geral 
• O paciente recebera um cartão de identificação, deve estar sempre junto ao paciente 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (definitivo) 
• Antes do procedimento manter o paciente em jejum 
• Realizar tricotomia do tórax (local) 
• Curativo no local da incisão são diário 
• Observar incisão (hiperemia, abaulamento, exsudado, necrose) 
• Observar no monitor a entrada do marca-passo 
• Orientar que ele deverá sempre estar com o cartão de marca-passo 
• Não pode realizar ressonância 
CDI - CARDIOVERSOR E DESFIBRILADOR IMPLANTADO 
O Cardioversor/Desfibrilador (CDI) é um equipamento implantável totalmente automático, capaz de 
detectar arritmias graves e tratá-las imediatamente através de estímulos elétricos. A função dele é 
oferecer uma proteção extra ao paciente em risco de arritmias cardíacas, permitindo que ele tenha 
uma vida mais longa e saudável. Quando o coração fica lento, o CDI funciona como se fosse um 
marca-passo convencional, corrigindo a bradicardia. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (CDI) 
• antes do procedimento manter o paciente em jejum 
• realizar tricotomia do tórax (local) 
• curativo no local da incisão são diário 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
• observar incisão (hiperemia, abaulamento, exsudado, necrose) 
• comunicar ao paciente o que ele vai sentir se caso ele apresentar uma arritmia 
• orientar que ele deverá sempre estar com o cartão de CDI 
• não pode realizar ressonância 
 
CIRCULAÇÃO EXTRACORPOREA ECMO 
Circulação extracorpórea é uma técnica que visa substituir o trabalho do coração e dos pulmões por 
uma máquina externa ao corpo. Ela é utilizada para desviar para um dispositivo mecânico fora do 
corpo o sangue não oxigenado do paciente e devolver a ele sangue reoxigenado para a sua circulação 
• A ECMO é uma técnica de perfusão que faz a depuração extracorpórea do dióxido de carbono e a 
oxigenação do sangue, sem precisar usar o pulmão. A medida é de uso temporário para manter a 
continuidade das condições circulatórias e é também usada em cirurgias. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (ECMO) 
• observação dos sinais vitais rigorosos 
• observação das condições hemodinâmicas 
• observar circulação periférica 
• realizar curativo na inserção 
• controle das medicações em bombas de infusão 
• observar extensões da máquina procurando dobras nos tubos 
• atenção aos alarmes 
BALANÇO HÍDRICO 
• representa a função de monitorar todos os líquidos administrados e eliminados pelo paciente 
durante um período de 24 horas ou por um tempo determinado. 
• os registros no prontuário do paciente serão anotados toda infusão de líquidos seja por via Oral, 
EV, IM, por sonda, ostomias, e as perdas, seja ela por vômitos, diurese, evacuação. 
• é através dela que indicará a boa ou péssima evolução clínica do paciente. 
• poderá indicar através do balanço juntamente com os exames laboratoriais o início de outras 
patologias. 
• É de extrema importância o técnico de enfermagem realizar as anotações rígidas do balanço. 
GANHOS 
Todo medicamento administrado tanto por via oral como endovenoso, são incluídos como ganhos 
(balanço positivo), 
PERDAS 
E o débito de sondagem vesical, drenos, vômitos e evacuações líquidas como perdas (balanço 
negativo), há também casos quando ocorre balanço igualado. 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
BALANÇO HÍDRICO POSITIVO/ENTRADA 
• dietas por SNG, SNE, ostomias, 
• ingestão de água, sucos, chás, sopas, 
• terapia medicamentosa de soros, 
• medicações com diluição, 
• drogas vasoativas, 
• drogas sedativas em soro, 
• sangue, 
• plasma, nutrição 
• parenteral 
BALANÇO HÍDRICO NEGATIVO/SAÍDA 
• eliminações vesicais 
• eliminação intestinais presentes em forma líquida e semilíquida, 
• vômitos, 
• drenagens, 
• secreções, 
• sudorese, 
• linfa. 
CÁLCULO DO BALANÇO HÍDRICO 
GANHOS 
• terapias medicamentosas, anotar todas vazões totais infundidas no paciente naquele período em 
uma tabela de ganhos por soros. 
• Soroterapia e medicações que estiverem em bomba de infusão serão anotadas a cada 2 horas 
• anotar a ingesta líquida, se houve uma boa aceitação ou não, em uma tabela onde indica as dietas 
por via oral. 
