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educação de jovens e adultos_ eja

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A CONCEPÇÃO DO que é o eja 
(educação para jovens e adultos)
Acadêmicas:¹ Ana Carolina Lino
Flávia Cristina Ganske
Laryssa Aparecida Filla
Patrícia Madalena Maia
Tutor Externo:² Cristina Carvalho Tomasi
RESUMO
O objetivo do artigo é apresentar os resultados da Prática de Pesquisa Qualitativa realizada em banco de dados digitais e em artigos, e então buscar entender o objetivo de espaço escolar, que deve ser a formação integral de jovens e adultos, e assim proporcionar a eles uma educação para a vida, procurando levar em conta o desenvolvimento do potencial criativo desde a primeira infância, já associando à vontade de aprender para atingir seus objetivos. O conceito fundamental que sustenta a obra pedagógica baseia- se na preparação do ambiente para que se promova o aprendizado de jovens e adultos para nele agir. Por este motivo é necessário um espaço apropriado, planejado e preparado onde possam viver e nele aprender. Os seres humanos são marcados pelo meio social a sua volta, no qual se desenvolve. Sendo assim nos traz algumas marcas, quanto também deixa as suas próprias nesse meio. As interações que são realizadas neste espaço influenciam no seu desenvolvimento e aprendizagem.
Palavras-chave: Espaço escolar. Jovens e adultos. Desenvolvimento e aprendizagem.
INTRODUÇÃO
O conceito fundamental que sustenta a obra pedagógica baseia- se que para jovens e adultos o espaço escolar adquire uma representação de experiência decisiva na aprendizagem e na formação das primeiras estruturas cognitivas e em sua materialidade, propiciam experiência. Além disso, esses espaços têm um sistema de valores implícitos que poderão contribuir, ou não, para que o espaço transforme-se em lugar de laços efetivos, sentimento de identidade. O espaço escolar é composto por uma multiplicidade de aspectos, ele é visto como uma fonte de experiência e de aprendizagem e refletir sobre o espaço escolar, permite perceber a importância desse espaço ser realmente organizado, planejado. Reconhecendo que os mesmos são fortemente marcados pelo meio social em que vivem, e que também deixa suas próprias marcas neste meio, o espaço escolar deve priorizar remeter a história deles para o seu contexto e através disto promover a troca de saberes entre todos os alunos.
A CONCEPÇÃO DE ESPAÇO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
O espaço destinado à educação de jovens e adultos é de extrema importância, pois o espaço físico auxilia no processo de ensino-aprendizagem, todos os elementos que compõem o espaço podem ser trabalhados afim de despertar sentimentos, curiosidade, exercitando a imaginação. Os espaços devem ser organizados de acordo com as faixas etárias, para possibilitar e contribuir com as vivências e propondo desafios que contribuíram com o desenvolvimento de suas potencialidades. Desafiando os jovens e adultos para que tenham liberdade para transitar pelos espaços.
A forma que são organizados os espaços nas instituições, devem ser lugares lúdicos, organizados em salas, pois assim possuem uma facilidade de se organizarem nos espaços, demonstrando uma busca por segurança, assim sendo os espaços devem ser planejados de acordo com a escala de idades, pois o adulto ou jovem necessitam se sentir seguro para se adaptar ao local e ser capaz de se organizar no espaço.
Para um desenvolvimento integral e de sucesso no EJA, os espaços possuem fundamental importância. As aprendizagens que ocorrem nos espaços acessíveis a eles, constroem sua autonomia em todos os momentos que eles podem explorar ambiente acessível. Para promover essa construção os espaços devem ser construídos de forma adequada as jovens e adultos.
COMO A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS AUXILIAM NO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM?
A organização dos espaços é de extrema importância para um ensino e aprendizagem de qualidade, ainda mais para Jovens e Adultos onde os mesmos ainda têm tão pouco acesso aos espaços para uma aprendizagem de qualidade. 	Todas as aulas nas maiorias das escolas, são feitas dentro das salas e com o mesmo recurso, sem inovação, na forma de passar o conhecimento. Assim é de grande importância que as escolas e os professores percebam que a EJA não pode ser pensada como menor, nem menos importante.
Mesmo sendo diferente, é preciso trazer ainda mais experiências e riquezas para o ensino dos jovens e adultos, pois cada um tem a sua história e sua experiência de vida e para um adulto a escola se torna menos prazerosa ainda mais quando se resulta somente no uso do espaço da sala de aula para todas as atividades, sendo assim é importante conhecer suas histórias e experiências para incluir de modo criativo e que atraia os alunos para a aprendizagem com facilidade na aula, tendo como resultado um final positivo.
