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Fisiologia Humana
Sistema Reprodutor
Diferenciação Sexual
Os órgãos reprodutores de homens e mulheres consistem em 3 conjuntos de estruturas:
Gônadas: Possuem células reprodutivas; gametas 
Ovários – Ovócitos
Testículos – Espermatozoides
Genitália Interna: Composto por glândulas acessórias e ductos que conectam as gônadas ao meio externo 
Genitália Externa: Inclui todas as estruturas reprodutivas externas.
Os cromossomos sexuais determinam o sexo genético: 
Determinação normal: XX sexo feminino, XY sexo masculino
Mutações: Y0 não sobrevive, X0 sexo feminino (Síndrome de Turner) XXY sexo masculino (Síndrome de Klinefelter)
Distúrbios ligado ao cromossomo X
O cromossomo X é muito maior do que o do cromossomo Y, e existem muitos genes ligados ao cromossomo X.
Se o gene ligado ao X materno é defeituoso, os filhos homens apresentarão essa mutação desenvolvendo doenças como:
Distrofia Muscular de Duchenne
Hemofilia
Daltonismo, entre outras.
Diferenciação Sexual
A presença do gene SRY determina o desenvolvimento masculino
A ausência do gene SRY determina o desenvolvimento feminino 
A diferenciação sexual ocorre no início do desenvolvimento. Antes da 7º semana de desenvolvimento, os tecidos embrionários são considerados BIPOTENCIAIS, porque não podem se morfologicamente identificados como masculino ou feminino.
Desenvolvimento embrionário masculino
Uma vez que os testículos se diferenciaram, eles começam a secretar 3 hormônios que irão influenciar o desenvolvimento da genitália masculina interna e externa:
AMH (hormônio antimulleriano): produzido nas células de Sertoli 
Testosterona: produzido nas células de Leyding.
DHT (di-hidrotestosterona): enzima 5-alfa-redutase catalisa a conversão de testosterona em DHT 
No feto em desenvolvimento:
AMH: regressão do ducto embrionário de Muller 
Testosterona: converte os ductos de Wolff em estruturas masculinas acessórias: epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal. 
DHT: garante as demais características sexuais masculinas, como a diferenciação da genitália masculina externa.
Além disso a testosterona controla a migração do dos testículos do abdome para o escroto. A ausência de descida completa do testículo no escroto constitui uma anormalidade chamada de criptorquidia, que se não for corrigida, pode levar a infertilidade.
Homens Pseudo-hermafroditas:
Gene defeituoso da enzima 5-alfa-redutase. 
Período Fetal: Secreção de Testosterona normal; secreção de DHT diminuída.
Genitália feminina/Próstata não se desenvolve.
Puberdade: Os testículos retomam a secreção de testosterona.
Masculinizarão da genitália externa, crescimento de pelos pubianos e engrossamento de voz.
Desenvolvimento Embrionário Feminino
Ausência do gene SRY e a presença de genes como DAZ1, BMP8B, MAD5, GJA4, FOX12, POF, garante que o córtex da gônada bipotencial se desenvolva em tecido ovariano.
A ausência do AMH faz com que o ducto de Muller se desenvolva na porção superior da vagina, no útero e nas tubas uterinas.
A ausência de testosterona faz com que o ducto de Wolff se degenere.
A ausência de DHT faz com que a genitália externa apresente características femininas.
Gametogênese
Ovócitos: uma das maiores células do corpo; imóvel e transportado ao logo do trato genital.
Mulheres: nascem com todos os ovócitos que vão ter; após cerca de 40 anos, os ciclos reprodutivos cessam - menopausa.
Espermatozoides: única célula flagelada do corpo; extremamente móveis.
Homens: produção de espermatozoides contínua após atingir a maturidade reprodutiva; produção de espermatozoides e de testosterona diminui com a idade, mas não cessa – andropausa.
