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O termo “exercícios respiratórios” é um nome genérico, usado
para descrever os vários tipos de respirações controladas e
voluntárias.
Os exercícios respiratórios possuem objetivos como restaurar oOs exercícios respiratórios possuem objetivos como restaurar o
padrão respiratório normal; controlar a respiração com o mínimo
esforço; participar na mobilização de secreções brônquicas e auxiliar
a eficiência da tosse; reexpandir o tecido pulmonar colapsado;
mobilizar a caixa torácica; melhorar a força e a endurance dos
músculos respiratórios e aumentar o volume corrente.
Alguns exercícios podem causar alcalose respiratória.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENO-LABIAL
 Esta modalidade é muito utilizada em pacientes com DPOC, pois
melhora o padrão respiratório e a homeostase.
 Consiste em realizar inspirações em VC e expirações suaves contra a
resistência imposta pelos lábios semifechados.resistência imposta pelos lábios semifechados.
 Promove melhora do padrão respiratório e reduz a frequência
respiratória devido ao aumento do tempo expiratório.
EXERCÍCIO DIAFRAGMÁTICO
 Esta modalidade é utilizada em alterações respiratórias que
provocam redução de volume pulmonar.
 Promove melhora da ventilação pulmonar.
 Consiste em inspiração lenta e profunda (VRI) pelo nariz, seguida Consiste em inspiração lenta e profunda (VRI) pelo nariz, seguida
de uma expiração lenta em VRE. É importante realizar
propriocepção abdominal.
 Pode-se incluir uma pausa pós-inspiratória.
EXERCÍCIO DE SUSPIRO (SOLUÇO):
 Tem o objetivo de melhorar a ventilação e a homeostase.
 Consiste em 2 ou 3 inspirações curtas pelo nariz (CPT), intercaladas
com pausas e seguida de expiração lenta em VC sem freno-labial.
 Propriocepção Diafragmática.
EXERCÍCIOS DE INTERCOSTAIS:
 Consiste em inspiração e expiração rápidas pelo nariz.
  a FR e a amplitude
 Relação I:E de 1:1
 Objetivo:  a CPT
  a ventilação na porção lateral e inferior
 Propriocepção localizada
EXERCÍCIO DE RESPIRAÇÃO ABREVIADA (ENTRECORTADA):
 Tem o objetivo de aumentar o volume inspiratório.
 Consiste em inspiração pelo nariz seguida de uma pequena
expiração, sem exalar todo o ar. Inspira novamente, seguindo esta
sequência 3 vezes, atingindo a CPT ao final da 3a inspiração, esequência 3 vezes, atingindo a CPT ao final da 3a inspiração, e
última expiração em VC.
 Utiliza a musculatura acessória
  a CPT
EXERCÍCIO DE BRONCOESPASMO 
(TEMPOS RESPIRATÓRIOS EQUIVALENTES)
 O exercício tem o objetivo de minimizar as alterações provocadas
pelo aumento da resistência ao fluxo aéreo durante quadros depelo aumento da resistência ao fluxo aéreo durante quadros de
broncoconstrição.
 É importante se atentar para as seguintes características:
1) Volumes correntes suficientes, sem esforço muscular e sem
respirações superficiais.
2) Frequências respiratórias relativamente elevadas.
3) Volumes pulmonares elevados para evitar o colapso prematuro
das pequenas vias aéreas.
4) Fluxo suficiente, constante e não acelerado, com inspiração nasal
e expiração ceceante (com a ponta da língua apoiada nos dentes
inferiores).
5) Relação inspiração:expiração de 1:1.
A depuração normal acontece desde que as vias aéreas
estejam abertas, o aparelho mucociliar funcional e a tosse
eficaz.
Uma falha causa retenção de secreção OBSTRUÇÃO
A obstrução poderá causar:
 Atelectasias; Atelectasias;
 Shunt intrapulmonar;
 Desequilíbrio V/Q;
 Aprisionamento aéreo/hiperinsuflação
 Infecções
 Inflamação
 Lesão de parênquima e tração elástica
INDICAÇÕES:
• IRpA com retenção de secreções
• Fibrose cística
• Bronquiectasia
• Síndromes Ciliares Discinésicas• Síndromes Ciliares Discinésicas
• Bronquite Crônica
• Pacientes imobilizados
• Pós-operatório
• Exacerbações da DPOC
• Distúrbios neuromusculares
• Procedimento manual aplicado sobre o tórax, que busca
transmitir uma onda de energia através da parede torácica etransmitir uma onda de energia através da parede torácica e
favorecer o deslocamento da secreção.
