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RECURSOS DIDÁTICOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA CARTOGRAFIA ESCOLAR
RESUMO
Este artigo objetiva analisar o atual cenário da geografia nas escolas brasileiras, pondo em vista as dificuldades encontradas pelos professores e alunos. Carga horária reduzida e a falta de materiais adequados para discorrer atividades em sala são fatos que atrapalham o ensino, além disto o pouco conhecimento dos docentes quanto à cartografia torna o contéudo passado aos alunos vago, o que acarreta de forma negativa no seu desenvolvimento pessoal. Expomos também o déficit de ambas as classes quanto à leitura de mapas, onde é perceptível que os mesmos não tem a capacidade de de localizar-se/orientar-se por meio de tal representação gráfica. Após trazermos o contéudo e seus conceitos desenvolvemos uma atividade de natureza lúdica afim de auxiliar na compreensão do espaço geográfico pelas crianças, facilitando a alfabetização cartográfica. 
Palavras-chave: Ensino cartográfico. Alfabetização cartográfica. Dificuldades no ensino. Orientação.
TEACHING RESOURCES AND PEDAGOGICAL PRACTICES IN TEACHING SCHOOL CARTOGRAPHY
ABSTRACT
This article aims to analyze the current scenario of geography in Brazilian schools, taking into account the difficulties encountered by teachers and students. Reduced working hours and the lack of adequate materials to carry out classroom activities are factors that impede teaching. In addition, teachers' lack of knowledge about cartography makes the content of the course empty for students, which negatively affects their personal development. We also show the deficit of both classes in reading maps, where it is noticeable that they do not have the capacity to locate / orient themselves through such a graphic representation. After bringing the content and its concepts we developed an activity of a playful nature in order to help children understand the geographic space, facilitating cartographic literacy.
Keywords: Cartographic teaching. Cartographic literacy. Difficulties in teaching. Guidance.
INTRODUÇÃO
Neste artigo iremos discorrer sobre os recursos didáticos e as práticas pedagógicas no ensino da cartografia escolar, evidenciando a necessidade de uma remodelação no ensino da cartografia em sala, proporcionando assim uma melhor experiência aos alunos diante de tal assunto dado.
Ao realizarmos pesquisas sobre o assunto percebemos a grande lacuna presente na Geografia enquanto disciplina, em relação à cartografia escolar já que a maioria dos professores não tiveram formação específica, ou não possui um domínio necessário para trabalhar isso em sala de aula.
É fato que a forma com que o contéudo cartografico é transmitido aos alunos dos níveis de ensino fundamental e médio deixa a desejar. Os mesmos apresentam dificuldades com relação aos assuntos mais básicos da cartografia, tais como: latitude, longitude, coordenadas geográficas e localização no espaço geográfico. Isso por que na licenciatura em geografia poucos docentes se preocupam em trabalhar com os licenciandos tais assuntos, o que reflete o atual déficit do ensino.
É válido ressaltar que os professores não são os únicos "culpados" por tal situação. Logo, trazemos uma pesquisa de caráter qualitativo, na qual não expomos apenas erros, mas sim evidenciamos soluções e conclusões a partir de informações coletadas e formuladas.
O ENSINO CARTOGRÁFICO E SEUS EMPECILHOS
 Em sua densa maioria, os primeiros anos do ensino fundamental é marcado pela ausência de capacitação dos profissionais atuantes e pela complexidade que envolve o papel do professor. É necessário que exerçam sua função de forma polivalente, dominando minimamente contéudos de diversas áreas, o que causa problemas. Já que, sua formação é fundamentada na pedagogia, ou seja, recebem uma formação geral e não tem nenhum auxílio para dominar um assunto específico como é o caso da cartografia. Conforme afirmam Castrogiovanni e Costella (2006, p. 17) "Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, muitas vezes, o papel do professor se torna problemático, pois a sua formação é mais geral que específica, o que lhe possibilita ser mais interdisciplinar".
Diante de tal situação, os alunos são prejudicados de forma preocupante. O fato do contéudo ser transmitido por alguém que não o domina acaba acarretando de forma negativa no desenvolvimento da criança, algo que irá refletir tanto no decorrer da sua jornada escolar, quanto nos seus relacionamentos interpessoais futuros, por conta de uma leitura de mundo comprometida.
