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OBRAS VIÁRIAS Estudo de tráfego PROF. MS. CECÍLIA FORTES MERIGHI Classificação de veículos Automóveisa. Ônibusb. Caminhões leves, com dois eixos simples de c. roda simples Caminhões médios, com dois eixos, sendo o d. traseiro de rodas duplas Caminhões pesados, com dois eixo, sendo o e. traseiro @po “tandem” Reboques e semirreboques: as diferentes f. condições de veículos, em unidades múl@plas ESRS ETD ETT ESRS ESRDETD ESRD ESRS ETD ETD ETD C = veículo simples (caminhão ou ônibus) ou veículo trator + reboque; S = veículo trator (cavalo mecânico) + semi-reboque; I = veículo trator + semi-reboque com distância entre- eixos > 2,40 m (eixos isolados); J = veículo trator + semi reboque com um eixo isolado e um eixo em tandem; D = combinação dotada de 2 (duas) articulações; T = combinação dotada de 3 (três) articulações; Q = combinação dotada de 4 (quatro) articulações; X = veículos especiais; B = ônibus. Determinação do Número N (repetições do eixo padrão) – Pavimento Flexível • O pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N) de operações de um eixo tomado como padrão (de 8,2 tf – 18.000 lb ou 80kN) ), durante o período de projeto escolhido e obtido a partir dos estudos de tráfego. • Os trechos experimentais da AASHTO e USACE forneceram subsídios para o desenvolvimento de fatores de equivalência de carga. • Enfoque diferenciado para pavimento rígido. Determinação do Número N (repetições do eixo padrão) – Pavimento Flexível Determinação a par<r do conhecimento de: Volumes • de tráfego e Classificação da frota; Cargas • atuantes por eixo para classe de veículo; Período • de Projeto e Taxa de Crescimento definidos. Deve-se levar em conta que cada método de dimensionamento de pavimento tem uma concepção específica, e que o parâmetro de tráfego calculado deve ser compaPvel com a formulação do método: USACE • (Corpo de Engenheiros do USA) AASHTO • (AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTATION OFFICIALS). NÚMERO N i = categoria do veículo, variando de 1 a k Via = Volume de veículos da categoria i, durante o ano a do período de projeto c = Percentual de veículos comerciais na faixa de projeto FVi = Fator de veículo da categoria i j = tipo de eixo, variando de 1 a m m = número de eixos do veículo i FCj = fator de equivalência de carga correspondente ao eixo j do veículo i. Fatores de Equivalência de Carga • A conversão do tráfego misto em um número equivalente de operações de um eixo considerado padrão é efetuada aplicando-se os chamados Fatores de Equivalência de Cargas (FC) • Estes fatores permitem converter uma aplicação de um eixo solicitado por uma determinada carga em um número de aplicações do eixo-padrão que deverá produzir um efeito equivalente. • Os fatores de equivalência de carga por eixo são utilizados para fazer conversões das várias possibilidades de carga por eixo em números de eixo-padrão. Fatores de Equivalência de Carga § Os trechos experimentais da AASHTO e do USACE (Corpo de Engenheiros do Exército Norte-americano) forneceram subsídios para o desenvolvimento de fatores de equivalência de carga por eixo. § As várias seções de pavimento foram submetidas ao carregamento de veículos com diferentes tipos de eixos e cargas. Foram avaliados os efeitos do carregamento na perda de serventia para diversas concepções de pavimento. Tráfego e número N Fatores de Equivalência de Carga - AASHTO Os fatores de equivalência da AASHTO baseiam-se na perda de serventia (PSI) e variam com o tipo do pavimento (flexível e rígido), índice de serventia terminal e resistência do pavimento (número estrutural – SN). Fatores de Equivalência de Carga - USACE Os fatores de equivalência da USACE avaliaram os efeitos do carregamento na deformação permanente (afundamento nas trilhas de roda) FE F.E • é um fator de eixos, isto é, um número que, mul7plicado pelo número de veículos, dá o número de eixos correspondentes Fatores de Equivalência de Carga Fator • de Veículo (FV) FV • representa a composição dos Fatores de Equivalência de Carga (FC) de cada um dos eixos de um veículo de determinada categoria, de acordo com a expressão: FV = FC x FE Fator climá,co - FR Para se considerar as variações de umidade dos materiais do pavimento durante as diversas estações do ano, uma vez que afetam a capacidade de suporte dos materiais, o N deve ser multiplicado por um coeficiente (FR) que na pista experimental da AASHTO variou de 0,2 (baixos teores de umidade) a 5,0 (material praticamente saturado). Deve-se adotar uma média ponderada, mas como no Brasil não se dispõe, por enquanto, de elementos experimentais, recomenda-se adotar FR = 1, ficando a favor da segurança. Determinação volume médio de projeto • Progressão aritmética Onde: Vt – Volume médio diário do tráfego que ocorrerá no enésimo ano de abertura ao tráfego; V0 = VDM = Volume médio diário do tráfego ano de abertura ao tráfego; t = Taxa de crescimento anual P = período de projeto !" = 365 × ) {!0[2 + () − 1)"/100}2 Volume médio de projeto Progressão geométrica• Onde: FV = fator de veículo = FC x FE• FC = fator de carga• FE = fator de eixo• N = número de repeBções do eixo padrão ESRD de 80 kN• P = número de anos previsto para a vida média do pavimento• FE é um fato de de eixos, ou seja, um número que, mulBplicado pelo número de veículos, dá o número de eixos correspondentes. FC é um fator de carga, que ao ser mulBplicado pelo número de eixos que opera, resulta em número de eixos equivalentes ao eixo padrão. FV é um fator de veículo, ou seja, um número que mulBplicado pelo número de veículos resulta no número de eixos equivalentes ao eixo padrão. Determinação do N N = Vt x FE x Fc x Fr x Fd = V x Fv x Fr x Fd
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