• infusão da dieta enteral por bomba infusora também é contado e extremamente importante e 
também será medido a cada 2 horas 
PERDAS: 
• se for por sondagem vesical, anotar a cada 2 horas, o total da diurese presente em bolsa, por 
drenos 
• se a sonda gástrica ou enteral estiver ABERTA para drenagem, realizar anotação do débito total, 
se houver perdas de fluidos gástricos por via oral, anotar como “perdas”) no final do plantão. 
• para fazer a contagem do balanço hídrico, devemos no final de 24 horas, somar o total de ganhos 
e de perdas e subtrair um do outro. 
Exemplo: O paciente recebeu 1.500 ml entre dieta e medicações e eliminou 900 ml entre diurese e 
outras drenagens. 1500 – 900 = 600 ml 
• anote o resultado final no balanço, e havendo qualquer alteração, comunicar o enfermeiro 
plantonista e ao médico plantonista. 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
É atribuição obrigatória ao Técnico de Enfermagem na UTI anotar: 
• todas as medicações infundidas, administradas, 
• dietas oferecidas e as recusas, 
• eliminações vesicais e intestinais 
• anotar suas características, 
• débito de drenos e seu aspecto, 
IAM 
• O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do 
coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e 
intensa. 
PRINCIPAL CAUSA: aterosclerose (doença em que as placas de gordura se acumulam no interior das 
artérias coronárias, chegando a obstrui-las, na maioria dos casos o infarto ocorre quando o há um 
rompimento de uma das placas, levando a formação do coágulos e interrupção do fluxo sanguíneo e 
diminuição da oxigenação das células do miocárdio. 
• conforme a placa de gordura (ateroma) cresce, ela leva à obstrução cada vez maior da coronária e 
pode levar ao sintomade dor no peito aos esforços (angina). Em geral, uma pessoa tem sintoma de 
dor no peito aos esforços quando a obstrução é maior que 70%. 
Sinais e sintomas 
• desconforto na região peitoral - pode irradiar para as costas, mandíbula, braço esquerdo 
(raramente braço direito) característica da dor em aperto, facada, dilacerante, tempo de 
duração, sem melhora em repouso 
• palidez cutânea 
• alteração da FC 
• sudorese em excesso, pele pegajosa 
• falta de ar 
FATORES DE RISCOS 
• tabagismo 
• colesterol em excesso 
• HAS 
• DM 
• antecedentes familiares 
• obesidade 
• sedentarismo 
• estresse 
• drogas, como a cocaína, podem causar tal espasmo 
 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
Características de risco para manifestação atípica de infarto agudo do miocárdio 
• idosos - pode ser acompanhado de dor abdominal ou diarreia (mas em idosos e diabéticos os 
sintomas podem ser silenciosos). APENAS UM MAL ESTAR INESPECIFICO 
• sexo feminino 
• diabetes 
• insuficiência cardíaca 
• marca-passo 
Diagnósticos 
São feitos através da avaliação clínica dos sinais e sintomas 
• triagem precoce 
• ECG 
• RXs 
• ecocardiograma 
• exames laboratoriais – seriar 
• angiotomografia coronárias 
• cateterismo investigatório e tratamento 
• Morfina - vasodilatador, diminui o consumo de oxigênio evitando aumento da lesão, redução da 
ansiedade - dose 2 mg a 8 mg 
• Oxigênio - limita a lesão miocárdica isquêmica, devido ao aumento do aporte de O2 - administrado 
de 2 a 4 L/min 
• Nitratos – ação vasodilatadora, reduzir a dor isquêmica dilatação dos vasos, melhora do fluxo, 
redução da pré carga e O², dilata as coronárias, reduz risco de edema pulmonar - (tridil) dose inicial 
de 5gts/min em bomba de infusão - contraindicação sildenafil (hipotensão, bradicardia) - 
• AAS – impedir a agregação plaquetária, reoclusão coronariana, sangue mais fluído - dose inicial de 
200 a 300 mg e após manutenção de 100mg/ 1x dia 
• Clopidogrel (Plavix) antitrombótico e inibidor da ação plaquetária - 300mg dose única início da ação 
2 horas, ticagrelor 160 mg e brillhinta 60mg 
REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO 
Também conhecida como ponte de safena, a cirurgia de revascularização do miocárdio é um 
procedimento por meio do qual o cirurgião utiliza um segmento de artéria ou veia para desviar 
sangue da aorta para as artérias coronárias. 
