Prévia do material em texto
Universidade Paulista Educação Física Manaus/Am 2019 Alunos: Arthur Pinheiro Moreira Cristina Pavão Buzaglo Dariele Valério Aquino Coelho Francisco Das Chagas Rodrigues Costa Junior Heberth Batista Carvalho Marcos Victor Rabelo Da Silva Mitsa Carla Ferreira Da Gama Paola Karolayne Ribeiro Dos Santos Rodolfo Gemaque De Jesus Tayana Souza Do Carmo Manifestações Culturais Da Dança Na Região Centro Oeste Manaus/Am 1.Introdução As danças típicas da região centro oeste do Brasil, apresentam características mescladas, provenientes de uma história multicultural. A região é formada por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Tendo em vista essa mistura, os diversos tipos de danças populares trazem características ricas e marcantes, que apresentam de maneira artística a história e folclore regionais. 2.Goiás (GO) Catira (Cateretê) É uma dança folclórica de influencias indígena, afra e europeia. A catira surgiu na época dos Bandeirantes: quando eles paravam e erguiam o acampamento, os carregadores reuniam-se em dançavam o cateretê. Onde os ritmos musicais são marcados pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. O catira apresenta os dançarinos distribuídos em duplas, um par de violeiros. As vestimentas são bem tradicionais e inspiradas nos boiadeiros, com calças compridas, camisas e chapéus. Origem: Catira tem sua origem muito discutida, alguns dizem que veio da África junto com os negros, outros acham que é de origem espanhola e também portuguesa- já que a viola se originou em Portugal, de onde nos foi trazida pelos jesuítas. Ela também é múltipla, ou seja, ela reúne traços europeus, indígenas e africanos. A verdade é que desde o período colonial já temos essa dança como manifestação cultural. Para alguns, ela está associada às atividades dos tropeiros, o que explica sua característica mais marcante, a qual reúne somente homens. Estudiosos apontam que como eles faziam o transporte de gado entre os locais, provavelmente, a dança tenha surgido nos momentos de descanso e descontração do grupo. Também foi conhecida desde os tempos coloniais e que o Padre José de Anchieta, entre os anos de 1563 e 1597, a incluiu nas festas de São Gonçalo, de São João e de Nossa Senhora da Conceição, da qual era devoto. Essa dança folclórica é marcada pela batida dos pés e das mãos movimentadas pelo ritmo da música, que por sua vez, é produzida pela viola caipira. Por esse motivo, a moda de viola é o ritmo mais empregado na dança, duas fileiras são formadas pelos integrantes, que movimentam de frente um para o outro. Dessa maneira, as batidas dos pés e das mãos são intercaladas por pulos. Ela é formada geralmente por dois violeiros e um grupo de, no máximo, dez integrantes. Mas, devemos observa que isso pode variar dependendo do local onde ela ocorre. Os violeiros podem estar frente a frente, ou ainda, virados para os demais dançarinos. São eles os responsáveis por iniciar a música, momento chamado de rasqueado. Logo, os dançarinos fazem o movimento denominado escova, onde há uma rápida batida das mãos e dos pés, acompanhado os seus seis pulos. Ao longo da música destacam-se dois movimentos: serra acima e serra abaixo. No primeiro, os dançarinos rodam uns atrás dos outros e da esquerda para direita, alternando a batida dos pés e das mãos. No recortado, as fileiras e os dançarinos trocam de lugar. Por fim, temos o levante, onde todos cantam a melodia em coro. Sua vestimenta é específica, eles usam camisas, calças, chapéus e botinas. Esse último adereço talvez seja o mais importante, uma vez que fazem o som de batida, que se junta com as melodias. Além disso, o lenço é muito comum, sendo que alguns usam no pescoço, outros, na cintura. Atualmente, já é possível encontrar mulheres que fazem parte do grupo de catireiros, e mesmo assim, a vestimenta é igual. Imagem 1. 