Problemas decorrentes de conceitos geográficos mal construídos podem e devem ser corrigidos desde o ínicio. É preciso que a criança se aproprie de forma correta dos conceitos fundamentais desta ciência, tais como: espaço geográfico, região, território, dentre outros. Isto possibilitará que a alfabetização cartográfica da mesma seja satisfatória, tornando-a apta para compreender e dialogar com o espaço em que vive.
A presença da geografia tradicional e positivista na grade curricular de alguns centros de ensino, também dificultou a absolvição dos contéudos cartográficos por professores e alunos. Isso porque o contéudo oferecido por essa geografia era a abordagem da cartografia como uma atividade de memorização, ou seja, levantava questões como as representações, cores e formas do contéudo, deixando de lado a leitura crítica do mesmo.
O educador e a alfabetização cartográfica
A alfabetização cartográfica deve ser tratada como algo inerente, tal como a alfabetização já existente em nosso atual sistema educacional. Aprender a interpretar símbolos cartográficos para posteriores utilizações é tão essencial quanto dominar o universo das letras e dos números.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), afirmam a necessidade da alfabetização cartográfica ao final do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Pois, o estudo principalmente da Geografia proporciona aos alunos a possibilidade de compreender sua própria posição no conjunto de interações entre sociedade e natureza. No entando, é preciso que haja uma atenção para cada fase a ser trabalhada.
Deve-se lembrar que, por ser um processo de construção, suas etapas devem ser respeitadas e bem laboradas, afim de desenvolver o intelectual do aluno da melhor maneira. Ressaltamos que a teoria a ser trabalhada foi desenvolvida por CASTROGIOVANNI e COSTELLA (2006).
Em primeiro plano trazemos o reconhecimento do espaço vivido, ou melhor dizendo, o ambiente frequentado pela criança. Essa familiaridade com o espaço faz com que a mesma faça observações a partir de elementos presentes em seu cotidiano, formulando concepções antes mesmo da influência advinda da escola.
A escola em si, busca explorar esse potencial inicialmente através das representações feitas por meio do desenho e de outras atividades de natureza lúdica. Porém, segundo OLIVEIRA (2018) o pouco espaço de tempo destinado às aulas de Geografia é um empecilho ao ensino, já que, com apenas uma aula durante a semana o contéudo acaba sendo trabalhado de forma vaga, no qual as crianças realizam pequenas atividades e não levam a fundo tal questão. Além da carga horária reduzida, a mesma põe em questão a falta de material adequado para trabalhar a cartografia em sala, o que leva ao improviso na maioria das vezes.[1: Danilma Oliveira, professora do 1º ano do ensino fundamental no distrito de Maracujá, pertencente ao município de Serrolândia - BA.]
Diante dos contratempos enfrentados no ambiente escolar RODRIGUES (2018) diz:[2: Arleide Rodrigues, professora do 4º ano do ensino fundamental no distrito de Maracujá, pertencente ao município de Serrolândia - BA.]
A sala de aula se tornou um espaço um pouco limitado, os alunos carecem de um espaço mais amplo, um espaço aberto. Fiz algumas atividades no pátio da escola, mas sem êxito resolvi levar os alunos para a rua, lá usei um ponto como referência, como a igreja/mercado e pedi que eles dissessem a localização daquele espaço tendo como base a rosa dos ventos. 
A mesma também evidenciaa carência de materiais que envolve o ambiente escolar e cita um método utilizado por si para desenvolver uma atividade extra classe que leva os alunos a entenderem de maneira concreta o espaço em que estão inseridos.
A partir disto, é imprescindível que o professor esteja apto à utilizar oportunamente o curto tempo destinado para a Geografia em sala, aproveitando-se das inúmeras possibilidades que a cartografia lhe trás.
Cada fase de desenvolvimento da criança necessita de uma atenção especial do educador. É necessário que o mesmo crie mecanismos para que as potencialidades do aluno sejam desenvolvidas, e suas noções de espacialidade ampliadas, expandindo assim a percepção daquilo que está a sua volta.
É neste momento inicial que os alunos progridem com a sua capacidade de percepção, passando a distinguir relações como: separação, ordem, envolvimento e continuidade.
