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*
Farmacologia
FARMACOCINÉTICA
Estuda desde os aspectos relacionados à forma como o medicamento será administrado, todos os processos que ocorrem com a molécula do fármaco quando em contato com o organismo, a dinâmica da distribuição do fármaco de acordo com as suas características químicas e as bioquímicas de órgãos e tecidos, até os processos endógenos que conduzem à metabolização e eliminação, seja de moléculas inalteradas ou metabolizadas.
*
Dose da droga
administrada
Concentração da droga na
circulação sistêmica
Concentração da droga
no local de ação
Efeito farmacológico
Resposta clínica
Toxicidade
Eficácia
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO
Droga metabolizada
 ou excretada
Droga nos 
tecidos de distribuição
FARMACO-CINÉTICA
FARMACODINÂMICA 
Formas de veiculação dos fármacos e vias de administração
*
Randa, H., Laurence, B. (01/2015). Manual de Farmacologia e Terapêutica de Goodman & Gilman, 2nd Edition [
*
DROGA
FARMACOCINÉTICA
Vias de administração
Absorção
Distribuição
Metabolização
Eliminação
ORGANISMO
FARMACODINÂMICA
Local de ação
Mecanismo de ação
Efeitos
Concentração no local do receptor
RELAÇÕES ENTRE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
*
Após uma dose de um fármaco, os níveis plasmáticos aumentam e os efeitos começam a aparecer
Tempo
A intensidade do efeito farmacológico está relacionada à concentração do fármaco no plasma e, consequente-mente, no órgão-alvo
Depois, com a queda dos níveis plasmáticos, os efeitos começam a diminuir
*
Os parâmetros farmacocinéticos são valores que refletem um determinado processo, um conjunto de determinado processo ou processos farmacocinéticos pelos quais o fármaco passa no organismo para chegar ao sítio de ação.(dos, S. L., S., T. M., Elvino, B. (01/2013). Medicamentos na Prática da Farmácia Clínica) 
*
 Via de administração e forma farmacêutica
 Dose
 Intervalo de dosagem 
 Duração 
Alcançar e manter concentrações suficientes do medicamento no plasma, e assim,
no órgão/tecido/célula alvo onde ocorre o processo patológico
*
Terapia de dose única: administração do medicamento uma única vez. A administração da dose seguinte acontece quando toda a dose anterior tiver sido eliminada; em geral, após tempo maior que 10 meias-vidas. Não há acúmulo de fármaco na circulação.
Terapia de dose múltipla: o intervalo entre as doses é menor do que aquele necessário para a eliminação da dose anterior, resultando em um acúmulo do fármaco no sangue, até que se atinja o equilíbrio (steady state).
Dose de ataque ou inicial: é a dose de determinado fármaco que deve ser administrada no início do tratamento, com o objetivo de atingir rapidamente a concentração efetiva (concentração-alvo).
Dose de manutenção: é a dose necessária para que se mantenha uma concentração plasmática efetiva; é utilizada na terapia de dose múltipla, para que seja mantida a concentração no estado de equilíbrio estável (steady state).
*
Evolução da concentração plasmática de um fármaco administrado em dose única por via intravenosa rápida (dose de bolo), intravenosa lenta e por via na qual há absorção. (Danni, F. F., Lenita, W. (03/2017). Farmacologia Clínica e Terapêutica, 5ª edição)
*
Concentrações plasmáticas decorrentes do uso crônico de diferentes esque-mas posológicos de fármacos com a mesma concentração de equilíbrio (Danni, F. F., Lenita, W. (03/2017). Farmacologia Clínica e Terapêutica, 5ª edição)
*
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA
Tipo de ação desejada
Rapidez de ação desejada
Natureza química do medicamento
Forma farmacêutica – forma final de como um medicamento se apresenta: comprimido, cápsula, injetáveis, xarope, suspensão, pomada, etc
*
Administração Absorção e distribuição Eliminação
Plasma
fígado
rins
intestino
pele
músculo
cérebro
placenta
feto
pulmão
Mama, glândulas
sudoríparas
urina
fezes
Leite,
suor
Ar
expirado
Oral ou retal
Percutânea
Intravenosa
Intramuscular
Intratecal
Inalação
Sistema
porta
Sistema
biliar
Metabólitos
Principais vias de administração e eliminação de fármacos
*
CLASSIFICAÇÃO
ENTERAIS
PARENTERAIS
TÓPICA
INALATÓRIA
Vias de Administração
*
Via Oral
 Forma farmacêutica empregada
 Concentração 
 Velocidade esvaziamento gástrico 
 Solubilidade em lípideos (Difusão passiva)
 Presença de alimentos 
 Motilidade intestinal
 Metabolismo de primeira passagem 
75% dos fármacos são absorvidos em 1 a 3 horas
Fatores que alteram a absorção:
*
VIA ORAL - VANTAGENS
Auto-administração, econômica, fácil
Confortável, Indolor
Possibilidade de remover o medicamento
Efeitos locais e sistêmicos
Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, drágeas, etc...
