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1) William Stokoe (1919-2000)​​​​​​​ foi um importante pesquisador da área da linguística, o qual elaborou um sistema de escrita de sinais conhecido como Notação Stokoe. No entanto, um século antes, um professor francês, estudioso da área da surdez, já havia criado um sistema de escrita de sinais, pouco difundido na atualidade.
Qual é o nome desse professor?
Roch Ambroise Auguste Bébian.
RESPOSTA CORRETA
Roch Ambroise Auguste Bébian (1789-1839), professor francês e grande estudioso na área da surdez, foi o primeiro a criar um sistema de escrita de sinais, conhecido como a mimographie de Bébian. Claudio Alves Benassi foi o idealizador do sistema de escrita visogramada; Antônio Carlos da Rocha Costa é pesquisador da área de Ciências da Computação; Alan David Sousa Silva é pesquisador das temáticas sobre a surdez; e Ernest Huet é o conde francês que trouxe ao Brasil a Língua de Sinais Francesa.
2) Alguns pesquisadores, ao analisar a escrita dos sujeitos surdos, alegam que a escrita destes não segue a mesma construção da escrita dos ouvintes.
Isso acontece devido a qual fator? 
a) Isso acontece porque a L1 dos ouvintes é a língua portuguesa, diferente dos surdos, em que a L1 é a língua de sinais.
3) A coreógrafa norte-americana Valerie Sutton desenvolveu, em 1974, um sistema gráfico-esquemático-visual secundário das línguas de sinais. Esse sistema, atualmente é utilizado em mais de 35 países, inclusive no Brasil.
Qual é o nome desse sistema de escrita de sinais? 
d) O SignWriting.
4) A aquisição da língua portuguesa escrita para os surdos não acontece de forma natural. Isso ocorre porque a língua de sinais é considerada a primeira língua — L1 das comunidades surdas, e a língua portuguesa, na modalidade escrita, como a segunda língua — L2. A partir disso, Quadros (1997) afirma que a língua portuguesa na modalidade escrita é processada como uma língua estrangeira.
Isso significa dizer que: 
C
5)A proposta da educação bilíngue para surdos vem acenando para a possibilidade de uma educação com mais qualidade e que atenda às especificidades de aprendizagem desses sujeitos.
Nesse sentido, sinalize a principal proposta da educação bilíngue.
b)
Nessa proposta de educação a língua de sinais será trabalhada como a L1 dos sujeitos surdos e a língua portuguesa, na modalidade escrita, será trabalhada como a L2.
RESPOSTA CORRETA
No momento, a proposta de educação bilíngue é a mais adequada em relação ao ensino-aprendizagem dos sujeitos surdos. Isso ocorre porque as questões culturais e identitárias dos surdos são respeitadas nas suas especificidades. Em relação ao uso das línguas, a educação bilíngue considera a língua de sinais como a L1 dos surdos e a língua portuguesa, na modalidade escrita, como L2. ​​​​​​​Qualquer outra proposta que não considere essa especificidade da língua não é adequada.
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A escrita de sinais ainda é uma temática que requer muito estudo; no Brasil ainda não existe uma escrita de sinais oficial. O sistema mais utilizado no momento é o SignWriting. Este também é utilizado em mais de 35 países, não sendo um sistema fechado. Muitos estudiosos, tanto surdos como ouvintes, estão trabalhando e pensando maneiras de adaptar e melhorar o sistema para cada realidade.
Você é professor fluente em língua de sinais e foi convidado para trabalhar em uma escola de surdos, a qual utiliza o sistema SignWriting.
De acordo com esse contexto, descreva uma estratégia pedagógica que você utilizaria em suas aulas de modo a contribuir para o processo de aquisição da escrita da língua de sinais pelas crianças.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A partir de uma perspectiva funcional e cultural da escrita da língua de sinais por meio do sistema SignWriting, destaca-se como uma estratégia pedagógica possível na aquisição desse processo o trabalho realizado em ambientes digitais. De forma lúdica, a implementação de teclados virtuais para a escrita em Libras torna-se um importante aliado do professor, configurando-se como uma ferramenta de acessibilidade, na qual símbolos representam letras e o conjunto delas formam sinais, os quais são as palavras, sendo que na sequência se constituem na construção de frases, as quais se apresentam de forma ativa e funcional às crianças surdas.
	Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL  DE 2002.
	Regulamento
	Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Renato Souza
Este texto não substitui o publicado no DOU de  25.4.2002
Atualmente, duas correntes defendem a educação de surdos: os que seguem a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e os que defendem o ensino bilíngue. A Política Nacional traz apontamentos que justificam a inclusão de alunos surdos em escolas comuns (regulares), juntamente com os demais discentes ouvintes.
Em uma escola pertencente à rede pública de ensino, foi matriculado um aluno surdo de quatro anos, no primeiro período da educação infantil. Nesta escola não há professores usuários da língua de sinais, tampouco o conhecimento das especificidades desse aluno.
Diante desse cenário, você, que é o coordenador dessa escola, responda:
a) Que medidas você tomaria para a promoção real de aprendizagem para esse aluno?
b) Que estratégias poderiam ser adotadas pelo professor da turma para contemplar, inicialmente, esse aluno?
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
a) Primeiramente, buscar junto à Secretária de Educação do município a contratação de profissionais para atuar juntamente com esse aluno. Em um segundo momento, buscar conhecimentos sobre a área da surdez, assim como as especificidades desse discente, tais como sua cultura, identidade, língua, etc. Além disso, buscar adequar a escola (métodos, práticas, avaliações e currículo) para atender da melhor maneira o sujeito surdo.
b) Utilizaria mais recursos imagéticos, tais como: fotografias, mapas, recortes de jornais e filmes, imagens, desenhos, maquetes, entre outros recursos que potencializem a sua visualidade e, consequentemente, o seu aprendizado, assim como conhecera língua de sinais para se comunicar com o aluno.
MINHA RESPOSTA
Definir o conceito e as principais orientações pedagógicas do bilinguismo. Reconhecer a importância da garantia do bilinguismo para os processos educacionais, culturais e sociais do século XXI. Descrever as práticas discursivas presentes nos fatores cognitivos, interacionais e socioculturais do bilinguismo.
MEUS ARQUIVOS
Sá e Sá (2015), destacam em sua obra “Escolas bilíngues de surdos: por que não?,” que os surdos precisam de escolas linguisticamente específicas.
Para que isso aconteça, é necessário que:
d) as aulas sejam ministradas em línguas de sinais e que o ambiente traga um conforto linguístico para esse sujeito.
RESPOSTA CORRETA
Em uma escola bilíngue de surdos, as aulas são ministradas em língua de sinais para que tragam um conforto linguístico aos alunos. O ambiente precisa explorar a visualidade discente e não há necessidade da presença de tradutores e/ou intérpretes de línguas de sinais, nem de línguas orais, uma vez que a língua majoritária dessa escola é a de sinais.  
2)
O bilinguismo é uma proposta que pretende tornar acessível o conhecimento escolar por meio da língua de sinais, utilizada como língua de instrução. Os surdos têm apontado como sendo a melhor estratégia de ensino na atualidade.
Qual alternativa está de acordo com a ideia apresentada?​​​​​​​
O bilinguismo é uma proposta que possibilita ao surdo o aprendizado de duas línguas, a língua de sinais e a língua majoritária, essa última na modalidade escrita.
RESPOSTA CORRETA
O bilinguismo busca a aproximação das crianças surdas com a comunidade surda, tem o adulto surdo como um modelo linguístico e cultural, além de trabalhar o ensino de duas línguas: a língua de sinais (primeira língua e língua de instrução) e a língua majoritária do país (língua portuguesa) na modalidade escrita. O bilinguismo não busca a aproximação com a comunidade ouvinte, em um sentido cultural, identitário e/ou linguístico. O ensino por meio de sinais, gestos, mímicas e objetos é conhecido como comunicação total e não está presente nas práticas bilíngues.