COMPLICAÇÕES POR RM 
• Arritmias 
• Hipertensão 
• Hipotensão (podem resultar trombose venosa profunda) 
• IAM 
• Hipoperfusão periférica 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
• Hipoxemia 
• Dor 
• Desequilíbrio eletrolítico 
• Acidose 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
• monitorização cardíaca rigorosa 30 /30 min POI 
• atentar para alterações do debito urinário < do 100ml/h 
• avaliação dos acessos vasculares 
• posicionamento de drenos – observação do debito > 100ml/h comunicar 
• realizar ordenha doo dreno 2/2 horas 
• avaliação do estado neurológico 
• coleta dos exames laboratoriais 
• preparo das drogas vasoativas 
• observação do curativo – incisão sangramento ativo 
• ligar transdutores 
• realizar PVC 
• observar perfusão periférica (PAI) 
• realizar movimentação em bloco (cuidados para não tracionar tubos e drenos) 
• anotar posicionamento da cânula de intubação e fixação e anotar no prontuário 
• Controle hídrico rigoroso 
• Proteção das áreas com risco de lesão 
• realizar troca de curativo do dreno e incisão observar aspecto 
ANASARCA 
• A água do corpo fica distribuída em dois compartimentos: 
• Intracelular (40%) do peso corpóreo 
• Extracelular (20%). 
• A movimentação do liquido do interior dos vasos para os capilares para o espaço intersticial causa 
o edema. A anasarca é detectável quando um indivíduo tem cerca de 5 litros transferido para o 
interstício que acontece principalmente pele retenção de Na e água 
• Avaliação através do sinal de Godet 
• Edema é um aumento de fluído intersticial em qualquer região ou órgão do corpo. 
• Ocorre devido a um desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica e é formado por solução 
aquosa de sais e proteínas plasmáticas e sua exata composição varia de acordo com a causa do 
edema. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
• Pesar diariamente 
• Balanço hídrico rigoroso 
• Observar turgor da pele e presença de edema 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
• Observar ingurgitamento da jugular 
• Aumento do esforço respiratório 
• Limitação da Ingesta hídrica 
• Estimular deambulação precoce 
VANTAGENS (IOT) 
• prevenir a aspiração de conteúdo gástrico e de corpos estranhos; 
• possibilitar uso de ventilação com pressões mais altas, sem risco maior de distensão gástrica, 
facilitando assim a ventilação e a oxigenação alveolar; 
• estabelecer uma via de acesso para a administração de medicamentos. 
DESVANTAGENS (IOT) 
• há dificuldade em manter o paciente com imobilidade cervical; 
• é contraindicado em pacientes com lesão cervical; 
• tem menos conforto e estimula a salivação; 
• o paciente pode morder, diminuindo o fluxo de oxigênio e danificando o tubo; 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (IOT) 
• quando a cânula estiver colocada insuflar o balão (cuff); 
• conectar o respirador mecânico ao tubo; 
• colocar filtro 
• anotar a fixação do tubo em que lado foi fixado 
• qual altura do tubo foi fixada 
• elevar a cabeceira; 
• anotar procedimento realizado (se foi usado mais de tubo, se a intubação foi difícil, que 
medicações foram feitas pré intubação, volume, FR, e PEEP, se apresentou alguma 
intercorrência durante INTUBAÇÃO) 
TRAQUEOSTOMIA 
Traqueostomia é um orifício artificial criado cirurgicamente através de costa ou de frente de seu 
pescoço e em sua traqueia. 
O termo para o procedimento cirúrgico para criar este orifício é traqueotomia, indicado em 
emergências e nas incubações prolongadas. 
OBJETIVOS: facilitar a respiração e a remoção de secreções traqueobrônquicas em excesso 
INDICAÇÃO 
• IOT prolongada 
• Estenoses glóticas e subglóticas e de valéculas 
• Tumores de laringes avançadas, traqueias ou tonsilas 
• Dificuldade de intubação 
• Disfunção das cordas vocais 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
• Aspiração de conteúdos químicos ou lacerações traqueais 
• Intubação prolongada em crianças menores de 12 anos 
• Queimaduras, corrosivos e reações alérgicas, edema subglóticos 
• Corpo estranho sem sucesso na retirada 
• Tempo prévio ou completar de cirurgias 
• Proteção das vias aéreas, como, cirurgia de cabeça e pescoço 
• Distúrbio de deglutição 
• Traqueomalacea 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
• observar excesso de secreção perístomas 
• troca de curativos e tiras úmidas e sujas 
• realizar limpeza do perístoma com soro fisiológico 
• observar sinais de obstruções (rolhas) 
• realizar aspiração sempre que necessário 
• realizar proteção individuas (óculos, máscara e luvas para aspirar) 
• manter oximetria 
• colocar T na traqueo para realizar inalação 
• comunicar o paciente da dificuldade de comunicação 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
O suporte ventilatório é um método que fornece suporte no tratamento de pacientes com 
insuficiência respiratória. Sendo assim, ele pode ocorrer de duas formas: 
Ventilação mecânica invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente por meio de tubo 
endotraqueal ou traqueostomia 
A entrada de gás para dentro dos pulmões ocorre devido à geração de um gradiente de pressão entre 
as vias aéreas e os alvéolos e que pode ser conseguido por um equipamento que diminua a pressão 
alveolar (ventilação por pressão negativa) ou que aumente a pressão da via aérea proximal 
(ventilação por pressão positiva). 
