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RELATORIO SNIFFY PRO

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Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu CESUFOZ
Missão: “Investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.”
PABRICIA COLTRO
MILLENE AHMAD
RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO. 
Foz do Iguaçu - PR
ii
2019
PABRICIA COLTRO
MILLENE AHMAD
RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Relatório apresentada a disciplina Psicologia Geral e Experimental do Curso de Psicologia do Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu.
Professor(a): FABIANA KAISER
Foz do Iguaçu - PR
2019
Sumário
 Indíce de figuras
Figura 1 - Nível Operante	12
Figura 2 - Reforço Contínuo	14
Figura 3 - Extinção	16
Figura 4 - Razão Fixa	18
Figura 5 - Razão Variável	20
Figura 6 - Intervalo Fixo	22
Figura 7 - Punição	24
Figura 8 - RPB por Nível	25
Figura 9 - Média de RPB/minutos por Nível	26
Indíce de tabelas
Tabela 1 - Nível Operante	11
Tabela 2 - Reforço Contínuo	13
Tabela 3 - Extinção	15
Tabela 4 - Razão Fixa	17
Tabela 5 - Razão Variável	19
Tabela 6 - Intervalo Fixo	21
Tabela 7 - Punição	23
RESUMO 
Este estudo foi realizado em um laboratório com base nos princípios básicos da análise experimental do comportamento segundo o Behaviorismo radical de B.F Skinner onde foi utilizado um rato virtual do programa de computador ‘’Sniffy’’ que simula um roedor albino da raça Wistar. Foram realizados experimentos como registro do nível operante registrando o comportamento do sujeito antes de qualquer intervenção do experimentador para um condicionamento até o treino ao comedouro, em seguida condicionamos através do reforço contínuo o animal onde está o alimento, modelamos o reforçando para o comportamento de levantar-se para que o animal se aproximasse do comportamento alvo que era pressionar a barra, visando consolidar a aprendizagem e por fim, foi realizado o experimento de extinção, extinguindo o comportamento aprendido para retorno ao nível operante. Os resultados desses experimentos foram demonstrados por meio de gráficos fixados ao decorrer do relatório. 
INTRODUÇÃO
Esse relatório consiste na apresentação de gráficos do programa Sniffy pro, por onde mostram movimento do rato virtual. Será feita apresentação dos gráficos para relatar respostas emocionais condicionadas através de nível operante, reforçamento contínuo, extinção, razão fixa, razão variável, intervalo fixo e intervalo variável. 
Nível operante consiste na observação de um comportamento do sujeito sem manipulação experimental. Reforçamento continuo quando uma resposta for emitida ela seria reforçada, dessa forma o aprendizado ocorre mais rápido.
Extinção é quando uma punição é feita para o comportamento de pressionar a barra seja extinto. Razão fixa o número de resposta exigido para cada reforço é sempre o mesmo. Razão variável o número de respostas exigida varia. Intervalo fixo o tempo decorrido desde o último reforçamento é sempre o mesmo. Intervalo variável o tempo decorrido desde o último reforçamento varia. 
O acompanhamento do Teste de Skinner é demonstrado através da compilação dos dados apresentados em tabelas e gráficos que permitem o acompanhamento gráfico e detalhado, permitindo a análise com o acompanhamento do ponto de vista psicológico do teste.
METODOLOGIA
A metodologia consiste em observar através de um programa virtual denominado Sniffy Pro, onde é possível a simulação do teste de Sniffy, que consiste no modelo de B.F Skinner sobre o condicionamento de um determinado comportamento. 
Especificamente no software utilizado em laboratório, o sujeito a ser condicionado é constituído na simulação de um roedor albino, sem descrição de sexo, da raça Wister. 
O teste consiste em sete etapas conforme o método de Skinner, são elas: Nível Operante; Reforço Contínuo; Extinção; Razão Fixa; Razão Variável; Intervalo Fixo e Punição onde são observadas com base nas folhas de resposta a cada um minuto a quantidade de respostas a pressões a barra (RPB) que o roedor acumulava e os movimentos realizados pelo o mesmo. Movimentos esses denominados por: parar (P) andar (A) farejar (F) erguer (E) limpar (L) e outros comportamentos (O)
No Nível Operante o teste é realizado sem quaisquer estimulo sobre o sujeito, já no Reforço Contínuo o sujeito começa a ser condicionado a pressionar a barra através de um reforço que em seguida é retirado na etapa da extinção. Em seguida, na etapa Razão fixa a partir de um numero fixo de pressão a barra o estímulo é dado, semelhante a isso, na razão variável o sujeito receberá o alimento após uma quantidade variável de pressões a barra. Diante disso, na etapa Intervalo Fixo, a observação destina-se ao tempo em que o sujeito demora para pressionar a barra novamente após receber o alimento. Por fim, na punição a ação de RPB leva a uma punição em substituição da recompensa como nas etapas anteriores. 