Gametogênese Feminina
Gametogênese Masculina
Controle da Gametogênese
Via de Síntese dos Hormônios Esteroides
Via de Controle dos Hormônios Esteroides
Eixo Hipotalâmico-Pituitário-Gonadal:
GnRH = hormônio liberador de gonadotrofinas
Gonadotrofinas: 
LH: hormônio Luteinizante
FSH: hormônio folículo luteinizante 
Hormônios esteroides:
Androgênios: testosterona e DHT
Estrogênios: estradiol
Progestágeno: progesterona
Feedback ocorre: 
- Amamentação
- Parto
- Ovulação
Fatores ambientais
Homens: difícil monitorar
Mulheres: estresse, estado emocional, mudança ciclo dia-noite (viagens longas); estrógenos ambientais (BPA)
Gônadas: as gônadas também controlam sua própria função.
Testículos e ovários: 
Sistema Reprodutor Feminino
Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino:
Ovário:
Divisão:
Medula interna
Córtex Externo: é composto de um estroma que contém folículos ovarianos
O folículo ovariano é a unidade funcional do ovário 
Crescimento, desenvolvimento e função do folículo ovariano: 
Estágios:
Folículo primordial
Aparecem durante a metade da gestação pela interação entre gametas e células somáticas
Folículo Pré-antral (primário e secundário)
Folículo primário: crescimento do folículo e aparecimento das células granulosas
Folículo secundário: proliferação das células da granulosa e diferenciação do estroma em células da teca.
Folículo antral (terciário)
Ao final de um ciclo menstrual prévio, um grupo de folículos antrais grandes (aprox.. 20 folículos) são recrutados para iniciar um desenvolvimento rápido dependente de FSH.
Em seguida, o FSH diminui e somente o folículo com maior quantidade de receptores para FSH irá se desenvolver em um folículo dominante.
Folículo dominante (pré-ovulatório)
Folículo dominante (periovulatório)
Início do pico de LH até a expulsão do complexo “cumulus-ovócito” para fora do ovário (ovulação 32-36 horas)
Isso ocorre através da liberação de citocinas inflamatórias e enzimas hidrolíticas que rompem a parede do folículo.
Corpo Lúteo 
Aumenta a expressão de proteínas que irão produzir progesterona.
Folículo atrésico
Células da Granulosa: 
- Estão em contato direto com o ovócito (sustentação, proteção e nutrição).
- Expressam receptor FSH.
Células da Teca
- Residem fora das células de sustentação epiteliais.
- Expressam receptor para LH.
- Produzem andrógenos
Ciclo Menstrual
Eixo Hipotálamo-Hipófise regula: desenvolvimento folicular final e função lútea.
Principal diferença entrei eixos reprodutor masculino e feminino é: Pico de LH no meio do ciclo é dependente de níveis de estrógeno muito aumentados de maneira constante proveniente do folículo dominante.
Isso vai levar a um feedback positivo na liberação de LH.
Alterações hormonais e estruturais durante o ciclo menstrual
Tuba Uterina:
Funções:
Captação e manutenção do complexo “cumulues-ovócito”
Armazenamento e captação do espermatozoide 
Manutenção do embrião
Regulação Hormonal durante o ciclo menstrual:
Estrógeno e LH: 
Tamanho e peso da tuba uterinaEm toda
a Tuba
Fluxo sanguíneo
Ciliogênese
Secreção muco espesso Istmo
Tônus muscular
Favorece a fertilização
Progesterona:
 Deciliação – em toda a tuba
 Secreção 	muco espessoIstmo
 Tônus muscular
 
Útero
Funções relacionadas com a fertilização e gestação:
Auxilia a movimentação do espermatozoide da vagina para a tuba uterina
Proporciona local adequado para adesão e implementação do blastocisto, incluindo o estroma espesso e rico em nutrientes.
Cresce e expande com o feto, permitindo o desenvolvimento do feto em um ambiente aquoso, e não adesivo
Produz contrações musculares fortes ao final da gestação, para expelir o feto e a placenta.
