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Fisiologia do exercício

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Fisiologia do Exercício
Prof. Dr. Max Schaun
Cronograma 2019/2
31.07 - Apresentação do professor e plano de ensino da disciplina. Introdução à fisiologia do exercício.
07.08 - Bioenergética I: Sistemas anaeróbios de produção de energia no exercício.
14.08 - Bioenergética II: Sistema aeróbio de produção de energia. Produção de energia em diferentes modalidades esportivas.
21.08 – Medidas de dispêndio energético, quociente respiratório, limiar de lactato e consumo de oxigênio no exercício.
Cronograma 2019/2
24.08 - SEMIPRESENCIAL 1
28.08 – Medidas de dispêndio energético, quociente respiratório, limiar de lactato e consumo de oxigênio no exercício. 
04.09 - Sistema respiratório, trocas gasosas e regulação da ventilação pulmonar durante a atividade física. 
11.09 – Avaliação parcial 1
Cronograma 2019/2
14.09 – SEMIPRESENCIAL 2
18.09 – Feedback AP1 I. Ventilação e demandas energéticas durante o exercício, potência aeróbica, desempenho de endurance e equilíbrio ácido-base. 
25.09 – Sistema cardiovascular, regulação intrínsica e extrínseca da frequência cardíaca e resposta integrativa durante o exercício.
02.10 – Sistema cardiovascular, regulação intrínsica e extrínseca da frequência cardíaca e resposta integrativa durante o exercício (aula II).
09.10 - Estrutura e Fisiologia do músculo esquelético e os tipos de fibras musculares.
Cronograma 2019/2
16.10 – Organização do sistema neuromotor, inervação muscular, controle neural do movimento e proprioceptores. 
23.10 – Avaliação parcial II
30.10 – Feedback APII. Sistema Endócrino | Organização e Respostas Agudas e Crônicas ao exercício físico.
 06.11 - Fisiologia do treinamento nas populações especiais - diabéticos, hipertensos, idosos e crianças. 
Cronograma 2019/2
09.11 – SEMIPRESENCIAL 3
13.11 – Exercício físico em condições extremas (altitude, frio, calor).
20.11 – Mostra de pesquisa (pontuação extra).
27.11 – Avaliação semestral
04.12 – Feedback AS e revisão.
11.12 – Avaliação final
O que é a fisiologia do exercício e por que eu preciso REALMENTE aprender?
Divisão de Miofibrilas
Bioenergética I: Sistemas anaeróbios de produção de energia no exercício
Prof. Dr. Max Schaun
dr.maxschaun@gmail.com
BIOENERGÉTICA
Energia...
Aproximadamente, 60% a 70% da energia dos nutrientes é liberada na forma de calor. O restante é usado para atividade muscular e celular…
ATPase
ATP sintase
ADP + Pi
16
CONTRAÇÃO MUSCULAR
SECREÇÃO HORMONAL
ATIVIDADE CEREBRAL
ATIVAÇÃO IMUNOLÓGICA
ROTAS DE SINALIZAÇÃO CELULAR
REPARAÇÃO DE TECIDOS
VIAS ENERGÉTICAS
MOLÉCULA DE ATP
Energia
19
Inter-Rotas
Qual via metabólica é utilizada durante o exercício físico?
Depende do tipo de exercício físico.
Tipo de fibra muscular utilizada.
Depende do estado absortivo.
Nível de condicionamento físico.
Níveis hormonais.
Dogma bioquímico do treinamento físico.
O ATP pode ser ressintetizado através da ligação de um fosfato inorgânico (Pi) e uma molécula de adenosina difosfato (ADP).
Para tal, existe a quebra da CP pela enzima creatina cinase.
Velocidade nos 100 metros rasos
22
% do valor de repouso
Tempo (s)
Exaustão
“Margaria e col. (1960) relataram que durante o exercício físico máximo, com 10 – 15 segundos de duração, o total de energia requerido pela contração muscular pode ser suprido somente pela hidrolise de ATP e PCr. Foi concluído que somente quando os estoques de PCr são depletados a glicólise anaeróbica lática passa a contribuir significativamente na ressíntese de ATP. Atualmente, no entanto, é aceito que a hidrólise de PCr e a produção de lactato não ocorrem isoladamente...” 
GLICÓLISE
Glicogênio
Glicose
Lactato
Glicogenólise
Glicogênese
Glicólise
Gliconeogênese
METABOLISMO DOS CHO
Sistema GLICOLÍTICO = envolve a GLICÓLISE.
A glicose ou o glicogênio são degradados em ácido pirúvico pela ação de enzimas glicolíticas.
Na presença de O2, o ac. pirúvico é convertido em acetil CoA (SISTEMA OXIDATIVO).
Na ausência de O2, o ác. pirúvico é convertido em lactato (SISTEMA GLICOLÍTICO LÁTICO).
G-6-P
GLICOSE
HEXOQUINASE
F-6-P
 ATP
ADP+ Pi
FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO
 ATP
ADP+ Pi
FOSFOFRUTOQUINASE (PFK)
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
ALDOLASE
1ª FASE
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
1,3 DIFOSFOGLICERATO
1,3 DIFOSFOGLICERATO
3-FOSFOGLICERATO
3-FOSFOGLICERATO
2-FOSFOGLICERATO
2-FOSFOGLICERATO
FOSFOENOLPIRUVATO
FOSFOENOLPIRUVATO
PIRUVATO
PIRUVATO
LACTATO
LACTATO
 ADP + Pi
ATP
 ADP + Pi
ATP
 ADP + Pi
ATP
 ADP + Pi
ATP
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO DESIDROGENASE
FOSFOGLICERATO QUINASE
PIRUVATO QUINASE
LACTATO DESIDROGENASE
 NAD
NADH
 NAD
NADH
2ª FASE
 NADH
NAD
 NADH
NAD
RESPIRAÇÃO CELULAR
GLICÓLISE
MITOCÔNDRIA
+ 2 NADH
Bioenergética II: Sistema aeróbio de produção de energia. Produção de energia em diferentes modalidades esportivas.
Prof. Dr. Max Schaun
dr.maxschaun@gmail.com
CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 
(CICLO DE KREBS)
Ciclo de Krebs
H2O
H2O
H2O
Ciclo do Ác. Cítrico
Succinato Desidrigenase
Aconitase
Isocitrato Desidrigenase
CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS
CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS (FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA)
Ocorre na membrana mitocondrial
Sistema de 4 Complexos de membrana
Transporte de elétrons pelo NADH e FADH2
Consumo de O2 
Bomba de H+
Produção de ATP
Qual o rendimento energético da oxidação completa da glicose??