PROCEDIMENTOS
As etapas do experimento foram realizadas no laboratório de informática da instituição Cesufoz – Fafig, orientadas pela professora Fabiana Kaiser que observássemos e relatasse cada movimento e cada resposta de pressão a barra obtida pelo rato. 
No dia 8 de Abril de 2019 as 20:45 até 22:00 realizou-se o procedimento Nível Operante com o software Sniffy, observou-se durante 20 minutos os movimentos do roedor sem condiciona-lo, anotamos de minuto em minuto seus movimentos de andar, pressionar a barra, farejar, erguer e limpar-se ou até mesmo outros comportamentos. 
Já no dia 15 de Abril de 2019 condicionamos o rato duas vezes durante 20 minutos, com os níveis, primeiramente em reforçamento continuo e em seguida extinção. O estimulamos a conseguir alimento após cinco RPB e anotamos a quantidade de pressões a barra junto de seus respectivos movimentos. Logo depois, extinguiu-se este reforçamento não recebendo o alimento na etapa Extinção. 
 O experimento continuou no dia 22 de Abril de 2019 ás 20:45 horas até as 22:00 horas, procedeu-se razão fixa. Configura-se o programa primeiramente no nível de condicionamento para que o sujeito receba o alimento após cinco pressões a barra e além disso observa-se também o tempo que ele leva a pressionar a barra novamente, com essa observação podemos notar que o RPB acumula significativamente.
Na data 06 de Maio de 2019 observou-se o método razão variável, é notório que o RPB por não conter uma numeração fixa para o recebimento de estimulo aumenta de forma contínua a cada minuto. 
Já na data de dia 13 de Maio de 2019 das 20:45 as 22:00 experimenta-se o intervalo fixo com um intervalo fixo de 30 segundos acumulando o RPB em até 20 minutos.
No ultimo experimento ocorrido na data de 20 de Maio de 2019 das 19:15 as 20:30 desenvolveu-se o método de punição que consistia em puni-lo ao em vez de dar o estimulo ao rato, essa punição era proposta como choque ao pressionar a barra e em vez de receber o alimento ele recebia um choque. Isso o condicionou a não pressionar a barra tantas vezes como anteriormente. 
Por fim, ao final de todo experimento confecciona-se uma tabela por meio do Microsoft Office Excel e gráficos com base na tabela antes desenvolvida. Desenvolve-se a tabela com o nome do experimento observado e respectivamente o gráfico demonstrando os resultados obtidos. Ao desenvolver a tabela acumula-se cada movimento obtido por minutos. 
Pode-se tomar como exemplo o caso de no primeiro minuto o roedor andar oito vezes e no segundo minuto andar dez vezes, o minuto dois será contabilizado com andar (A) dezoito vezes, assim sucessivamente. No final de cada tabela calcula-se a média de cada movimento dividindo o último número pela quantidade de minutos. 
Outra demonstração seria a seguinte hipótese: se o roedor obteve cento e vinte e nove andar divide-se esse numero por vinte que equivale a quantidadede minutos observados, resulta-se a 6,45 que é o total em média de andar do roedor por minuto. 
RESULTADO
Nível Operante
Nesta primeira etapa apenas observa-se o roedor sem condiciona-lo a movimento e nem a estimulo nenhum. É notório que neste experimento mesmo não condicionado a pressionar a barra para receber o alimento o roedor nota a presença deste objeto e passa a pressionar no minuto três por três vezes seguidas, isso acumula no minuto quatro quando ele pressiona a barra mais três vezes totalizando seis pressões a barra no minuto dois, até por fim chegar ao minuto vinte totalizando doze RPB. 