3)
Sabe-se que a comunidade surda defende a escola e o ensino bilíngue.
Nas alternativas a seguir, qual está de acordo com essa ideia?​​​​​​​
e)
Adotar a língua de sinais como língua de instrução, respeitando sua experiência visual por meio da presença de profissionais bilíngues.
RESPOSTA CORRETA
Em uma educação bilíngue, sabe-se a importância da presença de profissionais bilíngues e que respeitam a experiência visual dos surdos, além de ter a língua de sinais como língua de instrução. Esse modelo prevê ainda o ensino da língua portuguesa como segunda língua na modalidade escrita. Não há necessidade de suprimir conteúdos, mas sim flexibilizar o currículo, a fim de atender as especificidades e experiências dos discentes. No bilinguismo é valorizada a aproximação com a comunidade surda.
b)
As crianças surdas adquirem a língua de sinais tardiamente.
RESPOSTA CORRETA
Esse dado (95% de crianças surdas são filhas de pais ouvintes) nos apresenta um panorama no qual essas crianças, em sua maioria, não têm em casa um modelo linguístico, cultural e identitário, muito menos um ambiente linguístico bilíngue. Essas crianças passam a ter contato com a língua de sinais tardiamente, muitas vezes somente quando ingressam na escola comum, causando um atraso na aquisição da linguagem.
A partir da promulgação da Lei n.° 10.436 de 2002 e do Decreto n.° 5.626 de 2005, o movimento surdo ganha força nacionalmente e a luta por uma educação de qualidade também.
Com base na aprovação dessas legislações, os surdos passam a ser reconhecidos como:
RESPOSTA CORRETA
Por muito tempo os surdos foram chamados de surdos-mudos. Essa nomenclatura está relacionada a uma vertente religiosa e caricata, não utilizada atualmente e rechaçada pela comunidade surda. A deficiência auditiva é uma expressão utilizada em um viés clínico, para laudos e atestados. Em um país multilíngue como o nosso, é impossível dizer que esse sujeito surdo é monolíngue, uma vez que ele tem contato com no mínimo duas línguas: a língua de sinais e a língua portuguesa. Nessa perspectiva, temos um sujeito bilíngue, mas como o enunciado pede para que se perceba esse sujeito pós-legislação, ele é reconhecido como minoria linguística e cultural.
Minoria
Construir a identidade como sujeito surdo só é possível quando a pessoa surda é apresentada à Língua de Sinais e à cultura da comunidade surda, que tem por característica a construção de uma subjetivação com base nas experiências visuais.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá como as experiências visuais vivenciadas pelo surdo auxiliam na formação da identidade pelo sujeito. Também ajudará a reconhecer as diferenças educacionais da Língua Brasileira de Sinais – Libras como L1 (primeira língua) e da Língua Portuguesa como L2 (segunda língua), assim como compreender as formas diferenciadas de aquisição da linguagem pela criança surda.
Bons estudos.
Ao final desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar como os surdos vivenciam as experiências visuais.
Reconhecer as diferenças educacionais para a L1 (Libras) e L2 (português).
Compreender as formas distintas de aquisição da linguagem pela criança surda.
As pessoas percebem o mundo por meio de suas experiências, isto é, o processo de aprendizado completo parte da interação pessoal, desde o nascimento, com a sociedade e a cultura em que está inserida. Contudo, ao se tratar de pessoas surdas, elas não percebem o mundo da mesma forma que os ouvintes, que representam a maioria social que interage com esse sujeito. Por mais que a pessoa surda esteja inserida na sociedade e na cultura ouvinte, ela não percebe o mundo por meio de experiências ouvintistas, mas por experiências visuais.
Segundo Quadros (1997, p. 27), “se a língua de sinais é uma língua natural adquirida de forma espontânea pela pessoa surda em contato com pessoas que usam essa língua, e se a língua oral é adquirida de forma sistematizada, então as pessoas surdas têm o direito de ser ensinadas na língua de sinais”.
