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Fichamento - Agrometeorologia (2)

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UNIAGES
COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
JOSEFA MIKAELLE CARVALHO SOUZA
CLIMATOLOGIA: NOÇÕES BÁSICAS E CLIMAS DO BRASIL
Fichamento apresentado no curso de Engenharia Agronômica do Centro Universitário AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Agrometeorologia no 01º período, sob orientação da Prof. Núria Mariana.
Paripiranga
Abril de 2016
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: Noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
Desde os primórdios da humanidade o homem vem procurando entender os fenômenos climáticos que acontecem no nosso planeta. Na antiguidade tais fenômenos eram dados como manifestação dos deuses, bem como, raios, trovões, chuvas e secas. Com o decorrer do tempo o conhecimento sobre a atmosfera que era pobre passou então a se desenvolver, e começaram a serem apresentadas explicações lógicas para tais fenômenos e foi deu-se início aos estudos climáticos. 
No livro Climatologia, vemos que tal conhecimento sobre o clima foi essencial para o desenvolvimento social e econômico das civilizações passadas e atuais. Através do conhecimento do clima o ser humano pôde aprimorar suas técnicas de produtividade em geral, sobretudo da produção agrícola, onde os conhecimentos climáticos podem ser usados juntamente com as novas técnicas de produção, assim, melhorando o rendimento e qualidade de suas culturas.
Conforme diz (Mendonça & Danni-Oliveira, 2007), na década de 1960 o conhecimento técnico-científico da sociedade foi sendo aprimorado, e foram criados aparelhos que permitiam analisar e monitorar as condições climáticas em escala regional e global, sendo lançados no espaço, satélites meteorológicos, estes que possibilitavam tais análises. Nos dias atuais com o uso da internet, os dados meteorológicos e climáticos passaram a ser transmitido com mais rapidez, possibilitando o aprimoramento dos conhecimentos sobre a dinâmica atmosférica e em consequência popularizou a climatologia.
No início do estudo atmosférico, a Climatologia e a Meteorologia eram dadas como um só, ou seja, faziam parte de um mesmo ramo de conhecimento. "Desde os gregos (século VI a.C.) até por volta do (século XVIII d.C.), as características atmosféricas eram observadas e estudadas tanto em fenômenos específicos quanto na especialidade e temporalidade dos mesmos." (p.13)
Os autores afirmam que, a Meteorologia pertence às ciências naturais, e estuda os fenômenos isolados da atmosfera e do tempo atmosférico, este é caracterizado pelo estado momentâneo da atmosfera, que tem como fatores modificadores: a radiação, temperatura, umidade, pressão, precipitação atmosférica, ventos, entre outros. Fazendo parte da Meteorologia, temos ainda o estudo individual de fenômenos meteorológicos como os raios, trovões, nuvens, composição do ar, previsão do tempo, e outros. O estudo desses fenômenos possibilita o registo dos dados e assim desenvolve uma base de dados necessária e essencial para o estudo da Climatologia.
Fazendo parte das ciências humanas e ciências naturais a Climatologia é voltada para o uso dos elementos e fenômenos atmosféricos e sua evolução. A evolução do estudo climatológico evidencia a necessidade da compreensão sobre os fenômenos que acontecem de forma inesperada ou natural, pois os mesmos causam grande impacto nas atividades humanas, assim, o estudo do comportamento atmosférico e suas interações com as atividades humanas e com a superfície do planeta, sendo novamente ligadas ao estudo geográfico do espaço terrestre, acabam por possibilitar o conhecimento dos diferentes climas e paisagens do planeta.
Na Climatologia são evidenciados os fatores climáticos e os fatores geográficos do clima. O clima é composto por três elementos que na interação entre si dão origem aos diferentes climas, são eles: a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica, tais elementos são influenciados pelos fatores geográficos, estes são: a latitude, a altitude, a maritimidade, continentalidade, vegetação e atividades humanas.
No Brasil a latitude é um dos fatores geográficos que modificam o clima do país, o mesmo situa-se na faixa intertropical do planeta, assim, recebendo maior energia solar, o que lhe atribui o clima tropical devido ao alto nível de luminosidade e altas temperaturas. 
A Climatologia brasileira ainda tem muito a estudar, pois o país possui uma grande diversidade climática. Grande parte de seus estudos estão sendo voltados à Agroclimatologia e Climatologia urbana, trazendo um enfoque maior para o planejamento agrícola e urbano, regional e ambiental, os quais deixam evidente a degradação da qualidade de vida e do ambiente, tendo em pauta os movimentos socioambientais, em consoante afirmação dos autores: (Mendonça & Danni-Oliveira, 2007).
Para o estudo climático de uma localidade é preciso que seja analisado o ritmo climático que permite o estudo mais aprofundado do acontece na atmosfera dos diferentes lugares, evidenciando tanto os fenômenos mais repetitivos com também aqueles que ocorrem de forma mais rara ou extrema. "Para tal estudo é preciso que se faça uma decomposição cronológica dos estado atmosférico em sua contínua sucessão, pois estes somente podem ser observados na durabilidade diária." (p.20). Permitindo a análise dos tipos de tempo, o que é de grande importância para os estudos do meio ambiente como para a agricultura.