O roedor não parou em minuto algum, é observável esse fato nos próximos movimentos onde ele chegou a limpar-se por até 155 vezes no final de vinte minutos, isso corresponde em média 7,75. 
Tabela 1 - Nível Operante
Fonte: Autor (2019).
O gráfico da Figura 1 representa melhor os resultados obtidos na Tabela 1. 
Figura 1 - Nível Operante
Fonte: Autor (2019).
Observa-se que o acumulo de RPB é significativamente boa para um primeiro nível, porém o que se destaca são os outros movimentos de limpar-se, andar, farejar e erguer. 
Reforço Contínuo 
Neste experimento passou-se a condicionar o roedor ao RPB dando o reforço após a pressão a barra, veja que o roedor pressiona a barra trinta e uma vezes no primeiro minuto porem isso diminui no segundo minuto pressionando apenas duas vezes, e assim no decorrer do experimento, totalizando 74 RPB que em média calcula 3,7 durante vinte minutos. 
Já o andar não muda muito em relação ao primeiro experimento, ele totaliza a mesma média anterior de 6,45, já o movimento limpar-se diminuiu comparado ao anteriormente, por fim calcula-se 114 vezes em vinte minutos dando uma média de 5,7 vezes. 
Tabela 2 - Reforço Contínuo
Fonte: Autor (2019).
Os resultados apresentados podem ser observados de forma gráfica na Figura 2 
Figura 2 - Reforço Contínuo
Fonte: Autor (2019).
O RPB aumentou nitidamente o número de resposta e farejar e andar foi os movimentos mais repetidos pelo roedor, ficando quase igualado com limpar-se, que teve uma diferencia mínima com os outros movimentos citados. Já erguer-se foi um movimento pouco decorrente durante este experimento. 
Extinção
Neste experimento o programa é configurado para extinguir o reforçamento que é o alimento do rato, ou seja podemos ver que o comportamento de pressionar a barra aumentou significativamente para um total de 276 pressões a barra, em média é cerca de 13,8 RPB, isso acontece pois quando somos reforçados a partir de uma ação e logo depois esse reforço não acontece mais, a probabilidade de continuar a realizar aquela ação aumenta para receber o reforço em algum momento. Com base nesses dados, os movimentos do roedor diminuíram pois o foco dele passou a ser a pressão a barra.
Tabela 3 - Extinção
Fonte: Autor (2019).
Observa-se na Figura 3 a representação gráficas dos resultados obtidos.
Figura 3 - Extinção
Fonte: Autor (2019).
Pode-se notar que a resposta de pressão a barra aumentou nitidamente em relação aos outros movimentos calculados, andar foi o movimento mais repetido durante vinte minutos, logo depois farejar foi um movimento muito apresentado, limpar-se obteve uma media de 1,6 vezes no total do tempo e erguer-se foi em média cerca de 0,35 por minuto. 
Razão Fixa
Os resultados para a Razão Fixa são apresentados na Tabela 4.
Tabela 4 - Razão Fixa
Fonte: Autor (2019).
Esta tabela foi configurada de forma diferente, neste experimento observou-se apenas as respostas de pressão a barra, logo calculamos durante vinte minutos apenas os movimentos de RPB do roedor em questão e o tempo que ele leva a pressionar a barra novamente para receber o alimento. Podemos notar que o RPB faz o aumento drasticamente de 35 pressões no primeiro minuto e de 55 pressões no segundo minuto, no final do experimento é calculado 479 pressões a barra em média isso ocorre 23,95 durante vinte minutos. 
Relata-se que o roedor pressiona a barra 35 vezes sem obter uma pausa após o reforço (o alimento) no primeiro minuto, já no minuto três, após receber o terceiro reforço o sujeito tem uma pausa de RPB de 3 segundos no minuto. 
No minuto quatro observou-se uma pausa de 2 segundos e no minuto seguinte não ouve pausas o roedor teve RPB por 50 vezes seguidas.
No minuto sete o sujeito fez uma pausa após o reforço de 15 segundos, foi a pausa mais longa até então com um total de 185 pressões a barra acumuladas. A próxima pausa ocorreu no minuto oito por seis segundos. No minuto nove não houve pausas, mas do minuto dez até o minuto dezessete, houve pausas variáveis entre três cinco e dez minutos. 
