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Metabolismo energético (vias de formação de ATP, atp cp, glicólise, via oxidativa) metabolismo de macronutrientes e fisiologia do exercício

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@nutri.natallia 
Nutrição Esportiva 
Metabolismo energético 
 
 
Como as células obtêm 
energia? 
→ BIOENERGÉTICA? 
∘ Capacidade de converter 
nutrientes (CHO, PTN e LIP) em 
energia biologicamente utilizável 
∘ Quando ocorre uma incapacidade 
de gerar essa energia, ocorre uma 
limitação do desempenho nas 
atividades de resistência 
 
→ SUBSTRATOS ENERGÉTICOS 
∘ A partir deles geramos ATP 
⦁ Carboidratos 
⦁ Proteínas 
⦁ Lipídeos 
⦁ Creatina fosfato 
 
→ ATP (TRIFOSFATO DE 
ADENOSINA) 
∘ Fonte imediata de energia para a 
contração muscular 
∘ Doador universal de energia 
∘ Acopla a energia liberada pela 
quebra dos nutrientes numa forma 
de energia utilizável necessária a 
todas as células 
∘ ADP + fosfato inorgânico = ATP 
 
 
 
Metabolismo Energético: 
Glicose 
→ GLICÓLISE: Glicose → Piruvato 
– quando estamos em demanda 
energética 
→ GLICOGÊNESE: Glicose → 
Glicogênio (polímero de glicose) 
@nutri.natallia 
→ GLICOGENÓLISE: Glicogênio → 
Glicose – quando necessitamos de 
energia 
→ GLICONEOGÊNESE: 
⦁ Lactato → Glicose 
⦁ Aminoácidos → Glicose 
⦁ Glicerol → Glicose 
 
Metabolismo Energético: 
Lipídeos 
→ LIPÓLISE: TAG → DAG + AG 
(AG livre que vai suprir a demanda 
da célula que necessita energia) 
→ LIPOGÊNESE: Acetil CoA → 
Ácido graxos (triacilglicerol – 
reserva de gordura corporal) 
→ BETA-OXIDAÇÃO: Ácido graxo 
(oxidação) → Acetil CoA 
 
Metabolismo Energético: 
Proteínas 
∘ Destino primário é construção de 
tecidos 
∘ Dependendo da situação, pode 
ser direcionado para energia 
também 
∘ Composto de carbono, 
hidrogênio, oxigênio e nitrogênio 
(grupo amina) 
 
Vias Metabólicas de 
Produção de ATP 
→ PRODUÇÃO NA MITOCÔNDRIA 
∘ Aeróbico (com O2) – CHO, PTN 
e LIP como substrato 
∘ Produção de energia é mais lenta, 
porém é mais rentável 
∘ Necessita de demanda de O2 
adequada 
∘ No entanto há condições em que 
essa via está inacessível, e vamos 
precisar da via anaeróbica 
 
→ PRODUÇÃO NO CITOPLASMA 
∘ Anaeróbico (sem O2) – CHO e CP 
(creatina fosfato) como substrato 
∘ Produção de energia é mais 
rápida, porém é pouco rentável 
 
⦁ Degradação do fosfato de 
creatina (ATP-CP) * 
⦁ Degradação da glicose ou do 
glicogênio = glicólise * 
⦁ Formação oxidativa ** 
* Não envolvem a utilização de O2: 
vias anaeróbias 
@nutri.natallia 
** Envolve a utilização de O2: via 
aeróbia 
 
→ INTENSIDADE DO EXERCÍCIO 
∘ É a variável que condiciona a via 
metabólica 
 
→ UTILIZAÇÃO DO OXIGÊNIO 
∘ É um processo complexo, em 
determinada intensidade de 
exercício não é possível suprir a 
demanda 
∘ Respiração → captação de O2 
→ pulmão → alvéolos → sangue 
→ hemoglobina → células 
musculares → mitocôndrias → 
última cadeia de elétrons → recebe 
hidrogênio e vira água 
 