• Realizado com 1 mão em concha com dedos e polegar aduzidos.
• Durante a expiração.
• Frequência de 5Hz.
• Variação: Punho-Percussão
Percussão Punho - Percussão
• Realizada com as 2 mãos de forma rítmica e alternada por 
todo ciclo respiratório.
• Usada em pessoas com pouco tecido adiposo.
• MG x SP – Broncoespasmo???• MG x SP – Broncoespasmo???
• São movimentos oscilatórios, ondas
de pressão intermitente aplicadas
sobre o tórax durante a expiração,
mediante contrações isométricas dosmediante contrações isométricas dos
músculos dos MMSS com objetivo de
melhorar a depuração das secreções
brônquicas.
• Associar com PR .
• Vibradores com movimentos verticais,
• Vibradores com movimentos giratórios,
• Usado em crianças,
 Controverso uso em adultos.
• Realizada no sentido oposto a expansão do tórax
• Baseada no Comprimento-Tensão
• Melhor tolerada
INDICAÇÕES:
• Coadjuvante nas situações em que há obstrução de volume 
significativo e quando a secreção encontra-se com 
consistência espessa. consistência espessa. 
CONTRA-INDICAÇÕES:
• Hemoptise
• Pneumotórax
• Fratura de costela
• Proeminências ósseas
• Enfisema subcutâneo
• Anestesia raquidiana 
recente
• Infecções cutâneas• Proeminências ósseas
• Intolerância
• Broncoespasmo
• Osteoporose
• Dor torácica
• Neoplasias
• Infecções cutâneas
• Marcapasso Subcutâneo
A primeira descrição de drenagem postural foi em 1901, por
Ewart.
A drenagem postural utiliza a ação da gravidade para auxiliar
a movimentação das secreções para as vias aéreas centrais, ondea movimentação das secreções para as vias aéreas centrais, onde
podem ser removidas através da tosse ou aspiração traqueal.
Coloca-se o brônquio segmentar a ser drenado em posição
vertical em relação à gravidade.
Existem poucos estudos sobre a eficácia da Drenagem Postural.
Indicações:
• Pacientes hipersecretivos 
• Dificuldade na eliminação das secreções
• Atelectasia causada por tampão mucoso• Atelectasia causada por tampão mucoso
• Presença de corpo estranho
• Vantagem: auto-tratamento
• Tempo: 10 a 20 minutos
Contraindicações:
• Lesão de cabeça e pescoço, cirurgia oftálmica. 
• Hemorragia ativa com instabilidade hemodinâmica.
• Hipertensão intracraniana ( PIC > 20 mmHg).• Hipertensão intracraniana ( PIC > 20 mmHg).
• Hipertensão arterial não controlada.
• Cirurgia medular recente, lesão medular aguda, neurocirurgia.
• Hemoptise ativa, fístula broncopleural, derrame pleural.
• Cardiopatias graves, edema pulmonar associado a ICC.
• Fratura de costela / ferida cirúrgica / cirurgia esofágica.
• Menos de 1 hora após as refeições.
• PO imediato.
Riscos e Complicações:
• Hipoxemia
• HIC
• Hipotensão aguda
• Dor ou lesão muscular
• Vômitos e aspiração
• RGE
• Broncoespasmo
• Arritmias e extra-sístoles ventriculares.
• Agravamento do distúrbio ventilatório obstrutivo.
Segmento Apical -Lobo 
Superior D
Segmento Ápico-Posterior
- Lobo Superior E
Traquéia 
Brônquios Principais D e E
Segmento Apical - Lobo Inferior E
Segmento Lingular
Segmentos Basais – Lobo Inferior E
Segmento Medial – Lobo Médio
Segmento Lateral – Lobo Médio 
Segmentos Basais – Lobo Inferior D
AFE é uma técnica de higiene brônquica que tem como objetivo
terapêutico mobilizar e eliminar as secreções das vias aéreas
proximais.
Princípio fisiológico:
O aumento do volume de ar produzido pela pressão manual
exercida sobre o tórax da criança gera turbulência no ar e promove o
deslocamento das secreções presentes na via aérea através da
modificação das propriedades reológicas do muco.
Descrição da Técnica:
A técnica deve ser realizada durante o tempo expiratório por
meio de uma pressão exercida por uma dasmãos do fisioterapeuta
sobre o tórax da criança, deitada em decúbito dorsal.
A outra mão do profissional permanece estática sobre o abdome
para impedir a dissipação da pressão para o compartimento
abdominal.