Já no minuto dezoito houve uma pausa de dezenove segundos e um total de 444 pressões a barra com reforço, nos últimos minutos a pausa variou de dois a seis segundos entre 19 e 20 minutos. Totalizando no final do procedimento 479 RPB que em média qualifica 23,95 respostas de pressões a barra.
Esses resultados podem ser observados na Figura 4.
Figura 4 - Razão Fixa
Fonte: Autor (2019).
Como podemos observar na Figura 4, o roedor obteve quase 500 pressões a barra no fim dos vinte minutos para conseguir o reforço.
Razão Variável
Tabela 5 - Razão Variável
Fonte: Autor (2019).
A Tabela 5 segue o modelo da anterior, calculamos apenas o RPB durante vinte minutos e depois relatou-se na folha de respostas a pausa após o reforço. 
Neste experimento o roedor obteve em média 31,2 pressões a barra durante vinte minutos isso contabiliza o total de 624 RPB acumuladas. No primeiro minuto foram 28 pressões a barra para o recebimento do reforço, mas sem nenhuma pausa após o reforço, isso continuou no minuto dois. 
A partir do minuto três o roedor obteve pausas após o reforço, começando com um total de 7 pausas. 
As pausas variam de 3 segundos,2 segundos, até 17 segundos durante o minuto enquanto as pressões a barra não param. 
No minuto treze o roedor obteve 22 segundos de pausa após o reforço enquanto no minuto seguinte ele obteve 30 segundos após o reforço. Essas pausas acontecem a cada minuto por diferentes tempos.
Pode-se observar isto melhor na 
Figura 5 - Razão Variável
Fonte: Autor (2019).
Intervalo Fixo
	Com o que foi exposto anteriormente, a Tabela 6 é um pouco mais extensa, pois trata-se de um experimento com o intervalo fixo de 30 segundos durante 20 minutos, mas foi observado apenas as RPB ocorridas durante o experimento. Tratou-se deum total de 208 RPB acumuladas dando uma média de 10,4. 
Tabela 6 - Intervalo Fixo
Fonte: Autor (2019).
Pode-se observar isso também na Figura 6.
Figura 6 - Intervalo Fixo
Fonte: Autor (2019).
Punição
A Tabela 7 foi a última confeccionada, pois este foi o último experimento para observar o roedor. 
Tabela 7 - Punição
Fonte: Autor (2019).
Com base ainda sobre o condicionamento de Skinner, propunha-se ao roedor uma punição de choque ao pressionar a barra para receber o alimento, para então condiciona-lo a não pressionar a barra tantas vezes como na tabela 5. 
Na Tabela 5, o roedor pressiona a barra cerca de 624 vezes, isso pois não havia uma punição decorrente a pressões de barra. Nesta última tabela houve dentre vinte minutos o total de 3 pressões a barra. Já os outros movimentos como andar, farejar, limpar-se e erguer acumula em valores mais altos podendo chegar a 159 repetições no total. 
A é definida para representar os dados anteriores:
Figura 7 - Punição
Fonte: Autor (2019).
DISCUSSÃO
O experimento foi baseado na teoria estudada por Skinner, que tinha o intuito de desenvolver o condicionamento do sujeito a receber o alimento apenas após a pressão a barra. 
Desenvolveu-se o experimento em um programa de computador chamado Sniffy Pro que simula a caixa experimental de Skinner. 
Observou-se o rato no primeiro nível chamado de Nível Operante sem condiciona-lo a nenhuma ação, a repetição de pressão a barra é considerada normal a partir do momento que ele percebehaver um objeto diferente na caixa virtual, esse fato pode ser observado nas Figuras 8 e 9.
Figura 8 - RPB por Nível
Fonte: Autor (2019).
Figura 9 - Média de RPB/minutos por Nível
Fonte: Autor (2019).
Como estudado por Skinner e lido em Moreira e Medeiros (2007), o comportamento é afetado e controlado pelas consequências obtidas por uma ação, essa ação é o que vai determinar o comportamento voltar ou não a ocorrer. Skinner (1975) afirma que a falta de alimento se não podia ser considerada um estimulo podia ao menos ser considerada como um impulso para outras ações. 