Lipólise
Etapas da lipólise
Mobilização dos ácidos graxos do adipócito.
Transporte através da albumina e a entrada do ácido graxo para tecido muscular.
Transporte para a matriz mitocondrial (lançadeira de carnitina).
Oxidação do lipídeo.
Lipólise: estritamente a hidrólise de triglicerídeos até ácidos graxos e glicerol. Ela é efetuada pelas lipases existentes em várias partes do organismo.
RE Riegel. Bioquímica nutricional do exercício físico. São Leopoldo: Unisinos, 2005.
Mobilização dos Ácidos Graxos
Triglicerídeo
Ác. Graxo
Glicerol
42
Catecolaminas (Adrenalina/Noradrenalina)
Ácido graxo
Ácido graxo
Ácido graxo
Triglicerídeo
Lipase Hormônio Sensitiva
43
O exercício físico mobiliza os depósitos de triglicerídeos à medida que leva à produção de hormônios que chegam até os adipócitos. 
Sua sensibilidade a esses efetores endócrinos é proporcional à eficiência da lipólise.
Mobilização dos ácidos graxos é feita via humoral e não local! 
É possível o emagrecimento por massagens ou exercícios localizados???
Mobilização dos Ácidos Graxos
Etapas da lipólise
Mobilização dos ácidos graxos do adipócito.
Transporte através da albumina e a entrada do ácido graxo para tecido muscular.
Transporte para a matriz mitocondrial (lançadeira de carnitina).
Oxidação do lipídeo.
Entrada dos AGL na mitocôndria
AG < 12 carbonos
AG >= 12 carbonos
AcetilCoA não pode refluir ao citoplasma devido à impermeabilidade da membrana mitocondrial aos derivados dessa coenzima.
Se o AcetilCoA não pode sair matriz mitocondrial, o AcilCoA não pode entrar.
Mas precisa ser desdobrado para que seu produto (AcetilCoA) seja oferecido ao Ciclo de Krebs.
Lançadeira de Carnitina
Lançadeira de Carnitina
AG são covertidos em Acil-CoA por ação da enzima Acil-CoA sintetase presente na membrana EXTERNA da mitocôndria.
Grupo acil se liga à L-carnitina pela ação da CPT I, liberando coenzima A.
Transportada pela membrana INTERNA da mitocôndria pela ação da carnitina translocase.
Após, a CPT II liga o grupo acil em nova coenzima A.
Então a Acil-CoA é levada a β-oxidação e Acetil-CoA levada ao CK.
Lançadeira de Carnitina
Etapas da lipólise
Mobilização dos ácidos graxos do adipócito.
Transporte através da albumina e a entrada do ácido graxo para tecido muscular.
Transporte para a matriz mitocondrial (lançadeira de carnitina).
Oxidação do lipídeo (β-oxidação).
β-Oxidação
Constitui a via energética mais importante quantitativamente no organismo.
Prepondera nos esforços de baixa intensidade e longa duração (atividades cotidianas
ou em determinados esportes).
Sempre dependente de oxigênio para reoxidar o NADH e FADH2.
β-Oxidação
Dependente de atividade enzimática para gerar produto final: acetilCoA.
Apenas 4 reações enzimáticas, porém se repete várias vezes até o grupo AcilCoA desaparecer.
A grande parte do acetilCoA é destinado à oxidação e uma pequena parte é destinada à biossíntese do colesterol.
Ativação: - 2 ATP
Equivalentes de redução (7 x 5 ATP): + 35 ATP
C. Krebs (8 x 12 ATP): + 96 ATP
Total = 129 ATP / Palmitato
Balanço Energético
54
Proteólise
Proteínas
São compostos orgânicos de alto peso molecular, formados pelo encadeamento de aminoácidos através de ligações peptídicas.
Representam cerca do 50 a 80% do peso seco da célula sendo.
Proteínas
Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
Degradação das proteínas
(desaminação)
Revisão da Rotas
O que acontece no CITOSOL (Citoplasma celular) para a produção de energia??
Citoplasma
Mitocôndria
2 NADH + 2 Piruvatos
2 NADH  Cadeia de Transporte de elétrons 
2 Piruvatos  Ciclo de Krebs
E quais etapas da produção de energia acontecem na mitocôndria??
CK
2 (4 NADH + 1 FADH)
Beta Oxidação (ácidos graxos)
NADH + FADH
AcetilCoA
ATPs
Qual a contribuição dos sistemas de produção de energia durante o exercício?
Calorimetria
Prof. Dr. Max Schaun
Mensuração da produção de calor pelo corpo
Calorimetria direta e indireta
1770
Antoine Lavoisier
1890, Wesleyan University, estudos dos professores W. O. Atwater (químico, 1844 – 1907) e E. B. Rosa (físico, 1861 – 1921); utilizaram o primeiro calorímetro humano.
Até 13 dias na câmara
Sessões de exercício de até 16 hs pedalando
10.000 kcal de gasto energético
Calorimetria indireta
“Todas as reações que liberam energia nos seres humanos dependem essencialmente da utilização de oxigênio...”
Coeficiente Respiratório
Devido a diferença na composição química dos CHO, LIP e PTN, são necessárias diferentes quantidades de O2 para oxidar cada um deles.
O CO2 produzido, dividido pelo O2 consumido, representa o QR (coeficiente respiratório).
QR = CO2 produzido / O2 consumido
Coeficiente Respiratório
Desta forma, a partir deste QR podemos saber qual a predominância do substrato que está sendo utilizado.
Glicose:
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O
QR = 6 CO2 / 6 O2 = 1
Palmitato:
C16H32O2 + 23 O2 → 16 CO2 + 16 H2O
QR = 16 CO2 / 23 O2 = 0,696
Coeficiente Respiratório
Proteína (albumina):
C72H112N2O22S + 77 O2 → 63 CO2 + 38 H2O + SO3 + 9 CO(NH2)2
QR = 63 CO2 / 77 O2 = 0,818
Exercício: Qual o dispendio energético?
Expirometria em estado estável:
VO2=2l/min
VCO2=1,92 l/min
Calcule o QR
QR
% Carboidratos
% Gordura
Kcal/l O2 por minuto
0,70
0%
100%
4,70
0,72
7%
93%
4,72
0,74
13%
87%
4,75
0,76
20%
80%
4,77
0,78
27%
73%
4,79
0,80
33%
67%
4,82
0,82
40%
60%
4,84
0,84
47%
53%
4,86
0,86
53%
47%
4,89
0,88
60%
40%
4,91
0,90
67%
33%
4,93
0,92
73%
27%
4,96
0,94
80%
20%
4,98
0,96
87%
13%
5,00
0,98
93%
7%
5,03
1,00
100%
0%
5,05
79
Exercitar
Calcular demanda calórica do exercício físico por calorimetria INDIRETA.