Durante a expiração da criança, faz-se pressão sobre o tórax no
sentido caudal.
Indicações:
- Mobilizar e eliminar secreções das vias aéreas proximais.
Contraindicações relativas:
- Traqueomalácia;- Traqueomalácia;
- Insuficiência respiratória grave;
- Má formação cardíaca.
Precauções: fase inicial da bronquiolite ou de crise asmática,
hipertensão pulmonar, osteopenia, distensão abdominal, hipoxemia, pós-
operatório, prematuridade.
 AFE rápida – elimina secreções da traquéia e dos brônquios
proximais (acima de 24 meses).
 AFE lenta – elimina secreções distais. AFE lenta – elimina secreções distais.
 Direções da Manobra:
 Manobra torácica
 Manobra abdominal
 Ponto de encontro vertebral
 Dinâmica: “sentir a criança respirar sob suas mãos”
 Postura do fisioterapeuta
 Frequência
 Posição do paciente
 Diferentes Técnicas:
 AFE de referência AFE de referência
 AFE unilateral
 AFE torácica unicamente
 AFE transtorácica
ELTGOL
ELPr
DA
ELTGOL
DRR
CA
EDIC
 Divisão das Vias Aéreas:
LENTA – Via Aérea Periférica – 4º Andar
(17º a 23ºGB) - EDIC
INSPIRAÇÃO
RÁPIDA – Via Aérea Superior - 1º Andar
DRR
 Divisão das Vias Aéreas:
LENTA – Via Aérea Média – 3º Andar
(7º a 16ºGB) - ELTGOL
EXPIRAÇÃO
RÁPIDA – Via Aérea Proximal - 2º Andar
(1º a 6ºGB) - HUFF
Funções do bocal:
• Impedir o fechamento da glote: Reflexo Buco-
FaríngeoFaríngeo
• Permitir Ressonância 
Preconizada por Guy Postiaux
Técnica Diagnóstica:
Ausculta
Ok: secreção
Alteração de Ausculta
Crepitação em 
Via Aérea Média 
ou Periférica
ELTGOL Modificou a 
ausculta??
SIM Ok: secreção
Realizar técnicas 
de Via Aérea 
Periférica
Modificou a 
ausculta??
NÃO
Alteração de 
Fibra Elástica
A ELTGOL é indicada para desobstrução de secreções de vias
aéreas intratorácicas médias em pessoas acima de 10 anos.
Posição:
- Decúbito lateral stricto com a região a ser tratada em infralateral.
Forças responsáveis pela desinsuflação do pulmão infralateral =
peso do mediastino, ação da gravidade, pressão da massa visceral
abdominal.
Aplicação:
- Inspiração nasal em nível de VC;
- Expiração oral lenta ao nível de VRE.
Indicações:
- Acúmulo de secreções em VA médias de adultos e adolescentes
cooperativos (>10 anos).
- Pacientes crônicos atingidos por incoordenação
traqueobrônquica.
- Pacientes nos quais as manobras de expiração forçada podem
desencadear colapsos proximais prejudiciais à eliminação de secreções.
Contraindicações:
- Laparotomias e toracotomias recente.
- Bronquiectasias.
Limitações:Limitações:
- Cooperação do paciente, afecção pulmonar unilateral
ventilatória ou perfusional.
O CAR é uma técnica destinada a mobilização de secreção da
via aérea periférica e consiste de ciclos de controle da respiração,
exercícios de expansão torácica e técnica de expiração forçada.
Preconizada por Pryor e Weber
exercícios de expansão torácica e técnica de expiração forçada.
O paciente pode ser posicionado em decúbito dorsal, ventral,
lateral ou assentado desde que cabeça e tronco estejam apoiados.
Fases:
1ª Fase: Controle da Respiração (CR)
- O paciente deve respirar normalmente. A intenção, nesta fase,
é obter uma respiração abdominal. A mão do terapeuta deve ser
posicionada na região abdominal para propriocepção. Não se usa bocalposicionada na região abdominal para propriocepção. Não se usa bocal
nesta fase.
2ª Fase: Exercício de Expansão Torácica (EET)
- Inspiração nasal lenta ao nível de VRI;
- Pausa pós-inspiratória de 3 segundos;
- Expiração oral em nível de VC.
Não se usa bocal nesta fase. A pausa no EET é importante para
diminuir o fluxo e torná-lo mais laminar.
3ª Fase: Técnica de Expiração Forçada (TEF):
- Inspiração nasal lenta a VC;
- Expiração lenta até VRE.