Dando continuidade a este processo evolutivo, vemos o denominado espaço percebido. Neste, a criança já possui um grau de desenvolvimento psicológico maior, o que lhe torna capaz de retratar um ambiente com o qual ela teve contato. É nessa fase que os professores solicitam em sala atividades como por exemplo o desenho de algum trajeto que a criança percorre e tem familiaridade.
Por fim está o espaço concebido. Este enquadra as crianças maiores, que já possuem a desenvoltura para descrever um espaço que não tiveram nenhum contato físico, através de uma representação mental. Logo, o êxito deste estágio final depende principalmente do respeito para com as fases do desenvolvimento da criança.
Os mapas como instrumento de aprendizagem
Em seu contexto historico os mapas trazem consigo seu poder e importância. Desde muito tempo os mesmos são utilizados como instrumento de orientação e localização no espaço. É fato que a sua riqueza em informações proporciona inúmeras possibilidades, inclusive ao ensino da geografia. Além disto, é notável que a sua utilização abrange desde os conceitos mais básicos até os mais complexos desta ciência.
É preciso destacar que, por conta da sua complexidade não são todas as pessoas que conseguem fazer a leitura correta e a interpretação adequada dos símbolos presentes no mesmo, o que causa problemas no ensino. Os próprios professores encontram dificuldades ao trabalhar mapas em sala, por isso ele acaba muitas vezes sendo "esquecido".
Logo, este problema só será resolvido a partir do momento em que as instituições formadoras de docentes tragam em sua grade o contéudo necessário. É de suma importância que os assuntos correlacionados à cartografia sejam aprofundados, para que em primeiro lugar o educador saiba trabalhar com os mapas. Somente assim ele estará apto a transmitir e sanar as dúvidas levantadas em sala.
É notório que a utilização de mapas no ensino da geografia é de grande importância. Como afirmam Almeida e Passini (2006), o mapa é uma representação codificada do espaço real. No entanto, como já foi citado anteriormente, para que haja uma boa interpretação dos mapas e um entendimento de sua utilização em sala de aula é necessário uma preparação para com os professores e sucessivamente os alunos.
Salientamos que todas as informações presentes em um mapa são passíveis de decodificação. Para tanto, os seus conceitos e utilidades devem ser conhecidos. Toda esta análise deve partir inicialmente da leitura ótica da parte externa do mapa onde estão presentes diversas informações, como exemplo a escala, que tem como objetivo informar quantas vezes o espaço real foi reduzido para ser representado graficamente.
Por conseguinte à leitura externa do mapa vem a interpretação dos dados contidos em seu interior. Através de tal visualização se torna possível perceber e compreender informações como: extensão da área, riquezas naturais, limítrofes, etc. Logo, o mapa é de vital importância para uma concepção concreta acerca do espaço geográfico.
No contexto atual pesquisas mostram que a escola pouco tem feito para que os alunos possam interagir com o espaço em que vivem por meio dos mapas. Contudo as novas tecnologias como a televisão, computador, e os demais meios de comunicação contemporâneos tem levado ainda de maneira supérflua o conhecimento de localização, orientação e espacialização dos fenômenos. 
Como afirma Le Sann (2011, p. 166): "As novas tecnologias da informática - sobretudo as relativas ao levantamento, à transmissão e à análise de informações - trazem o mundo e suas realidades para dentro da escola e disponibilizam uma infinidade de dados e de informações".
Em vista disso é válida a utilização dos meios tecnológicos para auxiliar didaticamente o professor em sala de aula, principalmente se os mesmos forem usados de maneira consciente para contribuir na interpretação dos mapas, facilitando assim a alfabetização cartográfica.
O desafio de orientar-se geograficamente
Orientação e localização são elementos primordiais na geografia. Através destes, o indivíduo tem a possibilidade de situar-se no espaço em questão. Porém, diante da deficiência presente quanto ao ensino da cartografia, tal ato se tornou um verdadeiro desafio. 
No nosso atual cenário de ensino, dificuldade virou sinônimo de orientar-se. A fraca leitura e conhecimento referente aos mapas que atinge estudantes e advém dos próprios professores mal preparados, atrapalha de forma inimaginável. É perceptível que são poucos os que conseguem realizar atividades relativamente simples. Objetos que compõem esta ciência como exemplo: coordenadas geográficas, coordenadas UTM e escala são vistos como um "bicho de sete cabeças" pelos discentes, o que é resultado de uma falha preparação que começou desde o início da sua jornada escolar.