Como controlar DURANTE um exercício físico?
Frequência cardíaca!!!
Problema!
1 MET = consumo de O2 em repouso
ou
250 ml.min-1 (homens) e 200 ml.min-1 (mulheres) 
Exercício físico classificado a 3 METs = 3x o consumo de oxigênio em repouso.
Tipicamente: MET = 3,5 ml.kg-1.min-1
Equivalentes Metabólicos (MET)
A reserva da freqüência cardíaca (RFC) é a diferença entre a frequência cardíaca máxima (FCmáx) e a freqüência cardíaca de repouso (FCrep).
Karvone et al (1957).
Tem sido empregada para a prescrição de exercício aeróbico (ACSM). 
Esta equação corrige a FC através da Fcrep, o que converge para o princípio da individualidade biológica.
FCT = [ (FCMmáx - FCrep) x INTENSIDADE ] + FCrep
Reserva da Freqüência Cardíaca
Relação RFC e VO2
Cálculo da Taxa Metabólica Basal
Homens 
 taxa de atividade x {66 + [(13,7 x Peso) + (5,0 x Altura em cm) – (6,8 x Idade)]}
Mulheres
 taxa de atividade x {665 + [(9,6 x Peso) + (1,8 x Altura em cm) – (4,7 x Idade)]}
→ Taxa de atividade:
Sedentários = 1.2 (pouco ou nenhum exercício)
Levemente ativo = 1.375 (exercício leve 1 a 3 dias por semana)
Moderadamente ativo = 1.55 (exercício moderado, faz esportes 3 a 5 dias por semana)
Altamente ativo = 1.725 (exercício pesado de 5 a 6 dias por semana)
Extremamente ativo = 1.9 (exercício pesado diariamente e até 2 vezes por dia)
Fórmula de Katch-McArdle Formula (Gasto energético de repouso)
	P = 370 + (21.6 . massa magra)
 Massa magra (l)
	l = m(1 – f/100)
Sistema Cardiorespiratório Prof. Dr. Max Schaun
Fornecer O2 aos tecidos e eliminar CO2.
Regulação conforme demanda celular.
Manutenção do equilíbrio ácido-base.
Possui 4 estágios:
Ventilação pulmonar
Respiração externa
Troca e transporte de gases
Respiração interna
Função Sistema Respiratório
Composição do ar atmosférico:
Nitrogênio (N2): 79,04%
Oxigênio (O2): 20,93%
Dióxido de Carbono (CO2): 0,03%
Pressão atmosférica ao nível do mar: 760 mmHg
Pressão dos gases na composição do ar atmosférico:
Nitrogênio (PN2): 600,7 mmHg
Oxigênio (PO2): 159,1 mmHg
Dióxido Carbono (PCO2): 0,2 mmHg
Trocas Gasosas
A diferença das pressões dos gases constitui a base para a troca gasosa. 
Trocas Gasosas
Transporte do O2:
O oxigênio é transportado pelo sangue através da hemoglobina dos eritrócitos. O corpo humano possui cerca de 4 a 6 bilhões de eritrócitos.
Diluído no plasma sangüíneo.
Proporção de transporte: 98% eritrócitos e 2% no plasma.
Cada molécula de hemoglobina pode carrear 4 moléculas de O2.
A ligação do O2 à hemoglobina depende da PO2 do sangue e da “afinidade” entre O2 e Hb.
Transporte de Gases
Mioglobina, o depósito de oxigênio nos músculos
A mioglobina, uma proteína globular que contém ferro existente nas fibras musculares esqueléticas e cardíacas com afinidade cerca de 240 vezes maior para o oxigênio do que a hemoglobina, torna possível o armazenamento intramuscular de oxigênio.
As fibras musculares avermelhadas apresentam alta concentração desse pigmento respiratório, enquanto as fibras deficientes em mioglobina parecem pálidas ou brancas.
Mb + O2 → MbO2
Curva de Saturção da Hemoglobina
Transporte do O2:
Uma Hb com alto grau de saturação significa que a quantidade de oxigênio ligada a ela está em nível máximo.
A medida que a PO2 sanguínea diminui, a saturação também diminui, enfraquecendo a ligação entre O2 e Hb causando a dissociação do oxigênio.
Fatores que influenciam a saturação (temperatura e pH).
O deslocamento da curva de saturação frente a esses fatores chama-se efeito de Bohr.
Transporte de Gases
Transporte do O2:
O pH dos pulmões é geralmente alto por isso a Hb apresenta grande afinidade saturando de oxigênio.
Em nível tecidual o pH é mais baixo, causando a dissociação do oxigênio.
Com o exercício físico, a capacidade de descarregar O2 vai aumentando a medida que o pH muscular diminui.
Transporte de Gases
 (a) pH sangüíneo (b) temperatura sangüínea
Transporte de O2 na Hemoglobina
Alto pH (baixa PCO2)
pH normal (PCO2 normal)
pH baixo (PCO2 baixa)
% de saturação da hemoglobina
% de saturação da hemoglobina
Adaptações Respiratórias ao exercício e treinamento
Quantidade de oxigênio extraído do sangue.
Calculado como a diferença entre o O2 no sangue arterial e sangue venoso.
A extração de O2 aumenta proporcionalmente com a intensidade do exercício físico.
Equação de Fick:
VO2 = DC x Difa-v O2
Diferença Artério-Venosa de O2
Hill e Lupton (1923): verificaram que o VO2 aumenta proporcional a intensidade do esforço até um platô.
Robinson (1938): o primeiro a identificar o VO2máx como fator determinante para o desempenho no exercício de longa duração.
Astrand (1952):
a mais alta captação de oxigênio que o indivíduo pode alcançar durante um trabalho físico, respirando ao nível do mar.
Watson (1986) e Denadai (1995): capacidade máxima de captação de oxigênio é o número de litros de oxigênio que um indivíduo pode consumir em um minuto de esforço máximo.
Consumo Máximo de Oxigênio
Limiares Ventilatórios
Ventilação pulmonar (VE): resultante do produto da frequência respiratória pelo volume corrente.
Fisiologicamente, durante o exercício, o incremento da VE é proporcional à produção de dióxido de carbono (VCO2).
A VE durante o teste cardiopulmonar aumenta progressivamente atingindo um platô máximo, caracterizando uma maior produção de CO2.
Equivalentes ventilatórios:
VE/VCO2.
VE/VO2 .
Limiares Ventilatórios
Elevação do volume corrente
Espaço transitório
Aumento da frequência respiratória e menor amplitude
Limiar ventilatório é o ponto em que a VE aumenta desproporcionalmente em relação ao VO2.