Nesta fase utiliza-se o bocal.
4 Técnica de Expiração Forçada a Altos Volumes4ª Fase: Técnica de Expiração Forçada a Altos Volumes
(huffing):
- Inspiração profunda e huffing.
É importante intercalar a fase de controle da respiração.
CR
EET CR
TEFCR TEF
CRHuffing
Princípio Fisiológico
- A fase de EET auxilia na ventilação colateral.
- A pausa pós-inspiratória tem o propósito de reduzir a
velocidade do fluxo aéreo, equalizar pressões e assim, ventilar as vias
aéreas periféricas favorecendo o deslocamento das secreções.aéreas periféricas favorecendo o deslocamento das secreções.
- A fase de TEF tem a finalidade de mobilizar as secreções
situadas em via aérea média.
Indicações:
- Pacientes hipersecretivos.
Contraindicações:
- Pacientes não cooperativos.
A DA é uma técnica de desobstrução brônquica que utiliza
controle de respiração para mobilizar secreções de diferentes gerações
brônquicas, por meio de maior variação possível do fluxo expiratório,
Preconizada por Jean Chevalier
brônquicas, por meio de maior variação possível do fluxo expiratório,
sem provocar compressão dinâmica de vias aéreas.
Por ser uma técnica ativa, a DA requer treinamento e
cooperação do indivíduo. O paciente deve inibir a tosse durante a
manobra.
Fases da Técnica: 
* É necessário uso do bocal em todas as fases.
1ª Fase - Descolamento:
- Expiração oral lenta e forçada (VRE).
- Inspiração a baixo volume, recrutando percentuais do VC.
- Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos.
- Expiração oral lenta e forçada (VRE).
2ª Fase - Coleta:
- Inspiração nasal a médio volume (VC).
- Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos.
- Expiração oral lenta a VC.
3ª Fase - Eliminação:
- Inspiração nasal lenta a altos volumes (VRI).
- Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos.
- Expiração oral lenta a VC.
- Por último, realização da técnica de expiração forçada a altos
volumes (huffing).
Cada fase da técnica deve ser repetida de 4 a 5 vezes,
sucessivamente, sem intervalos.
Princípio Fisiológico:
A partir da CPT, o fluxo alcançado durante uma expiração
lenta e prolongada é maior que o fluxo produzido durante umalenta e prolongada é maior que o fluxo produzido durante uma
expiração forçada com velocidade alta, isso permite o deslocamento
de secreções das diferentes gerações brônquicas a cada expiração.
- Baixos volumes pulmonares = o fluxo aéreo atingirá a
periferia deslocando as secreções;
- Médios volumes pulmonares = as secreções serão
coletadas nas vias aéreas médias;
- Altos volumes pulmonares = o fluxo aéreo permitirá a
eliminação das secreções por meio do huffing ou tosse.
Indicações:
- Adolescentes, adultos e crianças (acima de 6/7 anos)
hipersecretivos.
Contraindicações:
- Pacientes instáveis hemodinamicamente;
- Pós-operatório recente de toracotomia e/ou laparotomia;
- Doença respiratória aguda;
- Pacientes pouco cooperativos ou que não conseguem
controlar a respiração.
A drenagem autógena modificada é uma adaptação da DA,
uma vez que alguns indivíduos sentem-se desconfortáveis ao
respirarem a baixos volumes.
Na DAM, o paciente realiza inspiração nasal recrutando
percentuais de VRI, seguida de pausa pós-inspiratória de 2 a 3percentuais de VRI, seguida de pausa pós-inspiratória de 2 a 3
segundos e de uma expiração oral recrutando níveis de VRE.
Os exercícios de fluxo inspiratório controlado são manobras
ventilatórias que mobilizam grande quantidade de secreção através de
inspirações lentas.
Preconizada por Guy Postiaux
O EDIC constituem –se de duas modalidades de aplicação:
posterolateral e anterolateral. A escolha da modalidade depende da
localização da patologia.
A região pulmonar a ser ventilada deve-seencontrar em
posição supralateral.
Posicionamento do Paciente
Posterolateral: paciente em decúbito lateral com o tronco
ligeiramente inclinado anteriormente.
Anterolateral: paciente em decúbito lateral stricto, com o
membro superior fletido e mão apoiada na região occipital para
favorecer o alongamento da musculatura peitoral.
Aplicação:
- Inspiração nasal lenta e profunda (VRI).
- Pausa inspiratória de 3 a 5 segundos.
- Expiração oral em nível de VC.
