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Microscopia Urinária e Sedimentoscopia Caruaru- PE Exame Microscópico 3º parte Objetivo: Detectar e identificar elementos insolúveis Sangue; Rins; Parte inf. do sist. Urogenital; Contaminação externa. Hemácias, leucócitos, cilindros, céls. Epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozóides, critais e artefatos. • Menos padronizada; • Ocorre variação dos parâmetros entre laboratórios; • Combinação da análise físico- químico com a microscopia; • Auxiliar importante no diagnóstico Melhorar a fidedignidade; Padronização das técnicas; Aprimoramento do C.Q.; Educação do pessoal técnico. Metodologia Recomenda- se: 1- As amostras devem ser recentes ou corretamente conservadas; 2- Centrifugar em tubo cônico (10- 15mL); 3- Centrifugação: - tempo- 5min - velocidade- 1500-2000 rpm 4- Desprezar o excesso, restando apenas 0,5- 1mL para ressuspensão. Contaminação Degradação Vol. suficiente e representativo Vol. suficiente para imergi a fita Produz boa quantidade de sedimento Mínima degradação dos elementos Material a ser analisado Poderá ou não ser acrescido o corante Amostras com vol. Inferior: - Amostras pediátricas Vol= 6 mL Os resultados devem ser x2 Metodologia Recomenda- se: 5- Coloca- se 1 gota da suspensão sobre a lamina e cobre com a lamínula; 6- A microscopia deve ser feita observando em campos de pequeno e grandes aumentos; 7- A terminologia utilizada deve ser invariável dentro do laboratório 8- Uma correlação entre o exame físico- químico deve ser feita com a microscopia Evitar excesso da amostra na lâmina Evitar- Cilindros saiam do campo visível Pequeno aumento- cilindros e composição geral do sedimento Grande aumento- elementos que necessitem de identificação Amostras que não apresentem correlação devem ser reexaminadas Levar em consideração a quantidade dos elementos, interferência na análise química e tempo transcorrido desde a coleta Correlações no exame de urina Elementos microscópicos Exame Físico Exame Químico Hemácias Turvação Cor vermelha + Sangue Leucócitos Turvação + Proteína + Nitrito + Leucócitos Céls. Epitéliais Turvação --------------- Cilindros Turvação + Proteínas Bactérias Turvação pH + Nitrito Leucócitos Cristais Turvação Cor pH Os resultados da microscopia devem ser correlacionados com os achados físicos e químicos Componentes da sedimentoscopia Componentes a serem identificados: Apesar de serem identificados como patológicos, em pequenos números, podem ser normais. Ex.: 0- 2 hemácias/campo; 0- 5 leucócitos/campo; 0- 2 cilindros hialinos/campo. Além de: Células epiteliais; outro cilindros (hemáticos, leucocitários, de céls. epiteliais, granulares, cereos, adposos e largos); bactérias; leveduras; parasitas; espermatozóides; muco; cristais (normais e anormais); cálculos renais; artefatos. OBS.: Todos esses elementos devem ser considerados dentro do contexto e em conjunto com fatores tais como: estresse, exercício físico, contaminação menstrual e presença de bactérias em combinação com leucócitos. Citodiagnóstico da Urina • Não é parte do exame de sedimentoscopia; • Utilizado para acompanhar pacientes renais, transplantados (suspeita de rejeição), infeções virais, fúngica e parasitárias, inclusões celulares , cilindros patológicos e condições inflamatórias e neoplásicas • Tipo de amostra 1ª urina da manhã • Dá-se pelo preparo de lâmina permanente por citocentrifugação, seguida pela coloração Papanicolau Componentes da sedimentoscopia Hemácias Elemento não encontrado no filtrado dos néfrons Sua presença relaciona- se com lesão na membrana glomerular ou nos vasos do sistema urogenital Seu numero ajuda a determinar e extensão da lesão Grandes quantidades: Glomerulonefrite; Infecções agudas; Reações tóxicas e imunológicas; Neoplasias; Distúrbios circulatórios (Integridade dos capilares renais). • Presença de hemácias + cilindros hialinos, granulares e hemáticos- exercício físico intenso • Presença de hemácias – em amostra de urina feminina (período menstrual) Observações importantes Hematúria Componentes da sedimentoscopia Caso a identificação seja ainda duvidosa??????? Hemácias Características: Forma de discos Incolor Ausência de estruturas