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Prof. Ana Paula Azevedo UNIDADE I Fisiologia do Exercício Débito de oxigênio. Reposição das reservas energéticas durante a recuperação. Remoção do ácido lático do sangue e músculos. Conteúdos da aula Transição do repouso para o exercício: retardo na captação de O2 no início do exercício. Déficit de O2: período durante o qual o nível de consumo de O2 fica abaixo do necessário para fornecer de forma aeróbia todo o ATP exigido pelo exercício. Déficit de O2 Fonte: Powers & Howley, 2000 Após o exercício: metabolismo permanece elevado por vários minutos. Débito de O2: período durante o qual o nível de consumo de O2 fica acima do necessário para o repouso após o término do exercício. Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016 Exercício leve a moderado VO2 de ritmo estável Tempo Repouso Exercício Recuperação V O 2 Déficit de O2 Dívida de O2 Captação de oxigênio acima do nível de repouso, após o exercício – EPOC = “excess post-exercise oxygen consumption”; Dependente da intensidade do exercício, duração do exercício e estado de treinamento. Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000 (a) Exercício Leve V O 2 Tempo de exercício Recuperação Déficit de O2 Estado estável VO2 Débito de O2 Porção “lenta” do débito Porção “rápida” do débito VO2 de repouso Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC (b) Exercício Intenso V O 2 VO2 de repouso Tempo de exercício Recuperação Déficit de O2 Estado estável do VO2 Porção “lenta” do débito Débito de O2 Porção “rápida” do débito Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000 Dois componentes: Porção rápida ou alática (logo após o exercício, de 2 a 4 minutos após); Porção lenta ou lática (persiste por mais de 30 minutos após). Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC (b) Exercício Intenso V O 2 VO2 de repouso Tempo de exercício Recuperação Déficit de O2 Estado estável do VO2 Porção “lenta” do débito Débito de O2 Porção “rápida” do débito Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000 Diminuição rápida no consumo de O2; O2 consumido independente da remoção de ácido lático durante a recuperação; Satisfaz a necessidade energética de: Efeito parcial, apenas da intensidade. Débito de O2 – Componente Rápido ou Alático Componente RÁPIDO ou ALÁTICO Restauração da mioglobina com O2 Restauração dos níveis sanguíneos de O2 Custo energético da ventilação e atividade cardíaca elevados Reabastecimento de ATP e CP Declínio lento no consumo de O2 até atingir ritmo constante (repouso); O2 consumido quantitativamente relacionado à remoção do ácido lático acumulado no sangue e nos músculos durante o exercício; Débito de O2 – Componente Lento ou Lático Satisfaz a necessidade energética de: Afetado pela combinação de intensidade x duração. Débito de O2 – Componente Lento ou Lático Componente LENTO ou LÁTICO Temperatura corporal elevada Custo de O2 da ventilação Maior atividade do miocárdio Ressíntese de glicogênio e oxidação do ácido lático Hormônios elevados TMR = taxa metabólica de repouso: Alterações na TMR relacionadas ao gasto energético – balanço energético; Efeito agudo e crônico do exercício: Metabolismo elevado – importante fator no controle de peso; EPOC aumenta linearmente com a duração do exercício físico, porém efeito da duração do exercício físico afeta apenas a duração do EPOC; Intensidade do exercício físico parece afetar tanto magnitude quanto duração do EPOC. Débito de O2 – TMR, Gasto Energético e Treinamento Fonte: Google – Dicas de Saúde. Indivíduos treinados possuem um menor déficit de oxigênio. Isto pode ser devido: a) A eles possuírem um VO2máx menor. b) A eles possuírem maior dependência das vias anaeróbicas. c) Ao envolvimento de mais sistemas de energia. d) A eles possuírem uma capacidade aeróbica bioenergética mais bem desenvolvida. e) A eles possuírem uma capacidade sanguínea mais bem desenvolvida. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Indivíduos treinados possuem um menor déficit de oxigênio. Isto pode ser devido: a) A eles possuírem um VO2máx menor. b) A eles possuírem maior dependência das vias anaeróbicas. c) Ao envolvimento de mais sistemas de energia. d) A eles possuírem uma capacidade aeróbica bioenergética mais bem desenvolvida. e) A eles possuírem uma capacidade sanguínea mais bem desenvolvida. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Como as reservas energéticas depletadas durante o exercício são reabastecidas durante a recuperação? Três fontes de energia depletadas em graus variáveis durante o exercício: Fosfagênios (ATP-CP) armazenados nas células musculares; Glicogênio estocado nos músculos e fígado; Lipídios (AGL). No entanto, apenas os estoques de ATP-CP e glicogênio são reconstituídos diretamente durante a recuperação. Reposição das Reservas Energéticas Durante a Recuperação Bicicleta ergométrica, 10 minutos, biópsia de vasto lateral – análise das concentrações ATP + CP; Rápida restauração inicial seguida de restauração lenta; 70 % em 30s. – 100% dentro de 3 a 5 min. Restauração de ATP+CP e Componente Rápido da Recuperação Restauração de ATP+CP e Componente Rápido da Recuperação Fonte: Powers & Howley, 2000 Importante papel do fluxo sanguíneo e fornecimento de O2 aos músculos durante recuperação. Restauração de ATP+CP e Componente Rápido da Recuperação Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000. Exercício exaustivoExercício exaustivo20 16 12 8 4 0 C o n c e n tr a ç ã o d e P C ( m m o l/ k g d e m ú s c u lo ) Repouso ← Tempo de recuperação (min) → ↑ 0 2 4 8 20 Maior parte da energia para restauração de fosfagênios: atividade metabólica do componente RÁPIDO de recuperação; Quanto > a depleção no exercício > é a quantidade de O2 para restauração; Ou seja: quantidade de restauração de fosfagênios e de consumo de O2 do componente rápido – diretamente relacionados. Energética da Restauração dos Fosfagênios Energética da Restauração dos Fosfagênios Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000 D e p le ç ã o d o s f o s fa g ê n io s (A T P + P C ) (m m o l/ k g ) Componente rápido do oxigênio da recuperação (litros) Nível do mar Altitude 0 1 2 3 4 20 10 0 Energética da Restauração dos Fosfagênios Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000 Ligação fosfato de Alta Energia CREATINA P Quantidade de ATP+CP disponível e ritmo de utilização = diretamente relacionado com capacidade de gerar e manter potência (ativ. alta velocidade); Possibilidade de aprimoramento do sistema de fosfagênios pelos treinamentos – melhora de desempenho. Energética da Restauração dos Fosfagênios Energética da Restauração dos Fosfagênios Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000. Glicólise Aeróbico Um fator que contribui para o consumo excessivo de oxigênio após o exercício é: a) A diminuição da temperatura corporal. b) A ressíntese de creatinafosfato no músculo. c) A glicólise. d) A lipólise. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Um fator que contribui para o consumo excessivo de oxigênio após o exercício é: a) A diminuição da temperatura corporal. b) A ressíntese de creatinafosfato no músculo. c) A glicólise. d) A lipólise. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Por 50 anos: crença na ressíntese do glicogênio depletado a partir do ácido lático na recuperação imediata (1 a 2 horas); Hoje: repleção plena após um exercício leva vários dias e depende de doisfatores principais: Tipo de exercício realizado (endurance ou intermitente); Consumo dietético de carboidrato durante recuperação. Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Contínuo (Endurance) Fonte: Powers & Howley, 2000 Quantidade insignificante de glicogênio muscular é ressintetizada na recuperação imediata (1 a 2 horas); Ressíntese completa requer alta ingestão dietética de carboidratos durante período de recuperação de dois dias; Sem alta ingestão: pequena quantidade é ressintetizada (demora de cinco dias). Com dieta: reabastecimento extremamente rápido nas primeiras horas de recuperação (60% em 10 horas); Sem diferença com a ingestão de diferentes açúcares (simples X complexos); Entretanto, > armazenamento para complexos. Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Contínuo (Endurance) Glicogênio: único combustível metabólico para a glicólise; um dos principais combustíveis para o sistema aeróbico (exercícios de resistência): com reservas baixas ou depletadas – cansaço do músculo (mesmo com gordura disponível). Manter níveis adequados de glicogênio muscular o tempo todo! Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Contínuo (Endurance) Fonte: https://www.gym-in.com/tag/metabolismo/. Nem sempre é fácil! Depleção progressiva das reservas musculares de glicogênio – 3 dias, 16km/dia, consumo normal de carboidrato. Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Contínuo (Endurance) Fonte: Powers & Howley, 2000 Bicicleta ergométrica, ritmo forte por períodos de 1min; 3min de repouso entre as séries; Até a exaustão; Com dieta alternada. Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Intermitente (Curta Duração) Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000 Pedalagem intermitente Dieta rica em carboidratos Dieta mista normal C o n te ú d o e m g lic o g ê n io m u s c u la r (g /k g d e m ú s c u lo 20 16 12 8 4 0 Repouso Horas de recuperação 0 0 Sem alimento 4 8 12 16 20 24 A Bicicleta ergométrica, 3 séries de exercícios exaustivos de 1min; 4min de repouso entre as séries; Recuperação de 30 min; Sem alimentação. Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Intermitente (Curta Duração) Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000. C o n te ú d o e m g lic o g ê n io m u s c u la r (g /k g d e m ú s c u lo Pedalagem intermitente Sem alimento 20 16 12 8 4 0 B 0 0 5 10 15 20 25 30 Repouso Recuperação (min) Quantidade significante de glicogênio muscular pode ser ressintetizada dentro de 30 min a 2 h (mesmo sem ingestão alimentar): Ressíntese completa não requer ingestão dietética de carboidratos acima do normal; Ressíntese completa requer 24h de recuperação (dieta normal ou rica em carboidrato); Ressíntese significativamente rápida nas primeiras horas: 39% em 2 horas e 53% 5 horas; Técnicos e treinadores: aplicação a atletas que competem várias vezes num único dia. Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação – Exercício Intermitente (Curta Duração) Fonte: https://odezhda-dlya- sporta.ru/v_kakie_vremena_poyavilas_pervaya_odezhda_dlya_sporta/. Vários fatores: 1. Quantidade global de glicogênio depletado durante o exercício: 2x mais glicogênio depletado no contínuo; Intermitente: menos a ser ressintetizado = menos tempo. 2. Disponibilidade de precursores do glicogênio: são lactato, piruvato e glicose; após exercício contínuo: precursores em quantidades limitadas; após exercício intermitente: precursores em quantidades normais ou acima. Por que a ressíntese de glicogênio muscular é diferente entre exercícios contínuos e intermitentes? 3. Diferentes tipos de fibra: Evidências de que ressíntese nas fibras tipo II é mais rápida que no tipo I; Logo, mais rápida no exercício intermitente (fibra do tipo II mais utilizada). Supercompensação: Quantidade e velocidade de ressíntese na recuperação podem ser aumentadas até valores maiores que os normais – exercício-dieta; Útil para atletas – melhora significativa no desempenho nos eventos de endurance. Por que a ressíntese de glicogênio muscular é diferente entre exercícios contínuos e intermitentes? Acerca da ressíntese de glicogênio muscular após exercícios intermitentes, é incorreto afirmar que: a) Sua ressíntese completa pode ocorrer em 24 horas de recuperação. b) Para haver ressíntese completa é necessária uma ingestão dietética de carboidratos acima do normal. c) Quantidade significante de glicogênio muscular pode ser ressintetizada em um período de 30 minutos a 2 horas após o exercício, mesmo sem ingestão alimentar. d) A ressíntese de glicogênio muscular é significativamente rápida nas primeiras horas de recuperação. e) A rápida ressíntese de glicogênio tem importante aplicação a atletas que competem várias vezes em um mesmo dia. Interatividade Acerca da ressíntese de glicogênio muscular após exercícios intermitentes, é incorreto afirmar que: a) Sua ressíntese completa pode ocorrer em 24 horas de recuperação. b) Para haver ressíntese completa é necessária uma ingestão dietética de carboidratos acima do normal. c) Quantidade significante de glicogênio muscular pode ser ressintetizada em um período de 30 minutos a 2 horas após o exercício, mesmo sem ingestão alimentar. d) A ressíntese de glicogênio muscular é significativamente rápida nas primeiras