∘ Em repouso o consumo de 
oxigênio atende à demanda da 
célula 
∘ Um indivíduo começa a correr e 
fica ofegante na tentativa de captar 
mais O2 para as células → o 
coração começa a bombear mais 
forte para circular o sangue com o 
mesmo objetivo (atender as 
demandas das células e a fazer com 
que as mitocôndrias recebam O2) 
∘ No entanto, as variáveis 
cardiorrespiratórias são limitadas → 
não seria possível suprir a demanda 
energética pela produção aeróbica 
a partir de um dado momento e 
intensidade 
∘ Tendo assim, em determinadas 
situações o predomínio de via 
metabólica anaeróbica 
∘ Assim, há exercícios que o 
indivíduo consegue manter mais 
tempo, e outros que por poucos 
minutos 
 
→ DEMANDA ENERGÉTICA ≤ 
APORTE DE O2 
∘ Aeróbica – atividade longa 
duração 
 
→ DEMANDA ENERGÉTICA > 
APORTE DE O2 
∘ Anaeróbio – minutos depois de 
atingir o VO2 máximo ou pico, entra 
em fadiga, curta duração 
 
O que é NAD e FAD? 
∘ São moléculas transportadoras 
 
→ NAD 
@nutri.natallia 
∘ Nicotinamida adenina 
dinucleotídeo – vitamina B3 
 
→ FAD 
∘ Flavina adenina dinucleotídeo – 
vitamina B2 
 
 
 
Sistema ATP-CP 
→ SISTEMA ATP-CP 
∘ Formação de ATP pela 
degradação do fosfato de creatina 
(PC) 
∘ Método mais simples e mais 
rápido de produção de ATP, sendo 
utilizada uma única enzima 
 
∘ Células musculares são capazes 
de armazenar somente pequenas 
quantidades de fosfato de creatina 
→ a quantidade total de ATP 
formado é limitado 
∘ Metabolismo anaeróbico alático 
∘ Via muito rápida, de urgência de 
energia – exemplo: corrida de 50m, 
salto em altura, levantamento rápido 
de peso 
∘ Alta intensidade e curta duração 
– fornece energia < de 5 a 12 
segundos 
 
∘ Não precisa de investimento de 
energia 
 
→ CREATINA 
∘ Produzimos (rins, fígado e 
pâncreas) 
∘ Arginina, glicina (aa não essencial), 
metionina (aa essencial) – carnes, 
peixes 
 
→ EXEMPLO DA VIA ATP-CP 
∘ Um indivíduo em repouso resolve 
dar um tiro → intensidade muito 
alta → demanda celular de O2 
superior à sua capacidade de captar 
→ predomínio anaeróbico 
@nutri.natallia 
∘ Se o indivíduo quiser manter o 
exercício, terá que diminuir a 
intensidade OU continuar em alta 
intensidade (mas não máxima) 
∘ Sistema ATP-CP ficará limitado 
→ predomina-se a via glicolítica 
 
→ ENZIMA CPK 
∘ Conforme esforçamos a fibra 
além do que ela pode suportar, a 
rompemos, e extravasa o conteúdo 
interno 
∘ Alguns marcadores dosados no 
sangue podem mostrar danos 
celular como a CPK: enzima com 
alta concentração no musculo 
∘ Em exercício intenso pode 
extravasar → dosagem aumentada 
no sangue 
∘ Valores muito excessivos: 
provavelmente não está dando 
conta do músculo se recuperar 
∘ Outros fatores também elevam a 
CPK – exemplo: infarto 
∘ Referência é baseada em 
individuo de repouso, é normal 
praticantes de exercícios terem 
valores acima, porém não 3 ou 4x 
mais que a referência 
 
Glicólise 
∘ Degradação da glicose ou 
glicogênio → 2 ácidos pirúvicos 
∘ Via anaeróbia (lática) 
∘ Complexo (12 reações) – 
exercícios de 30 a 60 segundos 
∘ Há investimento de energia 
 
→ PRODUÇÃO: 
⦁ 2 moléculas de ATP quando 
glicose é o substrato 
⦁ 3 moléculas de ATP quando 
glicogênio é o substrato 
 
 
@nutri.natallia 
 
 
 
∘ Quanto mais íons H+ na solução 
mais ácido o meio 
∘ Enzima fosfofrutoquinase 1 (PFK - 
1) depende de PH ótimo, se for 
inibida, bloqueia via glicolítica 
 
→ MECANISMO DE RETARDAR A 
FADIGA POR ACIDOSE: 
∘ Doando o H+ e restabelecendo o 
NAD (que poderá participar de 
outra via glicolítica), evitando a 
acidificação do meio e fadiga 
∘ Porém, se o indivíduo continua 
mantendo alta intensidade, a 
produção de NADH+H+ continua, e 
em algum momento terá acidose 
muscular → fadiga 
 