VE não se relaciona com a demanda de O2 tecidual.
Maior produção de CO2 em consequencia do tamponamento do lactato.
Limiares Ventilatórios
O termo “limiar ventilatório” se refere ao ponto em um teste de exercício progressivo onde a acidose lática tem início.
Na maioria dos indivíduos saudáveis não-treinados, o limiar anaeróbico ocorre entre 50 a 60% do VO2máx. 
Com o aumento da acidóse metabólica o VCO2 aumenta mais rapidamente que o VO2. 
Limiares Ventilatórios
71% VO2máx
Treinamento dos músculos inspiratórios e expiratórios.
Os atletas costumam utilizar o chamado “segundo fôlego”. No final de cada expiração, contraem os músculos intercostais internos, que abaixam as costelas e eliminam mais ar dos pulmões, aumentando a renovação.
Volumes Respiratórios
Aumento do controle da respiração através da maior sensibilidade quimiorreflexa.
Em lugar muito alto, onde o O2 é rarefeito, a concentração de oxigênio nos alvéolos cai a valores muito baixos. Então, quimiorreceptores localizados nas artérias carótida (do pescoço) e aorta são estimulados e ativam o Centro Respiratório no sentido de aumentar a ventilação pulmonar.
Controle da Respiração
Sistema Cardiovascular
Sist. Circulatório
Coração + rede tubular.
Coração = bomba mecânica.
Rede de tubos de vários tipos e calibres, que comunicam todas as partes do corpo. 
TRANSPORTE !!!
Fisiologia = estudo das funções do organismo vivo incluindo suas partes componentes e interação entre elas (processos físico-químico).
Anatomia = foco nas estruturas.
Fisiologia = foco nos sistemas e o “movimento” das engrenagens como um todo.
Não existe estudo de fisiologia sem anatomia.
121
Fisiologia = estudo das funções do organismo vivo incluindo suas partes componentes e interação entre elas (processos físico-químico).
Anatomia = foco nas estruturas.
Fisiologia = foco nos sistemas e o “movimento” das engrenagens como um todo.
Não existe estudo de fisiologia sem anatomia.
122
Contração Músculo Cardíaco
Fibra cardíaca pode ser auto-excitável 1-2%.
Coração contrai como 1 única unidade.
Contração muscular igual a do músculo esquelético:
Potencial de ação
Liberação de Ca+2 
Ligação com troponina
Mudança conformacional da tropomiosina
Interação actina-miosina
Freqüência cardíaca (FC)
Volume sistólico (VS)
Volume diastólico final
Contratilidade
Resistência imposta na ejeção do sangue
Débito cardíaco (DC) = FC x VS
Volume diastólico (VD)
Relaxamento das fibras cardíacas
Retorno venoso
Fração de ejeção (FE) = VS / VD (% de sangue ejetado)
Volumes Cardíacos
Controle Extrínseco Coração
FC padrão: 75 bpm
Controle: Nó sinoatrial
Sistema Simpático ↑ FC e a força contração
Controle: noradrenalina
Sistema parassimpático ↓ FC e a força contração
Controle: acetilcolina
Aumento da frequência nodal.
À medida que aumenta a carga de exercício físico, a atividade simpática aumenta e ao mesmo tempo a influência do parassimpático diminui. 
Liberação de catecolaminas.
Como aumenta a FC durante exercício?
Regulação intrínseca
Regulação extrínseca
Sistema Nervoso Simpático: taquicardia
Sistema Nervoso Parasimpático: bradicardia
Freqüência cardíaca máxima
Real
Estimada
DC = FC x VS
Freqüência Cardíaca
Freqüência Cardíaca
Freqüência cardíaca (FC)
Volume sistólico (VS)
Volume diastólico final
Contratilidade
Resistência imposta na ejeção do sangue
Débito cardíaco (DC) = FC x VS
Volume diastólico (VD)
Relaxamento das fibras cardíacas
Retorno venoso
Fração de ejeção (FE) = VS / VD
Volume Cardíaco
Volume Sistólico
Freqüência cardíaca (FC)
Volume sistólico (VS)
Volume diastólico final
Contratilidade
Resistência imposta na ejeção do sangue
Débito cardíaco (DC) = FC x VS
Volume diastólico (VD)
Relaxamento das fibras cardíacas
Retorno venoso
Fração de ejeção (FE) = VS / VD
Volume Cardíaco
Débito Cardíaco
DC: aproximadamente 5L/min, em repouso.
Aumentos são proporcionais a intensidade do exercício.
Débito Cardíaco
Quando a intensidade ultrapassa os 50% FCmáx, o aumento de DC é mais em decorrência da FC do que do VS.
Changes in Heart Rate, Stroke Volume, and Cardiac Output
Resting (supine)	55	95	5.2
Resting (standing	60	70	4.2
 and sitting)
Running	190	130	24.7
Cycling	185	120	22.2
Swimming	170	135	22.9
	Heart rate	Stroke volume	Cardiac output
Activity	(beats/min)	(ml/beat)	(L/min)
Atividade
Freq. Cardíaca
(bpm)
Vol de Ejeção
(ml/batimento)
Débito Cardíaco
(L/min)
Repouso (deitado)
Repouso (sentado e em pé)
Correndo
Pedalando
Nadando
Alterações na Frequência Cardíaca, Volume de Ejeção e Débito Cardíaco
Adaptações Cardiovasculares ao Exercício Físico
Adaptações Cardíacas do Treinamento Físico
Sistema Músculo Esquelético
Prof. Dr. Max Schaun
Características do músculo esquelético
Contração voluntária.
Aspecto estriado.
Ativação via impulso por motoneurônio.
Dependente do estabelecimento de pontes cruzadas entre filamentos espessos e finos.
Estrutura
Ca+
A Contração Muscular
	“Muitos elementos do quebra-cabeça ainda não foram esclarecidos, porém há muitas evidências apoiando o modelo do filamento deslizante para explicar a contração muscular. Proposto há mais de 60 anos para explicar os movimentos moleculares responsáveis pela contração muscular, o modelo ainda se harmoniza magistralmente com os detalhes em constante expansão acerca da ultraestrutura e da função dos músculos estriados esqueléticos.”
Teoria da Contração Muscular
Sistema Endócrino e Exercício
Prof. Dr. Max Schaun
Funções Sistema Endócrino
Integração e controle das funções corporais, mantendo o equilíbrio interno (homeostasia).
Regulação do crescimento, desenvolvimento e reprodução.