3. Tambor Os dançarinos formam uma roda e fica apenas uma pessoa no centro. Todos cantam e seguem o ritmo com a ajuda de um tambor. Os passos mais executados por eles são a Jiquiaia, o Serrador e Negro Velho. Os dançarinos vão trocando de posição para que todos possam passar pelo centro da roda. Origem: africana praticada por descendente de escravos africanos no estado brasileiro do Maranhão, em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração. Os movimentos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos. Atualmente, o tambor de crioula é dançado em qualquer época do ano, mas com maior frequência no carnaval e durante as festas juninas. A lei nº 13.248 de 12 de janeiro de 2006 estabeleceu a data de 18 de junho como O dia do Tambor de Crioula. Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. A dança não requer ensaios. Originalmente, não exigia um tipo de indumentária fixa, mas nos dias atuais a dança pode ser vista com as brincantes vestidas em saia rodadas com estampas em cores vivas, anáguas largas com renda na borda e blusas rendadas e decotadas brancas ou sem cor. Os adornos de flores, colares, pulseiras e troços doloridos na cabeça terminam de compor a caracterização da dançante. Os homens trajam calça branca, chapéu de palha e camisa estampada. A animação é feita com canto puxado pelos homens, com a acompanhamento das mulheres. Um brincante puxa a toada de levantamento que pode ser uma toada já existente ou improvisada. Em seguida, o coro, integrado pelos instrumentistas e pelas mulheres, acompanha, passando esse canto a compor o refrão para os improvisos que se sucederão. Os temas, puxados livremente em toadas, podem ser classificados como de auto apresentação, louvação aos santos protetores, sátiras, homenagem às mulheres, desafio de cantadores, fatos do cotidiano e despedida. A coreografia dança apresenta vibrantes formas de expressão corporal, principalmente pelas mulheres que ressaltam, em movimentos coordenados e harmoniosos, cada parte do corpo (cabeça, ombros, braços, cintura, quadris, pernas e pés). As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. Da roda, participam também os acompanhantes do tambor, todos acompanham o ritmo com palmas. O tambor de crioula apresenta coreografia livre e variada. A brincante que está no centro é responsável pela demonstração coreográfica principal, mostrando sua forma individual de dançar. No centro da roda, os movimentos são mais livres, mais intensos e bem acentuados, seguindo o compasso dos tocadores. A dança apresenta uma particularidade: a punga ou umbigada. Entre as mulheres, se caracteriza como um convite para entrar na roda. Quando a brincante está no centro e quersair, avança em direção a outra companheira. Imagem 3. 3. Mato Grosso (MT) 1. Siriri É uma das danças mais antigas do estado e é um dos tipos de danças populares que trazem os violeiros como grupo de apoio. É de origem europeia e traz coreografias diversas. As mulheres utilizam vestido longo e colorido, os quais seguram com as duas mãos enquanto estão dançando. Os homens usam camisas coloridas e chapéu com fitas amarradas. A coreografia é bem curiosa e divertida, com passinhos que realmente as danças indígenas. Porém, apresenta elementos que também lembram as danças portuguesas. Tem bastante cantoria, com temas simples e corriqueiros do cotidiano. Também tem o acompanhamento de instrumentos de percussão, que contribuem para o ritmo eufórico do siriri. A origem do termo siriri é incerta, para alguns estudiosos vem da palavra otiriri que designa um entremez do século XVIII, em Portugal. Imagem 4 2.Cururu É uma das típicas danças folclóricas da região Centro Oeste. Entretanto, cabe aqui uma curiosa observação: o cururu na verdade é de origem paulistana; os padres jesuítas dançavam com os indígenas locais quando estavam catequizando. Esse foi um dos tipos de danças que foram levados até a região Centro Oeste, fazendo com que se tornasse parte de seu folclore regional. Com temática religiosa, é composta tradicionalmente apenas por dançarinos do sexo masculino, que cantam e dançam em formação circular, proclamar trechos da bíblia sagrada e outras fontes religiosas. Porém, hoje em dia as mulheres também fazem parte dessa dança típicas da região Centro Oeste, usam saias coloridas com estilo parecido com as vestimentas portuguesas utilizadas no fado. História: Há várias hipóteses para a origem do cururu. Alguns pesquisadores afirmam que é uma dança de origem tupi-guarani, de função ritualística. Outros a consideram uma dança que recebeu igual influência do misticismo