→ FASE 1 
∘ Investimento de energia 
 
→ FASE 2 
∘ Geração de energia 
 
 
 
→ VIA GLICOLÍTICA 
∘ Se o indivíduo quiser manter o 
exercício – deve reduzir a 
intensidade para que consiga entrar 
na utilização predominante da via 
aeróbica e gerar mais ATP, antes 
de entrar em fadiga 
 
Formação oxidativa de ATP 
∘ Produção aeróbia 
∘ Interação de 2 vias cooperativas: 
⦁ 1) Ciclo de Krebs (ciclo do ácido 
cítrico) 
⦁ 2) Cadeia de transporte de 
elétrons 
 
→ PROCESSO COM 3 ESTÁGIOS 
⦁ 1°) Geração de 1 molécula de 
Acetil-Coa – que pode ser derivado 
de CHO, PTN ou LIP 
⦁ 2°) Oxidação do Acetil-Coa no CK 
@nutri.natallia 
⦁ 3°) Processo de fosforilação 
oxidativa (ou formação de ATP) na 
cadeia de transporte de elétrons 
(cadeia respiratória) 
 
∘ O piruvato formado pela glicólise 
entrará na mitocôndria e será 
convertido em Acetil CoA e este 
entrará no CK 
∘ Objetivo do CK: extrair 
componentes e oxidar a fim de 
obter o máximo de potencial 
energético deles e dispensar o CO2, 
extrair H+ e elétrons para o próximo 
passo 
 
 
 
∘ O NADH+H+ produzido no CK 
entra na cadeia de elétrons e passa 
de bomba em bomba 
∘ Na 4ª bomba, o O2 se encontra 
com o H+ e vira H2O 
 
 
∘ Os H+ acumulados só conseguem 
passar pela ATP-SINTASE – 
quando essa corrente de elétrons 
passa, as moléculas de fósforo (P) e 
ADP estarão acopladas à ATP-
SINTASE e formarão ATP = 
ENERGIA 
 
@nutri.natallia 
∘ Na via glicolítica a glicose gera 
piruvato, e agora na presença de 
O2, esse piruvato entrarádentro da 
mitocôndria 
∘ Acetil CoA é como um ponto de 
encontro entre vários substratos 
energéticos, onde o metabolismo 
de aminoácidos e de gorduras se 
encontram 
∘ Gerar NADH e FADH2, gera maior 
produção de ATP na cadeia de 
transporte de elétrons 
∘ FADH2 possui menor potencial de 
formação energética (ATP) e só 
consegue bombar seus elétrons a 
partir da 3ª bomba, demora mais 
∘ A partir do acúmulo de H+ no 
espaço intermembranoso (como 
uma bexiga), chega um momento 
que não há mais como acumular, e 
então esses H+ saem pela ATP-
SINTASE 
 
→ NA CADEIA DE ELÉTRONS: 
⦁ NADH: gera 2,5 ATP 
⦁ FADH: gera 1,5 ATP 
 
→ GLICOSE 
∘ Via anaeróbica: 
⦁ Gera 2 ATP’s 
 
∘ Via Aeróbia: 
⦁ 2 ATP’s na formação do piruvato 
+ 2 ATP’s no CK = 4 de forma 
direta 
⦁ 10 NADH = 25 ATP’s 
⦁ 2 FADH = 3 ATP’s 
⦁ Saldo total: 32 ATP’s 
⦁ Mais rentável e sustentável, mas 
é mais complexo e exige O2 
 
→ POR QUE A VIA AERÓBICA É 
MAIS RENTÁVEL E 
SUSTENTÁVEL? 
∘ Gorduras participam na via da 
mitocôndria, gerando mais energia 
⦁ 1 Ácido palmítico (16 carbonos) = 
mais de 100 moléculas de ATP 
 
∘ Depois da Betaoxidação, gera 
Acetil CoA, NADH+H E FADH 
∘ O Acetil CoA vai para o CK, 
NADH+H e FADH vão para a cadeia 
de elétrons 
 
@nutri.natallia 
∘ Quando o organismo usa AGL, 
preserva mais glicose, e temos 
maior estoque de gorduras que de 
glicose 
∘ Porém usar LIP é um processo 
mais lento, enquanto usar glicose é 
mais rápido → assim a célula 
muscular usa primeiramente glicose 
 