Aprimoramento da capacidade do corpo em lidar com o estresse físico e psicológico.
Atua:
Reprodução, crescimento, defesas do corpo, regulação do metabolismo, manutenção da vida, apetite, anabolismo e catabolismo.
Organização
Constituição básica:
 Glândulas endócrinas.
 Hormônios.
 Órgão alvo.
Hormônios
Substância química que é secretada para os líquidos corporais por uma célula ou um grupo de células que exerce efeito de controle fisiológico sobre outras células do organismo.
Glândulas
Hormônios
Célula-alvo
Ação
secretam
atuam
desempenhando
uma
Regulação por Retroalimentação
Retroalimentação negativa
Hipotálamo
Glândula Hipotálamo
O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino.
A hipófise e o hipotálamo são estruturas intimamente relacionadas.
Praticamente toda a secreção hipofisária é controlada pelo hipotálamo, que recebe informações oriundas da periferia (que vão desde a dor até pensamentos depressivos) e inibirá ou estimulará a secreção dos hormônios hipofisários, por meio de sinais hormonais ou neurais. 
Hormônio do Crescimento (Gh)
GH
No músculo estimula a captação de Aa e glicose, aumentando a glicogênese e síntese proteica. 
Além disso, atinge os discos hipofisiários levando ao crescimento
ósseo.
Gh com ação dupla: catabólica de ação direta (semelhante ao glucagon) e anabólica através do fator de crescimento semelhante a insulina (IGF-1). 
Parece ser a único com ação anabólica durante o exercício físico.
Estimulador da Tireóide (TSH)
e Tireóide (T3 e T4)
T3 e T4
TMB e regulação da temperatura. 
Catabolismo da glicose, mobilização AGL, síntese de proteínas e de colesterol no fígado.
Desenvolvimento sistema nervoso nos bebês e funcionamento normal nos adultos.
Funcionamento normal do coração e músculos.
Promove crescimento e maturação do esqueleto.
Promove capacidade reprodutiva normal.
Pâncreas – Insulina e Glucagon
Insulina
Glucagon
Hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas. 
Efeito hiperglicimiante.
O glucagon atua no fígado através do AMP-cíclico favorecendo a glicogenólise.
Tem discreta influência lipolítica.
Adreno-Corticotrófico (ACTH)
Supra-renais (catecolaminas e Cortisol)
ACTH
Hormônio adreno-corticotrófico: ACTH.
Estímulo: CRH.
Indiretos: febre, hipoglicemia e estresse.
Inibição: retroalimentação negativa exercida por glicocorticóides. 
Efeito: Córtex supra-renal promove a secreção de glicocorticóides, como o cortisol. 
 Cortisol
Cortisol (95%)
Ação semelhante ao glucagon: manutenção consistente nos níveis de glicose entre as refeições.
Metabolização de aminoácidos para glicose (gliconeogênese).
São mais agressivos no fornecimento de Aa para gliconeogênese.
Musculatura tem receptores para estes tipos de glicocorticoides e inibe a captação de glicose e Aa, reduzindo a síntese proteica.
Sedentário
Endurance
Força
Tremblay et al 2004
Sedentário
Endurance
Força
Tremblay et al 2004
 Catecolaminas
Adrenalina e Noradrenalina 
A liberação acompanha o esforço muscular de qualquer natureza. 
Em um exercício de 5 seg a taxa de liberação das catecolaminas é em torno de 15x a taxa basal.
Após, estabiliza os níveis e aproximando da exaustão, sobe desproporcionalmente. 
Em indivíduos treinados este aumento de catecolaminas em estado de exaustão é maior do que em pessoas sedentárias.
BLOOD CONCENTRATION CHANGES OF EPINEPHRINE AND NOREPINEPHRINE
ng/ml
Semanas de treinamento
Catecolaminas e Treinamento
Sistema simpático: carga
adrenérgica no coração
Anti-Diurético (ADH)
ADH
Hormônio Antidiurético (ADH): vasopressina.
Estímulo: impulso hipotalâmicos em resposta ao ↑ osmolalidade do sangue, ↓ do volume e da pressão sanguínea.
Inibição: hidratação e álcool.
Efeito: estimula as células tubulares do rim a reabsorver água. 
% alteração
% VO2max
ADH e Exercício
Gônadas
Testosterona
Estimula o desenvolvimento das características sexuais masculinas;
Afeta a distribuição dos pêlos corporais, a calvície, a voz, a pele, aumenta a velocidade de secreção de algumas glândulas sebáceas, a formação de proteínas com o desenvolvimento muscular, o crescimento ósseo com a retenção de cálcio, o metabolismo basal...
Resumidamente - Respostas Agudas
Respostas ao Exercício e ao Treinamento
Estudo: ilustra a resposta de norepinefrina e epinefrina durante a atividade física com intensidades que variam entre 60 e 85% da capacidade aeróbica por parte de três homens adultos e seis mulheres antes e após 10 semanas de treinamento aeróbico que elevava o VO2máx em 20%.
Estudo: Diferenças pré-pós nas respostas do glucagon (A) e da insulina (B) plasmáticos ao exercício antes e após 20 semanas de um programa de treinamento aeróbico.
Efeitos do Treinamento para Potência Aeróbica e Anaeróbica
Prof. Dr. Max Schaun
Princípio da Especificidade
A especificidade do treinamento físico refere-se a adaptações nas funções metabólicas e fisiológicas que dependem da intensidade, da duração, da frequência e da modalidade de sobrecarga imposta. 
Uma sobrecarga específica de curta duração (p. ex., treinamento de força-potência) induz adaptações específicas de força-potência; o treinamento de endurance específico induz adaptações específicas do sistema aeróbico
	“Isso pode ser enunciado de maneira mais simples dizendo-se que o exercício específico desencadeia adaptações específicas destinadas a promover efeitos específicos do treinamento que produzam melhoras específicas no desempenho.”
Estudo Sobre Especificidade
15 homens nadaram durante 1 h/dia, 3 dias/semana, por 10 semanas.
Frequência cardíaca de treinamento entre 85 e 95% do máximo (FCmáx). 
