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Tetralogia de Fallot

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Estudo Dirigido II 
Ciências Biológicas 
 Embriologia 
 
Juliana de Souza Matos - 2018006643 
 
 
Resposta da questão 1: 
 
1. Malformação escolhida: Síndrome do bebê azul, também conhecida como 
tetralogia de Fallot. 
 
2. Do que se trata: ​Se refere a um defeito cardíaco congênito, ou seja, uma 
doença cardíaca genética rara que deixa a pele de todo o corpo do bebê de 
coloração azul,o que se denomina cianose. ​Isso ocorre devido a uma série de 
defeitos no coração que não permite que o sangue volte ao pulmão para ser 
oxigenado e mantém circulando sem oxigênio. 
 
 
 
3. Quais os sintomas: ​O principal sintoma é a cor azul na pele do bebê, 
entretanto, pode-se observar outros sintomas como a dificuldade em respirar, 
a retração dos músculos do peito em cada movimento respiratório,frequência 
respiratória superior a 50-60 por minuto (quando não está a chorar), quando 
a criança emite uma espécie de ronquido, senta-se com os ombros curvados, 
sente-se muito cansado e não se mexe muito,coxeia ou demonstra flacidez 
no corpo, fossas nasais estremecem quando a criança respira,perda do 
apetite, irritação, dificuldade em adormecer. 
Após a suspeita o médico deve ser confirmado por Ecocardiograma ou 
Cateterismo Cardíaco (complementar) 
 
4. Fatores que aumentam o risco de ocorrência: ​Não se sabe a causa da 
tetralogia de Fallot, mas algumas condições e fatores que ocorrem durante a 
gravidez podem aumentar o risco da doença, como por exemplo: doenças 
 
 Estudo Dirigido II 
Ciências Biológicas 
 Embriologia 
virais, má nutrição, uso de álcool e droga, idade materna acima dos 40 anos, 
diabetes, malformações hereditárias. 
 
5. Período em que se pode desenvolver: ​Pode ocorrer quando a divisão do 
tronco arterial é tão desigual que o tronco pulmonar não tem luz ou não há 
orifício no nível da válvula pulmonar. Sendo um agravante quando ocorre 
uma combinação de características anatômicas cardíacas como: 
 
Defeito do septo ventricular ​(um buraco entre os ventrículos direito e 
esquerdo) 
 
Aorta primordial (se move para o lado direito do coração, localizado sobre o 
defeito do septo ventricular) 
 
Hipertrofia do ventrículo direito (que se torna anormalmente aumentada, 
porque é a tentativa de compensar a obstrução pulmonar) 
 
Obstrução pulmonar completa (válvula pulmonar ausente; nenhuma 
conexão entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar) 
Artérias pulmonares anormais (o número, tamanho e arranjo das artérias 
pulmonares são extremamente variáveis nessa doença e constituem o maior 
desafio para a terapia. É necessário conectar várias artérias pulmonares 
juntas e, depois, para o ventrículo direito, o que nem sempre é fácil). 
 
6. Tratamento: ​Neste caso, o tratamento é cirúrgico, ​o médico Cirurgião 
Cardiovascular faz uma ponte (bypass) com enxerto (pode ser sintético como 
PTFE ou biológico) entre a aorta e a artéria pulmonar, com intuito de 
aumentar o fluxo de sangue para os pulmões e consequentemente a 
oxigenação sanguínea (Cirurgia de Blalock-Taussig-Vivian modificado). Mas 
muitas vezes antes da cirurgia, é comum que os médicos façam um 
procedimento que pode ajudar o recém-nascido a ter melhores condições 
para receber a cirurgia, que ocorre entre o 7º e o 30º dia de vida. A técnica se 
baseia na injeção de prostaglandina ou na introdução de um cateter no 
coração do bebê para aumentar a oxigenação até que ele tenha capacidade 
de passar por uma intervenção cirúrgica. Entretanto, em outros casos após a 
cirurgia pode ser necessário tomar remédios cardíacos ou fazer novas 
cirurgias, além disso, a criança precisa estar sempre sendo avaliada por um 
cardiologista ao longo do seu desenvolvimento. 
 
 Estudo Dirigido II 
Ciências Biológicas 
 Embriologia 
 
 ​Imagem mostrando o enxerto 
 
 
7. Sobre vida do bebê:​ Na maioria dos casos, a criança passa pela cirurgia 
sem problemas, e não fica com sequelas e o crescimento e desenvolvimento 
da criança não é afetada, permitindo uma vida saudável.

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