Avaliando a partir de seu conhecimento, de sua percepção de vida e de suas crenças, qual seria sua reação ao descobrir que seu filho(a) é surdo(a)? Você o(a) colocaria em uma escola bilíngue ou em uma escola regular? Justifique sua resposta.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Colocaria em uma escola bilíngue para surdos, pois, se as crianças ouvintes aprendem a falar naturalmente sua língua oral (Português), então meu filho tem o direito de também ser alfabetizado em sua língua natural (Libras).
Sei que cada caso é um caso, pois a perda auditiva pode não ser profunda ao ponto de impedir que meu filho aprenda a oralizar, mas, identificando que ele escuta praticamente nada, eu optaria por matriculá-lo em uma escola de surdos para aprender Língua de Sinais e poder vivenciar experiências visuais, assim como os ouvintes vivenciam experiências auditivas. Sei, também, que eu poderia tentar a cirurgia de implante coclear, mas, sinceramente, abrir a cabeça de uma criança não me parece ser a melhor opção quando existe a Língua de Sinais como alternativa de zero riscos para que meu filho consiga se comunicar e ser feliz.
MINHA RESPOSTA
Em uma escola regular desde que tenha professores treinados para lhe dar com a situação.
Questões
Ao analisar o processo de aquisição de linguagem, nota-se que esse processo é natural. Os ouvintes aprendem a falar ouvindo e observando seus pares (pais, irmãos, amigos, etc.). Partindo desse pressuposto, marque a alternativa que corresponde ao processo que aquisição da Libras (L1) para a criança surda.
c) A aquisição da L1 acontece naturalmente para a criança surda quando ela passa a ter contato com mais crianças surdas e com professores surdos ou bilíngues, que é quando ela começa a ampliar seu vocabulário, de acordo com as suas vivências e experiências visuais.
RESPOSTA CORRETA
O processo de aquisição da L1 é uma condição natural de qualquerser humano, seja ele ouvinte ou surdo. Além disso, o processo de aquisição da Libras pela criança surda acontece independentemente de seus pais serem surdos ou ouvintes. Contudo, nas escolas regulares, o ensino não é ministrado em Libras, mas, sim, em língua oral portuguesa, o que não favorece o desenvolvimento da Libras com L1 pelo Sujeito Surdo. A única opção que ofertam para a criança surda é a sala de AEE, em que o ensino é ministrado por um(a) professor(a) que, geralmente, tem pouco domínio da Libras. Durante as aulas ministradas em língua portuguesa, existe o suporte do Intérprete de Libras, mas que não se equipara a um professor bilíngue (surdo ou ouvinte com fluência). Por fim, a crianças surda não precisa dominar o Português para desenvolver sua L1 – Libras. É recomendável o contrário: que a aquisição da L1 (Libras) auxilie no aprendizado da L2 (Português).
2) De acordo com o que você estudou até agora sobre a educação de pessoas surdas, marque a alternativa que corresponde ao objetivo do ensino da L2 (Português) para pessoas surdas.
a) O objetivo é focado somente na leitura e na escrita da Língua Portuguesa.
RESPOSTA CORRETA
O ensino do Português para o Sujeito Surdo é com o único intuito de desenvolver a capacidade de leitura e escrita na pessoa, mas não ao ponto de se equiparar ao nível de um Ouvinte, o que é algo extremamente difícil de acontecer, mas que não é impossível (somente improvável). Além disso, não tem como foco a oralidade do Sujeito Surdo, mas é bom lembrar que a oralidade é uma opção, desde que o surdo deseje desenvolver essa aptidão. O foco em desenvolver recursos para fazer a leitura labial não é o objetivo principal do ensino da L2, embora, por meio do acompanhamento com um fonoaudiólogo, essa habilidade possa ser desenvolvida.
3) No que se refere a vivenciar experiências visuais, podemos dizer que, para o Sujeito Surdo, isso significa?
 e) Contar com recursos não somente visuais, mas que também estejam enraizados em uma cultura surda, como, por exemplo: teatro surdo, webtv inteiramente em libras, etc.