O Vo2máx foi medido durante a corrida em esteira ergométrica e a natação estática, antes e depois do período de treinamento.
Potência Aeróbica
Especificidade das Alterações Locais (treinamento aeróbico)
	“A sobrecarga imposta a grupos musculares específicos com o treinamento de endurance aprimora o desempenho e a potência aeróbica por facilitar o transporte de oxigênio e a utilização de oxigênio ao nível local dos músculos treinados.”
Tolerância ao Exercício com Cargas Progressivas
Metabolismo das Gorduras
“O catabolismo acelerado das gorduras torna-se evidente para a mesma carga de trabalho absoluta submáxima sem relação com o influxo de substrato energético (no estado alimentado ou de jejum) e o efeito ocorre em 2 semanas de treinamento. Aumentos impressionantes ocorrem também na capacidade do músculo treinado em utilizar os triacilgliceróis intramusculares como fonte primária para a oxidação dos ácidos graxos.”
Fatores Determinantes do Aumento da Lipólise
Maior fluxo sanguíneo no músculo treinado.
Mais enzimas para a mobilização e o metabolismo das gorduras.
Capacidade respiratória aprimorada das mitocôndrias musculares.
Menor liberação de catecolaminas para a mesma produção absoluta de potência.
TREINAMENTO:
CONTÍNUO 
X
INTERVALADO
Método Contínuo
Alto volume de trabalho sem interrupções.
É dominante durante a fase preparatória.
Pode ter a intensidade da sessão variável ou invariável.
228
TREINAMENTO INTERVALADO
TIROS DE CURTA E LONGA DURAÇÃO alternados com períodos de recuperação:
	Ativa (exercícios de baixa intensidade)
	Passiva (repouso)
ALTA INTENSIDADE 
	Igual ou maior que a intensidade correspondente ao Limiar Anaeróbio
Billat, 2001
Caráter da pausa/descanso
Recuperação mais rápida e substancial da capacidade de trabalho assegurada pelo descanso ativo;
Descanso ativo: outros grupos de músculos que não estavam envolvidos na atividade OU mesmo tipo de trabalho com intensidade menor;
Lactato acumulado no sangue eliminado mais rapidamente, pois 70% do lactato é eliminado no processo oxidativo;
Bioenergética pós-exercício: Pagamento da Dívida (EPOC)
Não ocorre nenhum acúmulo apreciável de lactato sanguíneo sob condições metabólicas de estado estável...
Foureaux G. Rev Bras Med Esporte; 2006, Vol. 12.
Produção de lactato acima da capacidade de remoção instantânea no exercício... 
Foureaux G. Rev Bras Med Esporte; 2006, Vol. 12.
O déficit de oxigênio expressa quantitativamente a diferença entre o consumo total de oxigênio durante o exercício e a quantidade total que teria sido consumida se o consumo de oxigênio em ritmo (estado) estável tivesse sido alcançado desde o início...
Em termos práticos, o que significa o EPOC?
Ressíntese de ATP e PCr
Ressíntese de do glicogênio a partir do lactato
Oxidação do lactato no metabolismo oxidativo
Restauração do oxigênio na mioglobina e no sangue
Efeitos termogênicos das catecolaminas
Efeitos da frequência cardíaca elevada, da ventilação e de outras funções fisiológicas
Efeitos do trienamento de Força e Potência Anaeróbica
As “máquinas de força e exercício” do fim do século 19, popularizadas pelo médico sueco Gustav Zander (1835–1920). As máquinas serviam tanto para o desenvolvimento da força em geral quanto para os “tratamentos com ginástica mecânica”, aplicados em caso de distúrbios mórbidos e de doenças cardíacas, nervosas, respiratórias, dos órgãos abdominais, além de obesidade, gota e reumatismo das articulações e questões posturais. Os muitos tratamentos clínicos de sucesso
do Dr. Zander, proporcionaram nova visão e atitude acerca do aprimoramento pessoal por meio de exercícios, visando aptidão e saúde.
OBJETIVOS DO TREINAMENTO DE FORÇA
O desenvolvimento da força por meio do treinamento de força aplica-se a seis áreas principais:
Competições de levantamento básico de peso e de levantamento de potência.
Fisiculturismo a fim de maximizar o desenvolvimento muscular com objetivos estéticos.
Treinamento de força em geral para aptidão e melhora da saúde.
Fisioterapia de reabilitação em virtude de ferimentos ou doenças.
Treinamento de resistência específico para cada esporte a fim de maximizar o desempenho na modalidade treinada.
Fisiologia muscular, a fim de compreender a estrutura, a função, as adaptações e as aplicações práticas.
Fatores que influenciam a força
Relação Força Comprimento
Tipos de Fibras
Miosina
Atleta de endurance
Atleta de força
% Fibra Tipo I 
Hipertrofia
Hiperplasia
Adaptações ao Treinamento Força
Adaptações Neurais
 ↑ Coordenação
↑ Frequência de disparo
↓ Ativação dos Antagonistas
 ↑ Recrutamento das Unidades Motoras
Adaptações Morfológicas
Hipertrofia
↑ Área Secção Transversa Anatômica
↑ Área Secção Transversa Fisiológica
↑ nº e tamanho miofibrilas
≠ no Tipo de Fibra
≠ Arquitetura Muscular
“Crescimento” é devido a adição de novas miofibrilas com aumento do tamanho das fibras musculares existentes
McDougall, JD. In Human Muscle Power, 1985
Divisão Miofibrilar: Secção Transversa da Fibra
Via do 
IGF
Glicogênio
AMP
 Transcrição proteica 
Treinamento Físico e Populações Especiais
Prof. Dr. Max Schaun
Treinamento Físico e Envelhecimento
Quais as Consequências Fisiológicas do Envelhecimento?
Cerca de 10% no número de fibras até os 50 anos e de 50% até os 80.
Cerca de 10% na área muscular até os 50 anos e de 50% até os 80.
Por que ocorre a perda na capacidade aeróbica?
Redução na capacidade oxidativa das células.
Aumento de gordura corporal e redução da massa muscular esquelética.
Redução no débito cardíaco e na diferença a-Vo2.
Homem sedentário de 74 anos
Triatleta de 74 anos
Tecido Adiposo
Quadríceps
