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20- Pecas Pratica Trabahista

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PROBLEMA DA AULA DE PRÁTICA SIMULADA III (PEÇA 20):
PEÇA PROFISSIONAL Enunciado: Marisa foi admitida na empresa Delta, no dia 01 de julho de 2015, para exercer as funções de assistente administrativo, recebendo um salário mensal de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais). Apesar de todo o zelo profissional que Marisa emprega ao desenvolver suas funções, a proprietária da empresa Delta, Senhora Marta, em diversas situações, acusa-a de ser incapaz, chamando-a de burra e incompetente. Tais acusações são feitas em alta voz e na presença de outros empregados e de clientes da empresa, passando por dissabor e situação vexatória.
Inicialmente, Marisa, com receio de perder o emprego, desconsiderou as ofensas, mas elas se intensificaram a partir de Janeiro do ano de 2018. Marisa já não suporta a situação, mas não quer simplesmente pedir demissão e ceder às pressões feitas por Marta. Marisa gozou e recebeu com 1/3 constitucional as férias vencidas do pacto laboral do período de 15/16 e 16/17 e recebeu ainda os 13º salários do pacto.
Considerando o caso hipotético acima, como advogado contratado do empregado, propor a medida judicial cabível, sem criar dados ou fatos não informados, exceto a qualificação das partes, apresentando, outrossim, o fundamento legal pertinente para os pedidos, abordando os direitos cabíveis a Marisa e a melhor forma de se rescindir o contrato de trabalho.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA ____ VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA 
MARISA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., Id..., CPF..., CTPS..., endereço..., vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado ao final firmado, com procuração anexa, propor a presente
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
em desfavor de Delta, CNPJ..., endereço..., com fundamento nos artigos 839 e segs. da CLT, pelas razões de fato e de direito que passa a expor: 
DA CAUSA DE PEDIR 
A reclamante foi admitida na empresa reclamada no dia 1º de julho de 2015, para exercer as funções de assistente administrativo, recebendo salário mensal de R$ 1.200,00. Dedicada, sempre trabalhou com zelo profissional, porém, inexplicavelmente, a proprietária da empresa reclamada, Senhora Maria, em diversas situações, afrontou a moral da autora, taxando-a de incapaz, usando expressões agressivas, desmoralizantes, tais como “burra” e “incompetente”. As ofensas, douto julgador, eram proferidas na presença de colegas da reclamante, assim como de clientes, o que só fazia agravar a situação vexatória.
 A reclamante, como parte hipossuficiente da relação de emprego, necessitando, naturalmente, do trabalho, sempre suportou as ofensas, calada, prisioneira do medo da demissão. Sofreu no silêncio, sentindo a dor do desprezo e da humilhação. Ocorre que as agressões se intensificaram, tornando, por fim, insuportável a continuidade da relação empregatícia. Não mais tolerando a desonra, à reclamante só restou a via judicial, utilizando-se da presente demanda para obter a declaração da indireta rescisão do seu contrato de trabalho – inteligência da norma do artigo 483, e, da CLT. Reconhecida a rescisão indireta, decorrerá, naturalmente, a condenação da reclamada no pagamento das pertinentes verbas rescisórias, incluindo o aviso prévio indenizado – inteligência do artigo 487, § 4º, da CLT. 
A reclamante faz jus, ainda, a uma indenização por dano moral, e m face das ofensas proferidas pela proprietária da empresa reclamada. A proteção à honra consiste no direito de não ser ofendido ou lesado na sua dignidade ou consideração social. Caso ocorra tal lesão, surge o direito à indenização p elo dano material ou moral decorrente de sua violação, à luz dos artigos 186 e 927 do Código Civil. A Constituição Federal, ilustre magistrado, consagra o direito à reparação – art. 5º, X, cuja pretensão é de competência da Justiça do Trabalho, como preceitua o artigo 114, VI da Lei Maior e a Súmula 392 do TST. 
DO PEDIDO Pelo exposto, vem requerer a declaração da rescisão indireta do contrato de trabalho, por falta grave cometida pelo e-mpregador, com a condenação do reclamado nas verbas abaixo discriminadas, acrescidas de juros e correção monetária: 
a) Aviso prévio indenizado; 
b) Saldo de salário; 
c) Férias proporcionais + 1/3; 
d) 13º salário proporcional; 
e) Liberação do FGTS + 40% ou indenização; 
f) Liberação das guias do seguro-desemprego ou indenização – Súmula 389 do TST; 
g) Multa do artigo 467 da CLT; 
h) Indenização pelo dano moral, em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência; 
i) Honorários advocatícios à razão de 20%. Requer, por fim, a notificação do reclamado, para que o mesmo venha, sob as penas da lei, responder a presente reclamação trabalhista, e, ao final, sejam julgados procedentes os pedidos, protestando pro var o alegado por todos os meios em direito admitidos. 
Dá-se à causa o valor de R$_. 
Pede deferimento. 
Local..., data... 
Advogado..., 
OAB...
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