indígena, dos ofícios jesuítas e dos negros africanos. O cururu nacionalmente conhecido quando foi levado como espetáculo ao público, por Cornélio Pires, em 1910. Hoje como outra tradição folclórica está deixando de ser passada para novas gerações. A origem do nome “cururu” é controversa, há duas teorias: uma que diz que vem de uma planta que era cozida com o feijão servido antes do início das orações e da dança; e a outra que remete a origem ao sapo-cururu. Cultura: Nas festas religiosas o cururu é cantado e dança somente pelos homens. O ponto alto da apresentação é o momento em que o Divino “pousa”, quando o cururueiro (ou canturião) canta e saúda a sua chegada. Nesse momento ele deve mostra sua habilidade em citar versos bíblicos e a partir deles criar histórias cujo rumo ele determinará, como uma narrativa. Entretanto, hoje os temas são mais livres, podendo incluir conteúdo político, social e até esportivo. Benefícios: Como vários tipos de dança o cururu também traz vários benefícios aos nosso corpo sendo que nessa representação a ser também canto, ajuda na voz. Veja os seus benefícios: -Queima calorias; -Aumenta a frequência respiratória; -Proporciona prazer e bom humor; -Melhora a autoestima; -Melhora a sensualidade, o ritmo, a flexibilidade e a coordenação motora; -Desenvolvimento vocálico. Imagem 5. 3.Boi-Da-Serra Dança realizada no interior do estado durante festas e o carnaval. O boi é feito pelos populares com o uso de arames, tecidos, dentre outros. A pessoa que representa o boi, o leva nas costas e sai pelas ruas brincando e dançando. No Mato Grosso, o folguedo com temática de boi se chama Boi-á-Serra. Encontrado especialmente na região do Rio Abaixo, apresenta-se durante as festas carnavalescas. Sai da casa do festeiro, meio de surpresa, e vai arrebanhando os brincantes que estão pela rua. Foguetes anunciam que a dança vai começa e o boi passa a investir contra as pessoas, agrupadas ao seu redor. A coreografia se desenvolve em cinco partes: danças e investidas do boi, o boi se deita, o boi se levanta, lamentação e morte do boi. Quando o boi investe, o toureador deve ser ágil e saber sapatear, porque ele dança na frente do boi. Quando se aproxima o momento de morrer, o boi fica triste e para de dança, coloca-se um balde com vinho debaixo dele, alguém o esfaqueia, e os assistentes são convidados a beber seu “sangue”. Em várias regiões do Brasil encontramos manifestações folclóricas que falam sobre a vida e a morte de bois bravos e vaqueiros destemidos. Temos, no maranhão, o boi-á-serra; em Santa Catarina, o Boi-de-mamão, no Pará, a Dança do boi, em São Paulo e em Mato Grosso; o Boi-á-Serra; Luiz Câmara Cascudo, em seu ‘Dicionário do Folclore Brasileiro’. Desde fins do século XVIII, os touros valentes tiveram poemas anônimos, realçando-lhes as aventuras bravias. Houve tempo em que o Boi-á-Serra foi muito difundido em Mato Grosso, principalmente nas localidades de Santo Antônio do Leverger, Varginha, Carrapicho, Engenho Velho, Bom Sucesso e Maravilha, onde existiam grandes carnaviais e a atividade econômica predominante eram os engenhos de açúcar. A dança do Boi-á-Serra hoje, consegue ainda manter suas características iniciais apenas na localidade de Varginha, no município de Santo Antônio do Leverger. Lá as pessoas ainda cantam uma toada que conta toda a trajetória de vida e morte de um boi que é capturado por destemidos vaqueiros, enquanto dançam. Imagem 6 4. Danças de São Gonçalo Essa dança é principalmente realizada na cidade de São Gonçalo Beira Rio. O santo é considerado o protetor dos curandeiros e responsável por curar doenças nos ossos. Quando os pedidos dos fiéis são atendidos, eles dançam em fileiras de homens e mulheres que marcam passos com pés e mãos. Pode vir como o cocho e o ganzá. Sua origem tem latina americana pode ser encontrada em diversos estados do Brasil, com características próprias em cada região. A Dança de Gonçalo é uma herança portuguesa que se difundiu por muitas cidades brasileiras, tomando características de cada região. Em Ribeirão Branco ela tem mais de um século de execução. História: Antigamente era realizada no interior das igrejas de São Gonçalo, festejado no dia 10 de janeiro, data de sua morte em 