É possível prevenir ou reverter esse quadro com o treinamento de força??
271
Sallam, N. et al; Oxidative Medicine and Cellular Longevity; 2016
ENVELHECIMENTO
OBESIDADE
DESACOPLAMENTO
MITOCONDRIAL
SARCOPENIA
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
INFLAMAÇÃO
ESTRESSE 
OXIDATIVO
DANO A LIPÍDIOS, PROTEÍNAS E DNA
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
ENVELHECIMENTO
?
Treinamento Físico, Resistência à Insulina e Diabetes
Resistência insulínica
Quando o Hormônio não produz o efeito biológico esperado.
Diminuição na expressão e/ou atividade das proteínas da cascata insulínica.
Diminuição na expressão e/ou atividade das proteínas em vias alternativas.
Diminuição do GLUT4 nos estoques intracelulares.
Diabetes Tipo 2
É uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose (hiperglicemia) e dos níveis de insulina (hiperinsulinemia) no sangue.
SBD - http://www.diabetes.org.br/
Transportador de glicose - GLUT
Fatores transcricionais 
do GLUT4
Densidade dos receptores de Insulina
Translocação do GLUT4
GLUT4 nas vesículas
Expressão de GLUT4 na Membrana
Captação de glicose insulino-mediada
Beneficiando a homeostase glicêmica tecidual e plasmática
Efeito com duração de 24 a 48h
Treinamento Físico e Obesidade
Wilmore e Costill – 2001.
Obesidade x Sedentarismo
42 adolescentes (13 a 17 anos) obesos (IMC = 34,48―3,88 kg/m2).
Intervenção multidisciplinar por 12 semanas.
2 grupos experimentais: treinamento de alta intensidade (TAI) (n=20) –limiar anaeróbio (LA); e treinamento de baixa intensidade (TBI) (n=22) - 20% abaixo do LVI.
Efeito do treinamento físico
Aumento de calorias usadas para energia.
Aumento da TMB durante a recuperação.
Aumento na mobilização de lípedes.
Maior controle sobre apetite.
Fortalecimento articular.
Aumento de massa magra.
Treinamento X Obesidade
Hipertensão
HAS – visão atual
“É uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos, assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstrictores que mantém o tônus vasomotor, levando a uma redução da luz dos vasos e danos aos órgãos por eles irrigados.”
ng/ml
Semanas de treinamento
Catecolaminas e Treinamento
Sistema simpático: carga
adrenérgica no coração
Dezesseis mulheres hipertensas (56 ± 3 anos) sob tratamento farmacológico regular foram submetidas a 4 meses de um programa de exercícios aeróbios e de alongamento (3 sessões/semana, 90 min/sessão, 60% de VO2max.)
Projeto Hipertensão – focado em pessoas
hipertensas, pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) - SP
Principais efeitos do treinamento físico
 atividade simpática
Bradicardia de repouso
 excreção urinária de sódio
 atividade da renina plasmática
 densidade capilar
 espessura parede vasos
 síntese ON
Hipertensão Arterial Sistêmica
O exercício físico especificamente como tratamento e prevenção da HAS, garante benefício hipotensor mediante algumas adaptações fisiológicas, tais como:……
Esses mecanismos foram estudados primariamente através de pesquisas experimentais, tanto por questões éticas (procedimentos invasivos), mas também por se ter um mairo controle sobre a intervenção e também não se pode descartar o custo das pesquisas com animais, que são baixos em relação à humanos.
Um dos modelos animais mais propício para se trabalhar com HAS é o SHR, por se tratar de um modelo que mimetiza a HAS dos humanos com bastante precisão, principalmente no seu desenvolvimento que ocorre de forma espontânea e sistêmica.
VO2max
	85
	80
	75
	70
	65
	55
	45
	35
	28
	22
	12
VO2Máx
VO2Máx
Plan1
	Tipo de Atividade	VO2Máx
	Esqui Cross Country	85
	Corredores de Fundo	80
	Patinadores de Fundo	75
	Ciclistas de Estrada	70
	Remadores	65
	Nadadores de Fundo	55
	Halterofilistas	45
	Sedentarios Saudaveis	35
	Sedentarios Descapacitados	28
	Paciente Pós Infarto	22
	Paciente Imediatamente Pós Infarto	12
ATP-CP
	100	100
	86	45
	84	25
	82	18
	81	13
	78	8
	60	5
	30	3
ATP
CP
Tempo (s)
% do valor de repouso
atp-cp dados
		ATP	CP
	0	100	100
	2	86	45
	4	84	25
	6	82	18
	8	81	13
	10	78	8
	12	60	5
	14	30	3
Ph
	7.45
	7.4
	7.55
	7.36
	7.4
	7.35
	7.38
	7.3
	7.4
	7.38
	7.35
	7.33
	7.35
	7.38
	7.33
	7.31
	7.3
	7.3
	7.32
	7.25
	7.28
	7.25
	7.22
	7.16
	7.13
	7.16
	7.22
	7.2
	7.26
	7.18
	7.12
	7.15
	7.12
	6.98
	7.11
	7.15
	7
	7.1
	7.12
	7.07
	7.08
	6.98
	6.97
	6.92
	7
	6.9
	6.9
	6.87
	6.9
	6.89
	6.85
	6.8
	6.88
	6.85
	6.83
	6.82
	6.8
[LA] (mmol/l)
pH sangüíneo
Plan2
	1	7.45
	1.5	7.4
	1.2	7.55
	1.6	7.36
	1.3	7.4
	2	7.35
	3	7.38
	4	7.3
	5	7.4
	6	7.38
	7	7.35
	8	7.33
	7	7.35
	8	7.38
	9	7.33
	10	7.31
	9	7.3
	10	7.3
	11	7.32
	12	7.25
	13	7.28
	13	7.25
	14	7.22
	15	7.16
	16	7.13
	17	7.16
	14	7.22
	15	7.2
	16	7.26
	17	7.18
	18	7.12
	19	7.15
	18	7.12
	19	6.98
	20	7.11
	21	7.15
	22	7
	20	7.1
	21	7.12
	22	7.07
	23	7.08
	24	6.98
	25	6.97
	26	6.92
	24	7
	25	6.9
	26	6.9
	27	6.87
	28	6.9
	29	6.89
	30	6.85
	31	6.8
	31	6.88
	30	6.85
	31	6.83
	32	6.82
	33	6.8
PFK
	22.5
	24.4
	31
	50.7
	71.6
	88.3
	96.4
	100
	100
pH sangüíneo
% atividade PFK
Plan4
	6.7	22.5
	6.8	24.4
	6.9	31
	7	50.7
	7.1	71.6
	7.2	88.3
	7.3	96.4
	7.4	100
	7.5	100
100m
	0
	14
	25.3
	34.5
	40
	40
	40
	40
	34.4
	29.6
	24.8
Distância (m)
Velocidade (Km/h)
Plan5
	0	0
	10	14
	20	25.3
	30	34.5
	40	40
	50	40
	60	40
	70	40
	80	34.4
	90	29.6
	100	24.8
Gráfico1
	60	40.3	0
	25	65	10
	12.5	62.5	25
	6	50	44
	2	23	75
	2	10.5	87.5
	2	4.2	95
CP
Anaeróbio Lático
Aeróbio
Distância (m)
% de ressíntese de ATP
Plan1
	100	2	60	40.3	0
	200	2.3010299957	25	65	10
400	2.6020599913	12.5	62.5	25
	800	2.903089987	6	50	44
	1500	3.1760912591	2	23	75
	5000	3.6989700043	2	10.5	87.5
	10000	4	2	4.2	95
Plan2
	
