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Equilíbrio (3ª Lista de Exercícios) A estática envolve principalmente com a descrição das condições necessárias e suficientes para manter o equilíbrio de forças em estruturas de engenharia, onde se constitui na parte mais importante da estática e os procedimentos desenvolvidos aqui formam a base para a resolução de problemas, tanto em estática quanto em dinâmica. Um sistema mecânico é definido como um corpo ou grupo de corpos que podem ser hipo- teticamente isolados de todos os outros corpos. Um sistema pode ser um único corpo ou uma combinação de corpos interligados. Os corpos podem ser rígidos ou não. O sistema pode ser também uma massa, tanto liquida quanto gasosa, ou uma combinação de fluidos e sólidos. Em estática focaremos principalmente forças que atuam em corpos rígidos em repouso. Uma vez conhecido o corpo isolado de todos os outros corpos vizinhos. Esse isolamento é obtido por intermédio do diagrama de corpo livre, que é uma representação esquemática do sis- tema isolado, tratado como um único corpo. O diagrama mostra todas as forças aplicadas ao sis- tema pro contato mecânico com outros corpos, que se imagina serem removidos. O diagrama de corpo livre é o passo mais importante na solução de problemas em mecânica. Como desenvolvemos a capacidade de trabalhar com forças aplicadas, agora essas se- rão utilizadas para desenvolver modelos conceituais para sistemas mecânicos isolados. Esses modelos nos permitem escrever as equações de equilíbrio apropriadas, que podem, então, ser analisadas. Modelando a Ação de Forças A figura abaixo mostra os modos comuns de aplicação de forças em sistemas mecânicos para a análise em duas dimensões. Cada exemplo mostra a força exercida no corpo a ser isolado, e a força exercida pelo corpo a ser removido. A terceira lei de Newton, que indica a existência de uma reação igual e oposta para cada ação, deve ser cuidadosamente observada. A força exercida no corpo em questão por um elemento de contato ou de apoio é sempre no sentido de se opor ao movimento do corpo isolado, que ocorreria se o corpo de contato ou de apoio fosse removido. Como se podem observar na figura quando as superfícies lisas de dois corpos estão em contato a força exercida por um corpo no outro é normal à tangente às superfícies e é compressiva. Embora nenhuma superfície real seja perfeitamente lisa, podemos fazer essa consideração para propósi- tos práticos em muitas situações. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 2 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 3 1 Cabo flexível, correia, corrente ou corda – a força exercida por um cabo flexível é sem- pre trativa e direcionada do corpo para a direção do cabo. 2 Superfície lisa – a força de contato é compressiva e normal à superfície. 3 Superfície rugosa – superfícies rugosas são capazes de suportar uma componente tangen- cial F (força de atrito) assim como uma componente normal N da força de contato resultante R. 4 Suporte deslizante – suportes de rolete, de esfera ou oscilantes transmitem uma força compressiva normal à superfície de apoio. 5 Guia com deslizamento livre – buchas com movimentos livres ao longo de guias lisas só podem suportar forças normais à guia. 6 Conexão com pino – uma conexão com pino, com articulação, é capaz de suportar uma força em qualquer direção no plano normal ao eixo do pino. Essa força é normalmente representada por duas componentes Rx e Ry. Uma conexão com pino sem liberdade de rotação pode suportar também um momento M. 7 Suporte fixo ou engastado – um suporte fixo ou engastado é capaz de sustentar uma força axial F, uma força transversal V (força cisalhante ou cortante) e um momento M (momento fletor) para prevenir rotação. 8 Ação gravitacional – a resultante da atração gravitacional de todos os elementos de um corpo de massa m é o peso W = mg e atua na direção do centro da terra. 9 Ação de uma mola – a força da mola é trativa se a mola estiver distendida e compressiva se estiver comprimida. Para uma mola linear elástica, a rigidez k é a força necessária para deformar a mola de uma unidade de distância. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 4 Construção dos Diagramas de Corpo Livre Todo processo para construir um diagrama de corpo livre que isola um corpo ou um sistema consiste nos seguintes passos: 1) Defina qual sistema deve ser isolado. O sistema escolhido deve, normalmente, envolver uma ou mais das quantidades de4sconhecidas e que se quer determinar. 2) Sendo assim, isole completamente seu contorno externo. Esse contorno define o isolamento do sistema de todos os outros corpos em contato ou que exerçam atração, os quais serão considerados removidos. Esse passo é frequentemente o mais importante de todos. Tenha certeza de que você isolou completamente o sistema antes de prosseguir com o próximo passo. 3) Identifique todas as forças que atuam no sistema isolado devidas aos corpos em contato, ou que exerçam atração, removidos, e represente-as em suas posições adequadas no diagrama do sistema isolado. Percorra sistematicamente todo o contorno para identificar todas as for- ças de contato. Represente todas as forças conhecidas por vetores, cada um com seu módu- lo, direção e sentido adequados. Cada força desconhecida deve ser representada por um ve- tor com módulo ou direção desconhecido indicados por um símbolo. Se o sentido do vetor também for desconhecido, você deve atribuir um sentido arbitrário. Os cálculos subsequentes com as equações de equilíbrio fornecerão um valor positivo se tiver sido atribuído o sentido correto e um valor negativo se tiver sido considerado o sentido incorreto. Durante todos os cálculos, é preciso ser consistente com as características atribuídas às forças desconheci- das. Se você for consistente, a solução das equações de equilíbrio revelará os sentidos cor- retos. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 5 4) Mostre a escolha dos eixos coordenados diretamente no diagrama. Por conveniência, dimen- sões pertinentes podem também ser representadas. Observe, entretanto, que um diagrama de corpo livre serve o propósito de focalizar a atenção na ação das forças externas, e, por- tanto, o diagrama não deve ser carregado com informação excessiva. A execução desses passos produzirá um diagrama de corpo livre correto a ser usados na aplicação das equações que governam o problema, tanto em estática quanto em dinâmica. De- vemos ser bastante cuidadosos para não omitir do diagrama de corpo livre, certas forças que, à primeira vista, podem parecer desnecessárias nos cálculos. O método do corpo livre é extrema- mente importante em mecânica, porque ele assegura uma definição precisa de um sistema me- cânico e focaliza a atenção no significado exato e na aplicação das leis sobre forças da estática e da dinâmica. Condições de equilíbrio Como já é sabido, o equilíbrio é a condição na qual a resultante de todas as forças e momentos atuando em um corpo é nula. Dito de outro modo, um corpo está em equilíbrio se todas as forças e momentos aplicados nele estiverem em equilíbrio. Esses requisitos estão conti- dos nas equações vetoriaisde equilíbrio, que para duas dimensões podem ser descritas em forma escalar como: ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣMO = 0; A terceira equação representa o somatório dos momentos de todas as forças em relação a qualquer ponto O no corpo ou fora dele. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 6 Questão 01 1) Um carpinteiro carrega uma tábua uniforme que pesa 6 kg, como mostrado. Qual é o valor da força direcionada para baixo que ele sente em seu ombro em A? Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008 CALCULE o valor da força em N que ele sente em seu ombro. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 7 Questão 02 A viga de uma ponte rolante tem 450 kg. Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE o as reações nos apoios. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 8 Questão 03 Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008 CALCULE o modulo da força em N que o homem deve puxar se a balança marcar 2000 N. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 9 Questão 04 O tambor de 385 kg está erguido por um dispositivo que está preso às suas extremidades. Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE a força em cada barra do dispositivo. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 10 Questão 05 Para facilitar a mudança de posição de um gancho para levantar carga quando ele está descarre- gado, usa-se o suporte deslizante. Os ressaltos em A e B se prendem aos flanges de uma viga- caixão quando uma carga é aplicada, e o gancho se projeta através de uma fenda horizontal na viga Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008 CALCULE as forças em A e B quando o gancho sustenta uma massa de 300 kg. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 11 Questão 06 Para acomodar a subida e descida da maré, uma ponte de pedestre entre um cais e um flutuador é sustentada por dois roletes, como mostrado. Se o centro de massa da ponte de 300 kg está em G. Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE a calcule a força no cabo que está preso ao gancho. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 12 Questão 07 Para cortar um o galho inteiro AO, o funcionário da CEMIG obteve a massa dele de 180 kg, com centro de massa em G. Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008 CALCULE o modulo da força P necessário para levantar uma extremidade do caixote de 250 kg com o carrinho, 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 13 Questão 08 O peso combinado do carrinho e de sua carga é de 110 kg e seu centro de gravidade está em G. Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE o valor de P da força vertical necessária para levantar o carrinho de mão do solo no ponto B 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 14 Questão 09 Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008. CALCULE o equilíbrio da viga. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 15 Questão 10 Em uma construção os pedreiros necessitam retirar o prego de uma madeira. Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008. CALCULE a força trativa T no prego. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 16 Questão 11 Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008. CALCULE a força nos cabos AD e AB se o motor tem massa de kg. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 17 Questão 12 Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE as forças nos cabos AB e AC que suportam o semáforo de 12 kg. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 18 Questão 13 Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE o equilíbrio se a massa da viga são 58 kg/m de viga. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 19 Questão 14 Fonte:HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE o equilíbrio se a massa da viga são 75 kg. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 20 Questão 15 Fonte: HIBBELLER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2010 (Adaptado). CALCULE o equilíbrio se a massa da viga são 49,5 kg/m de viga. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 21 Questão 16 Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008. CALCULE o equilíbrio se a massa da viga são 37,5 kg. 3a LISTA – MECÂNICA GERAL – NOTURNO/MATUTINO 22 Questão 17 Fonte: J. L. MERIAN – L. G. KRAIGE Mecânica Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2008 CALCULE o equilíbrio se a massa da viga são 105,5 kg/m de viga.
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