TIPOS DE RESPIRAÇÃO 
As respirações podem ser de forma controlada e assistida: 
• Respiração Controlada: O aparelho ventila o paciente de acordo com a frequência e o volume 
estabelecido; 
• Respiração Assistida: O aparelho assiste à respiração do paciente e sua frequência 
respiratória; 
TIPOS DE VENTILADORES 
• Respirador ciclado a tempo: A frequência respiratória é preestabelecida por minuto; 
• Respirador ciclado por volume: O volume de inspiração é preestabelecido; 
1ª PROVA UTI Thaís EstevesPrado 
• Respirador ciclado por pressão: A pressão inspiratória é preestabelecida. 
DESMAME VENTILATÓRIO 
Consiste em separar o paciente de uma modalidade de tratamento respiratório, da qual ele se tornou 
dependente; 
- Condições para o desmame: 
 Ausência de patologia pulmonar; 
 Paciente consciente, orientado e colaborativo; 
 Paciente com capacidade de efetuar movimentos respiratório; 
 Paciente com estabilidade cardiopulmonar; 
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 
• É a perda rápida e transitória da função dos rins, devido a um dano sofrido por esses órgãos, que 
acarreta a retenção de produtos de degradação que normalmente seriam excretado pelos rins 
• Na insuficiência renal aguda o paciente urina menos de 400 ml em 24 horas 
HEMODIÁLISE 
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue, 
como se fosse um rim artificial. É o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do 
sangue como a creatinina e a ureia, potássio e sódio 
COMO É FEITA A HEMODIÁLISE 
• o paciente renal é ligado à uma máquina que puxa seu sangue através de uma bomba circulatória. 
Esse sangue passa por um filtro que possui uma membrana semipermeável, que retira toxinas e 
substâncias em excesso, e devolve o sangue limpo para o paciente. Existe infusão de heparina para 
evitar que o sangue coagule dentro do sistema. 
• no centro fica o sangue cheio de toxina e em volta o liquido da dialise (chamado de dialisato) sem 
nenhuma toxina. Eles ficam separados por uma membrana porosa que permite a troca de moléculas. 
O sangue rico em toxinas, através da membrana do filtro, passa estas substâncias para o banho de 
dialise que não contém nenhuma toxina 
• Em geral é feita 3x na semana podendo ter variações tamanho e idade 
FISTULA ARTERIO VENOSA 
A fistula só estará apta ao uso em 1 mês, a fistula é mais eficiente que os cateteres 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
ANTES DA SESSÃO 
• verificar sinais vitais 
• pesar o paciente 
• esvaziar abexiga e quantificar a diurese 
1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado 
• administrar medicações prescrita 
DURANTE A SESSÃO 
• administrar medicações prescrita 
• ficar atento para sangramentos nasal e cutâneo – devido ao uso heparina 
• observar e relatar tremores, sonolência, náuseas vômitos tonturas e câimbras musculares 
• providenciar hidratação durante a hemodiálise 
• fazer o balanço hídrico 
• monitorar sinais vitais – hipotensão (extração de muito liquido) após 
• pouco antes do termino paciente recebe eritropoietina ou sulfato ferroso – para evitar ou 
tratar a anemia 
• ficar atento a sinais de bacteremia 
• observar e atentar sinais de arritmia (alterações eletrolíticas e remoção dos medicamentos 
antiarrítmicos) 
• observar reações alérgicas 
PÓS A SESSÃO 
• fazer curativo compressiva na região da fistula 
• pesar o paciente 
• verificar sinais Vitais 
• administrar medicações prescrita 
• orientar o paciente a não pegar peso com o braço da incisão 
• não aferir PA 
• não administrar medicação ou puncionar o membro 
• valorize a queixa do paciente

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