*
Forma farmacêutica
Para que qualquer fármaco possa ser absorvido deve antes ser dissolvido.
*
 Formas de liberação convencional ou imediata: a liberação do princípio ativo acontece geralmente de uma maneira rápida. 
tempo
[Fármaco]sangue
Liberação controlada
Liberação convencional
Níveis plasmáticos alcançados
Formas de liberação controlada: liberação do fármaco de uma forma contínua e pré-estabelecida durante um período pré-determinado de tempo.
*
Resistem às secrecões ácidas do estômago, degradando-se no intestino delgado; usados para:
proteger fármacos que se alteram pelos sucos gástricos 
proteger a mucosa gástrica de fármacos irritantes
Comprimidos ou cápsulas com revestimento gastro-resistente ou entérico -resistente
*
*
XR (eXtended Release - Liberação Estendida): A liberação estendida tem como objetivo manter a liberação do fármaco por um período maior de tempo. Neste tipo, a liberação é suficientemente lenta para que seja possível estender o intervalo entre as doses por duas vezes ou mais. Exemplos: Efexor XR, Cipro XR, Glifage XR, Alenthus XR, Frontal XR.
SR (Sustained Release - Liberação Sustentada): modalidade da liberação estendida que permite uma rápida liberação de uma dose ou fração do princípio ativo, seguida de uma liberação gradual da dose restante, por um período de tempo prolongado. Ou seja, ação rápida e duradoura. Exemplos: Voltaren SR, Indapen SR.
*
BD (Bis in Die): Bis in die é uma expressão em latim que significa duas vezes em um dia. Os medicamentos com a sigla BD, portanto, devem ser tomados 2 vezes ao dia. São medicamentos que, em suas versões "normais", devem ser tomados 3 vezes ao dia (a cada 8 horas), e nas versões BD, apenas 2 vezes (a cada 12h), o que facilita a adesão ao tratamento e a correta utilização destes medicamentos. 
*
Exemplos: Amoxil BD, Clavulin BD, Velamox BD.
Outras variações são:
AP (Ação Prolongada): Exemplo: Tylenol AP
LP (Liberação Prolongada): Exemplo: Biofenac LP
DI (Desintegração Instantânea): Exemplo: Biofenac DI
CLR (Crono-Liberação Regulada): Exemplo: Biofenac CLR
CD (Controlled Diffusion): controle da liberação do princípio ativo. Exemplo: Angipress CD
SRO (Sustained Release Oral): Exemplos: Hydergine SRO, Parlodel SRO
CR (Controlled Release): Exemplos: Tegretol CR, Adalat CR
*
VIA ORAL - DESVANTAGENS
absorção variável (ineficiente)
período de latência médio a longo
ação dos sucos digestivos 
Interação com alimentos
pacientes não colaboradores (inconscientes)
sabor
Fenômeno de primeira passagem
pH do trato gastrintestinal
*
 Metabolismo de primeira passagem
Diminuição da concentração do fármaco absorvido antes de seu acesso à circulação sistêmica arterial
Ex. nitrovasodilatadores
*
*
Via sublingual
VANTAGENS
Fácil acesso e aplicação – a substância deve estar em contato com a mucosa
Circulação sistêmica – evita metabolização hepática
Latência curta – efeito rápido e intenso - emergência
Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas, soluções, aerossóis
Área pequena de absorção
Pacientes inconscientes
Irritação da mucosaDificuldade em pediatria
DESVANTAGENS
*
Alternativa à via oral
Para produção de efeito local
Formas farmacêuticas: supositórios e enemas
Via retal
outras vias enterais
VANTAGENS
Circulação sistêmica: evita parcialmente metabolização de primeira passagem
Pacientes não colaboradores (semi-conscientes, vômitos)
Impossibilidade da via oral ou da via parenteral
*
VIA RETAL - DESVANTAGENS
Lesão da mucosa
Incômodo → expulsão
Absorção irregular e incompleta → níveis plasmáticos inadequados
*
Absorção vias parenterais
*
Esquema representando a diferença entre as via intramuscular, subcutânea, endovenosa e intradérmica, em relação ao ângulo apresentado pela agulha durante a administração
*
*
Administração Intravenosa
Diretamente na corrente
sanguínea
Métodos de administração
Direta
em “bôlus” (< 1mL/ min) 
ou lenta (2-5 min). 