→ EM JEJUM: 
∘ Há aumento da mobilização de 
gorduras 
∘ Quanto melhor treinado, mais 
capaz e eficiente é o uso de 
gorduras pela célula muscular 
∘ Glicose é captada do glicogênio 
muscular, e após um tempo 
também do sangue (advinda do 
glicogênio hepático) 
∘ O glicogênio é limitado: consumo 
de CHO influencia no estoque 
∘ As reservas de gordura são 
abundantes e não há necessidade 
de consumo excessivo de gorduras 
para tal, a própria fisiologia do 
organismo propicia as reservas de 
adipócitos 
 
 
 
 
@nutri.natallia 
Nutrição Esportiva 
Metabolismo de macronutrientes no 
exercício físico 
 
 
Vias energéticas 
 
 
→ EXERCÍCIOS DE ALTA 
INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO 
∘ Predominância das vias ATP-CP e 
Glicólise anaeróbica (degradação de 
glicogênio muscular para lactato) 
∘ As vias não atuam em tempos 
diferentes, são simultâneas, atuam 
por predominância – o que 
interfere é a intensidade e tempo 
de exercício 
⦁ Exemplo: maratona – longa 
duração → predomínio aeróbico 
(deixam para aumentar intensidade 
da corrida ao final, mantendo o 
maior tempo em respiração e 
captação de oxigênio que atenda a 
demanda celular) 
 
@nutri.natallia 
 
 
 
∘ A concentração muscular de 
ATP está geralmente reduzida em 
30-50% após o exercício máximo, 
enquanto a concentração de PCr 
(creatina fosfato) pode ser 
completamente depletada após tal 
atividade 
∘ Paralelamente, verifica-se a 
degradação do glicogênio muscular 
(inicialmente anaeróbica), uma vez 
que a reserva muscular de O2 
(mioglobina) é pequena e a oferta 
de O2 pela circulação sanguínea não 
aumenta de forma imediata e 
proporcional à demanda muscular 
∘ A degradação anaeróbica de 
glicose originada do glicogênio, que 
ocasiona a síntese de lactato, 
alcança o valor máximo 40-50s 
após o início do esforço muscular 
 
Captação de glicose pelo 
músculo 
⦁ Aumenta intensidade 
⦁ Necessidade de VO2 (DC, FR) 
⦁ Atender a demanda celular 
⦁ Aumenta VO2máx (consumo 
máximo de oxigênio) 
⦁ Variáveis cardiorrespiratórias 
limitadas 
⦁ Via anaeróbica → fadiga 
 
∘ Durante o exercício, é necessária 
alta captação de glicose pelo 
@nutri.natallia 
músculo – precisa de GLUT4 e 
muita translocação deste 
transportador 
∘ Quanto > a intensidade do 
exercício, > a necessidade de 
translocação de GLUT4 pra suprir 
essa demanda de glicose 
∘ A translocação do GLUT4 no 
tecido muscular pode ser estimulada 
pela insulina ou pela contração 
muscular, sendo que ambos atuam 
por vias distintas 
 
 
 
∘ No estado pós-absortivo, em 
indivíduos saudáveis, a glicose 
sanguínea representa apenas de 15- 
30% dos substratos fornecidos para 
o metabolismo oxidativo do músculo 
em atividade durante um exercício 
leve a moderado (cerca de 30% do 
consumo máximo de O2) 
∘ A captação de glicose aumenta 
desproporcionalmente com o 
aumento da intensidade do 
exercício, principalmente em 
intensidades superiores a 50% da 
captação máxima de O2 
∘ Tem sido proposto que isso 
ocorra devido à maior dependência 
de ATP derivado da glicólise durante 
o exercício intenso, o qual 
primariamente utiliza carboidratos 
como substrato energético 
 
@nutri.natallia 
 
↳ Tempo de exaustão foi 3x maior 
no indivíduo com maior consumo 
de carboidratos, comparado ao com 
dieta pobre 
⦁ Com uma dieta rica em CHO, o 
tempo de endurance aumenta 
 
