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DPOC exarcebado

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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA - INTA
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
ESTAGIO EM NUTRIÇÃO CLINICA I
PROFESSORA: LEILAH MONTE COELHO
PRECEPTORA: LARISSA LEITE
ESTUDO DE CASO 4 - DPOC
LARISSA FARIAS MORORO
SOBRAL
2016
1.DIAGNOSTICO NUTRICIONAL
1.1 HISTORIA CLINICA
- Identificação:
N. Q. V, 77 anos, sexo feminino, branca, casado, aposentada, renda mensal de 1 salário mínimo, natural de Sobral – CE.
- Queixa principal:
Dispneia intensa
- Diagnostico principal:
Paciente diagnosticado DPOC exacerbado.
- História da doença atual:
O paciente deu entrada na sala de reanimação com quadro de dispnéia intensa. Familiares relatam que paciente após engasgo com osso de galinha, paciente esta com tosse crônica, exarcebada há um mês. 
- História da doença pregressa:
Paciente sem quadro de diabetes ou hipertensa. Sem cirurgias recentes. Nega doenças na infância, transfusões sanguíneas, acidentes ou lesões.
- História de doença familiar:
Paciente não apresenta história patológica familiar.
- História social:
Acompanhante relata que o paciente é fumante, não informou o tempo, não é etilista, tem dois filhos, atualmente mora com dois filho. A casa possui 5 cômodos, a água é proveniente de cisterna, possui esgoto e energia elétrica.
- Avaliação do estado mental:
Paciente desorientada.
- Avaliação do funcionamento dos órgãos e sistemas:
CIRCULATÓRIO: Presença de edema nos MMII; Glicemia: 90 mg/dL. 
RESPIRATÓRIO:Eupneico com mascada de ventura.
DIGESTÓRIO:Dieta zero evacuações ausentes. Não apresenta melena nem episódios de vômitos.
URINARIO:Anuria.Diurese em fraldas.
MUSCULAR: Depleção muscular na região temporal, assim como na região clavicular. Com presença de edema nos MMII. Mialgia e astenia sem possibilidade de avaliar.
AUDITIVO: Audição preservada.
OCULAR: Visão preservada.
1.2 EXAME FÍSICO
Exame da cabeça:
-Cabelo e couro cabeludo:cabelo opaco e sem brilho, couro cabeludo integro e sem seborreia.
- Região frontal (testa):normotérmico, desidratado, normocorado.
- Estudo do “fascies”:olhar cansado, de exaustão.
- Anemia:hipocorado nas regiões palmares, plantares, normocorado nas regiões da mucosa conjuntival.
- Desidratação:levemente desidratado, esclerótica com brilho, mucosa conjuntival com umidade.
- Icterícia:anictérico.
- Febre:afebril (35,9 ºC)
Investigação da musculatura da face:
- Exame da musculatura temporal (bilateral):musculatura temporal atrofiada.
- Exame da bola gordurosa de Bichat (bilateral): presença da bola gordurosa de Bichat.
- Exame do sinal da asa quebrada:ausência do sinal da asa quebrada.
- Exame da cavidade oral:impossibilidade de avaliar paciente com mascara de ventura.
Exame de pescoço:
- Exame da musculatura do pescoço:musculatura da região supraclavicular depletada clavicular e fúrcula esternal preservada.
Exame do tronco:
- Exame do tórax:musculatura intercostal depletada, musculatura paravertebral impossibilitada de examinar.
- Exame do abdome:abdome plano, ausência de ascite, indolor a palpação.
Exame dos membros superiores e inferiores:
- Membros superiores: musculatura biciptal e triciptal depletadas, sem presença de edema.
- Membros inferiores: musculatura das coxas depletada, com presença de edemas nos MMII, sem lesões e desidratação.
	DIAGNÓSTICO: DESNUTRICAO COM RISCO NUTRICIONAL 
 EXAMES ANTROPOMÉTRICOS
	PACIENTE ACAMADO (DADOS)
	NOME:N.Q.V
	SEXO:Masculino
	IDADE: 77 anos
	ALTURA DO JOELHO:44,5 cm
	PESO ESTIMADO:31,23kg
	ALTURA ESTIMADA:1,43cm
	PESO IDEAL: kg
	CIRC. DO BRAÇO: 23cm
CÁLCULOS
- Peso estimado (CHUMLEA, et al., 1988)
Peso (MULHER/BRANCA) = (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51
 (44,5 x 0,44) + (23 x 2,86) – 65,5= 31,23 kg
- Peso ideal (WHO,1985)
Peso ideal = IMC ideal x (altura) ²
 24,5 x (1,43)² = 49,98 kg
- Altura estimada (CHUMLEA, et al., 1985)
Altura (homem/negro) = 84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x Id) 
 84,88 + (1,83 x 44,5) – (0,24 x 77) = 1,43cm
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
- Circunferência do Braço (CB)
CB = 23 cm 
Adequação da CB(%) = (CB obtida (cm)/CB percentil 50) x 100(Frisancho,1990)
 (23 cm/32) x 100 = 71,87%
CB: 80% - 70% - Depleção moderada(Blackburn e Thornton, 1979
CP= 28cm < 31 desnutrição
- Dobras cutâneas:Aferições impossibilitadas.
	DIAGNÓSTICO:Desnutrição 
1.5 EXAMES LABORATORIAIS
	Exames realizados
	Data: 17/08/17
	Valores de Referência*
	Hemoglobina
	7,9g/dL
	13,5 – 18 g/dL
	Hematócritos
	21,9%
	40% - 54%
	Leucócitos
	20.000 Céls/mm³
	4.000 – 11.000Céls/mm³
	Plaquetas
	44.000 mm³
	150.000 – 400.000 mm³
	Creatinina
	1,15mg/dL
	0,7 – 1,6mg/dL
	Sódio
	142mEq/L
	137 – 145mEq/L
	Glicose
	88 mg/dL
	70-130 mg/dL
	PCR
	5,32mg/L
	<8mg/L
*Referencia: Interpretação de Exames Laboratoriais aplicado à Nutrição Clínica – Larissa Calixto – Lima e NelzirTrintade Reis (2012).
	