Plan3
	
Molécula
Repouso
Fadiga
(mmol/Kg peso úmido)
CP
24,0
3,0
ATP
5,0
4,5
ADP
0,05
0,5
Creatina
4,0
25,0
Pi
3,0
24,0
H+
1,0(10-4
4(10-3
Lactato
1,0
25,0
Glicogênio
200,0
75,0
Gráfico1
	65.4
	84
	98
	115
	130
	148
	164
	172.8
	180
	185
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico2
	70
	87.7
	100
	115
	130
	145
	145.6
	141
	139
	137
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Plan1
	0	65.4	70
	5	84	87.7
	7	98	100
	9	115	115
	11	130	130
	13	148	145
	15	164	145.6
	17	172.8	141
	19	180	139
	21	185	137
Plan2
	
Plan3
	
Gráfico1
	65.4
	84
	98
	115
	130
	148
	164
	172.8
	180
	185
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico2
	70
	87.7
	100
	115
	130
	145
	145.6
	141
	139
	137
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Gráfico3
	4.578
	7.3668
	9.8
	13.225
	16.9
	21.46
	23.8784
	24.3648
	25.02
	25.345
Velocidade (Km/h)
Q (l/min)
Gráfico4
	65.4	60
	84	75
	98	89
	115	103
	130	117
	148	131
	164	145
	172.8	159
	180	167
	185	175.5
	23	185
FC Controle
FC Treinado
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico5
	70	80
	87.7	97
	100	110
	115	125
	130	140
	145	155
	145.6	156
	141	150
	139	149
	137	148
	23	147
VS Controle
VS Treinado
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Gráfico6
	4.578	4.8
	7.3668	7.275
	9.8	9.79
	13.225	12.875
	16.9	16.38
	21.46	20.305
	23.8784	22.62
	24.3648	23.85
	25.02	24.883
	25.345	25.974
	23	27.195
Q Controle
Q Treinado
Velocidade (Km/h)
Q (l/min)
Plan1
		FC Controle	VS Controle	Q Controle	FC Treinado	VS Treinado	Q Treinado
	0	65.4	70	4.58	60	80	4.8
	5	84	87.7	7.37	75	97	7.275
	7	98	100	9.80	89	110	9.79
	9	115	115	13.22	103	125	12.875
	11	130	130	16.90	117	140	16.38
	13	148	145	21.46	131	155	20.305
	15	164	145.6	23.88	145	156	22.62
	17	172.8	141	24.36	159	150	23.85
	19	180	139	25.02	167	149	24.883
	21	185	137	25.34	175.5	148	25.974
	23				185	147	27.195
Plan2
	
Plan3
	
Gráfico1
	65.4
	84
	98
	115
	130
	148
	164
	172.8
	180
	185
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico2
	70
	87.7
	100
	115
	130
	145
	145.6
	141
	139
	137
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Plan1
	0	65.4	70
	5	84	87.7
	7	98	100
	9	115	115
	11	130	130
	13	148	145
	15	164	145.6
	17	172.8	141
	19	180	139
	21	185	137
Plan2
	
Plan3
	
Gráfico1
	65.4
	84
	98
	115
	130
	148
	164
	172.8
	180
	185
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico2
	70
	87.7
	100
	115
	130
	145
	145.6
	141
	139
	137
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Gráfico3
	4.578
	7.3668
	9.8
	13.225
	16.9
	21.46
	23.8784
	24.3648
	25.02
	25.345
Velocidade (Km/h)
Q (l/min)
Gráfico4
	65.4	60
	84	75
	98	89
	115	103
	130	117
	148	131
	164	145
	172.8	159
	180	167
	185	175.5
	23	185
FC Controle
FC Treinado
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico5
	70	80
	87.7	97
	100	110
	115	125
	130	140
	145	155
	145.6	156
	141	150
	139	149
	137	148
	23	147
VS Controle
VS Treinado
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Plan1
		FC Controle	VS Controle	Q Controle	FC Treinado	VS Treinado	Q Treinado
	0	65.4	70	4.58	60	80	4.8
	5	84	87.7	7.37	75	97	7.275
	7	98	100	9.80	89	110	9.79
	9	115	115	13.22	103	125	12.875
	11	130	130	16.90	117	140	16.38
	13	148	145	21.46	131	155	20.305
	15	164	145.6	23.88	145	156	22.62
	17	172.8	141	24.36	159	150	23.85
	19	180	139	25.02	167	149	24.883
	21	185	137	25.34	175.5	148	25.974
	23				185	147	27.195
Plan2
	
Plan3
	
Gráfico1
	65.4
	84
	98
	115
	130
	148
	164
	172.8
	180
	185
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico2
	70
	87.7
	100
	115
	130
	145
	145.6
	141
	139
	137
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Gráfico3
	4.578
	7.3668
	9.8
	13.225
	16.9
	21.46
	23.8784
	24.3648
	25.02
	25.345
Velocidade (Km/h)
Q (l/min)
Plan1
	0	65.4	70	4.58
	5	84	87.7	7.37
	7	98	100	9.80
	9	115	115	13.22
	11	130	130	16.90
	13	148	145	21.46
	15	164	145.6	23.88
	17	172.8	141	24.36
	19	180	139	25.02
	21	185	137	25.34
Plan2
	
Plan3
	
Gráfico1
	65.4
	84
	98
	115
	130
	148
	164
	172.8
	180
	185
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico2
	70
	87.7
	100
	115
	130
	145
	145.6
	141
	139
	137
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Gráfico3
	4.578
	7.3668
	9.8
	13.225
	16.9
	21.46
	23.8784
	24.3648
	25.02
	25.345
Velocidade (Km/h)
Q (l/min)
Gráfico4
	65.4	60
	84	75
	98	89
	115	103
	130	117
	148	131
	164	145
	172.8	159
	180	167
	185	175.5
	23	185
FC Controle
FC Treinado
Velocidade (Km/h)
FC (bpm)
Gráfico5
	70	80
	87.7	97
	100	110
	115	125
	130	140
	145	155
	145.6	156
	141	150
	139	149
	137	148
	23	147
VS Controle
VS Treinado
Velocidade (Km/h)
VS (ml/síst)
Gráfico6
	4.578	4.8
	7.3668	7.275
	9.8	9.79
	13.225	12.875
	16.9	16.38
	21.46	20.305
	23.8784	22.62
	24.3648	23.85
	25.02	24.883
	25.345	25.974
	23	27.195
Q Controle
Q Treinado
Velocidade (Km/h)
Q (l/min)
Plan1
		FC Controle	VS Controle	Q Controle	FC Treinado	VS Treinado	Q Treinado
	0	65.4	70	4.58	60	80	4.8
	5	84	87.7	7.37	75	97	7.275
	7	98	100	9.80	89	110	9.79
	9	115	115	13.22	103	125	12.875
	11	130	130	16.90	117	140	16.38
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	17	172.8	141	24.36	159	150	23.85
	19	180	139	25.02	167	149	24.883
	21	185	137	25.34	175.5	148	25.974
	23				185	147	27.195
Plan2
	
Plan3
	
Gráfico1
	28
	22.2
	15
	10
	3
	8
	4
	6
	12
	9
	5
	9
	38
	8
	11
	14
	10
	12
	14
	9
	5
	10
	8
	19
	27.7
Exercício
Horas
GH (ng/mL)
Plan1
	0	28
	1	22.2
	2.2	15
	3	10
	4	3
	5	8
	6	4
	7	6
	8	12
	9	9
	10	5
	11	9
	12	38
	13	8
	14	11
	15	14
	16	10
	17	12
	18	14
	19	9
	20	5
	21	10
	22	8
	23	19
	24	27.7
Gráfico2
	100
	110
	125
	160
	219
	245
	219
	181
	130
	100
	75
	60
	50
	48
	55
	65
	80
	103
	126
	143
	144
	126
	104
	100
	100
	100
Exercício
Tempo (Hs)
T3 (ng/dL)
Plan2
	0	100
	0.2	110
	0.4	125
	0.6	160
	0.8	219
	1	245
	1.28	219
	1.4	181
	1.6	130
	1.8	100
	2	75
	2.2	60
	2.4	50
	2.6	48
	2.8	55
	3	65
	3.2	80
	3.4	103
	3.6	126
	3.8	143
	4	144
	4.2	126
	4.4	104
	4.6	100
	4.8	100
	5	100
Plan3

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