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1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado NOÇÃO GERAL UTI A UTI tem vários propósitos. Entre eles estão: • melhor cuidado prestado ao paciente enfermo; • eficiente pessoal de enfermagem e demais especialistas; • maior número de equipamentos, reunidos em uma área; • o sucesso da equipe multidisciplinar no atendimento ao paciente intensivo está relacionado com a rápida percepção e avaliação das mudanças que ocorrem nas suas condições clinicas e com o envolvimento de toda a equipe com as práticas terapêuticas. TIPOS DE PACIENTES A assistência intensiva é direcionada a vários tipos de pacientes, como: • àqueles que especificamente necessitam de cuidados de enfermagem rigorosos; • àqueles que requerem contínua e frequente observação ou investigação; • àqueles que dependem de tratamento complexo e de equipamentos de apoio (respiradores, monitores, drogas vasoativas, hemodiálise e etc). Alguns quesitos são essenciais para o cuidado intensivo: • enfermagem permanente com treinamento especifico e contínuo; • pronta avaliação médica e complementação cientifica; • padronização técnica de investigação e de tratamento; DIVISÃO DOS PROFISSIONAIS NA UTI 8 leitos para cada enfermeiro. 2 leitos para cada técnico de enfermagem, 1 técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno ACIDOSE METABÓLICA pH <7,35 - PaCO² NORMAL - HCO³ <22 mmHg CAUSAS: • aumento de ácidos por disfunção renal, cetoacidose (hiperglicemia), metabolismo anaeróbico, fome e intoxicação por salicilato, Choque, IRA • IAM – liberação de ácido lático (débito cardíaco diminui provoca respiração anaeróbica) • perda de bases por diarreia, fistulas intestinais SINAIS E SINTOMAS: • cefaleia, confusão mental • agitação, letargia, fraqueza, coma • náuseas e vômitos, arritmias, rubor • > FC e profundidade respiratória 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado ALCALOSE METATABOLICA pH >7,45 - PaCO² NORMAL - HCO³ > 26mmHg CAUSAS: • diarreia, aspiração gástrica, e fibrose cística (suor perda de NA) hiponatremia, hipercalemia e pode morrer • vômitos diuréticos (aumento da filtragem diminui o equilíbrio ácido básico) • SNG prolongada aberta – pressão negativa para saída de ácido excesso de saída de H2 SINAIS E SINTOMAS: • hipopotasssemia (K) • hipocalemia (Ca) • hiponatremia (Na) • arritmia • aumento do lactato, • fraqueza, câimbras, letargia, confusão metal até coma MONITORIZAÇÃO POR ACESSO CENTRAIS • a inserção de um cateter venoso atualmente é uma prática indispensável • os cateteres venosos centrais têm como finalidade fazer uma leitura mais precisa dos principais problemas • sua permanência pode ser por dias, meses ou anos • possui vias distintas (medicação não se cruzam) • o tipo de cateter (CVC/ swan ganz, picc, PAI) irá depender a finalidade de acordo com o tratamento proposto e patologias associadas ALGUMAS FINALIDADES O PRINCIPAIS AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PRECISOS PARA TRATAMENTO DE PATOLOGIAS COMPLEXAS • infusão de drogas vasoativas (via distinta acesso exclusivo) • via segura • PVC pressão venosa central - monitorização hemodinâmica • coleta de sangue • PAI (pressão arterial invasiva) • fluidos; • medicações (analgesia, soroterapia) • hemocomponentes • hemodiálise (permicath, Hickiman) • nutrição Parenteral • quimioterapia 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado CATETER VENOSO CENTRAL • inserido percutaneamente em veias centrais (jugulares internas, femorais ou subclávia) • sua utilização é para pacientes que necessitem de intervenção terapêuticas complexas. • tempo de permanência depende do material que são feitos • curta poliuretano ou PVC e não possui barreiras bacterianas, tempo máximo 15 dias • longa: cateteres de silicone e possuidores de barreias bacterianas, não possuem prazo para retirar PRINCIPAIS FATORES DE RISCO NO USO DO CATETER • maior tempo de permanência do dispositivo no paciente • maior manipulação • violação asséptica • execução in adequado na cobertura de inserção • tipo de cateter (lúmen e qualidades do material) • infusão de líquidos ou soluções contaminadas • técnica inadequada de manipulação PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC DEFINIÇÃO: Representa a medida da capacidade relativa que o coração tem em bombear o sangue venoso. A PVC fornece: • volume de sangue que chega no coração VD • ao tônus vascular • condições do coração (capacidade de bombear