Vagina
Estrutura e Função:
Mucosa enriquecida por fibras elásticas e bem vascularizadas
Estrutura copulatória que atua no canal do parto
Parede vaginal é inervada por ramos do pudendo que contribui para o prazer sexual/orgasmo durante a relação sexual 
Regulação hormonal durante o ciclo menstrual:
Estrógeno: Aumenta o conteúdo de glicogênio
Genitália Externa
Funções:
Direcionar o fluxo da urina
Recobrir parcialmente a abertura da vagina
Excitação e clímaxsexual
Copulação
Canal do parto
Sistema Reprodutor Masculino 
Em um homem adulto as funções básicas dos hormônios gonadais são:
Manter a gametogênese 
Manter o trato reprodutor masculino e a produção do sêmen 
Manter as características sexuais secundárias e a libido.
Anatomia do sistema reprodutor masculino
- Testículos se encontram fora da cavidade abdominal, no escroto (temperatura 2º mais baixa que a corporal)
Histofisiologia do Testículo
O testículo humano é recoberto por uma cápsula de tecido conjuntivo e dividido em cerca de 300 lóbulos.
A presença dos túbulos seminíferos cria dois compartimentos em cada lóbulo:
Compartimento Intralobular: 
Células espermáticas - em vários estágios da espermatogênese.
Células de Sertoli – suporte; estão em contato íntimo com as células espermáticas.
Compartimento Peritubular: 
Células de tecido conjuntivo frouxo 
Rede capilar Peritubular que envia nutrientes para o túbulo seminífero e leva testosterona do testículo para circulação
Células de Leyding – produz testosterona
Células de Sertoli: 
- Circundam as células espermáticas e proporcionam suporte estrutural no epitélio.
- Formam junções aderentes comunicantes com células espermáticas
- Formam barreira hemato-testicular: impede conexão direta entre as células espermáticas e o sangue, ou seja, células de Sertoli que irão controlar a disponibilidade para as células espermáticas.
- Possuem receptor para testosterona e FSH
- Produz ABP (proteína de ligação a andrógenos): sequestra a testosterona e permite que ela permaneça nos túbulos seminíferos agindo sobre o próprio testículo.
- Produz um meio fluido adequado para a manutenção dos espermatozoides e que auxilia na sua movimentação do túbulo seminífero para o epidídimo.
Células de Leyding:
- Captam colesterol via LDL e HDL e armazena em éster de colesterol 
- Sintetizam colesterol
Destinos e ações dos andrógenos:
Testosterona:
- Conversão intratesticular em estrogênio: testosterona produzida é sequestrada pela ABP para os túbulos seminíferos e lá pode sofrer ação enzima aromatase sendo convertida em estrogênio.
- Conversão periférica em estrogênio: principalmente no tecido adiposo (via enzima aromatase)
- Conversão periférica em DHT (via enzima 5-alfa-redutase)
Principais Funções DHT
Masculinização da genitália externa
Crescimento e atividade da próstata
Crescimento do pênis 
Escurecimento e pregueamento do escroto
Crescimento de pelos pubianos e axilares
Crescimento de pelos faciais e corporais
Aumento da massa muscular
Ações periféricas da testosterona
Eixo Hipotalâmico-Hipofisiário-Testicular
Trato Reprodutor Masculino
- Maturação espermática
Dura cerca de 1 mês
Mobilidade
Sofrem decapitação: evita reação acrossômica precoce 
Efeitos mediados pela testosterona 
- Armazenamento do espermatozoide
Armazenados na cauda do epidídimo e ducto deferente (viável por vários meses)
- Produção e mistura do espermatozoide
Contração do ducto deferente, e das glândulas acessórias 
- Ereção e ejaculação
Disfunção Erétil: incapacidade de atingir ou manter a ereção
Causa: produção insuficiente de andrógenos; dano neurovascular; dano estrutural do pênis, períneo ou pélvis; fatores psicogênicos (depressão); medicamentos e drogas (álcool, tabaco)
Tratamento: inibidores da PDE tipo 5 (viagra)

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