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11- Pecas Pratica Trabahista

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PROBLEMA DA AULA DE PRÁTICA SIMULADA III (PEÇA 11):
PEÇA PROFISSIONAL Enunciado: A sociedade empresária Tecelagem Fio de Prata S.A. procura você, como advogado(a), afirmando que Paula da Silva, que foi empregada da Tecelagem de 10/05/2008 a 29/09/2018, ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade empresária, em 15/10/2018, com pedido certo, determinado e com indicação de seu valor. O processo tramita na 80ª Vara do Trabalho de Cuiabá, sob o número 1000/2018. Paula requereu da ex-empregadora o pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então, a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Afirma que, nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia, a todos os empregados, uma cesta básica mensal, suprimida a partir de 1º de agosto de 2018, violando direito adquirido, pelo que requer o seu pagamento nos meses de agosto e setembro de 2018. Relata que, no ano de 2018, permanecia, duas vezes na semana, por mais uma hora na sede da sociedade empresária para participar de um culto ecumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra, o que requereu. Joana afirma que foi coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria dispensa por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado. Assim, requer a anulação do pedido de demissão e o pagamento dos direitos como sendo uma dispensa sem justa causa. Ela reclama que foi contratada como cozinheira, mas que era obrigada, desde o início do contrato, após preparar os alimentos, a colocá-los em uma bandeja e levar a refeição para os 5 empregados do setor. Esse procedimento caracterizaria acúmulo funcional com a atividade de garçom, pelo que ela requer o pagamento de um plus salarial de 30% sobre o valor do seu salário. Por fim, formulou um pedido de adicional de periculosidade, mas não o fundamentou na causa de pedir. Joana juntou, com a petição inicial, os laudos de ressonância magnética da coluna vertebral, com o diagnóstico de doença degenerativa, e a cópia do cartão do plano odontológico, que lhe foi entregue pela empresa na admissão. Juntou, ainda, a cópia da convenção coletiva, que vigorou de julho de 2016 a julho de 2018, na qual consta a obrigação de os empregadores fornecerem uma cesta básica aos seus colaboradores a cada mês, e, como não foi entabulada nova convenção desde então, advoga que a anterior prorrogou-se automaticamente. Por fim, juntou a circular da empresa que informava a todos os empregados que eles poderiam participar de um culto na empresa, que ocorreria todos os dias ao fim do expediente. A ex-empregadora entregou a você o pedido de demissão escrito de próprio punho pela autora e o documento com a quitação dos direitos da ruptura considerando um pedido de demissão. Diante da situação, elabore a peça processual adequada à defesa dos interesses de seu cliente. Obs. Nos casos em que a lei exigir liquidação de valores, não será necessário que o aluno a apresente, admitindo-se que o escritório possui setor próprio ou contratado especificamente para tal fim.
AO D OU TO JU ÍZO D A 80º V ARA D O T RAB ALH O D E CU IAB Á -MT.
Processo nº : 1000 /2018
TECELAGEM FIO D E OURO S/A, pessoa jurídica de direito privado,
inscrito no C NP J sob o nº_, representado por seu só cio gerente, endereço eletrônico __ , com sede na rua__, nº_ , CE P_ , (cidade), (estado), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advoga do infra-assinado, endereço eletrônico _ , com endereço profissional à ____ ,
tempestivamente, apresentar sua 
 CONT ES TAÇ ÃO com base nos artigos 847
da C LT c/c o artigo 3 00 do C PC , às alegações formuladas por PAULA D A SILV A, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista , pelas relevantes razões de fato e de direito que passa a expor :
D A SÍN TE SE D A PE TIÇ ÃO IN IC IAL
Joana requereu da e x -empregadora o pagamento de indenização
por dano mora l, a legando se r vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então , a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Afirma que, nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia a todos os empregados, uma cesta básica mensal, suprimida a partir de 1 de agosto de 2018, violando o direito adquirido, pelo que requer o seu pagamento nos meses de agosto e setembro de 2018.