o sangue) – pressão intratorácica Cintra (2003) reforça que o principal propósito de mensurar a PVC é estimar a pressão diastólica final do ventrículo direito. Em pacientes com reserva cardíaca e resistência vascular pulmonar normal, a PVC pode orientar o manuseio hemodinâmico global. INDICAÇÕES • choque • lesão pulmonar ou SDRA • insuficiência renal aguda • sepse grave • paciente com alto risco cirúrgico • cirurgia de grande porte CONTRAINDICAÇÕES: • obstrução de veia cava superior • trombose venosa profunda em membros superiores • infecção, queimadura ou limitação anatômica no local de acesso 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado PRESSÃO ARTEIAL INVASIVA (PAI) • a pressão arterial pode ser definida como a força com a qual o coração bombeia sangue através das artérias. • ela é determinada pelo volume de sangue que é ejetado do coração e pela resistência que o sangue encontra para circular pelo organismo. • a pressão arterial sofre influência da variação do volume de sangue e de sua viscosidade, além da frequência cardíaca e da elasticidade dos vasos. INDICAÇÕES (PAI) • mensuração acurada, frequente e contínua; • reconhecer problemas em tempo hábil; • retirada frequente de sangue; • remoção rápida do volume sanguíneo, em situações de sobrecarga volêmica. • pacientes graves com uso de drogas vasoativas; • coletas frequentes de sangue arterial; • cirurgias cardiopulmonares; • instabilidade hemodinâmica; • emergência hipertensiva associada à dissecção de aorta ou AVE; • necessidade de gasometria arterial mais que três vezes ao dia; • controle rigoroso da pressão arterial para conduta clínica. COMPLICAÇÕES (PAI) • insuficiência vascular; • necrose isquêmica; • infecção; • hemorragia; • injeção acidental de drogas intra-arterial; • trombose; • espasmo arterial; • hematoma local; • dor local; • fístula arteriovenosa. CUIDADOS DE ENFERMAGEM (PAI) • preparo do material necessário, da solução de soro fisiológico com heparina; • realizar a zeragem do transdutor de pressão, alinhado a linha média axilar; • monitorar as extremidades do membro puncionado (coloração, temperatura, edema, sensibilidade e movimentação) a cada plantão; • estar atento a desconexão do sistema; • estar atento a sangramento na inserção do cateter, e infecção do sitio de punção; • manter curativo estéril; 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado • manter a bolsa pressurizada a 300 mmHg, pressurização em valores de pressão menores não permitem a irrigação continua adequada que é de 3 ml/h; • realizar a troca do equipo com transdutor de pressão a cada 72h; • realizar a troca da solução de soro fisiológico com heparina a cada 24h; • para retirada do cateter, proceder com luva de procedimento, usar solução antisséptica, e tracionar o cateter vagarosamente, evitando lesão do vaso. Comprimir o local da inserção do cateter com gaze dobrada por 5 minutos. MARCAPASSO CARDÍACO • O marca-passo é um pequeno aparelho implantável que envia impulsos elétricos ao coração sempre que ele apresenta um ritmo mais lento. Ele funciona como parte de um sistema de ritmo composto por 3 componentes: • Gerador de pulso • eletrodos • Programador Os marca-passos geralmente são definitivos como câmaras únicas ou câmara dupla INDICAÇÕES O uso do marca-passo está indicado nos casos: • bradiarritimias, causadas após IAM, • bloqueios atrioventriculares 2º mobitzs II e BAVT TIPOS DE MARCAPASSO Marca-passo Transcutâneo: estimula o coração através de duas pás de eletrodos adesivos colados no tórax do paciente e conectadas a uma parelhode desfibrilador ajustado no modo marcapasso. • É indicado em emergências que envolvam as bradiarritmias e bloqueios atrioventriculares com repercussão hemodinâmica que não respondem adequadamente aos fármacos. • FC < 40bpm CUIDADOS DE ENFERMAGEM (transcutâneo) • PACIENTE ESTA MONITORIZADO PELAS PAS • Acesso venoso calibroso (2 acessos ou cateter central) • Observar no monitor se as espiculas do marca-passo estão presentes • Atenção a FC comunicar se < 50 durante o funcionamento das pás • Comunicar alteração nos sinais vitais, sinais de choque, hipotensão, diminuição da perfusão periférica, palidez cutânea • Observar amperagem e voltagem do aparelho anotar em prontuário • Anotar medicações feitas no paciente para tentar reverter a bradicardia antes do início do marca-passo • Manter o marca-passo até a estabilização ou implante do definitivo 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado Marca-passo Transvenoso: é composto por uma bateria externa. Dessa forma, o coração é estimulado por meio de impulsos elétricos gerados por um caboeletrodo, colocado geralmente dentro do ventrículo direito. O acesso é através da veia subclávia ou jugular. • Procedimento feito na sala de emergência a beira leito em caso muito graves • Ou CC se o paciente responder bem a transcutâneo CUIDADOS DE ENFERMAGEM (transvenoso) • Verificar antes da passagem a bateria do equipamento • Ligar o aparelho e adaptar os cabos no gerador (polos positivos e negativos) • Orientação para o paciente • Monitorização constante • Ficar atento a possíveis arritmias • Manter 2 acesso venoso ou cateter central • Após a passagem realizar o curativo • Caso o paciente evoluía para ritmo que necessite de desfibrilação desligar o gerador Marca-passo definitivo: dispositivo implantado no interior do tórax do paciente é implantado através de uma incisão (corte na pele) na região do tórax, embaixo da clavícula. ... O gerador é implantado entre os músculos do tórax e a pele do paciente • Seu implante é realizado no CC, hemodinâmica com anestesia local ou geral • O paciente recebera um cartão de identificação, deve estar sempre junto ao paciente CUIDADOS DE ENFERMAGEM (definitivo) • Antes do procedimento manter o paciente em jejum • Realizar tricotomia do tórax (local) • Curativo no local da incisão são diário • Observar incisão (hiperemia, abaulamento, exsudado, necrose) • Observar no monitor a entrada do marca-passo • Orientar que ele deverá sempre estar com o cartão de marca-passo • Não pode realizar ressonância CDI - CARDIOVERSOR E DESFIBRILADOR IMPLANTADO O Cardioversor/Desfibrilador (CDI) é um equipamento implantável totalmente automático, capaz de detectar arritmias graves e tratá-las imediatamente através de estímulos elétricos. A função dele é oferecer uma proteção extra ao paciente em risco de arritmias cardíacas, permitindo que ele tenha uma vida mais longa e saudável. Quando o coração fica lento, o CDI funciona como se fosse um marca-passo convencional, corrigindo a bradicardia. CUIDADOS DE ENFERMAGEM (CDI) • antes do procedimento manter o paciente em jejum • realizar tricotomia do tórax (local) • curativo no local da incisão são diário 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado • observar incisão (hiperemia, abaulamento, exsudado, necrose) • comunicar ao paciente o que ele vai sentir se caso ele apresentar uma arritmia • orientar que ele deverá sempre estar com o cartão de CDI • não pode realizar ressonância CIRCULAÇÃO EXTRACORPOREA ECMO Circulação extracorpórea é uma técnica que visa substituir o trabalho do coração e dos pulmões por uma máquina externa ao corpo. Ela é utilizada para desviar para um dispositivo mecânico fora do corpo o sangue não oxigenado do paciente e devolver a ele sangue reoxigenado para a sua circulação • A ECMO é uma técnica de perfusão que faz a depuração extracorpórea do dióxido de carbono e a oxigenação do sangue, sem precisar usar o pulmão. A medida é de uso temporário para manter a continuidade das condições circulatórias e é também usada em cirurgias. CUIDADOS DE ENFERMAGEM (ECMO) • observação dos sinais vitais rigorosos • observação das condições hemodinâmicas • observar circulação periférica • realizar curativo na inserção • controle das medicações em bombas de infusão • observar extensões da máquina procurando dobras nos tubos • atenção aos alarmes BALANÇO HÍDRICO • representa a função de monitorar todos os líquidos administrados e eliminados pelo paciente durante um período de 24 horas ou por um tempo determinado. • os registros no prontuário do paciente serão anotados toda infusão de líquidos seja por via Oral, EV, IM, por sonda, ostomias, e as perdas, seja ela por vômitos, diurese, evacuação. • é através dela que indicará a boa ou péssima evolução clínica do paciente. • poderá indicar através do balanço juntamente com os exames laboratoriais o início de outras patologias. • É de extrema importância o técnico de enfermagem realizar as anotações rígidas do balanço. GANHOS Todo medicamento administrado tanto por via oral como endovenoso, são incluídos como ganhos (balanço positivo), PERDAS E o débito de sondagem vesical, drenos, vômitos e evacuações líquidas como perdas (balanço negativo), há também casos quando ocorre balanço igualado. 