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14/08/2019 1 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SUMÁRIO ■ Conceitos ■ Importância ■ Normatização ■ Condições da Base (substrato) ■ Componentes dos sistemas de impermeabilização ■ Classificação dos sistemas de impermeabilização ■ Teste de estanqueidade ■ Tratamento das interfaces com as instalações ■ Principais utilizações ■ Novas tecnologias IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Propriedade de um elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração ou passagem de fluidos através de si. ■ Sua determinação está associada a uma pressão limite de utilização (correlacionada com as condições de exposição do elemento). ESTANQUEIDADE ■ A água é o principal fluido atuante nas edificações. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ A água pode vir a atuar nas edificações por diversas formas: ESTANQUEIDADE IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Como proteger as edificações da água ? Evitando o contato. Permitindo o contato, mas impedindo sua penetração. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Detalhes construtivos de fachadas ■ Rebaixamento de lençol freático ■ Uso de barreira dupla ● Paredes e esquadrias duplas ● Blocos vazados ■ Coberturas inclinadas com beirais SISTEMAS PARA EVITAR O CONTATO DA ÁGUA 1 2 3 4 5 6 14/08/2019 2 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SISTEMAS PARA EVITAR O CONTATO DA ÁGUA COBERTURAS INCLINADAS COM BEIRAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO SISTEMAS PARA EVITAR O CONTATO DA ÁGUA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O PAREDES DUPLAS SISTEMAS PARA EVITAR O CONTATO DA ÁGUA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O DRENOS SISTEMAS PARA EVITAR O CONTATO DA ÁGUA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SISTEMA PARA PERMITIR O CONTATO DA ÁGUA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Conjunto de operações e técnicas construtivas que objetivam proteger a construção contra a ação deletéria de fluidos, vapores e umidade. IMPORTÂNCIA EQUIVALE A APROXIMADAMENTE 3% DO CUSTO TOTAL DO EMPREENDIMENTO 7 8 9 10 11 12 14/08/2019 3 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O NORMATIZAÇÃO Existem diversas Normas Brasileiras (NBR’s) publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) relacionadas a impermeabilização. ■ ABNT NBR 9575 – Impermeabilização – seleção e projeto ■ ABNT NBR 9574 – Execução de impermeabilização IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O INDICAÇÃO ■ A impermeabilização se faz necessária nas áreas molhadas e molháveis da edificação. Qual a diferença entre área molhada e área molhável? IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O INDICAÇÃO ■ ÁREAS MOLHADAS: áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (ex: banheiro com chuveiro, área de serviço e áreas descobertas). ■ ÁREAS MOLHÁVEIS: áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes de sua condição de uso e exposição e que não resulte na formação de lâmina de água pelo uso normal a que o ambiente se destina (ex: banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e sacada coberta) IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O DEFINIÇÃO ■ Conjunto de camadas aplicadas sobre uma superfície, envolvendo determinada tecnologia construtiva, com a função de garantir o desempenho do elemento quanto a estanqueidade à água. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O CONDIÇÕES DA BASE (substrato) A BASE não faz parte do Sistema de impermeabilização, mas possui responsabilidade na definição de algumas exigências do sistema de impermeabilização, que são em função: ■ do grau de fissuração; ■ da deformabilidade em função das cargas; ■ da Movimentação térmica; ■ da Geometria. Bases com diferentes características exigem diferentes sistemas de impermeabilização IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Necessita obrigatoriamente da conclusão prévia dos serviços de: ■ alvenaria; ■ instalações hidráulicas; ■ instalações elétricas; ■ Revestimentos, em argamassa, de paredes; ■ chumbamento dos tubos passantes pela laje. CONDIÇÕES DA BASE (substrato) 13 14 15 16 17 18 14/08/2019 4 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O COMPONENTES DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO Os sistemas de impermeabilização dos pisos do pavimento-tipo são constituídos por diversos componentes, que, para maior simplificação, são tratados como camadas. ■ Camada de regularização; ■ Pintura primária ou Camada de separação inferior; ■ Camada impermeável; ■ Camada de separação superior; ■ Camada de proteção mecânica. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Camadas genéricas de um sistema de impermeabilização dos pisos do pavimento-tipo COMPONENTES DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Camada normalmente de argamassa, cujas funções são: ■ Corrigir irregularidades das superfícies em contato com a impermeabilização: − Horizontais (lajes) − Verticais (paredes) ■ A inclinação horizontal deve ser no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%; ■ Cantos e arestas devem ser arredondados. CAMADA DE REGULARIZAÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O EXECUÇÃO ■ Corrigir eventuais falhas de concretagem; ■ Remover as partes soltas; ■ Providenciar a limpeza da superfície, removendo o excesso de concreto, massa, poeira, etc... ■ Utilizar de argamassa traço 1:3 em volume de cimento e areia com granulometria até 3 mm sem aditivos impermeabilizantes; ■ Executar taliscas para servirem de referência à execução das mestras; ■ Executar as mestras preenchendo o espaço entre elas; ■ Realizar acabamento desempenado; ■ Os vértices e cantos devem ser arredondados de 8 cm de raio; ■ O tempo de cura mínimo da argamassa deverá ser de 48 horas. CAMADA DE REGULARIZAÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O CAMADA DE REGULARIZAÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Pintura primária em forma de película obtida por meio da aplicação de um “primer” destinada a: ■ Melhorar a aderência; ■ Remover o pó da superfície. CAMADA DE SEPARAÇÃO SUPERIOR 19 20 21 22 23 24 14/08/2019 5 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Camada responsável pela estanqueidade, promovendo uma barreira contra a passagem de fluidos, com uma ou mais demãos. CAMADA IMPERMEÁVEL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir. OBSERVAÇÃO Nos boxes a elevação mínima deverá ser de 40 cm. CAMADA IMPERMEÁVEL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Camada com a função de evitar a aderência de outros materiais sobre a camada impermeável. ■ Papel Kraft betuminado; ■ Lâmina plástica pré-formada. CAMADA DE SEPARAÇÃO SUPERIOR IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Camada com função de absorver e dissipar os esforços atuantes sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. CAMADA DE PROTEÇÃO MECÂNICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Tipos de proteção mecânica: ■ Argamassas ■ Concretos ■ Revestimentos nobres CAMADA DE PROTEÇÃO MECÂNICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SIMPLES – primeira camada de proteçãoACABADA – camada de proteção final ARMADA – camada de proteção em locais onde há transito de veículos SUPERFÍCIES VERTICAIS - Recomenda-se a estruturação da argamassa com tela metálica. Fixação no topo, por meio de parafusos ou pinos cravados no substrato. CAMADA DE PROTEÇÃO MECÂNICA 25 26 27 28 29 30 14/08/2019 6 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O CAMADA DE PROTEÇÃO MECÂNICA Proteção mecânica com chapisco grosso seguido de emboço estruturado com tela IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O CAMADA DE PROTEÇÃO MECÂNICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Camada com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos da temperatura. CAMADA DE PROTEÇÃO TÉRMICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Recomendável em áreas sob ação intensiva das intempéries (sol, chuva, neve, geada, ...) ■ Argamassas com pérolas de isopor ou vermiculita, chapas de poliestireno expandido. CAMADA DE PROTEÇÃO TÉRMICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ADERENTES - A camada impermeável é aderida à camada de suporte sujeita a todas as suas deformações que podem levar a grandes deformações percentuais em pontos localizados. ■ INDEPENDENTES - A camada impermeável não é aderida à camada de suporte, exceto nos pontos de passagem dos ralos e tubos e nos rodapés. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ADERÊNCIA 31 32 33 34 35 36 14/08/2019 7 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ RÍGIDOS – A camada impermeável possui pequena ou nenhuma capacidade de absorver deformações. ■ FLEXÍVEIS - A camada impermeável é capaz de absorver deformações impostas pela base, dentro de limites definidos pela sua capacidade de resistência à tração. ■ SEMI-FLEXÍVEIS – A camada impermeável possui alguma flexibilidade porém, menor que a dos sistemas flexíveis. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FLEXIBILIDADE IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ MOLDADOS NO LOCAL – A camada impermeável é constituída de materiais que podem ser aplicados tanto a frio como a quente, sendo que essa aplicação pode ser feita na forma de uma pintura ou pela aplicação de camadas na superfície. ■ PRÉ-FABRICADOS - A camada impermeável é constituída por mantas. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FLEXIBILIDADE IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O PONTOS FORTES E FRACOS DOS MÉTODOS DE EXECUÇÃO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ARGAMASSAS ■ CRISTALIZANTES ■ CIMENTÍCIOS ■ ASFÁLTICOS ■ POLIMÉRICOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL ARGAMASSAS POLIMÉRICAS CIMENTOS CRISTALIZANTES IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ARGAMASSAS – A camada impermeável é obtida pelo emprego de argamassas de cimento e areia preparadas com aditivos hidrofugantes ou resinas poliméricas que têm a função de torná-las impermeáveis. ■ CRISTALIZANTES – A camada impermeável é obtida pela aplicação de materiais à base de cimento, adicionados à resinas e aplicados na forma de pasta, que penetra nos poros da superfície, cristalizando-se e tamponando-os. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ CIMENTÍCIOS – A camada impermeável emprega materiais a base de cimento, adicionados a resinas e aplicados na forma de pasta, que resultam em uma película impermeável sobre a superfície com espessura da ordem de 5mm ■ ASFÁLTICOS – A camada impermeável é composta de materiais a base de asfalto podendo ser moldada no local com membranas a quente e a frio ou ser pré-fabricada utilizando mantas. ■ POLIMÉRICOS – A camada impermeável é obtida pela aplicação de polímeros na forma de membranas ou mantas. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL 37 38 39 40 41 42 14/08/2019 8 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Nas impermeabilizações rígidas a camada estanque é aplicada diretamente sobre a base sem outras camadas complementares. SISTEMAS RÍGIDOS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O CONCRETO ■ concretos com aditivos impermeabilizantes ARGAMASSA ■ Argamassas com hidrofugantes ■ Argamassas aditivadas com polímeros CIMENTOS POLIMÉRICOS E CRISTALIZANTES ■ cimentos impermeabilizantes e polímeros ■ cimentos impermeabilizantes e líquidos seladores ■ bloqueadores hidráulicos SISTEMAS RÍGIDOS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ADITIVOS ■ Agentes hidrófugos (esteratos) ■ Silicatos + cloretos PRINCIPAIS MARCAS COMERCIAIS ■ Vedacit (Otto Baumgart), Sika 1 (Sika) CONSUMO ■ 3 camadas (2 litros/saco de cimento) INDICAÇÃO ■ Revestimentos estanques para paredes e reservatórios. ARGAMASSA COM AGENTE HIDRÓFUGO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MATERIAL ■ Argamassas cimentícias com adição de resinas poliméricas (acrílicas e SBR – estireno butadieno). TIPOS ■ PRÉ-DOSADA - (cimento modificado com polímero e argamassa polimérica). Principais marcas: K11 (pó) + KZ (resina) da Viapol e Deventerc 100 da Denver ■ DOSADA NO CANTEIRO – argamassa modificada com polímero – mistura com resinas adequadas. Principal marca comercial – Baucryl 5000 da Quimicryl (sistema AP20) ARGAMASSA POLIMÉRICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O INDICAÇÃO ■ Para solicitação de água de percolação ● Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base (ex: pisos internos); ● Paredes expostas (ex: proteção de concreto); ● Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações residenciais) ■ Para solicitação de água de pressão ● Reservatório de água potável - algumas resinas não são recomendáveis (avaliar garantias dos fabricantes) ARGAMASSA POLIMÉRICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Muito utilizada em cozinhas, banheiros e varandas ARGAMASSA POLIMÉRICA 43 44 45 46 47 48 14/08/2019 9 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ARGAMASSA POLIMÉRICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ARGAMASSA POLIMÉRICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ARGAMASSA POLIMÉRICA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANA Produto ou conjunto impermeabilizante, moldado no local, com ou sem armadura. MANTA Produto impermeável, industrializado, obtido por calandragem ou outros processos. SISTEMAS FLEXÍVEIS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ASFÁLTICAS ● a frio (emulsão asfáltica) ● a quente (com asfalto oxidado) ● solução asfáltica modificada com polímeros (geralmente a frio) ■ ACRÍLICAS ● sem adição de cimento ● com adição de cimento (MAI) MEMBRANAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O A aplicação de emulsão asfáltica é uma técnica usual para impermeabilização de baldrames e blocos de fundações. MEMBRANA ASFÁLTICA EM FUNDAÇÕES 49 50 51 52 53 54 14/08/2019 10 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O PASSO A PASSO EXECUTIVO 1º PASSO Regularização com argamassa de traço 1:4 com caimento de, no mínimo, 1% para os pontos de escoamento de água. A argamassa deve ter espessura mínima de 2 cm e acabamento desempenado. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 2º PASSO Antes de aplicar o impermeabilizante nos rodapés, umedeça-os e arredonde os cantos aplicando argamassa com a colher de pedreiro. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 3º PASSO Umedeça a superfície do entorno dos ralos e realize o rebaixo eliminando todos os cantos vivos, fazendo o acabamento com uma esponja.MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 4º PASSO A tela estruturante de poliéster eleva a resistência do sistema às movimentações. Corte um pedaço da malha com estilete ou tesoura, no tamanho suficiente para cobrir os pontos mais críticos e, após colocá-la no ralo, faça cortes diagonais em forma de pétalas. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 5º PASSO Antes de iniciar a primeira demão do impermeabilizante, dilua o produto em até 15% de água. Atenção: apenas a primeira demão da emulsão asfáltica pode ser diluída. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS 55 56 57 58 59 60 14/08/2019 11 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 6º PASSO Com a superfície limpa e seca, aplique primeiro o impermeabilizante na região dos ralos (com broxa, trincha ou pincel). Depois coloque a tela previamente cortada, e em seguida aplique mais uma camada do produto, desta vez sem diluição, até que a tela fique totalmente coberta. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 7º PASSO O mesmo procedimento deve ser feito nos rodapés: colocar a tela de poliéster entre duas camadas do impermeabilizante. O produto deve ser aplicado em uma faixa de 10 cm no piso e de 10 cm na parede. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 8º PASSO É importante aplicá-lo em todo o piso e nas paredes do box até 1,5 m de altura. Na primeira demão (imprimação), pode-se utilizar a emulsão diluída em 15% de água. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 9º PASSO ■ Após a secagem, em cerca de quatro horas, aplique a segunda demão de forma cruzada em relação à primeira. ■ Espere novamente secar antes de aplicar a terceira demão de impermeabilizante, mais uma vez de forma cruzada. Após as três demãos, a impermeabilização está concluída. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 10º PASSO Uma vez terminada a secagem completa, realize o teste de estanqueidade. Primeiro vede os ralos, depois coloque uma lâmina de água de aproximadamente 5 cm de altura sobre a superfície. Aguarde pelo menos 72 horas para ter certeza de que não há vazamentos. MEMBRANA ASFÁLTICA EM BANHEIROS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ TÉCNICA ● Moldagem no local de películas (membranas) asfálticas estruturadas (reforçadas). ■ MATERIAIS ASFÁLTICOS ● Aplicação a frio (emulsões asfálticas) − Sem carga − Com carga − Modificadas com polímero (com e sem solvente) ● Aplicação à quente − Asfaltos oxidados − Asfaltos modificados com elastômeros MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS 61 62 63 64 65 66 14/08/2019 12 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ESTRUTURANTES ● Véu e tela de fibra de vidro ● Véu e tela de poliéster ● Tela de poliamida (nylon) ● Feltro asfáltico MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ UTILIZAÇÃO ● Áreas sujeitas a água de percolação. ● Pisos de banheiro/cozinhas, jardineiras, e lajes. ■ RESTRIÇÕES ● Uso em áreas de grande solicitação, de grandes vãos ou muito fissuráveis. ● Produto inflamável. ● Exige o uso de máscaras quando a aplicação é em ambientes confinados. MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ APLICAÇÃO ● Primeira etapa - Imprimação com o próprio produto diluído ou com produtos especiais. ● Etapas seguintes - Aplicação de várias demãos (com rolo, trincha ou vassoura de pelo) intercaladas com estruturantes, normalmente aplicados a partir da segunda demão). MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO 67 68 69 70 71 72 14/08/2019 13 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Reforço dos ralos MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À FRIO Recobrimento com camada de proteção IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À QUENTE 73 74 75 76 77 78 14/08/2019 14 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ UTILIZAÇÃO ● Superfícies horizontais sujeitas a água de percolação como lajes em geral. ● Água sob pressão como tanques, piscinas (não é adequado para água potável). ■ RECOMENDAÇÕES ● Sistema 3 (demãos) +1 (estruturante) ainda é muito empregado devido a sua alta confiabilidade. ● Exige proteção térmica para aumentar a vida útil do sistema. MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À QUENTE IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Sistema 3 demãos + 1 estruturante (feltro) MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À QUENTE IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS À QUENTE IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANA ACRÍLICA ESTRUTURADA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ MATERIAIS ● Emulsões acrílicas puras ou estirenadas ● Estruturante: tela de poliéster ou de poliamida. ■ TIPOS ● Sem adição de cimento ● Com adição de cimento (MAI) ■ PRINCIPAIS MARCAS COMERCIAIS ● LP 54 da Denver e Viaplus 1000 5000 da Viapol ● Resina – Baucryl 1000 da Quimicryl MEMBRANA ACRÍLICA ESTRUTURADA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ESPESSURA E CONSUMO ● Espessura – 1,5mm (> 7 demãos). Consumo mínimo de resina – 2,5kg/m2 ● MAI – espessura 1,0mm (3 demãos). Consumo de resina – 0,8 a 1,0kg/m2. ■ UTILIZAÇÃO ● Lajes e abóbodas expostas as intempéries, reservatórios e laje térreo. ● MAI – áreas internas ■ APLICAÇÃO ● Semelhante às emulsões asfálticas MEMBRANA ACRÍLICA ESTRUTURADA 79 80 81 82 83 84 14/08/2019 15 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANA ACRÍLICA ESTRUTURADA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANA ACRÍLICA ESTRUTURADA - MAI IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MEMBRANA ACRÍLICA ESTRUTURADA - MAI IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ASFÁLTICAS ● PP – Filme de polietileno nas duas faces ● AA – Partículas de areia nas duas faces ● Ardosiada ● Aluminizada POLIMÉRICAS ● PLÁSTICAS ─ PEAD (Polietileno de Alta Densidade) ─ PVC (Policloreto de Vinila) ● ELASTOMÉRICAS (borrachas) ─ Butílicas (Poliisobutileno isopreno) ─ EPDM (Etileno-Propileno-Dieno) ─ Hypalon MANTAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Mantas produzidas a partir da modificação física do asfalto com polímeros, estruturadas com filamentos contínuos de poliéster previamente estruturados. ■ Os tipos mais comuns são mantas de 3 mm e 4 mm de espessura, sendo a última mais indicada para lajes de cobertura. ■ Algumas marcas disponibilizam mantas com 5 mm de espessura para o caso de laje de cobertura pré-moldada e onde há tráfego intenso, como vias de acesso e heliponto. MANTAS ASFÁLTICAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Comercializada em bobinas com 1 m de largura e 10 m de comprimento. ■ Consumo médio de 1,10 m2/m2 de área impermeabilizada. MANTAS ASFÁLTICAS PP e AA 85 86 87 88 89 90 14/08/201916 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Filme de polietileno nas superfícies se fundem durante a colagem. MANTAS ASFÁLTICAS PP – superfícies de polietileno IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Antes da aplicação da manta aplica-se uma demão de primer (emulsão asfáltica) à frio. MANTAS ASFÁLTICAS PP – superfícies de polietileno IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Sobre o primer, com o maçarico, vai-se desenrolando a manta. MANTAS ASFÁLTICAS PP – superfícies de polietileno IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Depois da aplicação da manta e antes da aplicação da camada de proteção, deve-se testar o sistema de estanqueidade As emendas das mantas, com sobreposição de 10 cm, são aderidas pela fusão do asfalto com maçarico. MANTAS ASFÁLTICAS PP – superfícies de polietileno IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS ASFÁLTICAS PP – aplicadas com maçarico IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Possui areia nas faces para colagem com o asfalto oxidado. MANTAS ASFÁLTICAS AA – superfícies com areia 91 92 93 94 95 96 14/08/2019 17 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Sobre a regularização aplica-se uma demão de emulsão asfáltica (primer). MANTAS ASFÁLTICAS AA – superfícies com areia IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Aplica-se uma demão de asfalto com 2 mm de espessura, simultaneamente desenrola-se a manta sobre a superfície. MANTAS ASFÁLTICAS AA – superfícies com areia Pode ser aplicada com maçarico ou asfalto quente. Quando usa asfalto aquecido é necessário especificar a temperatura. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O A manta é aderida ao substrato por meio de uma camada de asfalto fundido a quente. MANTAS ASFÁLTICAS AA – superfícies com areia IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O As emendas das mantas, com sobreposição de 10 cm, recebem banho de asfalto modificado para obter perfeita vedação. MANTAS ASFÁLTICAS AA – superfícies com areia IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Antes da aplicação da camada de proteção mecânica, deve-se testar a estanqueidade do sistema. MANTAS ASFÁLTICAS AA – superfícies com areia IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Também conhecida como manta alumínio, esta manta é considerada autoprotegida. Possui uma lâmina de alumínio na face superior, e é utilizada como acabamento final em áreas sem trânsito. Existem versões que devem ser aderidas com asfalto ou maçarico e também versões autocolantes (adesivas). Necessita de primer. MANTA ASFÁLTICA ALUMINIZADA 97 98 99 100 101 102 14/08/2019 18 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Possui camada de autoproteção na face superior formada por grânulos de agregado mineral (ardósia), não requerendo proteção mecânica. São utilizadas como acabamento final em coberturas não transitáveis. É recomendada para estruturas de pequenas deformações MANTA ASFÁLTICA ARDOSIADA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ PLÁSTICAS ● PEAD (Polietileno de alta densidade) ● PVC (Policloreto de vinila) ■ ELASTOMÉRICAS ● Butílica (Poliisobutileno isopropeno) ● EPDM (Etileno propileno dieno monômero) ● HYPALON MANTAS POLIMÉRICAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ APLICAÇÃO ● Aderidas – imprimação, aplicação de adesivo, distribuição das mantas e soldagem com adesivos, fitas de caldeação ou autofusão (por ar quente e equipamentos elétricos) ● Não aderidas – berço amortecedor, distribuição das mantas, soldagem e camada de amortecimento. ■ ESPESSURA E CONSUMO ● Espessura a partir de 0,8 mm; ● Consumo médio de 1,10 m2/m2 de área impermeabilizada. ■ UTILIZAÇÃO ● Impermeabilização para água com pressão hidrostática positiva; ● Lajes com trânsito de pedestres ou tráfego de veículos. MANTAS POLIMÉRICAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Laminados flexíveis ■ Possuem elevada resistência à tração; ■ Possuem Elevada resistência química a ácidos, bases, sais e solventes orgânicos; ■ Oferecem elevado grau de segurança e impermeabilidade. MANTAS POLIMÉRICAS - PEAD (Polietileno de alta densidade) IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS - PEAD (Polietileno de alta densidade) UTILIZAÇÃO ■ Lagoas de tratamento de efluentes; ■ Aterros sanitários; ■ Lagoas; ■ Canais e reservatórios para tratamento de água e esgoto; ■ Impermeabilização de reservatórios em concreto; ■ Impermeabilização de túneis. 103 104 105 106 107 108 14/08/2019 19 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Sistema durável apresentando vida útil maior em torno de 2 vezes a das mantas asfálticas MANTAS POLIMÉRICAS – PVC (Policloreto de vinila) IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Indicada para impermeabilizações de alto desempenho; ■ Fabricadas de compostos de PVC com aditivos plastificantes, estabilizadores, etc. ■ Flexibilidade, resistência química e resistência aos raios Ultravioleta; ■ Podem ser aderidas ou não ao substrato; ■ Fornecidas em rolos com 1,40 a 2,20 m de largura ■ Emendas executadas por termofusão. MANTAS POLIMÉRICAS – PVC (Policloreto de vinila) IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS – EPDM (Etileno propileno dieno monômero) IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS – EPDM (Etileno propileno dieno monômero) ■ Manta pré-fabricada obtida através do processo de vulcanização, com excelentes características de elasticidade, impermeabilidade, alta resistência aos raios UV e ao ozônio, com desempenho diferenciado de durabilidade e características físico-químicas. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS – EPDM (Etileno propileno dieno monômero) ■ São mantas com espessura de 0,8 mm; ■ Suportam alongamentos de até 400% ■ Indicadas para impermeabilização de lajes de concreto, coberturas metálicas ou de madeira, lajes de pré-moldadas, baldrames, lagoas, tanques industriais, canais de irrigação, jardins, juntas de dilatação, juntas de telhas pré-moldadas, dentre outras aplicações. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS – EPDM (Etileno propileno dieno monômero) VANTAGENS ■ Excelente impermeabilidade; ■ Resistente a micro-organismos, aos álcalis e ácidos presentes nas águas pluviais e solo; ■ Resistência ao calor e ao envelhecimento; ■ Resistência a alta e baixa temperatura; ■ Excelente elasticidade e flexibilidade; ■ Excelente resistência ao ozônio e a intempéries. 109 110 111 112 113 114 14/08/2019 20 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS – EPDM (Etileno propileno dieno monômero) APLICAÇÃO ■ Sistema aderido; ■ Sistema flutuante. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MANTAS POLIMÉRICAS – EPDM (Etileno propileno dieno monômero) SISTEMA ADERIDO ■ Aplicadas sobre primer de emulsão asfáltica com borracha; ■ As juntas são coladas por meio de fita e cola; ■ Os encaixes para as tubulações podem ser de peças pré-fabricadas específicas; ■ Apresentam maior custo que as mantas asfálticas, mas apresentam desempenho superior de durabilidade e eficiência. Arremates pré-fabricados para ralos Colagem de emendas com fitas IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O TESTE DE ESTANQUEIDADE ■ Teste para observar a estanqueidade do sistema. ■ Executado com lâmina da água limpa por 72 horas. Após a conclusão do teste verificar a aderência da impermeabilização ao substrato. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Os procedimentos adotados dependerão das características dos sistemas deimpermeabilização empregados, cabendo ao projetista especificar o tratamento a ser dado a estes pontos. Como regra geral, pode-se aplicar mastiques nestas interfaces quando se deseja garantia extra de estanqueidade, em especial quando se utiliza sistemas de impermeabilização com argamassas impermeáveis, cristalizantes ou cimentícias. Os ralos, tubulações e diversos elementos passantes, estes deverão ser previamente instalados e fixados. TRATAMENTO DE INTERFACES COM AS INSTALAÇÕES IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O TRATAMENTO COM MASTIQUE TRATAMENTO DE INTERFACES COM AS INSTALAÇÕES IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O A camada impermeável deve elevar-se nos tubos emergentes. TRATAMENTO DE INTERFACES COM AS INSTALAÇÕES 115 116 117 118 119 120 14/08/2019 21 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O TRATAMENTO DE INTERFACES COM AS INSTALAÇÕES IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O AMBIENTES COM DRYWALL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Sendo o banheiro dotado de boxe de chuveiro, seu piso será considerado "área molhada" pela norma NBR 15.575-3, requerendo, portanto, estanqueidade à água, o que poderá ser obtido com impermeabilização ou sistema equivalente. Podendo o piso do banheiro estar sujeito a uma lâmina de água, é necessário que a base das paredes drywall receba a dobra da impermeabilização nos primeiros 7 cm a 10 cm a partir do piso, sendo ainda recomendável a aplicação de rodapés constituídos por material impermeável (placas cerâmicas esmaltadas, outros). ■ Nas dependências dos boxes de chuveiro, além dos cuidados anteriores, é necessário o emprego de chapas de gesso resistentes à umidade (RU - placas na cor verde, aditivadas com impermeabilizantes e fungicidas) e, sobre elas, a aplicação de sistema de impermeabilização até a altura aproximada de 2 m. Além disso, como segunda barreira de estanqueidade, pode-se optar por revestimento cerâmico, membranas impermeáveis constituídas por resina acrílica, borracha clorada, etc. AMBIENTES COM DRYWALL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O AMBIENTES COM DRYWALL Em ambientes com drywall não são recomendados sistema de impermeabilização aplicados a quente. Normalmente são utilizadas membranas moldadas a frio no local, soluções asfálticas, membranas de látex, membranas de poliuretano, etc... O tubo que sai da parede, por exige execução de arremate em torno dele, com ou sem reforço, dependendo do sistema. Os cantos da camada de regularização são arredondados para facilitar a execução da impermeabilização e diminuir o risco de fissuras e tricas nesta região. O mastique utilizado no pé da placa de drywall é um elastômero que tem a função de vedar a junta entre a parede e a laje, evitando vazamentos. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 121 122 123 124 125 126 14/08/2019 22 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ A empresa construtora deve atentar para garantias e responsabilidades envolvidas nos serviços contratados de impermeabilização. ■ Para qualquer serviço de impermeabilização o ideal é contratar profissionais que disponibilizam acervo de obras executadas. ■ O prazo de garantia ao construtor pela empresa de serviços é o previsto pelo Código do Consumidor – 5 anos. GARANTIAS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ FUNDAÇÕES E CORTINAS ● Membranas e mantas asfálticas ● Membranas poliméricas ● Impermeabilizações rígidas ■ COBERTURAS E ÁREAS EXTERNAS ● Mantas e membranas asfálticas ● Mantas e membranas poliméricas PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Lajes não transitáveis e de pequenas dimensões - o mais indicado é a impermeabilização com produtos acrílicos de cores claras, que refletem a radiação solar. ■ Lajes transitáveis e de grandes dimensões - é recomendada a utilização de mantas asfálticas. COBERTURAS OBSERVAÇÃO Executar a impermeabilização da laje somente após a cura total do concreto. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ RESERVATÓRIOS E PISCINAS ● Impermeabilizações rígidas (exceto caixas d’água elevadas) ● Mantas asfálticas (exceto caixas de água potável) ● Membranas poliméricas ● Mantas poliméricas PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ ÁREAS INTERNAS DE EDIFÍCIOS ● Membranas poliméricas e asfálticas ● Mantas asfálticas ● Argamassas poliméricas PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES 127 128 129 130 131 132 14/08/2019 23 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Sistema definitivo de impermeabilização e revestimento à base de borracha líquida. ■ Produto monocomponente desenvolvido com nanotecnologia que apresenta excelente elasticidade e excepcional aderência sobre diversos substratos, tanto verticais quanto horizontais, dando um acabamento perfeito nos contornos da superfície protegida, criando uma manta monolítica de fácil manutenção. BORRACHA LÍQUIDA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O VANTAGENS ■ Durabilidade e resistência. ■ Alta flexibilidade, permitindo absorver movimentos estruturais e térmicos. ■ Alta aderência a diversos substratos . ■ Sistema monolítico sem emendas. ■ Dispensa a proteção mecânica para locais sem trânsito, com exceção na cor preta. BORRACHA LÍQUIDA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Pode ser aplicado em lajes de concreto, banheiros, sacadas, cozinhas, muro de arrimo, baldrames, calhas metálicas ou de concreto, jardineiras, janelas, telhados metálico ou de fibrocimento, piscinas... BORRACHA LÍQUIDA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O BORRACHA LÍQUIDA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Tecnologia de revestimento com poliéster flexível de alto desempenho. ■ É aplicado diretamente sobre o piso ou superfície existente no local, sem a necessidade de quebrar, gerando um novo piso com espessura de 3mm a 5mm, já com acabamento. SISTEMA FIBERSAL 133 134 135 136 137 138 14/08/2019 24 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Sistema resistente a diversos agressores. SISTEMA FIBERSAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O APLICAÇÕES ■ Terraços, lajes e coberturas com trânsito; ■ Garagens e estacionamentos; ■ Reservatórios, cisternas e caixas d’água; ■ Piscinas; ■ Quadras de esportes e playground; ■ Indústria alimentícia, frigoríficos e cozinhas; ■ Contenção química. SISTEMA FIBERSAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O https://fast.wistia.net/embed/iframe/3co0ex9u95?popover=true SISTEMA FIBERSAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SISTEMA FIBERSAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SISTEMA FIBERSAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O VANTAGENS ■ Sistema resistente a diversos agressores. ■ Não precisa quebrar o piso (obras de reforma); ■ Não gera entulho (obras de reforma); ■ Aplicado rapidamente; ■ Rápida liberação da área para uso; ■ Sem canteiro de obras. DESVANTAGENS ■ Necessita de profissionais especializados para sua aplicação. SISTEMA FIBERSAL 139 140 141 142 143 144 14/08/2019 25 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O SISTEMA FIBERSAL IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Criado com base em um nanopolímero de alta tecnologia, cria uma barreira de ar invisível sobre as superfícies. ■ Hidrofóbico e “oleofóbico” a óleos refinados. ■ O produto ainda apresenta boa aderência, resistindo a calor excessivo. ● Aplicação: 10ºC < T <32ºC ● Operacional: -34ºC< T < 149ºC ULTRA – EVER DRY IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O MÉDOTO DE APLICAÇÃO ■ Limpar a superfície. ■ Aplicar a primeira demão, após secar aplica-se a segunda demão. ■ Superfície pronta aproximadamente 30 minutos após a segunda camada. ULTRA – EVER DRY IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O VANTAGENS ■ Pode ser aplicado sobre qualquer material DESVANTAGENS ■ Suscetível à raios UV ■ Vida Útil de aproximadamente 01 ano. ■ Cor branco translúcido. ULTRA – EVER DRY IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O VIDRO LÍQUIDO IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ECO GLASS ■ Tecnologia Alemã ■ Revestimentos similares ao vidro, invisíveis e duráveis porém flexíveis. ■ Os revestimentos são criados por nanoparticulas e nanocomponentes que se conectam firmemente a superfície para obter o efeito desejado em 3 fases. 145 146 147 148 149 150 14/08/2019 26 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ECO GLASS FASES ❶ As partículas se organizam durante a aplicação de forma inteligente; ❷ Os componentes de ligação migram para a superfície, os componentes anti- adesivos são direcionados para fora; ❸ Essa organização torna-se uma camada ultra-fina de vidro (SiO2), que forma com a superfície uma conexão homogênea e, portanto garante extrema durabilidade. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ECO GLASS IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ECO GLASS ALGUMAS PROPRIEDADES ■ Durabilidade variando de 1 a 3 anos; ■ Repelência a água e líquidos diversos, óleos, sujicidade; ■ Proteção anticorrosão; ■ Proteção contra pichação; ■ Resistência a calor, raios UV, etc.. ■ Pouco resistente a abrasão; ■ Há limites de tolerância a produtos químicos, temperatura e pressão. IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O IMPERMEABILIZAÇÃO ANTI-RAIZ IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Manta pré-fabricada a base de asfalto com polímeros, pode ter armadura de poliéster e filme protetor. Seu diferencial é o aditivo inibidor de ataque (perfuração) de raízes. MANTA ASFÁLTICA ANTI-RAIZ IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O APLICAÇÃO ■ Regularização da superfície; ■ Aplicação de primer; ■ Aplicação da manta com maçarico; ■ Proteção mecânica com argamassa, a fim de evitar danificações ao sistema. MANTA ASFÁLTICA ANTI-RAIZ 151 152 153 154 155 156 14/08/2019 27 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Pintura impermeabilizante, inibidora do ataque de raízes, composta de asfaltos modificados, plastificantes, aditivos especiais, herbicida atóxico e solventes orgânicos. O herbicida atóxico utilizado na composição inibe o ataque de raízes, mas não prejudica o desenvolvimento das plantas. PINTURA ASFÁLTICA ANTI-RAIZ IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O APLICAÇÃO ■ Deve-se aplicar ao menos duas demãos do produto. Em caso de outras demãos, aguarde a secagem com intervalo mínimo de 6 horas. ■ Não deve ser aplicado diretamente sobre mantas asfálticas ou impermeabilizações asfálticas, pois o produto contém solvente que danifica a camada impermeabilizante. PINTURA ASFÁLTICA ANTI-RAIZ IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O Emulsão asfáltica a base de água e herbicida que proporcionam alta aderência e secagem rápida. Inibe a penetração de raízes em estruturas de concreto, alvenaria e argamassa. VANTAGENS: ■ Fácil aplicação; ■ Isento de solventes; ■ Inibe o ataque das raízes sem prejudicar o desenvolvimento das plantas; ■ Pode ser utilizado como impermeabilizante. ANTI-RAIZ - Igol® Anti-Raiz IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ Uma das maiores inovações tecnológicas no segmento de impermeabilizantes. ■ O material surgiu na década de 80 (EUA) e na década de 90 tornou- se um produto comercial. ■ No Brasil ainda é pouco utilizado devido ao custo elevado. ■ O material consiste na reação química de isocianato à base de MDI (aromático) ou HDI (alifático) com amina super reativa. POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ A mágica acontece quando se mistura as duas moléculas. A reação química entre as duas forma uma molécula que, de tão longa, inevitavelmente acaba ficando toda embaraçada. ■ O resultado são as duas propriedades essenciais: como as moléculas ficam completamente embaraçadas, a substância é muito resistente, pois é muito difícil separá-las. Porém, como são flexíveis, ela estica e volta a seu formato original. ■ Mas o segredo também está no modo como se mistura as duas moléculas. Se despejá-las em um copo e mexer com uma colher, vai perceber que a reação química gera calor e o resultado é uma bola que não serve para muita coisa. POLIURÉIA 157 158 159 160 161 162 14/08/2019 28 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O ■ É por isso que a camada protetora é aplicada como spray: a reação acontece sob pressão enquanto o produto atinge a superfície a ser impermeabilizada e protegida, e é preciso esperar que ela esfrie para que atinja suas propriedades ideais. ■ Pode ser utilizado para impermeabilizar: ● bacias de contenção, ● tanques de água potável, ● canais de irrigação, ● galerias fluviais, ● lajes, ● piscinas, ● outros. POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O VANTAGENS ■ Cura rápida (ideal para locais com necessidade de liberação rápida). ■ Insensibilidade à umidade; ■ Resistências mecânica; ■ Resistência química (inclusive a produtos corrosivos); ■ Estabilidade térmica, até 120°C; ■ Resistência à ataque de micro-organismos; ■ Resistente ao intemperismo. DESVANTAGENS ■ Custo elevado; ■ Necessidade de mão de obra especializada. POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1 - Raspagem do concreto 2 - Remoção da poeira 3 - Preparo e aplicação do primer POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 4 – Checagem da máquina 5 – Proteção com lona plástica. 6 – Checagem do primer e aplicação teste POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O 7 – Aplicação da Poliuréia 8 – Superfície acabada POLIURÉIA IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O EXEMPLOS DE APLICAÇÕES MUNDIAIS Metrô de Boston Tanque dos golfinhos - SeaWorld POLIURÉIA 163 164 165 166 167 168 14/08/2019 29 IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O POLIURÉIA água por baixo da impermeabilização feita com manta asfáltica - proteção mecânica (argamassa de cimento e areia) com espessura inadequada, abaixo dos 3cm recomendado Normalmente o que ocasiona isto: - falha na emenda e soldagem autógena das mantas - proteção inadequada, oxida a manta rapidamente, o asfalto craqueia, aparecerem trincas e rachaduras pelas quais acontece a entrada da água - arremates das extremidades mantas, no perímetro, sem a devida soldagem, sem travamento e ainda expostos - cortes e furos mecânicos na proteção mecânica feitos por ocasião da instalação de antenas, spda, hastes, tubos etc - danos por impacto feito por ferramentas ou quedas de objetos pesados, de forma perpendicular, sobre a proteção mecânica, pois a manta é cortada por estes impactos IM P ER M EA B IL IZ A Ç Ã O As antenas, deverão ser instaladas após a impermeabilização, executando-se uma caixa de concreto sobre a proteção mecânica e depois fixadas as hastes as mesmas. TRATAMENTO DE INTERFACES COM AS INSTALAÇÕES 169 170 171 172
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