Diz que , no ano de 2018, permanecia duas vezes na mesma semana, por mais de uma hora na sede da sociedade empresaria para participar de um culto eucumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra, o que requereu.
Afirma ter sido coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado.
Assim, requer a anulação do pedido de demissão e os pagamentos do direito sendo como uma dispensa sem justa causa.
Reclama ainda que foi contratada como cozinheira, mas que era obrigada, desde o inicio do contrato, após preparar os alimentos, a coloca-los em uma bandeja e levar a refeição para os 5 empregados do setor. Esse procedimento caracteriza acumulo funcional com atividade de garçon, pelo que requer o pagamento de um ajuste de 30% sobre seu salario.
Por fim, formulou um pedido de adicional de periculosidade, juntou também, com a petição inicial, os laudos de ressonância magnética da coluna vertebral, com o diagnostico de doença degenerativa, e a copia do cartão do plano odontológico, que lhe foi entregue pela sua empresa na admissão.
Juntou ainda, a copia da convenção coletiva que vigorou de 2016 a julho de 2018, na qual consta a obrigação de os empregadores fornecerem uma cesta básica aos seus colaboradores a cada mês, e , como não foi entabulada a nova convenção desde então, advoga que a anterior prorrogou-se automaticamente.
Por fim, juntou a circular da empresa que informava a todos os empregados que eles poderiam participar de um culto na empresa, que ocorreria todos os dias ao fim do expediente.
II-DA PRELIMINAR DE INEPCIA AO PEDIDO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
Reque o reconhecimento da inépcia ao pedido de adicional de periculosidade, com a extinção do processo sem resolução do mérito a esse pleito, na forma do art 330, §1º, inciso I, e do art 485, inciso I, ambos do CPC.
III-DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
O reclamante trabalhou para a reclamada ni período de 10/08/2018 a 29/09/2018, tendo distribuído a presente ação aos 15/10/2018.
A reclamada, arguiu nessa a oportunidade a prescrição quinquenal prevista no art 7º, inciso XXIX, da CF/88 em relação a qualquer direito anterior a 15/10/2013.
Assim se algum valor for devido ao reclamante, o que aqui admite-se em observância ao principio da eventualidade, somente poderá ser deferido ao período imprescrito.
IV- DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
Podemos verificar que a doença degenerativa não é considerada doença profissional, nem ao menos doença do trabalho, conforme art 20, § 1º, alínea a), da lei nº8.213/91, não sendo devido o pagamento da indenização por Dano moral.
V-DO PLANO ODONTOLOGICO.
Com relação ao plano odontológico, não se caracteriza salario utilidade por expressa vedação legal, na forma do art 458,§2, incisoIV e §5, da CLT, dai porque não poderá ser integrado ao salário.
VI-Da cesta Básica.
De simples analise, concluímos que a norma coletiva juntada não possui ultratividade, na forma do art 614,§3, da CLT.
VII-Da pratica religiosa dentro da Empresa.
A empresaconvidou todos os empregados para participarem voluntariamente das práticas religiosas que ocorreriam dentro da empresa e , não caracteriza, na forma do art4º,§ 2º , inciso I, da CLT.
VIII- Da carta de demissão.
N~so houve nenhum tipo de coação no pedido de demissão e o ônus de provar o alegado vicio de consentimento pertence à autora, na forma do art 818, inciso I, da CLT e do art 373, inciso I, do CPC. Alternativamente, será aceita a tese de negar a prática de qualquer ato ilícito capaz de provocar dano,conforme art 186 e 927 CCB.
IX- do acumulo de função.
Com relação ao pedido de acumulo de função, deve ser negado, pois a atividade desempenhada era compatível com sua condição pessoal e profissional, na forma do ART 456,paragrafo único, da CLT.
X- Da compensação e dedução fiscal e previdenciária.
Caso ocorra a condenação, que sejam já pagos e devidamente compensados a títulos fiscais e previdenciários.
XI-Dos requerimentos Finais.
Isto, posto aguarde-se o acolhimento das preliminares arguidas, ou no mérito deve a reclamação trabalhista ser julgada improcedente, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais.
XII- DAS PROVAS:
Requer provar o alegado por todos os meios e provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal do reclamado, sob pena de confissão; oitiva de testemunhas e as demais que se fizerem necessárias no curso da lide.
 Termos em que, 
 Pede deferimento
 
 Local/data
 Advogado
 OAB/

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