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado BALANÇO HÍDRICO POSITIVO/ENTRADA • dietas por SNG, SNE, ostomias, • ingestão de água, sucos, chás, sopas, • terapia medicamentosa de soros, • medicações com diluição, • drogas vasoativas, • drogas sedativas em soro, • sangue, • plasma, nutrição • parenteral BALANÇO HÍDRICO NEGATIVO/SAÍDA • eliminações vesicais • eliminação intestinais presentes em forma líquida e semilíquida, • vômitos, • drenagens, • secreções, • sudorese, • linfa. CÁLCULO DO BALANÇO HÍDRICO GANHOS • terapias medicamentosas, anotar todas vazões totais infundidas no paciente naquele período em uma tabela de ganhos por soros. • Soroterapia e medicações que estiverem em bomba de infusão serão anotadas a cada 2 horas • anotar a ingesta líquida, se houve uma boa aceitação ou não, em uma tabela onde indica as dietas por via oral. • infusão da dieta enteral por bomba infusora também é contado e extremamente importante e também será medido a cada 2 horas PERDAS: • se for por sondagem vesical, anotar a cada 2 horas, o total da diurese presente em bolsa, por drenos • se a sonda gástrica ou enteral estiver ABERTA para drenagem, realizar anotação do débito total, se houver perdas de fluidos gástricos por via oral, anotar como “perdas”) no final do plantão. • para fazer a contagem do balanço hídrico, devemos no final de 24 horas, somar o total de ganhos e de perdas e subtrair um do outro. Exemplo: O paciente recebeu 1.500 ml entre dieta e medicações e eliminou 900 ml entre diurese e outras drenagens. 1500 – 900 = 600 ml • anote o resultado final no balanço, e havendo qualquer alteração, comunicar o enfermeiro plantonista e ao médico plantonista. 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado CUIDADOS DE ENFERMAGEM É atribuição obrigatória ao Técnico de Enfermagem na UTI anotar: • todas as medicações infundidas, administradas, • dietas oferecidas e as recusas, • eliminações vesicais e intestinais • anotar suas características, • débito de drenos e seu aspecto, IAM • O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. PRINCIPAL CAUSA: aterosclerose (doença em que as placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las, na maioria dos casos o infarto ocorre quando o há um rompimento de uma das placas, levando a formação do coágulos e interrupção do fluxo sanguíneo e diminuição da oxigenação das células do miocárdio. • conforme a placa de gordura (ateroma) cresce, ela leva à obstrução cada vez maior da coronária e pode levar ao sintomade dor no peito aos esforços (angina). Em geral, uma pessoa tem sintoma de dor no peito aos esforços quando a obstrução é maior que 70%. Sinais e sintomas • desconforto na região peitoral - pode irradiar para as costas, mandíbula, braço esquerdo (raramente braço direito) característica da dor em aperto, facada, dilacerante, tempo de duração, sem melhora em repouso • palidez cutânea • alteração da FC • sudorese em excesso, pele pegajosa • falta de ar FATORES DE RISCOS • tabagismo • colesterol em excesso • HAS • DM • antecedentes familiares • obesidade • sedentarismo • estresse • drogas, como a cocaína, podem causar tal espasmo 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado Características de risco para manifestação atípica de infarto agudo do miocárdio • idosos - pode ser acompanhado de dor abdominal ou diarreia (mas em idosos e diabéticos os sintomas podem ser silenciosos). APENAS UM MAL ESTAR INESPECIFICO • sexo feminino • diabetes • insuficiência cardíaca • marca-passo Diagnósticos São feitos através da avaliação clínica dos sinais e sintomas • triagem precoce • ECG • RXs • ecocardiograma • exames laboratoriais – seriar • angiotomografia coronárias • cateterismo investigatório e tratamento • Morfina - vasodilatador, diminui o consumo de oxigênio evitando aumento da lesão, redução da ansiedade - dose 2 mg a 8 mg • Oxigênio - limita a lesão miocárdica isquêmica, devido ao aumento do aporte de O2 - administrado de 2 a 4 L/min • Nitratos – ação vasodilatadora, reduzir a dor isquêmica dilatação dos vasos, melhora do fluxo, redução da pré carga e O², dilata as coronárias, reduz risco de edema pulmonar - (tridil) dose inicial de 5gts/min em bomba de infusão - contraindicação sildenafil (hipotensão, bradicardia) - • AAS – impedir a agregação plaquetária, reoclusão coronariana, sangue mais fluído - dose inicial de 200 a 300 mg e após manutenção de 100mg/ 1x dia • Clopidogrel (Plavix) antitrombótico e inibidor da ação plaquetária - 300mg dose única início da ação 2 horas, ticagrelor 160 mg e brillhinta 60mg REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Também conhecida como ponte de safena, a cirurgia de revascularização do miocárdio é um procedimento por meio do qual o cirurgião utiliza um segmento de artéria ou veia para desviar sangue da aorta para as artérias coronárias. COMPLICAÇÕES POR RM • Arritmias • Hipertensão • Hipotensão (podem resultar trombose venosa profunda) • IAM • Hipoperfusão periférica 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado • Hipoxemia • Dor • Desequilíbrio eletrolítico • Acidose CUIDADOS DE ENFERMAGEM • monitorização cardíaca rigorosa 30 /30 min POI • atentar para alterações do debito urinário < do 100ml/h • avaliação dos acessos vasculares • posicionamento de drenos – observação do debito > 100ml/h comunicar • realizar ordenha doo dreno 2/2 horas • avaliação do estado neurológico • coleta dos exames laboratoriais • preparo das drogas vasoativas • observação do curativo – incisão sangramento ativo • ligar transdutores • realizar PVC • observar perfusão periférica (PAI) • realizar movimentação em bloco (cuidados para não tracionar tubos e drenos) • anotar posicionamento da cânula de intubação e fixação e anotar no prontuário • Controle hídrico rigoroso • Proteção das áreas com risco de lesão • realizar troca de curativo do dreno e incisão observar aspecto ANASARCA • A água do corpo fica distribuída em dois compartimentos: • Intracelular (40%) do peso corpóreo • Extracelular (20%). • A movimentação do liquido do interior dos vasos para os capilares para o espaço intersticial causa o edema. A anasarca é detectável quando um indivíduo tem cerca de 5 litros transferido para o interstício que acontece principalmente pele retenção de Na e água • Avaliação através do sinal de Godet • Edema é um aumento de fluído intersticial em qualquer região ou órgão do corpo. • Ocorre devido a um desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica e é formado por solução aquosa de sais e proteínas plasmáticas e sua exata composição varia de acordo com a causa do edema. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Pesar diariamente • Balanço hídrico rigoroso • Observar turgor da pele e presença de edema 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado • Observar ingurgitamento da jugular • Aumento do esforço respiratório • Limitação da Ingesta hídrica • Estimular deambulação precoce VANTAGENS (IOT) • prevenir a aspiração de conteúdo gástrico e de corpos estranhos; • possibilitar uso de ventilação com pressões mais altas, sem risco maior de distensão gástrica, facilitando assim a ventilação e a oxigenação alveolar; • estabelecer uma via de acesso para a administração de medicamentos. DESVANTAGENS (IOT) • há dificuldade em manter o paciente com imobilidade cervical; • é contraindicado em pacientes com lesão cervical; • tem menos conforto e estimula a salivação; • o paciente pode morder, diminuindo o fluxo de oxigênio e danificando o tubo; CUIDADOS DE ENFERMAGEM (IOT) • quando a cânula estiver colocada insuflar o balão (cuff); • conectar o respirador mecânico ao tubo; • colocar filtro • anotar a fixação do tubo em que lado foi fixado • qual altura do tubo foi fixada • elevar a cabeceira; • anotar procedimento realizado (se foi usado mais de tubo, se a intubação foi difícil, que medicações foram feitas pré intubação, volume, FR, e PEEP, se apresentou alguma intercorrência durante INTUBAÇÃO) TRAQUEOSTOMIA Traqueostomia é um orifício artificial criado cirurgicamente através de costa ou de frente de seu pescoço e em sua traqueia. O termo para o procedimento cirúrgico para criar este orifício é traqueotomia, indicado em emergências e nas incubações prolongadas. OBJETIVOS: facilitar a respiração e a remoção de secreções traqueobrônquicas em excesso INDICAÇÃO • IOT prolongada • Estenoses glóticas e subglóticas e de valéculas • Tumores de laringes avançadas, traqueias ou tonsilas • Dificuldade de intubação • Disfunção das cordas vocais 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado • Aspiração de conteúdos químicos ou lacerações traqueais • Intubação prolongada em crianças menores de 12 anos • Queimaduras, corrosivos e reações alérgicas, edema subglóticos • Corpo estranho sem sucesso na retirada • Tempo prévio ou completar de cirurgias • Proteção das vias aéreas, como, cirurgia de cabeça e pescoço • Distúrbio de deglutição • Traqueomalacea CUIDADOS DE ENFERMAGEM • observar excesso de secreção perístomas • troca de curativos e tiras úmidas