RESPOSTA CORRETA
O acesso ao recurso de Closed Caption não proporciona a experiência visual que o sujeito surdo almeja, pois trata-se de um recurso que se baseia na Língua Portuguesa. O intérprete de Libras, na escola regular, apesar de utilizar a Libras como meio de comunicação para com o Sujeito Surdo, não é um bom exemplo de vivência por meio da experiência visual, pois o ensino na escola regular é todo em língua oral, o que diminui a experiência visual vivenciada pelo surdo. Quando um sujeito surdo entra em um site qualquer, o recurso de acessibilidade ofertado (quando ele existe), geralmente, é um avatar que sinaliza as informações que constam no site, o que não é aceito como uma experiência visual aceitável, visto que o programa que dá vida ao avatar não se equipara à interpretação de um intérprete de libras.  Por último, a legenda em vídeos no Youtube, assim como o recurso de Closed Caption, não faz parte da cultura surda, mas, sim, da cultura ouvinte. O mais adequado seria, por exemplo: teatro surdo, webtv inteiramente em libras, etc.
4) Considerando a Libras como Língua Natural e o Português como segunda língua é possível dizer que:
d) O Português como segunda língua é caracterizado como uma forma de aprendizado, enquanto a Libras, como primeira língua, é considerada uma aquisição natural.
RESPOSTA CORRETA
Somente a Libras é considerada uma aquisição de língua pelo Sujeito Surdo, visto que aquisição remete a adquirir naturalmente, enquanto que aprendizado remete ao desenvolvimento não natural, isto é, geralmente, em sala de aula e bem longe de seus pares ou nativos da língua que se está propondo a aprender. Embora a Libras tenha sido reconhecida como meio de comunicação e expressão da comunidade surda brasileira, ela não é uma língua oficial do Brasil, sendo o Português a única língua oficial do país.
5 Sobre o processo de aquisição e desenvolvimento de linguagem por crianças surdas, o que é possível afirmar?
b) Crianças que são ensinadas desde cedo a se comunicar por meio de Língua de Sinais tendem a apresentar melhor desenvolvimento socioemocional, assim como têm um vocabulário maior com dois anos de idade se comparadas às crianças monolíngues.
RESPOSTA CORRETA
Tanto crianças surdas como crianças ouvintes (geralmente filhas de pais surdos) começam a fazer os primeiros sinais entre o oitavo mês e o décimo primeiro mês de vida. O Bilinguismo proporciona memória superior ao sujeito se comparado a outras pessoas monolíngues. As crianças choram e sempre irão chorar, independentemente de saberem se comunicar por meio de sinais ou gestos. Contudo, ao aprenderem sinais, a frustração dos bebês pode diminuir, não sendo necessário mais chorar para, por exemplo, conseguir alimento ou outra coisa. O processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem por crianças surdas é completo quando a criança é apresentada à Língua de Sinais e passa por todos os estágios de aquisição dessa Língua Natural, de preferência, dentro do tempo esperado.
1) A surdez é uma deficiência na audição que pode ocorrer em pessoas de todas as idades. Contudo, existem crianças que já nascem com restrição auditiva ou perda gradual da audição, e essa restrição ou perda pode variar em grau e intensidade. O fator que causa perda auditiva e se contrapõe às causas de surdez adquirida pode ser definido como:
a)Prematuridade.
b)Meningite.
c)Rubéola.
d)Doenças autoimunes.
e)Causa genética.
RESPOSTA CORRETA
As predisposições genéticas que levam o bebê a nascer com surdez é um fator hereditário que dificilmente pode ser mapeado, visto que existem diversas possibilidades de surdez congênita levando à má formação de células e do próprio aparelho auditivo. Já as causas de surdez adquirida são originadas por fatores externos, como: doenças adquiridas pela mãe, uso de drogas, a má formação ou a prematuridade do feto, meningite (que é uma inflamação das meninges que são as membranas que envolvem o cérebro da criança), rubéola (que é uma doença contagiosa e transmitida por um vírus), doenças autoimunes (que são aquelas em que o sistema imunológico afeta o organismo do próprio paciente e pode causar a surdez), entre outras.