Portanto, orientar-se/localizar-se geograficamente requer do aluno prática e domínio de contéudos relacionados à cartografia, para que assim ele seja capaz de ler e interpretar corretamente um mapa.
Atividade lúdica
Diversos motivos podem levar um educador lecionar uma matéria que diverge da sua área original de formação, isso gera um desconforto ao professor e acaba se convertendo em estresse, pois uma vez que o professor não detém o domínio do assunto a ser ministrado pode acabar fugindo do tema ou aplicando o mesmo de forma rasa, e em algumas situações até substituindo o conteúdo programático, que além de prejudicar o discente torna o aprendizado pobre e superficial. 
Essa realidade espelha o ensino de geografia em muitas escolas da rede pública e privada, dessa forma o ensino da cartografia nas series iniciais torna-se um desafio, uma vez que a matriz curricular em si já contém uma carga horaria reduzida para aplicação dos conteúdos. 
Em função de muitas vezes os professores das series iniciais não possuírem formação específica em geografia, o trabalho com uso de mapas acaba ficando de lado, e isto inconcebível, uma vez que o uso dos mesmos é imprescindível para a aprendizagem geográfica.
Levando em consideração o pouco uso dos mapas nas séries iniciais, há uma necessidade de buscar no cotidiano escolar, nos saberes e no trabalho do professor, uma maneira de desenvolver atividades que despertem a aprendizagem dos alunos. 
Os alunos devem entender que além do seu corpo podem utilizar outros pontos de referência para localização e orientação. Devem compreender que ao mudarmos de posição a leitura dos pontos cardeais não se alteram, pois, o referencial é a terra (e seu norte magnético apontado por um instrumento de navegação, como por exemplo uma bússola). Ao conhecer os pontos cardeais os estudantes iniciam uma nova etapa da alfabetização cartográfica. A realização de exercícios envolvendo o uso da rosa dos ventos, linhas representando paralelos e meridianos é de grande importância, visto que esses elementos são essenciais na leitura de mapas, e cartas topográficas.
Se o aluno não aprender na escola a ler um mapa e dele tirar informações, mesmo quando adulto terá grande dificuldade em saber entender as ricas informações que um mapa traz. Essas habilidades são atividades que devem ser desenvolvidasna escola através de exercícios que envolvam conceitos e práticas espaciais para, mais tarde fazer a leitura correta dos mapas. Compete ao educador o compromisso de conduzir os alunos no uso do mapa e também na elaboração dos seus próprios mapas.
O conteúdo apresentado em sala de aula é muito limitado, em alguns casos os assuntos de cartografia são substituídos ou deixados em segundo plano. Isso gera um efeito dominó, onde ao iniciar o ensino médio o aluno pode se ver incapaz de assimilar conteúdos cartográficos condizentes com o ano letivo em que se encontra.
Com o intuito de alterar essa realidade, desenvolvemos uma atividade lúdica, de fácil assimilação tanto para o professor quanto para os alunos, ela pode ser desenvolvida em sala de aula e é feita com materiais de fácil acesso. 
INSTRUÇÕES: 
Os jogadores serão divididos entre X e Y.
O quadrado branco = Jogue outra vez.
O quadrado preto = Passa a vez.
Utilize o tabuleiro de DEFESA para acompanhar seus passos no tabuleiro de ATAQUE na grade do adversário
MODO DE JOGAR:
Par ou ímpar para indicar quem começa.
O aluno escolherá uma letra e um número na grade do adversário. Ex.: O (Oeste) D 5.
Vence o jogo quem conseguir o maior número de quadrantes.
Essa atividade é ministrada na forma de um jogo que tem o objetivo familiarizar os alunos das series iniciais com a cartografia, apresentando de uma forma dinâmica e divertida os pontos cardeais e colaterais da rosa dos ventos, e ao final de cada partida espera-se que o aluno tenha uma melhor compreensão dos quatro sentidos fundamentais e seus intermediários, podendo assim identificar os pontos cardeais através não só através do próprio corpo, facilitando assim assimilação de conteúdos que possam requerer conhecimento prévio desse assunto.