e sujas • realizar limpeza do perístoma com soro fisiológico • observar sinais de obstruções (rolhas) • realizar aspiração sempre que necessário • realizar proteção individuas (óculos, máscara e luvas para aspirar) • manter oximetria • colocar T na traqueo para realizar inalação • comunicar o paciente da dificuldade de comunicação VENTILAÇÃO MECÂNICA O suporte ventilatório é um método que fornece suporte no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória. Sendo assim, ele pode ocorrer de duas formas: Ventilação mecânica invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente por meio de tubo endotraqueal ou traqueostomia A entrada de gás para dentro dos pulmões ocorre devido à geração de um gradiente de pressão entre as vias aéreas e os alvéolos e que pode ser conseguido por um equipamento que diminua a pressão alveolar (ventilação por pressão negativa) ou que aumente a pressão da via aérea proximal (ventilação por pressão positiva). TIPOS DE RESPIRAÇÃO As respirações podem ser de forma controlada e assistida: • Respiração Controlada: O aparelho ventila o paciente de acordo com a frequência e o volume estabelecido; • Respiração Assistida: O aparelho assiste à respiração do paciente e sua frequência respiratória; TIPOS DE VENTILADORES • Respirador ciclado a tempo: A frequência respiratória é preestabelecida por minuto; • Respirador ciclado por volume: O volume de inspiração é preestabelecido; 1ª PROVA UTI Thaís EstevesPrado • Respirador ciclado por pressão: A pressão inspiratória é preestabelecida. DESMAME VENTILATÓRIO Consiste em separar o paciente de uma modalidade de tratamento respiratório, da qual ele se tornou dependente; - Condições para o desmame: Ausência de patologia pulmonar; Paciente consciente, orientado e colaborativo; Paciente com capacidade de efetuar movimentos respiratório; Paciente com estabilidade cardiopulmonar; INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA • É a perda rápida e transitória da função dos rins, devido a um dano sofrido por esses órgãos, que acarreta a retenção de produtos de degradação que normalmente seriam excretado pelos rins • Na insuficiência renal aguda o paciente urina menos de 400 ml em 24 horas HEMODIÁLISE A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue, como se fosse um rim artificial. É o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a ureia, potássio e sódio COMO É FEITA A HEMODIÁLISE • o paciente renal é ligado à uma máquina que puxa seu sangue através de uma bomba circulatória. Esse sangue passa por um filtro que possui uma membrana semipermeável, que retira toxinas e substâncias em excesso, e devolve o sangue limpo para o paciente. Existe infusão de heparina para evitar que o sangue coagule dentro do sistema. • no centro fica o sangue cheio de toxina e em volta o liquido da dialise (chamado de dialisato) sem nenhuma toxina. Eles ficam separados por uma membrana porosa que permite a troca de moléculas. O sangue rico em toxinas, através da membrana do filtro, passa estas substâncias para o banho de dialise que não contém nenhuma toxina • Em geral é feita 3x na semana podendo ter variações tamanho e idade FISTULA ARTERIO VENOSA A fistula só estará apta ao uso em 1 mês, a fistula é mais eficiente que os cateteres CUIDADOS DE ENFERMAGEM ANTES DA SESSÃO • verificar sinais vitais • pesar o paciente • esvaziar abexiga e quantificar a diurese 1ª PROVA UTI Thaís Esteves Prado • administrar medicações prescrita DURANTE A SESSÃO • administrar medicações prescrita • ficar atento para sangramentos nasal e cutâneo – devido ao uso heparina • observar e relatar tremores, sonolência, náuseas vômitos tonturas e câimbras musculares • providenciar hidratação durante a hemodiálise • fazer o balanço hídrico • monitorar sinais vitais – hipotensão (extração de muito liquido) após • pouco antes do termino paciente recebe eritropoietina ou sulfato ferroso – para evitar ou tratar a anemia • ficar atento a sinais de bacteremia • observar e atentar sinais de arritmia (alterações eletrolíticas e remoção dos medicamentos antiarrítmicos) • observar reações alérgicas PÓS A SESSÃO • fazer curativo compressiva na região da fistula • pesar o paciente • verificar sinais Vitais • administrar medicações prescrita • orientar o paciente a não pegar peso com o braço da incisão • não aferir PA • não administrar medicação ou puncionar o membro • valorize a queixa do paciente
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