Infusão:
Curta (30 a 60 min) 
Contínua (24 horas)
*
Vantagens
Efeito farmacológico imediato
Controle exato da dose
Admite grandes volumes
Permite substâncias com pH diferente da neutralidade
Desvantagens
Efeito farmacológico imediato 
Material esterilizado - contaminação 
Pessoal competente – erro técnico
Irritação no local da aplicação
Facilidade de intoxicação
Acidente tromboembólico
*
VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕES
Flebites, tromboflebites, acidentes embólicos
Infecções
Extravasamento 
Necrose
Sobrecarga circulatória 
Reações alérgicas
*
Intramuscular
Fármacos não absorvíveis por via oral
Absorção relacionada com o tipo de substância: soluções aquosas – 
Absorção depende do fluxo sanguíneo – difusão tecidual
Sitio de administração: músculos deltóide, glúteo e vasto lateral
Pessoal treinado e assepsia local
absorção rápida, solução oleosa – absorção lenta (preparados liberação prolongada)
*
VIA INTRA-MUSCULAR VANTAGENS
Efeito rápido com segurança
Via de depósito ou efeitos sustentados
Fácil aplicação
DESVANTAGENS
Dolorosa
Substâncias irritantes ou com pH diferente – alguns fármacos precipitam no pH muscular 
Não suporta grandes volumes
RECOMENDAÇÕES
Calor/ massagens - ↑ absorção; gelo - ↓ absorção
Posição da agulha: perpendicular ao músculo
Escolha do bizel
*
VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS
Trauma ou compressão acidental de nervos
Injeção acidental em veia ou artéria
Lesão do músculo por soluções irritantes
Abcessos
*
VIA SUBCUTÂNEA
Auto-administração
Fácil acesso
Absorção mais lenta que por via IM, geralmente constante e completa
Ações locais e sistêmicas
Substâncias não irritantes (terminais nervosos)
Vacinas, hormônios, testes com alérgenos
*
VIA INTRATECAL
Injeção no espaço subaracnóide através de uma agulha de punção lombar – diretamente no líquido cérebroraquidiano
Pessoal especializado
Riscos de intoxicação, contaminação
Ação direta no SNC
Quimioterápicos, antimicrobianos, analgésicos opióides
*
. Ação local 
. Absorção sistêmica
 Formas de liberação controlada
Patches estrógeno (evita metabolismo pré-sistêmico, liberação cte, fármaco lipossolúvel, alto custo)
			Inseticidas organosforados
Barreira lipofílica
 a camada córnea é responsável pela resistência à difusão passiva. 
Velocidade lenta
Absorção via cutânea
*
VIA VAGINAL
Preparações higiênicas femininas
Contraceptivos
Antimicrobianos
Drogas para induzir trabalho de parto
Formas farmacêuticas: Supositórios, gel, pomadas, soluções, emulsões
Mucosas
Uso local: rinofaríngea, conjuntiva, uretral, vaginal
Uso sistêmico: via nasal - hormônio anti-diurético, calcitonina, hormônio liberador gonadotrofinas, insulina
*
Absorção Via Respiratória
Absorção rápida 
 Aerosóis (líquidos/pós):
Efeitos locais 
-Técnica empregada
-Tamanho das partículas
Glicocorticoides e broncodilatadores:
 altas concentrações nos pumões
 menos efeitos colaterais sistêmicos 
Gases e anestésicos voláteis:
*
ABSORÇÃO: passagem da droga do seu local de aplicação até a corrente sanguínea
*
A ação de qualquer fármaco exige uma concentração adequada do mesmo no líquido que banha o tecido-alvo.
 Os dois processos fundamentais que determinam a concentração de um fármaco em dado momento e em qualquer região do corpo são:
Translocação das moléculas do fármaco (absorção e distribuição);
Transformação química (metabolização).
*
A natureza química da droga não tem nenhum efeito na sua transferência por fluxo de massa, dependendo somente do sistema cardiovascular.
As características difusionais diferem muito entre as diferentes drogas em função da natureza química das mesmas. 