De acordo com Moreira e Medeiros (2007) o reforço é todo ou qualquer estimulo consequente de uma resposta que a torna mais frequente, aumentado a probabilidade dela se repetir. No segundo experimento chamado “reforço continuo” pode-se observar esta afirmação onde o sujeito pressiona a barra por 31 vezes seguidas, o aumento de respostas a pressão a barra aumentou significativamente do nível operante para o reforço continuo, passando de doze pressões para 74 pressões a barra. 
Segundo Catania (1999) nem todo comportamento que passou pelo processo de extinção nunca mais irá aparecer, pois se ele foi aprendido ele pode voltar a ser recondicionado ao receber o reforço novamente. Isso ocorre no terceiro experimento denominado extinção. O sujeito ao perceber que pressionando a barra não recebe mais o alimento, ele volta a repetir esse comportamento pois já foi reforçado anteriormente. Isso o faz continuar até o final do experimento. 
No quarto experimento desenvolvido em razão fixa, obtinha-se como intenção fazer com que o sujeito pressionasse sempre cinco vezes para receber o reforço. Em concordância a Skinner, Davidoff (2001) diz que a taxa geral de respostas dos animais é relativamente alta em razão fixa, pois quanto mais resposta ele obtém mais reforça receberá. Isso ocorreu no desenvolvimento da razão fixa. Anteriormente no gráfico de extinção, o sujeito pressionou 276 vezes no total a barra para receber o alimento e por fim em razão fixa esse numero aumentou para 479 vezes. 
 Skinner diz que o animal se ajusta mantendo uma frequência constante de resposta devido a probabilidade de chegar ao reforço a qualquer momento. Isso é visto no quinto experimento de razão variável, onde o sujeito teve 624 pressões a barra dentro de vinte minutos. Segundo Davidoff (2001), p.117 o número de comportamentos requeridos para a obtenção do reforçador muda aleatoriamente, porém tem um valor específico como média. Logo é importante ressaltar que em torno de um valor médio, pode se variar as razões dentro de uma amplitude considerável (SKINNER, 1974). 
Contudo, O Condicionamento Operante é, para Skinner, a base da construção da maioria dos comportamentos e hábitos. Tanto animais quanto seres humanos estariam aptos a repetirem comportamentos que geram resultados satisfatórios e a suprimirem aqueles que geram resultados insatisfatórios ou desfavoráveis. Como, por exemplo, no experimento com a caixa de Skinner, um rato faminto que pressiona a barra como uma resposta voluntária (comportamento operante) e recebe o alimento como consequência (reforçador), se torna apto a repetir o procedimento outras vezes. Já, por outro lado, se ao pressionar a barra (comportamento operante) o rato recebesse um choque (punidor), a probabilidade de pressionar a barra novamente diminuiria. (SHAFFER e KIPP, 2012). Conforme o exposto, a frequência de pressionar a barra no ultimo experimento “punição” diminuiu drasticamente, totalizando apenas três pressões a barra no final de vinte minutos.
CONCLUSÃO 
A partir do presente estudo, foi possível observar virtualmente um sujeito e condiciona-lo a respostas de pressões a barra para o recebimento do reforço vista como o alimento. 
Contudo, através dos diversos procedimentos realizados no decorrer das sessões, foi possível verificar a taxa de respostas do comportamento desejado em diversas situações, como recebendo o alimento, não recebendo e até mesmo recebendo a punição ao invés do alimento, punição essa decorrente de choques.
Vale ressaltar que no nível extinção, onde o objetivo era diminuir a frequência de comportamento de pressões a barra, porem isso não ocorreu, foi possível ver que a frequência de pressões aumentou nitidamente durante o experimento, o roedor apenas parou de pressionar a barra a partir do momento em que ele passou a receber o choque como punição. 
Logo, podemos concluir que o que interfere na repetição de uma ação não é apenas o não reforçamento e sim uma força maior sobre o sujeito. Uma extinção muitas vezes pode ser apenas um motivo para a continuação daquela ação, já a punição pode passar a excluir totalmente ou parcialmente uma ação anterior. 
Referências bibliográficas
SKINNER, Burrhus Frederic. O papel do meio ambiente. R. Moreno, Trad.) Em Skinner/Piaget, p. 1-19, 1975.
CATANIA, C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2001. 
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e Comportamento Humano. 2ª ed. São Paulo: EDART, 1974. 
Shaffer, D. R. & Kipp, K. (2012). Psicologia do Desenvolvimento: Infância e Adolescência. São Paulo: Cengage Learning.

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