Princípios Fisiológicos:
O EDIC utiliza a queda da pressão pleural associada a um
posicionamento que favoreça a expansão alveolar na região a ser
tratada.
A posição de decúbito lateral aproveita os efeitos da expansão
regional passiva dos espaços aéreos periféricos obtida pela ação da
gravidade sobre a pressão pleural no pulmão supra-lateral, e o
aumento do diâmetro transversal do tórax obtido pela inspiração
profunda.
Indicações:
- Recuperação da CRF;
- Na presença de sons pulmonares reduzidos por alterações
restritivas;restritivas;
- Na presença de sons bronquiais e crepitações na periferia
pulmonar.
- Adultos e Crianças >4 anos cooperativos.
- Doenças restritivas.
Contraindicações:
- Falta de cooperação do paciente.
- Dor.
- Hiper-reatividade brônquica.
- Pós- operatório de pneumectomia.
A ELPr é uma técnica de higiene brônquica com o objetivo de
deslocar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas
proximais.
Preconizada por Guy Postiaux
Princípio Fisiológico:
- Efeito da desinsuflação obtido por uma expiração prolongada
em nível de volume residual;
- Interação gás-líquido (ar-secreção) que facilita a mobilização
das secreções para as vias aéreas proximais.
Descrição:
Trata-se de um prolongamento da expiração espontânea (de
forma passiva), que se dá por meio de uma pressão manual exercida
de forma contínua, simultaneamente sobre o tórax e o abdome, que se
Preconizada por Guy Postiaux
de forma contínua, simultaneamente sobre o tórax e o abdome, que se
inicia ao final de uma expiração espontânea e prossegue até o VR.
Objetivo: Potencializar o fluxo expiratório e obter um aumento
do tempo de saída do ar nas diferentes gerações brônquicas do
aparelho respiratório periférico.
Indicações:
A ELPr se dirige a toda obstrução brônquica gerada por
secreção que afeta o lactente com menos de 24 meses. Porém, pode ser
aplicada em crianças maiores, até 8 a 10 anos de idade.
Contraindicações:Contraindicações:
- Atresia de esôfago;
- Malformações cardíacas;
- Afecções neurológicas centrais (devido à ausência/diminuição
do reflexo de tosse);
- Tumores abdominais;
- RGE (contraindicação relativa);
- Síndrome abdominal não identificada;
- Broncoespasmo (contraindicação relativa em caso de uso de
broncodilatador).
Aplicação:
- Com a criança em DD, o fisioterapeuta posiciona uma das mãos
sobre o tórax e outra sobre o abdome.
- Ao final de uma expiração espontânea, faz-se pressão manual
sobre o tórax no sentido caudal e sobre o abdome em sentido
cefálico prossegue até o VR.
- A manobra pode ser acompanhada de vibrações.
- Pode ser associada à DRR.
A DRR é uma técnica de inspiração forçada destinada à
desobstrução das vias nasofaríngeas que pode ser acompanhada ou
não de instilação de soro fisiológico.
Preconizada por Guy Postiaux
Princípio Fisiológico: O aumento da velocidade do fluxo de ar
inspirado tem como objetivos:
- desobstruir a cavidade nasal, eliminando as secreções
acumuladas no nariz;
- gerar pressão negativa suficiente para aspirar as secreções
presentes nos seis paranasais e nos óstios das tubas auditivas.
Indicações:
- Infecções de VAS, como rinite, sinusite e faringite.
- Secreção retida nas VAS.
- Tosse noturna por gotejamento posterior.- Tosse noturna por gotejamento posterior.
Contraindicações:
- Ausência de reflexo de tosse.
- Presença de estridor laríngeo.
BRITTO, R. R.; BRANT, T. C. S.; PARREIRA, V. F. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia
Respiratória. Manole. 2. ed. p.343, 2014.
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória – Fundamentos e Contribuições. Revinter. 5ed. p. 355, 2001.
GASTALDI, A.; KONDO, C.; LEME, F.; GUIMARÃES, F.; FORTI JUNIOR, G. Fisioterapia no paciente sob
ventilação mecânica. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. n.33, v.2, p.142-50,
2007.
MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória – Terapia Intensiva e Reabilitação. Ed. Guanabara
Koogan, 2006.
PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. GuanabaraPRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. Guanabara
Koogan. 2ed. p.366, 2002.
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SCHÖNI, M. D. Autogenic drainage: a modern approach to physiotherapy in cystic fibrosis. Journal of
the Royal Society of Medicine Supplement n.16, v.82, p.32-37, 1989.

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