Portanto, tudo depende de um conjunto e o que falta nesse conjunto são os espaços. Laboratórios de ciências, salas de informática, sala de vídeo e biblioteca costumam não estar disponíveis e essa falta prejudica a aprendizagem dos alunos. Além disso os espaços devem ser também adequados para o público jovem e adultos, pois como muitas vezes as aulas da EJA são lecionadas em escolas regulares, onde recebem crianças, sendo assim os espaços são pensados nelas, esquecendo completamente do público adulto, o que prejudica ainda mais na aprendizagem e faz com que os alunos não se sintam no seu espaço como estudantes. 
Os problemas na organização dos espaços ainda continuam, como por exemplo no oferecimento da merenda, que na maioria das vezes não ocorre para os estudantes, aulas de Educação Física que dificilmente acontecem na EJA e nem sequer tratam sobre a modalidade no projeto político-pedagógico (PPP).
Melhorar o espaço físico, buscar melhorias e parcerias para as condições oferecidas e reivindicar recursos na Secretaria de Educação, são formas de a
escola ampliar a bagagem cultural dos estudantes, estimular a socialização, desenvolver as potencialidades de todos, favorecendo acesso de fato ao ensino.
COMO SÃO REALIZADAS AS INTERAÇÕES NESSES ESPAÇOS, E COMO INFLUÊNCIA NA VIDA DOS JOVENS E ADULTOS?
Paulo Freire grande precursor da Educação de jovens e adultos no Brasil, defende que o conhecimento através da educação é instrumento do homem sobre o mundo, dessa forma produzindo mudança, assim sendo educar não se trata de algo neutro e sim um ato político. A educação de jovens e adultos, EJA é um direito obrigatório garantido por lei.
Atualmente os cursos de EJA são oferecidos nas formas: presencial, semipresencial e a distância além de exames supletivos. Os conteúdos apresentados na modalidade, devem respeitar as diretrizes de orientações metodológicas no que se refere aos conteúdos curriculares de cada etapa dos níveis de ensino (ensino fundamental e ensino médio). As LDB (lei de diretrizes e bases) estabelecem os currículos de ensino da educação básica (art. 26) compreendendo uma base nacional comum, assim sendo deve ser adotada por toda rede de sistemas de ensino, e uma parte deve ser levada em conta características regionais e culturais do local. Dessa forma a instituição de ensino pode variar a estrutura e duração do ensino contanto que respeite a legislação de ensino nacional.
O ensino presencial pode ser oferecido durante todo o ano igualmente o ensino convencional, ou também semestralmente nesse cada semestre corresponde a um ano de ensino.
O ensino semipresencial, possui diversas formas de aplicação e pode ser oferecido e avaliado em métodos modulares, já no ensino a distância a presença física durante as aulas não é obrigatória, podendo ser on-line entre outros.
Já os professores dessa modalidade devem apresentar formações igualmente as outras modalidades de ensino. Alfabetizar jovens e adultos se trata de uma tarefa de grande importância pois é uma atividade muito vezes diferente de se alfabetizar uma criança. O professor deve levar em conta os conhecimentos adquiridos pelo aluno de EJA durante sua trajetória de vida, e estabelecer um diálogo usando linguagem simples e acessível. 
O professor tem papel fundamental nesse processode ensino, onde ele pode incentivar e estimular seus alunos a alcançarem seus objetivos. Conhecendo a realidade de seus alunos, o professor poderá lançar estratégias para trabalhar em seus conteúdos, essas estratégias se tornam aliadas ao sucesso da ensino-aprendizagem. 
O conhecimento na ação, ou o conhecimento tácito, seria aquele constituído na prática cotidiana do exercício profissional. Concebemos que esse é um saber que se constrói com base nos conhecimentos prévios de formação inicial, articulado com os saberes gerados na prática cotidiana, de forma assistemática e muitas vezes sem tomada de consciência acerca dos modos de construção. Para um projeto de formação numa base reflexiva, torna-se fundamental conhecer e valorizar esses conhecimentos que são constituídos pelos professores, seja através de uma reflexão teórica, seja através desses processos eminentemente assistemáticos. (LEAL, 2005, p.114).
Quando o professor está inserido na realidade do aluno, isso lhe dá base para compreender o que é a realidade do aluno, no entanto essa realidade é comprometida devido a precariedade das condições de trabalho do professor onde esse está sujeito a longas jornadas de trabalho, em diversas escolas com condições de acesso a materiais e laboratórios precários, e salas super lotadas.
MATERIAIS E MÉTODOS 
Para a construção deste artigo utilizamos a Pesquisa Qualitativa, assim usamos os mecanismos da tecnologia para assim elaborar nossa pesquisa, nossos conhecimentos foram aprofundados com artigos em revistas científicas, livros, sites e blogs.
