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revisao processo civil

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I. Capacidade de ser parte
Está relacionada com a disposição para ser sujeito de direitos e obrigações; à titularidade
da pretensão a tutela jurídica. Tem esta capacidade todas as pessoas naturais e jurídicas. O espólio, a massa falida e a herança jacente são outros exemplos. É pressuposto pré-processual.
II. Capacidade postulatória
É a aptidão que se tem para procurar em juízo. Figuras específicas que tem capacidade postulatória são, especialmente, o Advogado (CPC, art. 36; EOAB, art. 8º, § 1º e ss) e o ministério Público (CF, art. 129, III; CPC, art. 81; LACP, art. 5º, I;CDC art. 82, I; ECA, art. 210, I)
III. Capacidade processual ou de estar em juízo
É pressuposto de validade processual. Está ligada com a capacidade jurídica.
Por isso que a incidência dos artigos 3º, 4º e 6º do Código Civil geram alterações ou extinção da capacidade processual, impondo daí a suspensão do processo para que haja regulamentação. É matéria de ordem pública, logo pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição. O juiz também pode conhecer de ofício. (CPC, art. 167, IV e § 3º; 301, VIII e §4º).
II. Destaques: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil (CPC, art. 7º) os menores de (16) dezesseis anos; os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. (CC, art. 3º) Tal incapacidade pode ser suprida pela representação. III. Incapacidade absoluta. Ainda que os absolutamente incapazes tenham direito, não podem exercê-lo. Necessitam da representação válida. A violação desse preceito gera a nulidade do ato. (CC, art. 166, I). 
Já a dos relativamente incapazes é o instituto da assistência que a supre. Relativamente incapazes são: os maiores de (16) dezesseis e menores de (18) dezoito anos; os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; os pródigos. (CC, art. 4º) Já para os índios, segue a legislação especial. (CC, art. 4º, § único e Lei 6.001/73). Incapacidade relativa: Os relativamente incapazes podem praticar por si os atos da vida civil, porém devem estar assistidos por quem o Direito permitido que o faça em sua companhia. Seja por vínculo familiar, civil, ou por nomeação judicial. Emancipação: Ver sobre a emancipação artigo 5º, I e 9, II, do Código Civil.
O CURADOR será nomeado quando da interdição de maior capaz.
O CURADOR ESPECIAL será nomeado pelo juiz apenas para atos processuais, a) quando os pais faleceram e não houve nomeação de tutor; b) quando os pais perderam o poder familiar e ainda não houve nomeação de tutor, quando o interesse do menor no processo colidir com o interesse de seu representante legal.
Entre 16 e 18 anos o curador especial terá função de assistente legal. 
Nos casos de réu preso ou citado por edital ou hora certa, o juiz dará curador especial que não tem no processo função de representante legal ou de assistente legal. A sua nomeação é PARA PROMOVER A DEFESA. Ele pode fazer defesa por NEATIVA GERAL. Não pode oferecer reconvenção. 
A ausência de nomeação de curador gera nulidade no caso do inciso I, e no inciso Ii não gerará nulidade de não houver prejuízo para a defesa. 
ART. 10
Dispensa de outorga uxória: O cônjuge está dispensado de buscar autorização do outro quando o regime for da separação absoluta dos bens. (CC, Art. 1647, II). Em sendo qualquer outra situação, haverá de buscá-la. O regime de casamento a ser observado é o que vigia à época da propositura da ação. A autorização pode ser dada de qualquer forma, desde que o modo seja idôneo, espontâneo e sem qualquer vício.
Outorga uxória e Outorga marital = a autorização da esposa ou do marido para o outro cônjuge possa dispor de imóvel. Isto ocorre quando é autor da demanda. 
Quando for réu, trata-se de litisconsórcio necessário.

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