O movimento entre os compartimentos envolve a penetração de barreiras de difusão não-aquosa, que determina onde e por quanto tempo a droga irá permanecer no organismo após a sua administração.
*
As barreiras entre os compartimentos aquosos do corpo são constituídas de 
membranas celulares
*
Diversos mecanismos usados pelos fármacos para atravessar as barreiras celulares durante sua distribuição por todo o corpo (Randa, H., Laurence, B. (01/2015). Manual de Farmacologia e Terapêutica de Goodman & Gilman, 2nd Edition
*
ABSORÇÃO: passagem da droga do seu local de aplicação até a circulação sistêmica (corrente sangüínea) 
DISTRIBUIÇÃO: é a passagem da droga do sangue e outros fluidos a todos os tecidos.
FATORES QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
LIGADOS AO MEDICAMENTO
Lipossolubilidade
Peso molecular
Grau de ionização
Concentração
Formas farmacêuticas
LIGADOS AO ORGANISMO
Vias de administração: vascularização do local, superfície de absorção e permeabilidade capilar
Ligação às proteínas plasmáticas (albumina)
*
Fatores que influenciam a Absorção de Fármacos
*
*
*
Barreira Hematoencefálica
Consiste de uma camada contínua de células endoteliais unidas por zônulas de oclusão.
A BHE pode ter a sua integridade rompida pela inflamação, na forma de meningite, possibilitando a entrada, no cérebro, de substâncias normalmente impermeantes, o que possibilita o uso sistêmico da penicilina no tratamento da meningite bacteriana
Torna o cérebro inacessível a muitas drogas de ação sistêmica, incluindo agentes antineoplásicos e alguns antibióticos, como aminoglicosídeos, cuja lipossolubilidade é insuficiente para permitir sua penetração na BHE
*
Sangue: droga 
Livre (exerce ação e produz efeito
ligada a proteínas plasmáticas (reversibilidade, reserva de droga)
circulação
 droga + proteína droga
droga + proteína
Tecidos reservatório
Drogas ácidas + albumina (proteína plasmática mais importantes)
(warfarina, AINE, sulfonamidas)
Drogas básicas + beta-globulinas / glicoproteínas ácidas
(antidepressivos tricíclicos, clorpromazina)
A extensa ligação às proteínas torna lenta a eliminação da droga.
*
Local de Administração
Absorção
Sangue
Fármaco
Livre
Fármaco ligado
às proteínas
plasmáticas
Tecidos
(Receptores)
Ação
 Fígado 
Metabo
lismo
 Rins 
Excreção
*
A quantidade de fármaco que se liga a proteínas plasmáticas depende de três fatores:
A concentração de fármaco livre;
Sua afinidade pelos sítios de ligação;
A concentração da proteína.
Fração livre de algumas drogas aumenta com:
 Hipoalbuminemia (cirrose, distúrbios renais, desnutrição grave e uremia)
 Envelhecimento ( capacidade de ligação)
 Gestação (hemodiluição)
 Competição entre fármacos
*
Fármaco
Livre
Proteína
+
Complexo
Fármaco-Proteína
Com ação
farmacológica
Farmacologicamente
Inerte
Alta proporção de ligação do fármaco (por ex. 90%) às proteínas plasmáticas, não significa que somente 10% do fármaco circulante terão acesso aos tecidos, pois quando parte da fração livre abandona o plasma, proporção correspondente se desliga das proteínas.
O complexo Fármaco-proteína age como reservatório temporário.
*
Administração de anti-inflamatório (AINE) a 
Paciente em tratamento com anticoagulante 
Anticoagulante
ligadoàs PP
Anticoagulante
livre
Sangue
AINE ligado
às PP
Anticoagulante
oral livre
Efeitos tóxicos
HEMORRAGIAS
*
circulação
 droga lipossolúvel
droga
Tecido adiposo
reservatório
Geralmente pouco importante:
 Coeficiente de partição da maioria das drogas é médio para baixo
 Fluxo sanguíneo ao tecido adiposo é pequeno
Atinge o SNC rapidamente (pelo alto fluxo sanguíneo no cérebro)
Atinge outros tecidos ( concentração plasmática)
 Início anestesia é rápido e requer suplementação de dose
Captação pelo tecido adiposo (funciona como reservatório para manutenção da anestesia)
Ex.: anestésico geral tiopental
*
É a fração do fármaco administrado que atinge 
a circulação sistêmica.
Biodisponibilidade
Dose
Destruição
TG
Não absorção 
Destruição
TI
Circulação
arterial
Metabolização
hepática
*
Biodisponibilidade
É expressa como a fração do fármaco administrado que tem acesso a circulação sistêmica na forma quimicamente inalterada.