) A partir do ano de 2010, por meio da LEI Nº 12.303, em todos os hospitais e maternidades, é obrigatória a realização gratuita do exame, denominado “Emissões Otoacústicas Evocadas” nas crianças recém-nascidas, que também é conhecido por?
a)Audiometria vocal.
b)Teste da orelhinha.
RESPOSTA CORRETA
Exames que avaliam a capacidade de compreensão da fala humana, que verificam a presença de alteração motora e falta de compreensão dos fonemas durante a fala e que avaliam as respostas do paciente a sons emitidos em diversas frequências são testes aplicados em crianças um bom tempo depois do nascimento. O teste do pezinho também é obrigatório por Lei em todo o Brasil, e sua realização faz com que doenças que podem causar sequelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas. Já o Teste da orelhinha é um teste indolor e de rápida aplicação. É colocado um fone, na orelha do bebê recém-nascido, que produz certo estímulo sonoro e registra o retorno desse estímulo (eco), verificando se a cóclea (parte interna da orelha) está em funcionamento normal ou se existe algum problema de audição.
 Para diagnosticar a surdez, especificando o grau de perda auditiva (seja ela leve, moderada ou severa “profunda”), o tipo de perda (unilateral ou bilateral) e o nível de condução do estímulo e maturidade neurológica, é feito um exame chamado de ______________. Marque a alternativa que corresponde ao nome deste exame que comprova com mais detalhes o grau, o tipo e o nível de condução do estímulo/maturidade neurológica do bebê com suspeitas de surdez.
Exame de audiometria
Os fatores mais frequentes de surdez são as causas adquiridas no decorrer da vida, tais como: as otites, fraturados ossículos do ouvido, perfuração da membrana timpânica e bloqueio da orelha externa por rolhas de cerume ou por corpos estranhos introduzidos no ouvido. Um bom exemplo de má formação e/ou infecção do ouvido que causa problema de surdez em nível de condução do estímulo seria?
c)Otosclerose da cóclea.
RESPOSTA CORRETA
Otites externas, geralmente, são causadas por traumas ocasionados por objetos como cotonetes ou por entrada de água contaminada. Já a Otite média é uma doença que ocorre quando uma secreção permanece dentro do ouvido médio. Já a Otite média aguda é a inflamação do ouvido médio que ocorre a partir de uma infecção por um período mais longo, podendo atingir um ou os dois ouvidos. A Otite média crônica ocorre, geralmente, da perfuração da membrana timpânica por um trauma causado por objeto ou por pressão no canal do ouvido (tapa, mergulho ou até mesmo um forte barulho). A Otosclerose da cóclea é uma má formação e/ou infecção do ouvido que causa problema de surdez em nível de condução do estímulo.
) Existem várias alternativas ou estratégias que a pessoa com surdez pode utilizar para conseguir se comunicar com pessoas ouvintes, que desconhecem sobre a cultura surda e suas particularidades. Um exemplo de estratégia comunicacional que dificilmente um sujeito autodeclarado surdo utilizaria, para se comunicar com pessoas ouvintes de fora da comunidade surda seria?
Língua de Sinais e Escrita de Sinais.
RESPOSTA CORRETA
A pessoa com surdez que se reconhece como sujeito surdo usa a língua de sinais como sua L1 (Língua 1), isto é, sua língua natural. Ela é usada para a comunicação surdo com surdo e surdo com ouvintes, desde que este último grupo tenha conhecimento sobre a cultura surda (o que contempla conhecer a língua de sinais). Visto isso, para se comunicar com pessoas ouvintes, nesse caso, o ideal seria usar as seguintes estratégias/alternativas: Leitura Labial, Oralização, Português Escrito e o uso de Aparelho Auditivo (para ampliar a capacidade de entendimento na recepção sonora quando existir resquício auditivo no sujeito surdo).

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