Para elaborarmos este artigo o grupo decidiu separar os tópicos e assim elaborar cada um a sua parte, e a comunicação entre ambos foi feita através do E-mail.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com os estudos realizados abordando o tema “Concepções do que é EJA”, entende-se que a formação continuada não é algo pronto. É um caminho que o profissional de educação usa para buscar uma qualidade melhor para sua prática. A escola poderá proporcionar aos educadores condições de atualização, aprimoramento técnico, pedagógico, político e humano. Não para uma dogmatização, mas como um construir juntos: um projeto, um plano para que se consolide o “desenvolver juntos” o espírito crítico, a consciência de nossa prática, competências profissionais e nossa cidadania.
     É por isso que sendo a formação continuada um processo inacabado a reorganização, a restruturação, a reavaliação fará com que a ação pedagógica seja coerente e consequente dentro do espaço escolar. Assim ensinantes e aprendentes se reconhecerão como agentes que são, estão e por isso promovem a história. Juntos buscarão caminhos a percorrer.
  Os alunos da EJA veem na aprendizagem da leitura e da escrita um modo de viver dignamente, sentir-se pertencente à sociedade, construtor da sua história e da história de seu país, bem como conseguir realizar atividades do cotidiano. Neste caso, a alfabetização, que envolve a leitura do mundo e a leitura da palavra, deve ser compreendida como um projeto político no qual homens e mulheres afirmam seu direito e sua responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências pessoais, mas também de reconstruir sua relação com a sociedade mais ampla (GIROUX, 1990).
   Os sujeitos que apesar das dificuldades continuam ou retornam à escola consideram-na como porta de entrada de um mundo a ser descoberto, compreendido, apreendido. Ao perceber que conseguem apreender a sociedade em que vivem como sujeitos de direitos e deveres, começam a reivindicá-los e a cumpri-los descobrindo a importância da sua cidadania e de estar no mundo.
CONCLUSÃO
Ao chegarmos até aqui, podemos afirmar que nos sentimos mais felizes e realizadas. Envolvidas na busca de uma melhor compreensão as concepções presentes nas falas dos formadores, somos honestas em relatar que em diversos momentos nós reconhecemos nas falas dos sujeitos, ora numa perspectiva tradicional, ora numa perspectiva emancipadora, diante das mesmas dúvidas e sentindo as mesmas inquietações.
 E chegamos à conclusão de que quando a escola tomar consciência de que seu papel é o de transformadora social, formação de sujeitos críticos-reflexivos que atuem de forma prática para esta mudança, neste dia teremos a escola como integrante da educação popular. Desejamos não apenas estarmos vivas para ver esta mudança, mas de colaborar, diretamente, para que ela ocorra. Não podemos negar, é claro, a existência de inúmeros educadores populares nas escolas de todo o Brasil que sem dúvida fazem sua parte e inserem a escola no contexto social, político e econômico vigente do país.
Encerramos este paper afirmando que a EJA traz fortes traços de sua origem como educação popular que foi tecida nos movimentos sociais e conseguiu inserir-se como direito público subjetivo. Ainda temos muita caminhada pela frente na efetivação desses direitos já garantidos e esperamos – não de braços cruzados, mas na luta e ação social – que muito mais seja implementado na EJA não somente para os alunos, mas com eles e por eles tornando-os sujeitos de fato de sua ação.
REFERÊNCIAS 
FONTANA, R. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997
LEAL, Telma Ferras. Desafios da educação de Jovens e Adultos: construindo práticas de alfabetização/ Telma Ferraz Leal; Eliana Borges Correia de Albuquerque (org.) – 1ª ed.; 1. Reimp. – Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
SITES VISITADOS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em. <http://www.abnt.org.br/> acesso em 25 de Março ás 21:53 horas.
A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR NO PROCESSO EDUCATIVO. Disponível em <http://escolavivasjc.blogspot.com/2011/04/importancia-da-organizacao-do-espaco.html> acesso em 28 de março de 2019 ás 20:07 horas.
GIROUX, Henry. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização: leitura da palavra, leitura do mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. p. 1-27. Disponível em: < http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/eja/a_alfabetizacao_e_a_pedagogia_do_empowerment_po > acesso em 16/06/2019 às 14:40 horas.
LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei nº 5692 de 11.08.71, capítulo lV, Mec, Brasília, 1974. Disponível em: < http://www.mec.gv.br> Acesso em: 31/03/2019 às 14h55.
RESTRINGIR ESPAÇO PARA EJA. Disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/7910/restringir-espacos-para-a-eja> acesso em 31 de março de 2019 ás 21:10 horas.
1 Ana Carolina Lino
 Flávia Cristina Ganske
 Laryssa Aparecida Filla
 Patrícia Madalena Maia
2 Professora orientadora: Cristina Carvalho Tomasi 
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI Pedagogia- PED1609- Prática do módulo V- 25/03/2019

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