Tam. 7 mícrons de diâmetro Em urina concentrada: Tam. diminuído Crenadas Em urina diluída: Tam. aumentado Lisadas- céls. fantasmas Apresentam estrutura em brotamento Altamente refringentes quando micrometradas Podem ser confundias: Leveduras Gotículas de óleo Adicionar ácido acético em uma parte do sedimento Pode acontecer!!! • Presença ou ausência de hemácias • Cor da amostra • Resultado + da análise química Sem correlação Presença de hemoglobina filtrada, produzindo cor vermelha e análise química + para sangue, sem hematúria Componentes da sedimentoscopia Hemácias Componentes da sedimentoscopia Leucócitos Encontrados menos de cinco/ campo- urina normal Nº elevado relaciona-se com lesão glomerular ou capilar e infecção ou inflamação no sist. urogenital São capazes de migrar através dos tecidos de forma amebóide indo para locais de infecção ou inflamação Elemento não encontrado no filtrado dos néfrons Piúria Entre as infecções mais comuns: pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite. Outras doenças: glomerulonefrite, tumores e lúpus. Componentes da sedimentoscopia Leucócitos Podem ser confundidos com cél. epiteliais do túbulo A diferenciação pode ser auxiliada pela adição de corantes vitais ou ác. acético que evidência o núcleo. Urina alcalina diluída causa lise dos leucócitos, acarretando no aparecimento de “células brilhantes” Características: São maiores que as hemácias; Tam. 12 mícrons de diâmetros; Possuem grânulos citoplasmático; Núcleo lobulado; Pode apresentar forma irregular Quando coradas com Sternheimer- Malbin apresenta- se com citoplasma azul- claro e núcleo cora-se na cor azul escuro “Células brilhantes”- o movimento browniano dos grânulos citoplasmático produz cintilação. Componentes da sedimentoscopia Leucócitos Componentes da sedimentoscopia Células epiteliais Provenientes dos tecidos de revestimento do sist. urogenital Representam descamação normal de células velhas Exceção: grandes números e formas anormais 3 tipos de células epiteliais podem ser encontradas na urina: • Células epiteliais pavimentosas, • Células epiteliais transicionais e • Células epiteliais dos túbulo renais. C. E. pavimentosas C. E. transicionais C. E. dos túbulos renais Proveniente do revestimento de vaginal e da uretra Proveniente da pelve renal, cálice, dos ureteres e bexiga Proveniente do túbulo contorcido Céls. pavimentosas: Mais frequentes; Menos significativas; Provenientes: • revestimento da vagina • porção inferior da uretra São maiores; Citoplasma abundante e irregular; Núcleo central (7 mícrons). Céls. epit. transicionais: Provenientes: • pelve renal • bexiga • porção superior da uretra < que pavimentosa; Esféricas; Caldadas ou poliédricas; Núcleo central; São registradas como: • raras; • poucas; • muitas; • agrupadas. Céls. epit. dos túbulos renais: Mais importantes- Rejeição de enxerto renal; Grande quantidade- indício de necrose tubular; Existência: doenças causadoras de lesão tubular (pielonefrite, infecções virais, reações tóxicas, rejeição de transplante e efeito secundário de glomerulonefrite) Características: • redondas • pouco > que leucócitos • núcleo redondo e excêntrico Componentes da sedimentoscopia Células epiteliais Componentes da sedimentoscopia Células epiteliais tubulares renais Passagem de lipídios pela membrana glomerular- • Absorvidospelas células, se tornam refringentes- “corpos adiposos ovais”; • Vistas juntas a gotículas de gordura soltas no sedimento; • Histiócitos- são grandes células que contém gordura e > que os C.A.O. Em caso de doenças que ocorre depósito de lipídios??? Em caso de necrose tubular aguda??? Céls. epit. dos túbulos com vacúolos cheios de material não- lipídicos e grandes- “céls. bolhosas” Ocorrência de lipiduria: síndrome nefrótica , podendo ser observada em traumatismo grave com liberação da gordura da medula dos ossos longos, DM. Componentes da sedimentoscopia Cilindros Elementos exclusivamente renais, formados no interior dos túbulo contorcido distal e ducto coletor Possibilitam a visão microscópica das condições existentes no interior dos néfrons O aparecimento dos cilindros largos podem ser devido a distensão tubular ou extrema estase urinária Tempo de