GASOMETRIA
	PH
	7,35-7,45
	7,41
	A avaliação do pH serve para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. Um pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio ácido-básico, dependendo do grau de compensação. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico. PH menor que 7,35 acidose , PH maior que 7,45 alcalose.
	PO2
	80-100mmhg
	68,2
	(pressão parcial de oxigênio) 
 A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo, da capacidade de difusão pulmonar desse gás, da existência de Shunt anatômicos e da reação ventilação / perfusão pulmonar. Alterações desses fatores constituem causas de variações de PaO2.
	PCO2
	35-45mmHg
	28,10
	(pressão parcial de gás carbônico)
Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.
Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.
	HC03
	22-29mEq/L
	18,10
	(necessário para o equilíbrio ácido-básico sanguíneo)
(bicarbonato) As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
•Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica.
•Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.
. Exames laboratoriais – Alterações:
- Hemoglobina:valores reduzidos podem ser sugestivos de anemia.
- Hematócritos:valores reduzidos são observados quando há redução do número hemácias, como nas anemias.
- Leucócitos:leucocitose pode ocorrer em associação aos processos inflamatórios e infecciosos.
- Neutrófilos:neutrófila pode ser observada frequentemente nas ficções bacterianas e nos processos inflamatórios.
- Linfócitos:valores reduzidos aparecem em infecções avançadas do HIV, imunodeficiências, leucemias, sepsis.
- Plaquetas:valores diminuídos podem ser causados por redução da produção medular, aumento da destruição plaquetária.
.
2. FISIOPATOLOGIA
- DPOC 
	A fisiopatologia da doença pulmonar obstrutiva crônica é muito complexa e não está ainda claramente identificada. A resistência ao fluxo de ar pode ser atribuída a vários fatores, tais como distúrbios muco ciliares, respostas inflamatórias e alterações estruturais. Em suma, o bloqueio e / ou estreitamento das vias aéreas pode ser causado devido à perda de elasticidade das vias aéreas, dano ou inflamação nas paredes das vias aéreas, secreção do muco nas vias aéreas superiores e diminuição da área de superfície para a troca do ar. Segundo estudos médicos, foi revelado que as respostas inflamatórias crónicas das vias aéreas sejam o principal fator que contribui para o desenvolvimentoda DPOC. 
	A doença pulmonar obstrutiva crônica associada a inflamação induz a produção de neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Estas células, juntamente com espécies reativas de oxigénio e enzimas proteases são as responsáveis ​​por causar danos nas vias aéreas (alvéolos). Ao fumar, o número de neutrófilos é maior do que o nível normal. Gradualmente, as vias aéreas são engrossadas, o excesso de músculos lisos e tecidos conectivos são produzidos pelo organismo, levando à fibrose nas vias aéreas. Todas essas respostas inflamatórias são causadas devido ao prolongado uso do cigarro e, às vezes, á exposição frequente a substâncias irritantes do pulmão.
	A fisiopatologia da DPOC inclui, assim, o estreitamento das vias respiratórias, danos aos pulmões e outros tecidos de suporte, hiperatividade dos pulmões, a disfunção dos cílios das vias respiratórias e danos constantes das paredes alveolares. Como a  Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica progride, os pacientes manifestação, tosse, dificuldade na limpeza dos alvéolos e falta de ar (dispnéia). Conforme a pressão aumenta no peito, o paciente enfrenta uma maior dificuldade durante a expiração do ar, em vez da inalação.
Não há cura para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, porque os danos nas vias aéreas não podem ser revertidos. No entanto, existem algumas opções de tratamento, a fim de controlar os sintomas falta de ar. 
Objetivo nutricional
Minimizar os efeitos negativos no estado nutricional;
Minimizar o catabolismo e a perda de massa magra através de oferta proteica adequada;
retardar o gasto energetico acelerado.
Aumentar a reposta imune;

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