Quantidade de fármaco disponível no organismo para utilização.
Absorção adequada não garante biodisponibilidade, (alguns fármacos são biotransformados no fígado, antes de atingirem a circulação geral = metabolismo de primeira passagem).
Afeta diretamente resposta clínica, escolha de doses e vias de administração.
*
A biodisponibilidade compreende dois aspectos distintos e importantíssimos: velocidade e intensidade. 
O estudo da biodisponibilidade consiste em uma avaliação das características quantitativas e cinéticas de um medicamento administrado a um organismo
Biodisponibilidade
*
Fatores que Interferem na Biodisponibilidade
Metabolismo hepático de primeira passagem;
Solubilidade do fármaco;
Instabilidade química;
Natureza da formulação do medicamento;
*
*
Absorção Gastrointestinal
Interação com alimentos
*
Bioequivalência é o aspecto no qual comparamos a biodisponibilidade de dois medicamentos, isto é, como ambos se comportam no organismo em termos de disponibilidade para exercer sua ação terapêutica. Caso ambos tenham Cmax e Tmax semelhantes, ou seja, área sob a curva (AUC) equiparáveis, são considerados bioequivalentes. Assim tem-se um medicamento genérico, caso tenha passado pela prova da bioequivalência, sendo sua biodisponibilidade semelhante àquela do medicamento padrão ou de referência.
*
MEDIDA DA BIODISPONIBILIDADE
Área Sob a Curva
• Conceito: É a fração da dose que se encontra no compartimento circulatório após administração da medicação.
Calculada a partir da comparação da área sobre a curva da concentração sanguinea (ASC) com referência ao tempo da dosagem (iv) comparado com outras rotas de administração
• Mede: disponibilidade sistêmica do fármaco
• Cálculo: Integração ponto a ponto da curva de
concentração plasmática em função do tempo.
*
*
Janela terapêutica – algumas considerações
• Faixa de concentração útil na qual o fármaco é
terapeuticamente benéfico. A janela terapêutica pode variar de indíviduo para indíviduo;
• Fármacos com baixa velocidade de eliminação podem acumular rapidamente até um nível tóxico. Nesses casos pode-se administrar uma dose alta no início e seguir com doses muito pequenas
• Fármacos com janelas terapêuticas muito estreitas podem demandar doses menores e mais frequentes ou um método diferente de administração;
*
Muito tóxico, muitos
efeitos colaterais
Janela terapêutica
Muito pouco para ser eficaz
Representação esquemática da janela terapêutica. Doses orais sucessivas são administradas nos pontos X. Doses muitas altas levam a um plateau acima da janela terapêutica, enquanto que doses muitas baixas dão origem a um plateau abaixo da janela terapêutica.
*
*
Distribuição é a passagem/translocação da droga do sangue para outros fluidos ou tecidos.
*
Corrente sanguínea
coração
rins
fígado
músculo
vísceras
gordura
cérebro
pele
Primeira fase
+ rápida
Segunda fase
> Massa corporal
*
Propriedades físico-químicas das drogas: 
Fármacos lipossolúveis atravessam FACILMENTE a membrana endotelial e quanto MAIOR a taxa de perfusão MAIOR é a velocidade de distribuição. 
Fármacos polares e de alto peso molecular DIFICILMENTE atravessam a membrana endotelial e a velocidade de distribuição é limitada pela taxa de difusão.
Fluxo sanguíneo tecidual
Ligação às proteínas plasmáticas
Características da membrana de transporte
A Velocidade e Extensão de Distribuição Dependem
*
A água corporal total compreende cerca de 50 a 70% do peso corporal, sendo menor nas mulheres.
Líquido Extracelular:
Plasma sanguíneo (4,5% do peso corporal);
Líquido intersticial (16%);
Linfa (1,2%).
Líquido Intracelular: (30 a 40%) 
É a soma do conteúdo de líquido de todas as células do corpo.
Líquido transcelular (2,5%) inclui o LCR, intra-ocular, peritoneal, pleural e sinovial, bem como secreções digestivas.
*
ÓRGÃOS
Endotélio vascular = junções gap permitem a passagem de pequenas moléculas
SNC e placenta = endotélio contínuo !!!
 
ENDOTÉLIO
 
Fluxo sanguíneo
MÚSCULO LISO VASCULAR
 
ENDOTÉLIO
droga
ÓRGÃOS

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