permanência no túbulo e materiais do filtrado influenciam na aparência dos cilindros. Glicoproteína de TAMN Horsfall- principal componente dos cilindros e excretada pelas céls. dos túbulos renais. Componentes da sedimentoscopia Cilindros Formação da matriz de proteína de Tamn Horsfall Não detectável pelo método da fitas reativas Encontrada em urinas normais e anormais Não é responsável pelo nível elevado de proteína relacionada com a presença de cilindros Excretada em vel. constante por células tubulares renais Proteína imunológica contra infecções. Gelifica- se em estase urinária e em presença de sódio e cálcio 1- agregação das proteínas formando fibras individuais; 2- ligação das fibras as células tubulares evitando sua descamação pelo fluxo; 3- formação de uma rede fibrilar frouxa (pode haver agregação de outro elementos urinários); 4- formação de uma estrutura sólida com maior entrelaçamento da fibras; 5- possível ligação dos componentes urinários à matriz sólida; 6- desligamento das fibras protéicas das células epiteliais; 7- excreção dos cilindros. Componentes da sedimentoscopia Cilindros hialinos + frequente Constituído basicamente pela proteína 0- 2 cilindro/ campo– normal Grandes quantidades: após exercício físico desidratação exposição ao calor estresse emocional Quando assumem significado clínico? • Nº elevado, exceto nos casos citados acima • Glomerulonefrite • Pielonefrite • Doença renal crônica • Insuficiência cardíaca congestiva Características: • Incolores; • índice de refringência semelhante ao da urina; • Quando enrugados e contorcidos- envelhecimento Componentes da sedimentoscopia Cilindros hemáticos Indicativo de grave doença renal especificamente lesado do interior do néfron Lesões glomerulares, dos túbulos e dos capilares podem levar a formação desses cilindros. Esta relacionada principalmente com o desenvolvimento de glomerulonefrite. São refringentes e possuem uma coloração amarelo- marrom. Cilindros mais antigos são encontrados lisados celulares e torna- se mais homogêneo. Componentes da sedimentoscopia Cilindros leucocitários Indicativo de infecção ou inflamação no interior dos néfrons Identificado com maior frequência na pielonefrite e glomerulonefrite (neste caso acompanha os c. hemáticos) São refringentes, com grânulos e apresentam núcleos multilobulados (a menos não tenha iniciado a desintegração) É indicado a realização de culturas bacterianas, em casos de aparecimento destes cilindros Na pielonefrite: encontra- se cilindros bacterianos e celulares e se torna possível a detecção de leucócito e bactérias, identificação facilitada pela coloração de gram. Componentes da sedimentoscopia Cilindros de células epiteliais Esses são formados pela aderência das fibrílas de proteína as células tubulares. Desse modo em presença de lesão tubular as células saem facilmente da parede do túbulo durante o desligamento do cilindro- cilindros de céls. Epiteliais. São acompanhados por c. hemáticos e leucocitários, pois estão ligados a doenças causadoras de lesão. As células presentes nestes cilindros distinguem- se por conterem núcleo arredondado. Identificação melhorada por coloração ou microscopia de fase. Componentes da sedimentoscopia Cilindros granulares Podem ser observados em casos: estresse , exercício físico intenso (casos não patológicos) ou distúrbios glomerulares ou tubulares- podem ser ou não observados com cilindros celulares. Origem dos grânulos Nos lisossomos excretados por células tubulares, com excreção aumentada em condições não patológicas Em condições patológicas- os grânulos indicam a desintegração de cilindros celulares, céls. tubulares ou de agregado protéico filtrado pelos glomérulos. Para ocorrer a formação de grânulos: Estase urinária; Permanência dos cilindros celulares nos túbulos; Desintegração produzindo grânulos. Componentes da sedimentoscopia Cilindros Céreos São cilindros refringentes e com textura rígida Características: superfície de placas rompidas de proteína Sua presença indicam destruição final dos grânulos que aderem à matriz do cilindro Relaciona- se com extrema estase urinária Fragmentam- se ao passar pelos túbulos Componentes da sedimentoscopia Cilindros largos São