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Resumo crítico do documentário A juiza

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Resumo crítico do documentário: A Juíza.
O fio condutor diante das lutas de conquistas dos Direitos femininos é representado no documentário da trajetória histórica da Ministra da Suprema Corte Americana, Ruth Bader Ginsburg que hodiernamente apresenta-se com 86 anos, tendo notoriedade diante da grande parte da sociedade por sua civilidade e defesa da luta contra a discriminação de gênero, e também tornando-se ícone da cultura moderna por travar batalhas jurídicas que mudaram a realidade das mulheres. 
O início da obra chama atenção diante da frase citada por Ruth: “Não peço favores para o meu sexo. Só peço aos nossos irmãos que tirem os pés de nossos pescoços.” Parafraseando RBG o desenvolvimento da sociedade moderna transparece que o caminho do feminismo, ainda é longo surgindo assim a exploração e opressão que as mulheres são submetidas gradativamente à subversão. Outro momento que cativa os olhares de atenção para documentário, trata-se da entrada de Ruth na Faculdade em Harvard onde havia uma cota estrita para mulheres, no qual totaliza menos da metade do número de homens matriculados, com dados representado que 9 mulheres estava presente no entorno de 500 homens, tornando-se notório a discrepância das oportunidades dadas para cada gênero.
Em meio a trajetória da estudante de Direito, o encontro entre Ruth e Martin Ginsburg possibilitou ao seu esposo o papel de pessoa vital para sucesso e desenvolvimento da Ginsburg, os mesmo manterão um relacionamento onde Martin era conhecedor da ascensão da sua esposa, logo atrelou na conjuntura doméstica, causando assim a quebra dos pensamentos social que o papel da mulher seria os afazeres de casa já que sociedade impõe um papel social, que trata-se das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo. A vida social pressupõe expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmos. Com tais comportamentos o advogado e esposo da Ministra teve como a fito a valorização a função de articulação e combate dos avanços de direitos feminino, é notório o afeto e as discussões suscitas no relacionamento.
	Ao longa-metragem utiliza-se dos casos dados como destaque na carreira da RBG, no qual foi movido pela segunda tenente da força aérea Sharan Frontiero, que atentou-se que seus parceiros de trabalho e esposas dos mesmos recebiam automaticamente subsídios de moradia, mas era negado o mesmo direito a ela e ao marido. Como advogada do caso, Ruth levou seu caso a Suprema Corte, pelo qual era formado por apenas homens, não opôs o resultado positivo para o processo.
	Após dois anos, a jovem advogada levou a corte um caso de discriminação de gênero, tornou-se notório o flagelo social tanto para homens quanto para mulheres, diante ação judicial do jovem viúvo que era responsável por um bebê, que este pediu auxílio previdenciário para criar seu filho e a solicitação foi indeferida, pois tal benefícios era direcionado apenas para o sexo feminino. 
	A cinematografia permite criar a linha de pensamento diante da participação das mulheres em alguns aspectos, bem como, vem sendo explicito a limitada presença das mulheres no contexto social e também das mesmas nas obras culturais, diante da breve leitura do livro “Sociologia do Direito: A abordagem do fenômeno jurídico como fato social relatado por autor Reinaldo Dias.” Percebemos diversos autores homens expondo opiniões sobre o assunto, sem participação feminina na obra, tais reflexão ainda é permitido perante às dez obras de artes mais renomadas do mundo, todos os responsáveis por as artes são pintores renomados do sexo masculino, não havendo nenhum reconhecimento de obras de direção feminina, mesmo havendo belíssimos trabalhos de pinturas feitas por mulheres, como por exemplo da pintura Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, conhecida como Frida Kahlo uma importante pintora mexicana do século XX. É considerada, por alguns especialistas em artes plásticas, uma artista que fez parte do Surrealismo.