1259. Realizada em Portugal desde o século XIII, chegou ao Brasil em princípios do século XVIII, com os fies o Santo de Amarante. Na cidade do porto, em Portugal, o ato de se dançar nas ocasiões de comemorações a São Gonçalo era chamado de festa das Regateiras. Ocasiões em que participavam as mulheres que queriam se casar. A dança era realizada dentro da igreja, o que nos remete à idade Média e Moderna em Portugal. A dança é dividida em rodeadas, que são sequências de coreografias, comandadas pelos violeiros. Cada rodeada pode durar mais de uma hora, dependendo sempre do número de participantes e o número de sequencias de coreografias que vão sendo criadas pelos violeiros, sempre aumentando a dificuldade, e aqueles que estão atrás da fila tem que seguir os que estão na gente. Imagem 7 4. Mato Grosso do Sul (MS) 1. Engenho de Maromba Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentindo contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas. Engenho de Maromba foi esperado com ansiedade pelos presentes. E a dança realmente contagiou principalmente os casais participantes, que buscam resgatar uma tradição de seus avós. Quem fala sobre a dança é Antenor de Freitas, que junto com Jandira dos Santos, teve a iniciativa da apresentação. “É uma dança muito antiga, das nossas bisavós, depois os avós e a gente quando era menino, mas depois isso foi ficando para trás. Agora resolvemos trazer para o pessoal conhecer”, diz e acrescenta que outras danças típicas serão resgatadaspelo grupo. E o grupo, ao som do sanfoneiro Dario, bailou, bailou, trazendo de volta a tradição até então esquecida. Imagem 8 2. Sarandi Também chamada de Cirandinha, essa dança é caracterizada por pares que dão voltas e vão trocando de duplas. A dança acaba quando todos os versos são cantados por todos os homens da roda. Também é uma ciranda, mantendo a mesma melodia da roda infantil “Ciranda, cirandinha”, recebe também o nome de cirandinha. É uma dança de roda, em que os pares dão meias-voltas e volta inteira, trocando seus pares, esse movimento é repetido tantas vezes quanto o número de pares, intercalando, cada um apresenta seu verso para a moça, para o rapaz ou para o público presente. A cirandinha (ou Sarandi) é sem dúvida umas das danças mais populares danças típicas da região centro oeste. Na cirandinha, os dançarinos se posicionam em uma formação circular, iniciando assim uma dança de roda. Todos dançam de mãos dadas, fazendo com que a roda gire em torno do próprio eixo. É uma dança muito bonita e tradicional, muito parecida com a ciranda. A principal diferença é que a caracterização e as cantorias são de temática infantil, sendo muitas vezes o primeiro tipo de dança conhecido por uma criança. Imagem 9 3. Chupim O chupim é uma famosa dança típica da região centro-oeste do Brasil. Ela tem esse nome por conta dos pássaros homônimo, pois seus dançarinos realizam movimentos que lembram as batidas de asas do mesmo. Por ser um tipo de dança originário do Paraguai, tem bastante influencias nas danças espanholas e utilizam-se castanholas para a composição do ritmo. Os homens vestem camisas e calças longas, e as mulheres vão de saia longa. Entretanto, as vestimentas apresentam cores discretas e sem o tradicional colorido, diferenciando-se da maioria das danças típicas da região Centro Oeste do Brasil. Ela também é uma dança, com uma forte dose de desafio e provocações, muito corriqueira naquelas paragens. O objetivo: “tomar” a dama do outro, um cavalheiro disputa a dama já acompanhada. É uma brincadeira alegre, mas pode se transformar em provocação séria. O carancho, isto é, o provocador, dança ao lado dos pares, sozinho. Num descuido do outro, ele sai dançando com seu “troféu”, a dama roubada, como o gavião que arrebata sua presa. Cabe ao outro, então, retomar a dama de volta. Dançando ao som e ao ritmo da polca paraguaia, em número de três pares. Seus movimentos imitam as asas de ave de mesmo nome, ao cortejar a fêmea. A esses movimentos acrescentam-se toques de castanholas, com os dedos, da aculturação espanhola. Os movimentos da dança são: caderna, tourear o par, dançar e rodar o par. Às vezes, encontra-se a figura do Carão, que imita o pássaro do mesmo nome e é tido