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Sumário dos testes de convergência ou divergência para séries infinitas Saber distinguir qual teste usar para a verificação da convergência ou divergência de uma série depende de uma prática considerável. Assim, para amenizar esta realidade, a seguir é apresentado um algoritmo para a determinação ou não da convergência das séries infinitas. É importante dizer que, deve-se testar cada passo na ordem indicada e, se um determinado passo não for aplicável, então deve-se tentar o passo seguinte. Em alguns casos, mais de um passo (ou teste) pode ser aplicável. Assim, deve-se escolher o mais eficiente. ___________________________________________________________________________ Algoritmo Passo 1) Calcule nn ulim+ ∞→ . Se 0ulim nn ≠+ ∞→ , então a série diverge. Se 0ulim nn =+ ∞→ , então nenhuma conclusão pode ser tirada do teste. Passo 2) Examine a série para ver se ela faz parte de algum dos tipos especiais: i) Série Geométrica: ∑+∞ = − 1n 1nar : a série converge para a soma r1 a − se |r|<1. A série diverge se |r| ≥ 1. ii) Série p ou Hiper-harmônica: ∑+ ∞ =1n pn 1 , onde p é uma constante: A série converge se p>1 e diverge se p ≤ 1. iii) Série Harmônica: ∑+ ∞ =1n n 1 : é uma série divergente. iv) Série Alternada: ∑+ ∞ = + − 1n n 1n a)1( ou ∑+ ∞ = − 1n n n a)1( : aplique o teorema para séries alternadas. Se oa n > e n1n aa <+ , para todo n inteiro positivo, e 0alim nn =+ ∞→ , então a série alternada é convergente. Passo 3) Tente o teste da razão: Seja ∑+ ∞ =1n nu uma série infinita dada, para a qual todo nu é não-nulo. Então: i) Se 1Lu u lim n 1n n <=+ + ∞→ , então a série é absolutamente convergente. ii) Se 1Lu u lim n 1n n >=+ + ∞→ ou ∞+=+ + ∞→ n 1n n u u lim , então a série é divergente. iii) Se 1u u lim n 1n n = + + ∞→ , então nada podemos concluir. Passo 4) Tente o teste da Raiz: Seja ∑+ ∞ =1n nu uma série infinita dada, para a qual todo nu é não-nulo. Então: i) Se 1Lulim n nn <=+ ∞→ , então a série é absolutamente convergente. ii) Se 1Lulim n nn >=+ ∞→ ou ∞+=+ ∞→ n nn ulim , então a série é divergente. iii) Se 1ulim n nn =+ ∞→ , nada podemos concluir. Passo 5) Tente o Teste da integral: Seja f uma função contínua, decrescente e com valores positivos para 1x ≥∀ . Então, a série infinita: ∑+∞ = +++++= 1n ...)n(f...)3(f)2(f)1(f)n(f será convergente se a integral imprópria ∫+∞ 1 dx)x(f existir, e será divergente se ∫ ∞+=+ ∞→ b 1 b dx)x(flim Passo 6) Tente o Teste de Comparação: Seja ∑+ ∞ =1n nu uma SITP: i) Se ∑+ ∞ =1n nv for uma série convergente de termos positivos já conhecida e nn vu ≤ para *Nn∈∀ , então ∑ + ∞ =1n nu será convergente. ii) Se ∑+ ∞ =1n nw for uma série divergente de termos positivos já conhecida e nn wu ≥ para *Nn∈∀ , então ∑ + ∞ =1n nu será divergente. ou Tente o Teste de Comparação com Limite (Forma Limite do Teste da Comparação): Sejam ∑+ ∞ =1n nu e ∑+ ∞ =1n nv duas SITP's: i) Se 0cv u lim n n n >= + ∞→ , então ambas as séries convergem ou ambas divergem. ii) 0v u lim n n n = + ∞→ e se ∑+ ∞ =1n nv converge, então ∑+ ∞ =1n nu converge. iii) Se ∞+= + ∞→ n n n v u lim e se ∑+ ∞ =1n nv diverge, então ∑+ ∞ =1n nu diverge.
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