→ DURANTE O EXERCÍCIO 
AERÓBICO INTENSO 
∘ A vantagem da dependência 
seletiva do metabolismo dos CHO é 
que sua transferência energética é 
2x mais rápida do que a 
transferência das LIP ou PTN 
∘ Pois, a degradação de CHO e LIP 
utiliza vias idênticas para a oxidação 
da Acetil CoA e desse modo, os 
processos metabólicos que 
precedem o CK (β-oxidação, 
ativação dos AG e transporte 
intracelular e mitocondrial) 
provavelmente contribuem de 
modo importante para a taxa 
relativamente lenta de oxidação dos 
LIP em relação aos CHO 
 
Metabolismo de CHO e LIP 
durante o exercício 
∘ Processos que limitam 
potencialmente a magnitude da 
oxidação das gorduras durante o 
exercício aeróbico: 
 
 
∘ O EN é muito importante: 
 
 
@nutri.natallia 
∘ Os músculos treinados 
aerobicamente apresentam uma 
capacidade mais elevada de 
oxidação de CHO do que os 
músculos não treinados 
∘ Consequentemente, quantidades 
consideráveis de piruvato se 
movem pelas vias energéticas 
aeróbicas durante o exercício 
intenso de endurance após o 
treinamento 
∘ A capacidade oxidativa 
mitocondrial aumentada do músculo 
treinado e o aumento do 
armazenamento de glicogênio 
ajudam a explicar sua capacidade 
elevada de degradação de 
carboidratos 
∘ Durante o exercício submáximo, 
o músculo treinado em endurance 
exibe uma dependência diminuída 
do glicogênio muscular e da glicose 
sanguínea como fontes energéticas 
e um uso maior de gordura 
↳ Essa adaptação induzida pelo 
treinamento representa uma 
resposta desejável, porque 
conserva as reservas limitadas do 
glicogênio corporal 
 
→ O TREINAMENTO AUMENTA 
O CATABOLISMO DAS 
GORDURAS 
∘ Durante o exercício prolongado e 
de carga constante, a energia 
proveniente da oxidação das 
gorduras aumenta 
significativamente com o 
treinamento aeróbico 
↳ Enquanto ocorrem diminuições 
correspondentes na degradação 
dos CHO (*em branco) 
 
∘ As adaptações de economia de 
CHO podem ocorrer de dois 
modos: 
⦁ Liberação de AG pelos depósitos 
de tecido adiposo (aumenta por 
@nutri.natallia 
uma redução dos níveis sanguíneos 
de lactato) 
⦁ Aumento dos depósitos 
intramusculares de gordura no 
músculo treinado em endurance 
 
∘ Indivíduos obesos e com diabetes 
tipo 2 tem prejuízo em seu uso 
 
→ POR QUE INDIVÍDUOS 
TREINADOS OXIDAM MAIS 
GORDURA? 
∘ Adaptações queimadoras de 
gordura induzidas pelo treinamento 
aeróbico: 
⦁ Facilitação da taxa de lipólise e de 
reesterificação dentro dos 
adipócitos 
⦁ Proliferação dos capilares nos 
músculos treinados para a geração 
de uma quantidade total e de uma 
densidade maior desses microvasos 
⦁ Melhora do transporte de AGL 
através do sarcolema da fibra 
muscular 
⦁ Aumento do transporte de AG 
dentro da célula muscular pela ação 
da carnitina e da carnitina 
aciltransferase 
⦁ Aumento do tamanho e da 
quantidade de mitocôndrias 
musculares 
⦁ Aumento na quantidade das 
enzimas envolvidas com a 
Betaoxidação, com o metabolismo 
do CK e com a cadeia 
transportadora de elétrons dentro 
das fibras musculares 
especificamente treinadas 
 
Proteínas 
∘ O papel essencial é o 
fornecimento de aminoácidos para 
a síntese tecidual∘ Estudos mostraram uma 
degradação mínima de proteínas 
durante o exercício de endurance, 
avaliada pela excreção urinária de 
nitrogênio 
∘ Computações teóricas e 
evidências experimentais 
determinaram as necessidades 
proteicas para a síntese de tecido 
muscular com o treinamento de 
resistência 
@nutri.natallia 
 
 
 
↳ Equilíbrio proteico e tempo de 
recuperação entre as sessões são 
importantes 
 
∘ Desse modo, os protocolos de 
treinamento de força que não 
permitem ao menos 48 h de 
recuperação entre as sessões de 
treinamento podem acarretar um 
menor efeito sobre a hipertrofia 
muscular 
∘ O exercício de força representa 
um estímulo potente para a 
hipertrofia do músculo esquelético 
em humanos 
∘ A hipertrofia ocorre quando a 
taxa de síntese proteica muscular 
excede a taxa de degradação, de 
tal modo que o equilíbrio proteico 
muscular seja positivo 
 
