Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mesa Redonda – Políticas para Alimentação Saudável Políticas Ministeriais para Alimentação Saudável Promoção da alimentação saudável no Programa Nacional de Alimentação Escolar. • Visando contribuir com a aquisição de alimentos saudáveis e com a valorização da cultura alimentar local, a Lei n. 11.947, de 16 de junho de 2009, institui que no mínimo 30% dos recursos financeiros repassados pelo FNDE devem ser utilizados para as compras diretas da agricultura familiar e de empreendimentos familiares rurais. De acordo com o art. 14 da Resolução CD/FNDE nº26, de 17 de junho de 2013: Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista (responsável técnica pelo PNAE) com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região e na alimentação saudável e adequada. BRASIL. Resolução CD/FNDE nº 26/2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do PNAE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013 • Cardápios planejados observe a oferta limite de açúcar adicionado, gorduras, dentre elas saturadas e trans, além da quantidade de sódio. • Oferta mínima de três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/escolar/semana); • Restrições para a aquisição, com recursos do FNDE, aos alimentos potencialmente “obesogênicos” como alimentos enlatados, embutidos, doces, alimentos compostos e preparações prontas ou semi-prontas. Restrição da oferta de doces e/ou preparações doces à 2 porções por semana, equivalente a 110 kcal/porção. • Proibição da aquisição de refrigerantes, sucos em pó e produtos similares (xarope de groselha, xarope de guaraná, suco artificial, chás prontos para o consumo), pois são consideradas bebidas de baixo valor nutricional, não contribuindo com o objetivo do programa. BRASIL. Resolução CD/FNDE nº 26/2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do PNAE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013 Promoção da alimentação saudável no Programa Nacional de Alimentação Escolar. Sistema de monitoramento da redução do consumo de sal no Brasil Eixos: • Levantamento de rotulagem nutricional de alimentos: pesquisa de rótulos e registro eletrônico (Anvisa e Mapa). • Levantamento da evolução da utilização dos principais ingredientes com sódio pelas indústrias: informações do setor produtivo. •Análises laboratoriais: rede oficial. Monitoramento das metas bianuais, iniciando no ano seguinte às metas pactuadas (metas pactuadas para 2012 serão monitoradas a partir do início de 2013 e assim por diante). Compromisso com instâncias do controle social (CNS, Consea) Campanha educativa para a redução do consumo de sódio Parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras): campanhas piloto em Brasília, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e expansão nacional em 2012. Materiais: folderes, posteres, banners, wooblers etc. Atuação conjunta com o setor privado: Próximos passos • Discussão para redução dos teores de açúcar em alimentos processados iniciadas em 2013 Guia Alimentar para a População Brasileira •Publicação brasileira – 1as diretrizes oficiais para alimentação saudável • Primeira edição publicada em 2006 • Necessidade de revisão periódica do conteúdo dos Guias • Outubro/2011 – realização da 1ª Oficina de escuta para orientar a revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira •Consulta pública da nova versão: outubro/2013 • Previsão de lançamento nova versão: março 2014 GUIA ALIMENTAR GUIA ALIMENTAR Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil -Qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica para o fortalecimento das ações de promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos. - Lançamento em abril/2012: junção da Rede Amamenta Brasil e Estratégia Nacional para Promoção da Alimentação Complementar Saudável (ENPACS) • 50 oficinas para formação de tutores em todo o país • Curso EAD para complementar a formação de tutores da Rede Amamenta PROGRAMA PESO SAUDÁVEL O Programa Peso Saudável é uma proposta de ação, desenvolvida pelo Ministério da Saúde, para a promoção da saúde nos locais de trabalho com foco na prevenção do ganho de peso corporal. O objetivo é prevenir o ganho de peso corporal entre colaboradores adultos • Incentivar a adoção de uma rotina de monitoramento do peso e com isso desencadear uma séria de ações de auto cuidado • Adoção de práticas alimentares saudáveis • Prática regular de atividade física • Melhoria da qualidade de vida Aumentar a conscientização individual sobre ações que ajudem o controle do peso dentro dos limites saudáveis, evitando o ganho de peso excessivo. Órgãos públicos e empresas privadas, de qualquer porte, poderão implementar o Programa Peso Saudável para seus funcionários. Software para as secretarias, prefeituras e empresas fazerem download: http://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/pesosaudavel/download- pps.php Para baixar o programa é necessário fazer um cadastro simples que permitirá ao Ministério saber quem, de que lugar e com quantos funcionários estão aderindo ao Programa e se habilitando a receber mensagens de orientação do Ministério da Saúde. PROGRAMA PESO SAUDÁVEL CAISAN - Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade: promovendo modos de vida e alimentação adequada e saudável para a população brasileira EIXOS: I. Disponibilidade e acesso a alimentos adequados e saudáveis II. Ações de educação, comunicação e informação III. Promoção de modos de vida saudáveis IV. Vigilância Alimentar e Nutricional V. Atenção integral à saúde VI. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos CAISAN: Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Educação; Ministério da Saúde; Ministério das Cidades; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial. Além destes ministérios, foram realizadas reuniões setoriais com: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Fazenda, Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB/MAPA, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Pesca. Redução dos preços dos alimentos saudáveis • Necessidade de realizar estudos que avaliem os impactos e subsidiem a tomada de decisão; • Necessidade de garantir que a redução do preço chegue ao consumidor final; • Discussão da inserção de alimentos saudáveis na cesta básica de alimentos Regulação da Publicidade de Alimentos Retomada da discussão sobre a regulamentação da publicidade de alimentos - Formação de um GT no âmbito do Comitê da Política de Promoção da Saúde - Discussão de alternativas para a RDC 24 da ANVISA
Compartilhar