METODOLOGIA
Nossa pesquisa foi desenvolvida com base na análise de artigos e livros publicados na área a ser trabalhada. Inicialmente fizemos o reconhecimento do tema, no qual coletamos informações e documentos que despertaram o nosso interesse. A leitura dos mesmos nos trouxe uma base teórica essencial para dar continuidade ao problema de pesquisa. Além disso, como forma de acrescentar a nosso trabalho, convidamos professoras atuantes no ensino fundamental para relatar sua experiência com a cartografia/geografia em sala. Logo, a partir dos procedimentos metodológicos descritos, formulamos o que foi apresentado aqui.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Diante do que foi discorrido e exposto no texto, ficou clara a necessidade de remodelar o sistema de ensino brasileiro quanto à geografia, ressaltamos que o nível superior deve ser incluído em tal processo, para que os docentes saiam aptos a repassar toda bagagem adquirida. Com relação ao ensino fundamental, a carga horária reduzida prejudica as possibilidades que o contéudo a ser trabalhado disponibiliza ao professor. O mesmo acaba tendo de certa forma suas mãos atadas, pois é fato que na maioria das vezes ele não pode contar com os materiais necessários para realizar as atividades propostas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreender a cartografia é, portanto, uma tarefa que precisa ser exercida continuamente, iniciando nos primeiros anos escolares, para assim tornar familiar aos alunos e professores o estudo e a compreensão dos mapas como parte fundamental para a orientação no espaço geográfico em que vivem.
Despertar o interesse do aluno para a aprendizagem não é tarefa fácil. Diante disso, a escola e principalmente o educador necessitam utilizar uma linguagem e dinâmica atraente, capaz de aproximar o aluno de sua realidade local, transformando o espaço em que vivem em informação.
Para isto, se vê inerente a utilização de atividades de natureza lúdica. Exercícios nos quais as fases da alfabetização cartográfica devem ser respeitadas, para a devida construção dos princípios cartográficos da criança, tornando-a apta a entender o espaço geográfico em questão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CARVALHO, E. A. de; ARAÚJO, P. C. de. Cartografia aplicada ao ensino da Geografia. [S.I.], [20--]. Disponível em: <http://http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/leituras_cartograficas/Le_Ca_A04_B_WEB.pdf>. Acesso em: 9 jan. 2018.
CASTROGIOVANNI, A. C.; COSTELLA, R. Z. Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial. 2. ed. Porto Alegre: Editora Universitária da PUCRS, 2016. 119 p. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=EP2oDAAAQBAJ&pg=PT3&lpg=PT3&dq=Castrogiovanni+e+Costella+2006&source=bl&ots=OoRw2QjRs1&sig=6T0YUqOUw2QpytxAE-BqRXT7KSg&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjZ8M_PkMzYAhWEDZAKHaRwAEEQ6AEIKDAA#v=onepage&q=Castrogiovanni%20e%20Costella%202006&f=false>. Acesso em: 9 jan. 2018.
CIOLA, C. F. Orientação e localização geográfica: conceitos e importância social. Secretaria de Estado da Educação, Curitiba, v. 2, 2008. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2376-6.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.
FARIAS, P. S. C. Os limites e as possibilidades do ensino da cartografia escolar nas primeiras séries do ensino fundamental. Revista GeoSertões, n. 1, v. 1, p. 57-73, jan./jun. 2016. Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/geosertoes/article/view/27/17>. Acesso em: 9 jan. 2018.
SANTOS, I. S. dos. Dificuldades em ensinar/aprender cartografia nas séries iniciais: desafios na formação do professor/pedagogo. Revista Metáfora Educacional, versão on-line, n. 13, (jul./dez. 2012), Feira de Santana, dez./ 2012. p. 125-139. Disponível em: <http://http://www.valdeci.bio.br/pdf/n13_2012/santos_dificuldades_em_n13_dez12.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2018.
SILVA, J. M. da. Introdução de conceitos básicos da cartografia no primeiro ano do ensino fundamental. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, vol. 2, n. 3, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N.3/Art%204%20REG%20v2n3%20SILVA.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2018.

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