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Procedimento: Preparar uma suspensão bacteriana densa a partir da cultura recente; Separar dois tubos de ensaio , marcar um com “C” (tubo controle) e outro com “T” (tubo teste); Adicionar solução de desoxicolato de sódio a 2% ao tubo “T” e solução salina a 0,85% ao tubo “C”. Adicionar a cada tubo o mesmo volume, por exemplo, 0,5 mL da suspensão bacteriana; Homogeneizar e fazer a leitura imediatamente, após 1 h e até 2 h de incubação a 35±2ºC. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Diferenciação dos Streptococcus agalactiae e S.pyogenes A identificação de espécies de Streptococcus β- hemolítico pode ser realizados pela prova de aglutinação com soro específico contra os antígenos de Lancefield (A,B,C,D,F e G). Esta é uma prova rápida, porém de alto custo. Teste de CAMP: O teste visa a identificação de cepas de S. agalactiae (grupo B). Estas cepas produzem o fator CAMP (Christie, Atkins e Munch-Petersen) que atua sinergicamente com a β-hemolisina produzida pelo Staphylococcus aureus em ágar sangue. Positivo: A formação de uma seta ou meia-lua convergindo para o S.aureus na intersecção do crescimento das duas bactérias indica que o teste é positivo Negativo: Se não houver formação de seta ou meia-lua, o teste é negativo e a cepa não pertence ao grupo B de Lancefield. Procedimento: Semear Staphylococcus aureus ATCC 25923 de um ponto a outro da placa de ágar sangue; Semear perpendicularmente (90°) a colônia de Streptococcus β-hemolítico a ser testada, sem que haja o contato com a estria de Staphylococcus aureus; Incubar a 35±2ºC em atmosfera de 5% de CO2 por 48 h G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Teste de PYR: determina a atividade da enzima pyrrolidonil aminopeptidase produzida pelo S. pyogenes. Colônias β-hemolíticas de Enterococcus podem ser confundidas com S. pyogenes, pois ambas apresentam positividade neste teste. Positivo: Apresenta o desenvolvimento de cor vermelha; Negativo: Coloração amarela ou alaranjada Procedimento: Com auxílio de uma pinça, colocar um disco de PYR sobre uma lâmina ou placa de Petri vazia; Pingar uma gota de água destilada estéril ; Realizar um esfregaço com a bactéria a ser testada, recém-isolada, sobre o disco de PYR umedecido; Aguardar alguns minutos e colocar uma gota do reagente PYR. PYR Neg. Pos. Obs.: O Teste de Hidrólise de hipurato, que forma glicina e ácido benzoico, pode ser usado para identificação de S. agalactiae, tem o mesmo valor que o teste de CAMP. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Teste de Bacitracina: O teste tem a finalidade de diferenciar S. pyogenes de outras cepas do grupo A ou de outras espécies com colônias β-hemolíticas PYR positivas. Positivo: A presença de qualquer halo de inibição ao redor do disco é interpretado como sensibilidade a bacitracina e indicativo de S. pyogenes. Procedimento: Colocar um disco de 0,04 U de bacitracina em uma placa de ágar sangue de carneiro que tenha um inóculo com 4 ou 5 colônias puras de Streptococcus spp. a ser testado. Incubar 12 horas (overnight) a 35± 2ºC Teste de Bile esculina: A prova de Bile-Esculina é baseada na capacidade de algumas bactérias hidrolisarem esculina em presença de bílis. Positivo: formação um complexo negro, Enterococcus e dos S. do grupo D. Os S. pyogenes são negativos G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Diferenciação dos Enterococcus, Streptococcus do grupo D e Outros Streptococcus Todos os Enterococcus sp. e os Streptococcus do grupo D (S. bovis) são positivos no teste de bile esculina os outros são negativos. Teste de crescimento em NaCl 6,5%: Capacidade do microrganismo crescer em altas concentrações de sal. Tem por finalidade diferenciar Enterococcus spp. de Streptococcus spp. Positivo: A turvação ou mudança de cor do meio indica o crescimento de bactérias Enterococcus Procedimento: Inocular 2 a 3 colônias a serem testadas em um caldo BHI suplementado com 6,5% de NaCl ; Incubam-se a 35±2ºC por até 72 h. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Teste de motilidade: indica indiretamente a produção de flagelos. A prova é efetuada inoculando-se em linha reta, através da técnica da punctura (com agulha), 2/3 de um meio semi-sólido. Positivo: quando os microrganismos crescem deslocando-se da linha de inoculação, turvando o meio. Negativa: quando os microrganismos ficam restritos ao local da inoculação sem, contudo, turvar o meio. Teste de carboidrato: Existem diversos testes convencionais que levam à identificação das espécies de Enterococcus e gêneros relacionados, dentre eles a detecção da produção de ácido a partir de diferentes carboidratos: arabinose , sorbitol. Positivo: O meio mudar de cor indicando a presença de ácidos Negativo: O meio permanece na cor natural G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde RESULTADOS DOS TESTE PARA ENTEROBACTERIAS MEIO DE EPM (ágar inclinado verde): Permite a leitura das provas do LTD, Glicose, Gás e H2S. O LTD (desaminação doL-Triptofano) é evidenciado pelo desenvolvimento de cor verde-garrafa no ápice do tubo. A leitura da Glicose é feita pela observação de coloração amarela na base do tubo, com ou sem produção de gás, evidenciado pela ruptura do meio ou a formação de bolhas. 3. A produção de gás sulfídrico é verificada pelo aparecimento de cor negra. CALDO LISINA (caldo púrpura) : Permite a leitura da reação de descarboxilação da L-Lisina. A cor amarela brilhante revela uma reação negativa e qualquer cor diferente de amarelo é considerado positivo. CALDO RHANMOSE: Usa este açúcar no metabolismo Amarelo: positivo Verde: negativo G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde MEIO DE MIO (meio semi-sólido púrpura): Permite a leitura das provas de Motilidade, descarboxilação da Ornitina e produção de Indol. 1. A motilidade é observada pela turvação do meio, enquanto se houver crescimento somente na picada a prova é considerada negativa. 2. A interpretação da Ornitina é semelhante à da Lisina, ou seja, cor amarela indica prova negativa e qualquer outra cor é considerada positiva. 3. O Indol é revelado pelo acréscimo de algumas gotas do reativo de Kovacs após incubação de 24 horas: a formação de anel de cor vermelha significa que houve a produção de Indol, portanto a prova é positiva. ÁGAR CITRATO DE SIMMONS (ágar inclinado verde): Responsável pela leitura da prova de utilização do citrato como única fonte de Carbono. Meio de cor original verde, tornando – se azul em caso de prova positiva e permanecendo verde para provas negativas. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Coloração de Gram Teste: Verificar a morfologia e a coloração no teste de gram. Positivo: BacilosGram negativos. Células na forma de bastões e de cor vermelha. Prova de OF: Utilizado para a diferenciação de bacilos Gram-negativos quanto à capacidade de utilizar os carboidratos pela via oxidativa ou fermentativa. Procedimento: São necessários dois tubos para a prova. Com o fio bacteriológico inocula-se uma colônia a ser pesquisada. Colocar esterilmente em um dos tubos 0,5 mL de óleo mineral estéril. Incubar em estufa bacteriológica a 35° C por 18 a 24 horas. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Prova de oxidase: O teste de oxidase é baseado na produção de uma enzima oxidase intracelular pela bactéria. As bactérias que possuem atividade de citocromo-oxidase (oxidase positiva) provocam uma oxidação rápida do reativo. Positivo: desenvolve coloração púrpura intenso. Negativo: Não há mudanças de cor. Esta prova é muito útil para diferenciar as Enterobactérias (oxidase-negativas) das Pseudomonas spp. (oxidase-positivas). Bacilos Gram negativos fermentadores de glicose com oxidase negativa, prediz Enterobactéria. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Meio MacConkey: A morfologia das colônias constitui uma informação importante, orientando muitas vezes o diagnóstico. Este meio contém vermelho-neutro como indicador de pH e, como resultado, as colônias que metabolizam lactose aparecem em vermelho a partir da produção de ácidos mistos. As bactérias produtoras de ácidos fortes, como Escherichia coli, formam colônias vermelho-escuro. As bactérias produtoras de ácidos fracos formam colônias rosa-pálido ou colônias que são claras na periferia e têm o centro rosado. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Provas IMViC (Indol, Vermelho de Metila, Voges-Proskauer, Citrato) Esta série de quatro provas permite diferenciar os principais grupos de Enterobacteriaceae: Indol: Determina a habilidade do microrganismo de metabolizar o triptofano em indol. Triptofano é um aminoácido que pode ser oxidado por certas bactérias resultando na produção de indol, após a adição de reagentes de Erlich ou Kovacs. Procedimento: Após a incubação adicionar 5 gotas ou até formar um anel, do reativo de Kovacs pela parede do tubo com crescimento bacteriológico, fazer a leitura. Positivo: formação de um anel cor-de-rosa na superfície do meio. Negativo: há acúmulo de reativo amarelo na superfície do meio. Vermelho de Metila (VM): Meio utilizado para avaliar a via fermentativa de utilização da glicose pelas enterobactérias Procedimento: Após a incubação da cultura, adicionar 0,2mL ou 5 gotas do indicador pela parede do tubo (sem agitar), que formará um anel acima da cultura. Positivo : coloração vermelha Negativo: coloração amarela ou acastanhada G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Prova do VP: Meio utilizado para avaliar a via fermentativa de utilização da glicose Procedimento: Após a incubação da cultura, adicionar 0,6 mL de BARRITT I ao caldo. A seguir adicionar 0,2 mL de BARRITT II e agitar vigorosamente por aproximadamente 3 minutos. Depois de decorrido pelo menos 5 minutos, verificar a coloração do caldo. Positivo : coloração rósea, tijolo ou vermelha Negativo : coloração amarela ou acastanhada Prova de Citrato: Verifica a capacidade da bactéria de utilizar o citrato de sódio como única fonte de carbono, juntamente com sais de amônia, alcalinizando o meio, o indicador é o azul de bromotimol. Procedimento: Inocular a bactéria fazendo estrias apenas na superfície inclinada do meio. Incubar em estufa bacteriológica a 37ºC por 18 a 24 horas. Positivo : cor azul ou crescimento no local do inóculo. Negativo: não há crescimento e a cor permanece inalterada. G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Teste de Ornitina: Usado para verificar a descarboxilação dos aminoácidos arginina, ornitina e lisina. Usado para diferenciar Enterobacter de Klebsiella. Após preparo o meio apresenta coloração lilás. Positiva: desenvolve a cor roxa intenso Negativo: desenvolve a cor amarela G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Meio de Rugai & Araújo modificado por Pessoa & Silva ou meio IAL: Atualmente conhecido como IAL (Meio Instituto Adolfo Lutz) foi inicialmente proposto por Rugai & Araújo, com a intenção de eliminar as falhas existentes nos meios similares, até então usados. Interpretação Fase Superior Ápice: azul: sacarose negativa LTD negativo Amarelo: sacarose positiva LTD negativo verde garrafa: sacarose negativa LTD positivo castanho: sacarose positiva LTD positivo Base: amarelo: glicose positiva Base: amarelo: glicose positiva Azul: uréia positiva Preto: H2S positivo amarelo com bolhas : glicose e gás positivos G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Teste de indol na rolha: Após a incubação pingar assepticamente, 2 à 3 gotas do reativo de Ehrlich para indol na rolha do algodão hidrófilo. Indol positivo: algodão fica rosa ou vermelho Indol negativo: algodão permanece sem cor ou com coloração amarelo. Fase Inferior: violeta : lisina descarboxilase positiva Amarelo : lisina descarboxilase negativa com turvação : motilidade positiva (móvel) sem turvação : motilidade negativa se observa nitidamente o crescimento G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Testes comerciais G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde Bacilos Gram-negativos não fermentadores (BGN-NF) Espécies de interesse Clinico: Pseudomonas e Acinetobacter. Pseudomonas Acinetobacter G R U P E D H I N S T I T U T O Educação em Saúde 24