→ MODULAÇÃO DOS EFEITOS 
DO EXERCÍCIO PELOS 
MICRONUTRIENTES 
 
 
 
 
 
 
@nutri.natallia 
Nutrição Esportiva 
Fisiologia do exercício 
 
 
Conceito 
→ FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 
∘ Estuda como as funções 
orgânicas respondem e se adaptam 
ao estresse imposto pelo exercício 
físico 
∘ Estuda os efeitos agudos e 
crônicos do exercício físico sobre a 
estrutura e a função dos diversos 
sistemas orgânicos 
∘ As pesquisas na área visam 
observar os efeitos do exercício em 
sistemas orgânicos específicos, 
tendo como os principais temas de 
investigação: 
⦁ Metabolismo energético 
⦁ Sistemas cardiorrespiratório, 
neuromuscular, imunológico e 
endócrino 
 
Sistema Neuromuscular 
→ PROCESSO DE CONTRAÇÃO 
MUSCULAR 
⦁ 1) Chegada de um impulso 
nervoso à junção neuromuscular 
⦁ 2) Liberação de acetilcolina no 
interior da fenda sináptica dessa 
junção devido ao potencial de ação 
do neurônio motor 
⦁ 3) Ligação da acetilcolina aos 
receptores da placa motora, 
produzindo um potencial da placa 
motora 
⦁ 4) Despolarização da célula 
muscular (excitação) 
⦁ 5) Potencial de ação atingindo o 
retículo sarcoplasmático = liberação 
de Cálcio e sua difusão no músculo 
para se unir a troponina 
⦁ 6) Ligação do cálcio liberado à 
troponina = mudança de posição da 
tropomiosina 
⦁ 7) Sítios ativos da actina ficam 
descobertos = ligação forte da 
ponte cruzada de miosina com 
actina 
@nutri.natallia 
⦁ 8) Sinal para interrupção da 
contração = ausência do impulso 
nervoso na junção neuromuscular 
(remoção do cálcio da troponina, 
movimento da tropomiosina para 
trás, cobrindo os sítios de ligação da 
molécula de actina, cessando a 
interação das pontes cruzadas) 
 
→ CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS 
DE FIBRAS MUSCULARES 
∘ De acordo com as características 
estruturais e bioquímicas para 
exercer esforço de característica 
aeróbica ou anaeróbica: 
⦁ Rápidas: diâmetro maior, enzimas 
e liberação rápida de energia 
(potência máxima) 
⦁ Lentas: organizadas para 
resistência, geração de energia 
aeróbia, maior número de capilares 
 
→ O QUE INFLUENCIA A % DE 
FIBRAS? 
∘ A % de distribuição do tipo de 
fibra muscular varia entre as 
pessoas 
⦁ Fatores genéticos 
⦁ Treinamento específico 
 
→ ATLETAS DE ALTA 
PERFORMANCE DIFERENCIAM NA 
% DE DISTRIBUIÇÃO 
∘ Exemplos: 
⦁ Atletas de endurance → > 
quantidade de fibras de contração 
lenta 
⦁ Atletas velocistas → > quantidade 
de fibras de contração rápida 
⦁ Atletas de potência → quantidade 
de fibras de contração lenta = a 
quantidade de fibras de contração 
rápida 
 
→ FIBRAS DE CONTRAÇÃO 
LENTA 
⦁ Maior concentração de 
mioglobina 
⦁ Mais capilares envolvidos 
⦁ Alta atividade mitocondrial 
⦁ Grande capacidade de 
metabolismo aeróbio 
⦁ Alta resistência à fadiga 
 
→ FIBRAS DE CONTRAÇÃO 
RÁPIDA 
⦁ N° relativamente pequeno de 
mitocôndrias 
@nutri.natallia 
⦁ Capacidade limitada de 
metabolismo aeróbio 
⦁ Menos resistentes à fadiga que as 
FCL 
⦁ Ricas em enzimas glicolíticas 
⦁ Grande capacidade anaeróbia 
 