moldados pelos túbulos contorcidos distais Seu tamanho é variado- sendo determinado pela alteração tubular causada pela doença. São assim chamados- quando o fluxo urinário dos túbulos- ductos coletores fica comprometido, aumenta a possibilidade de formação dos cilindros nos ductos coletores. Todos os cilindros podem ser largos e a presença de c. céreos largos – prognóstico desfavorável (cilindros da insuficiência renal) Componentes da sedimentoscopia Cilindros largos A. Cilindro hialino; B. Cilindro granular fino; C. Cilindro granular largo; D. Cilindro leucocitário corado com o corante de Sternheimer-Malbin; E. Cilindro hemático corado com o corante de Sternheimer-Malbin. Componentes da sedimentoscopia Cilindros adiposos São encontrados juntos a corpos adiposos ovais Em casos que provocam distúrbios que levam a lipidúria. São ligeiramente refringentes e contém gotícula de gorduras de cor marrom- amarelada Sua identificação pode ser facilitada pela coloração por Sudan III ou com luz polarizada- revelando a presença de cruzes- de- malta. Corpos gordurosos; Gotículas lipídicas livres; Lipídios derivados da desintegração. Formação da- se pela agregação de: Componentes da sedimentoscopia Bactérias Em condições normais não são encontradas em amostras urinárias. Se a coleta não for realizada em condições estéreis pode ocorrer contaminação sem significado clínico. É aconselhável seu registro quando identificadas em amostras recém- colhidas e em conjunto com leucócitos. Relaciona- se com resultados positivos para cultura. Leveduras Para sua identificação deve-se observar a presença de brotamento São encontradas em urinas de pacientes com diabetes mellitus e de mulheres com candidíase. Geralmente Candida albicans. Componentes da sedimentoscopia Bactérias Leveduras C. albicans Componentes da sedimentoscopia Parasitas Mais frequentemente encontrado é o Trichomonas vaginalis- contaminação por secreções vaginais. T. Vaginalis- facilmente identificado, organismo flagelado e apresenta movimentação rápida. Quando ocorre contaminação fecal: ovos de oxiúros e outros parasitas intestinais Espermatozóides Não tem significado clínico Podem ser encontrados na urina após relações sexuais e ejaculação noturna. Componentes da sedimentoscopia Parasitas Espermatozóides E. vermicularesT. vaginalis Componentes da sedimentoscopia Muco Material proteico produzido por células epiteliais e glândulas do sistema urogenital. Não significativo e sua quantidade é maior quando há contaminaçãovaginal. Microscopicamente: estruturas filamentosas, baixo índice de refração. Cuidado: não devem ser confundidos com cilindros hialinos- sendo distinguidos pela aparência irregular dos filamento mucosos. Componentes da sedimentoscopia Muco C. hialino Componentes da sedimentoscopia Cristais É comum encontrar cristais na urina e sua identificação faz- se necessária para assegurar- se que não tem significado clínico São formados por precipitações dos sais da urina submetidos a mudança no pH, temperatura ou concentração que afeta sua solubilidade. Podem ser formados nos túbulos ou menos frequentemente na bexiga. A precipitação desses sais estão relacionadas com a concentração urinária. Componentes da sedimentoscopia Cristais Necessária identificar os cristais anormais e os que representam distúrbios, como doenças hepáticas, erros inatos no metabolismo ou lesão renal. Identificação: pH da urina (determinará o tipo de substância química precipitada); São classificados como normais ou anormais e segundo a urina: ácida ou alcalina Cristais normais dissolvem quando a amostra é aquecida ou adicionado ácido (destroem outros elementos como hemácias) Componentes da sedimentoscopia Cristais normais Urina ácida • São o uratos amorfos • Constituídos por ác. úrico, uratos amorfos e urato de sódio; • Coloração: amarelo ao castanho- avermelhado; • Únicos cristais coloridos em urina ácida; Cristais de ácido úrico • São birrefrigentes em luz polarizada • Níveis elevados nas leucemias (quimioterapia); • Síndrome de Lesch- Nyhan (doença metabólica rara, hereditária, causada pela deficiência da enzima hipoxantina guanina fosforiboxiltransferase) • Gota (doença reumatológica, inflamtória e