como ave de rapina que tanta a todo momento “roubar” a dama do companheiro. Imagem 10 4. Palomita São casais que se revezam enquanto dançam músicas de polca paraguaia ou chamamé. No Paraguai se utiliza um gênero de mesmo nome para tal dança, com revezamento entre casais participantes. Imagem 11 5. Polca de Carão É uma dança de salão que tem uma brincadeira inserida no contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser esnobado pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa situação. História: A polca é uma dança popular da Alemanha Chéquia, da região da Boêmia. No século XIX esta região fazia parte do antigo Império Austro-húngaro. A dança foi introduzida nos salões europeus da era pós-napoleônica com o atrativo da aproximação física dos dançarinos, ao prever duas possibilidades de evolução do par enlaçado: rodeando (um giro após seis passos, com meio giro no quarto, e outro depois dos três últimos), ou mais animadamente, com rápidos pulinhos na ponta dos pés. Tudo dentro de um composto binário simples, de movimento em allegretto, cujo ritmo à base de colcheias e semicolcheias, com breves pausas regulares no fim do compasso, permita aos pares as novas possibilidades de aproximação dos corpos que viria a chamar popularmente de dançar agarrado. A Polca não foi famosa no Brasil na época de 1858, as pessoas se revoltaram drasticamente com esse gênero e com muitas danças criadas desse estilo pela compositora brasileira Chiquinha Gonzaga. Interpretada pela primeira vez no Brasil na noite de 03 de julho de 1845 no palco do Teatro São Paulo, no Rio de Janeiro, pelas duplas de atores Felipe e Carolina Cotton e da Vecchi e Farina- segundo pesquisa de Vicente de Paula Araújo em jornais da época - a polca espalhou-se pelos salões de todo o país como uma espécie de febre que explicaria, inclusive, a criação em 1846 de uma sociedade constante Polca na côrte carioca. A polca foi revivida após a década de 1930 em composições eventuais agora sob as firmas de polca-choro, polca-maxixe, polca-baião e até numa curiosa experiência de polca-canção. Imagem 12 5. Distrito Federal (DF) Uma das danças mais comuns da capital do país são as quadrilhas. A cidade não tem muitas raízes na dança, pois grande parte de sua população nasceu em outros estados. Com tanta diversidade, Brasília recebe influências de vários ritmos. O forró, o bumba-meu-boi e o samba também animam que vive no Distrito Federal. 6.Conclusão Com este trabalho concluímos que a região centro oeste possui vários tipos de danças diversificadas e bem peculiares da cultura que tem mantido seus padrões durante todo esse tempo, são traços culturais a serem preservados como exemplo para seus futuros habitantes da Região. 7. Anexos Região de Goiás (GO) Imagem 1. Danças Catira. Imagem 2. Dança Vilão. Imagem 3. Dança Tambor Região Mato Grosso (MT) Imagem 4. Dança Siriri Imagem 5. Dança Cururu Imagem 6. Dança boi-da-serra Imagem 7. Dança de são Gonzalo Região Mato Grosso do Sul (MS) Imagem 8. Dança engenho da maromba Imagem 9. Dança Sarandi Imagem 10. Dança chupim Imagem 11. Dança palomita Imagem 12. Dança polca de carão Região Distrito Federal (DF) Imagem 13. Dança quadrilha 8. Referências http://dancas-tipicas.infor/regiao-centro-oeste.html https://www.todamateria.com.br/catira/ https://pt.m.wikipedia.org/wiki/cururu_(dança) https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Siriri_(dança) https://br.answers.yahoo.com/questions/index?qid=20080515212107AAhAicn http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=104 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tambor_de_crioula https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dança_do_vilão https://www.visiteobrasil.com.br/centro-oeste/mato-grosso-do-sul/festas-populares/conheca/boi-a-serra https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dança_de_São_Gonçalo https://conhecendobrasil.com.br/dancas-tipicas-e-suas-regioes-2/ http://maromballk.blogspot.com/2016/06/danca-de-maromba.html?m=1 http://wadihsblog.blogspot.com/2016/06/maromba-engenho-de-maromba-foi-esperada_13.html?m=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Polca https://pt.m.wikipedia.org/wik/M%C3%BAsica_folcl%C3%B3rica_de_Mato_Grosso_do_Sul