horas de recuperação. e) A rápida ressíntese de glicogênio tem importante aplicação a atletas que competem várias vezes em um mesmo dia. Resposta Diretamente relacionado com intensidade do exercício. Porém, ligeira elevação para baixos níveis de intensidade. Exemplo: Natação, submáxima, 800m: lactato sanguíneo aumenta 10 vezes; Natação, máxima, 100m: aumento de 15 vezes. Bicicleta ergométrica, várias combinações de intensidade e duração submáximos: < concentração: baixa intensidade e curta duração; > concentração: alta intensidade e longa duração. Conclusão: lactato sanguíneo imediatamente após o exercício relaciona-se com intensidade, mas também é influenciado pela duração do exercício. Remoção do Ácido Lático do Sangue e Músculos Alta intensidade e curta duração: influência do nº de séries e período de repouso entre séries. Exemplo: Velocistas, 15 piques de 40m. 120, 60 ou 30s de repouso entre cada pique. Repouso + CURTO = maior acúmulo de lactato sanguíneo. Importância de período suficiente de repouso para remoção de grandes quantidades. Remoção do Ácido Lático do Sangue e Músculos Fonte: https://odezhda-dlya- sporta.ru/v_kakie_vremena_poyavilas_pervaya_odezhda_dlya_sporta/. 5 x 1’ na bicicleta (5’ rep. entre séries). Recuperação após o exercício: sujeitos apenas ficavam sentados na bicicleta. 50% em 25 min. e 95% do lactato removido em 1h15min. de repouso-recuperação. Exercício submáximo: < acúmulo de lactato = menos tempo para remoção. Velocidade de Remoção do Ácido Lático Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016 Ácido Lático Muscular Tempo de Recuperação (Minutos) Repouso Ácido Lático Sanguíneo C o n c e n tr a ç ã o M u s c u la r d e Á c id o L á ti c o ( m M /K g -m ú s c u lo ) 25 20 15 10 5 0 0 10 20 30 40 50 60 200 150 100 50 0 C o n c e n tr a ç ã o S a n g u ín e a d e Á c id o L á ti c o ( m g % ) Dois tipos de recuperação: Recuperação passiva ou com repouso; Recuperação ativa ou com exercício. Remoção mais rápida com recuperação ativa! Os dois métodos de recuperação ativa resultaram em aumento substancial na velocidade de remoção do lactato. Velocidade de Remoçãodo Ácido Lático x Exercício Durante Recuperação Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016 C o n c e n tr a ç ã o S a n g u ín e a d e Á c id o L á ti c o ( m g % ) Repouso Término da Corrida de 1 Milha Tempo de Recuperação (Minutos) Repouso-Recuperação Exercícios- Recuperações Intermitente Contínuo Ritmo + rápido ou ótimo de remoção do lactato sanguíneo: 30 a 45% do VO2máx Bicicleta ergométrica; Indivíduos destreinados. Indivíduos treinados: Correr ou caminhar; 50 a 65% do VO2máx. Recuperação ativa: + precisa quando é específica. Ou seja: quanto > o nível de aptidão, > intensidade do exercício de recuperação para remoção ótima de lactato. Velocidade de Remoção do Ácido Lático x Exercício Durante Recuperação Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016 V e lo c id a d e d e R e m o ç ã o d o Á c id o L á ti c o d o S a n g u e (% p o r m in ) Intensidade do Exercício de Recuperação Lactato como combustível na via aeróbica: responsável pela maior parte do lactato removido na recuperação; Vários órgãos capazes de oxidar lactato, sendo o principal: músculo esquelético: > parte da oxidação de lactato no músculo: fibras do tipo I; Razão pela qual a remoção é mais rápida na recuperação ativa; Tipo de exercício adotado recruta fibras do tipo I. Destino do Ácido Lático Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016 Ácido Lático + Glicose Proteína Glicogênio Percentual de Ácido Lático Convertido CO2 + H2O (Oxidado) Por muitos anos: O2 consumido no componente lento da recuperação relacionado quantitativamente com a remoção do lactato (recuperação imediata pós exercício); Entretanto: quantidade exata de O2 necessária para oxidar determinada quantidade de lactato varia consideravelmente; Conclusão: impossível responsabilizá-lo pela remoção de todo lactato. Afinal, tem outros destinos. Remoção de Lactato x Componente Lento da Recuperação Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016 Á c id o L á ti c o R e m o v id o ( G ra m a s ) Oxigênio de Recuperação Lenta (Litros) Após o exercício, o destino predominante do lactato é: a) Urina e suor. b) A conversão para glicogênio. c) A conversão para proteína. d) A oxidação e conversão para CO2 e H2O. e) Não há um destino predominante para o lactato. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Após o exercício, o destino predominante do lactato é: a) Urina e suor. b) A conversão para glicogênio. c) A conversão para proteína. d) A oxidação e conversão para CO2 e H2O. e) Não há um destino predominante para o lactato. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Ana Paula Azevedo UNIDADE II Fisiologia do Exercício Alterações bioquímicas aeróbias e anaeróbias; Alterações cardiorrespiratórias em repouso; Alterações durante o exercício submáximo; Alterações durante o exercício máximo. Conteúdo da aula As adaptações são específicas às demandas impostas ao organismo: Aeróbias; Anaeróbias (força, velocidade). O treinamento induz adaptações fisiológicas em quase todos os sistemas do corpo. As adaptações podem ser classificadas como: Periféricas: acontecem em nível tecidual (bioquímicas); Centrais/Sistemáticas: afetam os sistemas cardiovascular, respiratório, neural. Adaptações ao treinamento físico Adaptações que ocorrem na histologia do músculo esquelético e sua bioquímica em geral, como resultado do treinamento de resistência: Adaptações bioquímicas – aeróbias ADAPTAÇÕES BIOQUÍMICAS AERÓBIAS Maior tamanho, nº e conteúdo de mitocôndrias Maior conteúdo de mioglobina Maior oxidação dos carboidratos (glicogênio) Maior oxidação da gordura Adaptações bioquímicas – aeróbias 0 20 40 60 80 100 120 conteúdo de mioglobina oxidação do glicogênio oxidação das gorduras número de mitocôndrias Aumento Percentual Efeito do treinamento sobre o potencial aeróbio do músculo Adaptações bioquímicas aeróbias – mitocôndrias Fonte: adaptado de: Powers & Howley, 2000 Tamanho das mitocôndrias (µ2 x 10-2) Semanas de treinamento Semanas de treinamento A u m e n to p e rc e n tu a l n o n ú m e ro d e m it o c ô n d ri a s A u m e n to p e rc e n tu a l n a a ti v id a d e TF: do nº, tamanho e conteúdo mitocondrial após treinamento: > utilização do O2; > produção de energia por metabolismo aeróbio. de 120% no nº de mitocôndrias após 28 semanas (VL, 5x/sem, corrida de longa distância); no tamanho: menos acentuado – 14 a 40% maior em atletas (resposta específica). Adaptações bioquímicas aeróbias – mitocôndrias A mioglobina é uma proteína semelhante à hemoglobina, que armazena oxigênio e o transporta para as mitocôndrias para ser utilizado. Aumento substancial após o treinamento de endurance: Possibilidade de aumento: 75 a 80%. Proporcional à frequência do treinamento. Adaptações bioquímicas aeróbias – conteúdo de mioglobinas Fonte: Google. TF: eleva a capacidade do músculo esquelético de fracionar glicogênio na presença de O2: Aumento do número, do tamanho e da área superficial da membrana das mitocôndrias; Maior atividade e [ ] das enzimas do ciclo de Krebs e do sistema de transporte de elétrons; Aumento do armazenamento de glicogênio no músculo. Adaptações bioquímicas aeróbias – oxidação de glicogênio Adaptações bioquímicas aeróbias – oxidação de glicogênio 0 10 20 30 40 50 60 70 Citrato Sintase Não treinado Treinado moderado Altamente Treinado Fonte: adaptado de: Powers & Howley, 2000 Treinamento (4 dias/semana, 20 semanas) Antes Depois G lic o g ê n io m u s c u la r (g /k m d e m ú s c u lo ) 35 30 25 20 15 10 5 0 Maior fracionamento de gordura após treinamento: considerando a gordura como principal combustível no exercício de endurance = vantagem para aprimorar desempenho; pessoa treinada: oxida + gordura e menos carboidratos que destreinada; = menos acúmulo de ácido lático e menos fadiga. > capacidade de oxidação relacionada a 3 fatores: maior do estoque muscular de triglicerídeos; maior liberação de AGL pelo tecido adiposo; maior atividade das enzimas implicadas na ativação, no transporte e na desintegração dos AGL. Adaptações bioquímicas aeróbias – oxidação de gorduras Fonte: Google. Adaptações que aumentam a capacidade dos sistemas ATP-CP e Glicolítico: 1. Capacidade do sistema ATP-CP: É proporcionada por duas adaptações bioquímicas: a) > reserva de ATP e CP; b) > atividade das enzimas implicadas no sistema ATP-CP. Adaptações bioquímicas – anaeróbias ADAPTAÇÕES BIOQUÍMICAS ANAERÓBIAS Maior capacidade do sistema dos fosfagênios Maior capacidade glicolítica Adaptações que aumentam a capacidade dos sistemas ATP-CP e Glicolítico: 2. Capacidade glicolítica: Aumento da tolerância à acidose no sangue (buffering); Aumento das reservas de glicogênio muscular (200%); Aumento da atividade de enzimas do sistema glicolítico: Ex.: fosfofrutoquinase (PFK): 80 a 100% adultos e 20% em crianças. ADAPTAÇÕES BIOQUÍMICAS ANAERÓBIAS Maior capacidade do sistema dos fosfagênios Maior capacidade glicolítica Adaptações bioquímicas – anaeróbias Todas as alternativas apresentam adaptações bioquímicas ao treinamento físico aeróbio, exceto: a) Maior capacidade do sistema dos fosfagênios. b) Aumento do número de mitocôndrias. c) Maior conteúdo de mioglobinas. d) Maior oxidação de carboidratos (glicogênio). e) Maior oxidação de gorduras (lipídeos). Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Todas as alternativas apresentam adaptações bioquímicas ao treinamento físico aeróbio, exceto: a) Maior capacidade do sistema dos fosfagênios. b) Aumento do número de mitocôndrias. c) Maior conteúdo de mioglobinas. d) Maior oxidação de carboidratos (glicogênio). e) Maior oxidação de gorduras (lipídeos). Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Afetamo sistema de transporte de oxigênio; Níveis cardiovascular, respiratório e tecidual; Todos funcionam juntos com o objetivo de fornecer O2 aos músculos ativos. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso ADAPTAÇÕES CARDIORRES -PIRATÓRIAS NO REPOUSO Volume cardíaco Frequência cardíaca Volume de ejeção Volume sanguíneo e concentração de hemoglobina Densidade capilar no músculo esquelético Coração de atletas é maior que o de sedentários: hipertrofia cardíaca. Fundistas: > cavidade ventricular e espessura normal da parede ventricular. Não fundistas: cavidade ventricular normal e a parede ventricular é mais espessa. Resposta relacionada ao tipo de estresse mecânico imposto ao coração: Endurance: sessões prolongadas, débito cardíaco mantido em níveis altos = sobrecarga de volume (ou volêmica); Anaeróbia: atividades rápidas, vigorosas, grandes elevações intermitentes de pressão arterial = sobrecarga de pressão (ou tensional). Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – volume cardíaco Fonte: Google. A bradicardia de repouso que resulta do treinamento (< 60 bat/min): a) é + evidente ao se comparar atletas e não atletas; b) é - evidente, mas ainda nítida, quando sedentários são submetidos ao treinamento; c) - distinta quando se estudam atletas destreinados e treinados. É relacionada à duração do treinamento (anos); Magnitude da alteração é maior quando o nível inicial de aptidão é mais baixo. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – frequência cardíaca Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – frequência cardíaca Fonte: adaptado de: Powers & Howley, 2000. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Homens inativos Mulheres inativas Homens nadadores Lutadores Mulheres jogadoreas de hóquei de campo Homens corredores Frequência cardíaca em repouso (batimentos/min) Mulheres jogadoras de hóquei de campo 1. Predominância parassimpática: nervos parassimpáticos (vagos) diminuem a FC. Assim, a diminuição da FC pode ocorrer por: maior tônus (ou influência) parassimpática (vagal); menor tônus simpático; ambos. 2. Diminuição do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial (S-A): Está relacionada a: aumento da acetilcolina (neurotransmissor parassimpático) no tecido atrial após o período de treinamento; < sensibilidade às catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) após o treinamento; efeito mecânico relacionado à hipertrofia cardíaca. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – O que origina bradicardia de repouso? DC = VE x FC Considerando que débito cardíaco em repouso é = em treinados e destreinados, e FC em treinados é <, é evidente que o volume de ejeção de repouso é maior nos treinados; + pronunciado em atletas de endurance (> cavidade ventricular = + sangue para encher o ventrículo e > contratilidade miocárdica); Programa de treinamento a longo prazo. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – volume de ejeção Fonte: Google. Tanto o volume total de sangue como a quantidade de hemoglobina aumentam com o treinamento de endurance; Concentração de hemoglobina não sofre grandes alterações. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – volume sanguíneo e concentração de hemoglobina Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – volume sanguíneo e concentração de hemoglobina Fonte: Powers & Howley, 2000 Densidade capilar: número de capilares que circundam uma fibra do músculo esquelético; > densidade capilar com treinamento de endurance a longo prazo; Aprimoramento do suprimento e retirada de produtos; Treinamento de força produz hipertrofia e pode aumentar a densidade capilar (número de capilares que circundam uma fibra muscular); Treinamento de resistência aeróbia pode produzir hipertrofia, mas sempre produz aumento da densidade capilar. Depende: Diâmetro da fibra muscular; Tipo de fibra ou nº de mitocôndrias por fibra muscular. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – densidade capilar no músculo esquelético Fibras do tipo I possuem mais mitocôndrias; Consequentemente, > número de capilares; Particularmente válido para treinamento de endurance. Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – densidade capilar no músculo esquelético Fonte: Powers & Howley, 2000 A bradicardia de repouso, uma das principais adaptações ao treinamento físico, está relacionada a: a) Predominância do sistema simpático e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. b) Aumentos no débito cardíaco e predominância do sistema parassimpático. c) Aumentos no débito cardíaco e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. d) Predominância do sistema parassimpático e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. e) Predominância do sistema parassimpático e diminuição do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. Interatividade A bradicardia de repouso, uma das principais adaptações ao treinamento físico, está relacionada a: a) Predominância do sistema simpático e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. b) Aumentos no débito cardíaco e predominância do sistema parassimpático. c) Aumentos no débito cardíaco e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. d) Predominância do sistema parassimpático e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. e) Predominância do sistema parassimpático e diminuição do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial. Resposta Após um período de treinamento são observadas várias alterações importantes no transporte de O2 e nos sistemas correlatos, quando o indivíduo realiza um exercício submáximo; Modificações se aplicam uniformemente a homens e mulheres. Alterações durante o exercício submáximo ALTERAÇÕES DURANTE EXERCÍCIO SUBMÁXIMO Consumo de O2 Consumo de glicogênio Produção e limiar de lactato Débito cardíaco Volume de ejeção Frequência cardíaca Fluxo sanguíneo muscular Nenhuma alteração ou pequena diminuição: Para a mesma intensidade absoluta de trabalho (submáximo) o consumo de O2 não se altera ou diminui. Aumento da eficiência mecânica. Alterações durante o exercício submáximo – consumo de O2 Fonte: Google Diminuição da utilização do glicogênio muscular em uma determinada carga de trabalho em comparação ao período antes do treinamento: Menor oxidação do glicogênio; Maior oxidação das gorduras; Retarda a fadiga e aumenta o desempenho; Preservação do glicogênio. Alterações durante o exercício submáximo – consumo de glicogênio Fonte: Google na produção de lactato durante um exercício submáximo. do limiar anaeróbio: > oxidação do glicogênio e dos AGLs; < déficit de O2 no início do exercício ( + rápido no consumo de O2); > metabolização de lactato durante o exercício; do nº e tamanho das mitocôndrias menor ativação da glicólise menor produção de lactato. Alterações durante o exercício submáximo – produção e limiar de lactato Alterações durante o exercício submáximo – produção e limiar de lactato Fonte: Powers & Howley, 2000. Durante o exercício submáximo, o DC de indivíduos treinados é igual ou ligeiramente < que o de indivíduos destreinados; Não se sabe a causa dessa diminuição; Possível melhora de eficiência relacionada