→ FADIGA MUSCULAR 
∘ Declínio na capacidade de gerar 
força máxima 
∘ Tanto os fatores metabólicos 
quanto uma deterioração da 
ativação neuronal parecem 
desempenhar algum papel na fadiga 
do músculo humano 
∘ É maior quanto maior for o % e 
a área de fibras tipo II no músculo 
 
Sistema Cardiorrespiratório 
→ EFEITOS AGUDOS 
∘ Chamados de “respostas”, as 
alterações decorrentes da 
execução de uma sessão de 
exercício 
∘ Essas respostas são subdivididas 
em dois tipos: 
⦁ Respostas observadas durante o 
exercício (per exercício) 
⦁ Respostas observadas após o 
exercício (também chamadas de 
subagudas ou pós-exercício) 
∘ As pós-exercício podem ser 
divididas em: 
⦁ Respostas imediatas, que ocorrem 
nas primeiras uma ou duas horas 
após o exercício 
⦁ Respostas tardias, que são 
observadas ao longo de 24h pós-
exercício 
 
→ Exemplo de efeito agudo 
∘ Elevação da frequência cardíaca, 
da ventilação pulmonar e sudorese 
– após o exercício, a FC demora 
para retornar ao valor pré-exercício 
↳ 24 ou 48 horas (às vezes, até 
72 horas) que se seguem a uma 
sessão de exercício: discreta 
redução dos níveis tensionais, 
especialmente nos hipertensos, na 
expansão do volume plasmático, na 
melhora da função endotelial, e na 
potencialização da ação e aumento 
da sensibilidade insulínica na 
musculatura esquelética 
 
→ EFEITOS CRÔNICOS 
∘ Chamados de “adaptações”, 
correspondem às alterações 
@nutri.natallia 
estruturais e funcionais decorrentes 
de um período prolongado de 
treinamento físico regular 
∘ Resultam da exposição frequente 
e regular às sessões de exercícios 
∘ Aspectos morfofuncionais que 
diferenciam um indivíduo 
fisicamente treinado de outro 
sedentário 
 
→ Exemplo de efeito crônico 
∘ Bradicardia relativa de repouso, a 
hipertrofia muscular, o aumento do 
consumo máximo de oxigênio (VO2 
máximo) 
∘ O exercício também é capaz de 
promover a angiogênese, 
aumentando o fluxo sanguíneo para 
os músculos esqueléticos e para o 
músculo cardíaco 
↳ Mais O2 aos tecidos = maior fluxo 
sanguíneo = aumento do débito 
cardíaco e redistribuição do fluxo 
sanguíneo 
 
→ COMO OCORRE O AUMENTO 
DO DÉBITO CARDÍACO? 
∘ Aumenta DC = aumenta volume 
sistólico e FC 
↳ Nos não treinados, esse aumento 
é devido à elevação da FC apenas 
 
∘ Se aumenta a idade = diminui o 
DC (em função da FC) 
∘ Fórmula para o cálculo da FCmáx 
↳ FCmáx = 220 – idade (anos) 
 
 
↳ Fluxo sanguíneo muscular 
 
⦁ Estímulos químicos e físico → 
Receptores das células endoteliais 
→ Produção de óxido nítrico (NO) 
→ Vasodilatação no exercício → 
Redistribuição do fluxo sanguíneo 
 
 
 
Desempenho esportivo 
@nutri.natallia 
→ O sucesso no desempenho 
esportivo é causado por um 
conjunto de fatores: 
 
↳ Todos esses + a composição de 
fibras musculares 
 
Benefícios das adaptações 
fisiológicas da atividade 
física regular 
∘ Reduz os riscos de doença 
cardíaca, DM, HAS, alguns tipos de 
câncer, depressão 
∘ Ajuda no controle do peso 
∘ Ajuda a manter ossos, músculos 
e articulações saudáveis 
∘ Ajuda os idosos a se fortalecerem 
e serem capazes de se movimentar 
 
→ASPECTOS ANTROPOMÉTRICOS 
⦁ ↓ gordura 
 
→ ASPECTOS METABÓLICOS 
⦁ ↑ o volume sistólico 
⦁ ↑ a potência aeróbica 
⦁ ↑ a ventilação pulmonar 
⦁ ↓ a PA 
⦁ Melhora sensibilidade a insulina 
 
→ ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
⦁ Melhora da autoestima, do 
autoconceito da imagem corpora 
⦁ Socialização 
⦁ ↓ estresse, a ansiedade e o 
consumo de medicamentos

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