metabólica, que cursa com hiperuricemia) Cristais de ácido úrico Cristais normais- Ácida Uratos amorfos • Formados por grânulos castanho- amarelo; • Organizados em grumos (pode ser confundido com c. granulares) • Pode atribuir cor rosada a urina e ao sedimento; Cristais de urato amorfos Cristais de urato amorfos Cristais normais-Ácida Oxalato de cálcio • Frequente em urina ácida, podendo ser vistos em urina neutra e raramente em urina alcalina; • Possui forma de envelope ou halteres ovoides; • Ocorrem em pessoas com ingestão ricos em ác. Oxálico, intoxicação com produtos químicos, alta ingestão de ác. ascórbico Cristais de oxalato de cálcio Cristais de oxalato de cálcio • São formados por fosfatos; • Fosfatos amorfos; • Fosfatos triplo; • Fosfato de cálcio. Fosfato triplo • Constituídos por prismas incolores; • Aparência de tampa de caixão; • Grande quantidade em amostra em repouso. Componentes da sedimentoscopia Cristais normais Urina alcalina Cristais de fosfato triplo Componentes da sedimentoscopia Cristais normais- Alcalina Fosfatos amorfos • Aparência granular; • Produz turvação branca. Cristais de fosfato amorfo Componentes da sedimentoscopia Cristais normais- Alcalina Carbonato de cálcio • São pequenos e incolores; • Formas de alteres ou esferas; • Podem o correr em grumos como os fosfatos amorfos, mas sua diferenciação pode ser feita pela adição de ácido acético e formação de gás. Componentes da sedimentoscopia Cristais normais- Alcalina Biurato de amônio • Cor castanho- amarelo; • Descritos como ouriço do mar- esferas recobertas por espículas. Cristais de biurato de amônia Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Mais importantes: cistina, colesterol, leucina, tirosina, bilirrubina, sulfonamidas, medicamentos e hemossiderina. Geralmente são encontrados em urinas ácidas ou neutra Cristais de cistina Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Cristais de cistina • Placas hexagonais; • Caso de erro metabólico que impede a reabsorção da cistina pelo túbulo contorcido proximal. • Portadores de cistinúria tendem a formar cálculos renais. Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Cristais de colesterol • Se assemelham a placas retangulares com chanfraduras em um ou mais cantos; • São evidenciados pela luz polarizada. • Presente em quadros de síndrome nefrótica • Vistos em conjunto com corpúsculos ovoides e c. graxos Cristais de colesterol Cristais de tirosina Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Cristais de tirosina • Assemelham-se como bainhas de agulhas finas; • Vistos nas hepatopatias graves • Vistos em conjunto com cristais de leucina e bilirrubina + ao exame químico Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Cristais de leucina • Esferas castanho- amareladas; • Com círculos concêntricos e estriações radias Cristais de leucina Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Cristais de bilirrubina • Presentes nas hepatopatias graves; • Grânulos na cor amarela; • Aparecem como grumos de agulhas. Cristais de corantes radiográficos • Aparecem geralmente em amostras de alta densidade; • Sua presença está em conjunto com os cristais de ácido úrico. Cristais de ampicilina • Aparecem como agulhas; • Formando feixes após refrigeração. Correlação entre: cristais de sulfonamidas- de corantes radiográficos- ampicilina Estão relacionados com lesados tubulares; Quando formados nos néfrons; Pacientes com esses achados devem ingerir quantidade suficiente de água, a fim de evitar maiores problemas renais. Componentes da sedimentoscopia Cristais anormais Cristais de bilirrubina Cristais de sulfonamida Cristais de ampicilina Componentes da sedimentoscopia Cálculos renais Estudos relacionam a presença de cristalúria com a formação de cálculos. Achados de cristais em urinias recém eliminada indica condições para formação de cálculos. Análise do cálculo renal- • aproximadamente 75% são formados por oxalato de cálcio • Possível evitar sua formação através da mudança dietética Artefatos Origem variada: recipiente sujo, grânulos de amido (pó de talco), gotículas de gordura. Componentes da sedimentoscopia Artefatos Grãos de amido
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