	Com ênfase, ao filme indicado ao Oscar “A Juíza”, obtivemos relevância para nossa sociedade, tamanho de aspectos importantes para as mulheres de todos os países, no qual muitas tem legislação Norte Americana como base para formação das constituições, ou seja, suas leis. A obra da biografia relata que no meio do mercado de trabalho havia uma discriminação no processo de aceitação das mulheres em atividades empresariais, além do fato trabalhista, é relatado a presença de leis no qual mulheres gravidas poderia legalmente ser demitida, como também homens que praticasse o estupro contra mulheres não poderia ser preso. Hodiernamente, os movimentos feministas é construído diante de cada cenário do passado e do presente que contribuíram para o combate a opressão a que estão sujeitas as mulheres, as quais almejam alcançar autonomia e protagonismo na sociedade, defendendo a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
	Com menção ao livro trabalhado em sala de aula, e com referência ao pensamento do autor Max Weber, temos como instrumento social um entendimento da burguesia e o proletariado, que se classificam como primeira e segunda classe diante dos direitos favorecidos. Nos manifestos surgido na época do século XX, verificamos diante do discurso disponibilizado no documentário a nominação dada ao grupo de mulheres como “Segunda Classe”, havendo assim verificação de entendimento de superior e inferior em um grupo não só como normas de capitais, como também benefícios adequados a cada gênero. 
	Outro lado da faceta de divergências de gênero no documentário no qual se destaca, é o caso de Virgínia que tinha como interesses a participação de mulheres na faculdade militar, tendo em consideração que se tratava de um ensino superior militar masculino há mais 150 anos, uma aluna apresentou um caso contra a Virgínia, alegando que a política de admissão violava a igualdade. O fato foi direcionado a Suprema Corte, onde tornou-se o mais importante caso da Juíza Ruth, após sua chegada na Corte, tratava-se do seu primeiro caso de Direitos das Mulheres no seu novo trabalho. A tradição da única faculdade masculina de Virgínia foi expandido também para o sexo feminino, quebrando o tabu diante das características do sexo frágil, o que fez e faz com que as mudanças tão almejadas ocorram de forma gradativa. Pois, trata-se de uma luta pela liberdade, para além da equiparação de direitos, e pelo respeito à alteridade.
	Dado relevância ao outro aspecto visto na obra cinematográfica, o ponto da amizade de Ginsberg com outro ministro da mesma Corte, Antonin Scalia, demostra a divergência de opiniões jurídicas com Ginsberg na visão liberal e Scalia restrita. É notório a palavra de ordem: O respeito. Atualmente os conflitos tornaram-se tão violento, completamente opostos e intolerantes tanto de um lado, quanto de outro. É dado a uma pessoa de viés de direita como fascista e outra de viés de esquerda como comunista. Não havendo diálogo civilizado, não tendo uma tentativa de se principiar um diálogo, algo facilitado primordialmente do uso desenfreado das redes sociais. A amizade entre os Ministros fora da Suprema, permite observar que pessoas tão radicalmente opostas no campo das ideias e tão próximas no campo pessoal, traz esperanças do processo de que o mundo não é polarizado por atitudes imaturas.
	Diante do exposto, o filme biográfico “A Juíza” transmite a construção da mudanças dos direitos igualitários, tanto de gênero e cor, perante a lei todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. É também inviolável a liberdade de consciência. E é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação de qualquer ser humano, todos os direitos são assegurados por Constituição Federal de 1998. Com base nesse contexto, o feminismo exposto vai muito além, da luta pela vida de muitas mulheres que ainda são abusadas, mutiladas e assassinadas, lutamos pelo direitodo aborto, contra a violência sexual e por direitos iguais no trabalho. A causa é grande e muito mais que linda, é poética, tendo ela como extremamente necessária!
	
Referência:
BETSY, West. A juíza. 2019. (1h38m21s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qdBZPmMLvBw&t=1204s >. Acesso em: 15 de Setembro. 2019.
RIBEIRO, Paulo Silvino. "O papel da mulher na sociedade"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-papel-mulher-na-sociedade.htm. Acesso em 17 de setembro de 2019.

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