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CASO 6 PRATICA SIMULADA I

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AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
BERNARDO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF sob n°..., com endereço eletrônico..., residente e domiciliado em Dourado/MS, por seu advogado cuja procuração segue anexa, que assina presente, com endereço eletrônico..., com endereço profissional..., onde receberá as intimações na forma do artigo 77, inciso V do CPC/15, vem com fundamento na Lei 9099/95 e artigo 389 do CC/02, propor a presente,
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL
pelo procedimento comum em face de SAMUEL, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF sob n°..., com endereço eletrônico..., residente e domiciliado em Campo Grande/MS, pelos fatos e fundamentos a seguir.
DOS FATOS
	A PARTE AUTORA celebrou com a PARTE RÉ um contrato escrito que tinha como objeto um cavalo da raça mangalarga 	avaliado em R$10.000,00 (dez mil reais).
No referido contrato foi definida a restituição do animal no dia 02/10/2016, porém, até o mês de janeiro de 2017 a PARTE RÉ ainda não havia restituído o cavalo à PARTE AUTORA, quando uma forte chuva causou a morte do animal.
DOS FUNDAMENTOS
	A PARTE RÉ deveria por obrigação restituir a coisa no dia 02/10/2016, porém até janeiro de 2017 ainda não havia restituído por pura desídia e negligência, causando dano à PARTE AUTORA e cometendo ato ilícito de acordo com o artigo 187 do CC/02.
	O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação embora resulte de caso fortuito ou força maior, se estes ocorrerem durante o atraso, nos termos do artigo 399 do Código Civil vigente, que no caso em questão já era de três meses de atraso no cumprimento da obrigação, quando as fortes chuvas ocorreram causando a morte do cavalo.
	Devidamente reconhecida a culpa da PARTE RÉ, deve ser aplicado o disposto no artigo 402 do CC/02, que dispõem que perdas e danos abrangem, além do que a vítima efetivamente perdeu, o que também razoavelmente deixou de lucrar.
	Com isso, a PARTE RÉ deve reparar o dano causado à PARTE AUTORA conforme prevê o artigo 927 do CC/02.
Portanto, não cumprida a obrigação e ficando absolutamente inadimplente, a PARTE RÉ é obrigada a responder por perdas e danos, mais juros e atualização monetária, indenizando a PARTE AUTORA, com fundamento também no artigo 389 do CC/02.
DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
	A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, a parte autora requer a esse juízo:
A citação do réu para comparecer à audiência de conciliação que poderá ser convertida em AIJ;
Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar ao autor o valor de R$... (reais) a título de dano emergente e R$... (reais) a título de lucros cessantes, com correção monetária e juros a partir da citação.
DAS PROVAS
	Requer a produção de todas as provas em direito admitidas conforme artigo 32 da Lei 9099/95.
DO VALOR DA CAUSA
	Dá-se a causa o valor de R$10.000,00 (dez mil reais).
Pede deferimento.
Dourado/MS, 10 de setembro de 2019.
Advogado ...
OAB/UF nº...

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