Com o aprofundamento no estudo sobre a atmosfera descobriu-se que o ar que respiramos é um composto de gases, e os mesmo permitiram o surgimento da vida na terra. 
Atuando como um filtro de radiação solar, a atmosfera é de grande importância para a Termosfera e Estratosfera, estas avitam que as radiações de ondas curtas nocivas atinjam o sistema de vida na terra, essas camadas absorvem grande parte da energia solar antes que esta chegue até a Troposfera, que por tais motivos é chamada da camada da vida. (p.30)
 A radiação é de extrema importância para o controle da vida na terra, segundo (Mendonça & Danni-Oliveira, 2007), tal energia quando entra na atmosfera terrestre pode ser refletida, absorvida ou transmitida por um corpo de acordo com suas propriedades físicas, destacando-se o albedo, que é a capacidade que os corpos têm de refletir a radiação que chega até eles, variando de acordo com a cor do corpo.
A nossa superfície recebe e emite simultaneamente a radiação, ou seja, recebe a radiação que o sol emite, assim como parte da sua radiação terrestre acaba voltando para a superfície em consequência da presença de nuvens e gases que se encontram na Troposfera, fazendo com que a radiação emitida volte, recebendo assim o nome de efeito estufa, que é um processo natural, mas que vem sendo agravado e tem como principais agravantes o lançamento de (CO2) gás carbônico na atmosfera, decorrente da queima de combustíveis fósseis, queimadas, desmatamentos, grande parte desse lançamento de (CO2) na atmosfera ocorre devido às atividades agrícolas que também causam o agravamento do efeito estufa. 
O Brasil sendo um país tropical e apresentando uma área bastante extensa, acaba por demonstrar particularidades quando tratamos do clima de cada região, pois os níveis de radiação que cada estado recebe podem variar de acordo com o seu relevo e vegetação, da mesma forma que as massas de ar e frentes atuam de maneira diferente em cada localidade, do mesmo modo, as medias de temperatura e pluviosidade que são registradas em lugares distintos, acabam por evidenciar os diferentes tipos climáticos existentes no território brasileiro, predominando o clima tropical, equatorial e subtropical. 
O estudo climático de cada região é feito de forma bem detalhada e se faz essencial na produção agrícola de cada estado, pois com tal conhecimento o produtor consegue desenvolver as suas técnicas de produção com base no clima de sua região, trabalhando com uma cultura que seja favorável ao clima em questão, bem como o controle de pragas se torna muito mais fácil quando se sabe quais se desenvolvemmais facilmente naquele clima, e qual cultura está suscetível ao ataque de tal praga. 
São diversas as aplicações dos conhecimentos climáticos, porém, a sociedade vem passando por momento em que o crescimento populacional está ocorrendo de forma bastante rápida e a tendência é que aumente cada vez mais, assim, se faz essencial o conhecimento sobre o clima, para que possa ser desenvolvida a produção agrícola juntamente com as praticas sustentáveis, em busca de produzir mais alimentos em climas distintos e sempre com um maior aproveitamento e qualidade.
CONCLUSÃO CRITICA 
No livro Climatologia: noções básicas e climas do Brasil, os autores Mendonça & Danni-Oliveira, tratam de diversos fatores relacionados ao estudo climático e meteorológico, fazendo distinção de tais ciências que muitas vezes são confundidas e entendidas como uma só. Eles explicam de uma forma um tanto complexa, a formação dos climas, bem como os fatores que interferem nele, assim como a influência do mesmo nas diferentes regiões do território brasileiro.
O conteúdo presente na obra estudada é de grande importância para a disciplina de Agrometeorologia, uma vez que, estudamos o clima e sua influência nas atividades agrícolas e necessitamos de tal conhecimento para que possamos compreender o clima e possamos resolver com maior facilidade casos e problemas que venham a ser apresentados em sala de aula ou em campo.
Como futura engenheira agrônoma vejo que o clima é um fator que pode se tornar um aliado ou um inimigo no momento da produção de certa cultura, pois são diversos os seus impactos nas atividades humanas. Quando conhecemos o clima da região em que vamos trabalhar, de inicio já devemos ter uma noção do sistema de manejo que devemos usar, identificando também em qual terreno a cultura é mais favorável, assim como necessitamos saber os níveis de radiação que chegam naquela localidade e qual a quantidade de radiação que tal cultura necessita, identificando também a influência dos ventos e probabilidade de disseminação de pragas favoráveis a aquele clima, dentre outros. O conhecimento sobre o clima é necessário em qualquer produção, pois a falta do mínimo de conhecimento do mesmo pode levar a perca total de uma produção, seja ela de pequeno ou grande porte.