ao tipo, à intensidade e à duração do treinamento. Alterações durante o exercício submáximo – débito cardíaco Fonte: Google. do volume de ejeção durante o exercício submáximo; Está relacionado com o da cavidade ventricular e da contratilidade miocárdica também promovidos pelo treinamento; Quanto > a cavidade ventricular, > o volume de ejeção. Alterações durante o exercício submáximo – volume de ejeção Fonte: Google. Alteração + constante e pronunciada após o treinamento: da FC no exercício submáximo; Coração que bate + lentamente é + eficiente e requer – O2; Bradicardia durante o exercício: explicada pelos mesmos fatores que explicam a bradicardia de repouso: predominância da atividade parassimpática; diminuiçãodo ritmo intrínseco do nódulo SA. Alterações durante o exercício submáximo – frequência cardíaca Fonte: Google. Alterações durante o exercício submáximo – frequência cardíaca Fonte: Powers & Howley, 2000. Fluxo sanguíneo/kg de músculo ativo é < no indivíduo treinado que no destreinado: Músculos ativos compensam o < fluxo de sangue, no estado treinado, extraindo mais O2. Evidenciado por > diferença artério-venosa de O2 [d(a-vO2)] e pode estar relacionado às alterações bioquímicas que ocorrem no músculo esquelético: > mioglobina, mitocôndrias, capilarização. Alterações durante o exercício submáximo – fluxo sanguíneo muscular Fonte: Google. Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo treinamento físico no exercício submáximo: a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção e maior acúmulo de lactato. b) Redução da frequência cardíaca, maior utilização de glicogênio muscular e maior acúmulo de lactato. c) Redução da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção e menor acúmulo de lactato. d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e menor acúmulo de lactato. e) Redução da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e menor utilização de glicogênio muscular. Interatividade Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo treinamento físico no exercício submáximo: a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção e maior acúmulo de lactato. b) Redução da frequência cardíaca, maior utilização de glicogênio muscular e maior acúmulo de lactato. c) Redução da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção e menor acúmulo de lactato. d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e menor acúmulo de lactato. e) Redução da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e menor utilização de glicogênio muscular. Resposta O treinamento faz aumentar muito a capacidade máxima de trabalho. Algumas alterações/variáveis que contribuem para esse aprimoramento são: Alterações durante o exercício máximo ALTERAÇÕES DURANTE EXERCÍCIO MÁXIMO Potência aeróbia máxima Débito cardíaco Volume de ejeção Frequência cardíaca máxima Ventilação- minuto máxima Capacidade de difusão pulmonar Produção de lactato Fluxo sanguíneo muscular VO2máx: representa a capacidade funcional máxima do sistema cardiorrespiratório. do VO2 varia consideravelmente e depende de inúmeros fatores (volume, tipo de programa, modalidade e estado de treinamento); Aumento médio de 5 a 25% após 8-12 semanas de treinamento; Pessoas sedentárias e com doenças crônicas: aumento de até 35%. Os fatores fisiológicos implicados no VO2máx são: VO2máx= VE x FC x dif a-v O2 Alterações durante o exercício máximo – potência aeróbia máxima (VO2máx) Alterações durante o exercício máximo – potência aeróbia máxima (VO2máx) Fonte: Powers & Howley, 2000 Aumento do VO2 máx é produzido por 2 fatores principais: 1. > fornecimento de O2 aos músculos por meio do aumento do DC (FC x VE); 2. > extração de O2 do sangue pelos músculos (aumento da d (a-v)O2). Quais fatores limitam o VO2 máx? Transporte de O2 aos músculos esqueléticos ou capacidade dos músculos esqueléticos em extrair O2 do sangue e utilizá-lo? DC ou dif a-vO2? Existe ainda muita discussão sobre essa questão. Alterações durante o exercício máximo – potência aeróbia máxima (VO2máx) O DC máximo com o treinamento. A magnitude desse aumento é semelhante ao do VO2máx; Convém lembrar que a FCmáx não se modifica muito. Logo, aumento do DC é devido ao aumento do VE. Fonte: Powers & Howley, 2000 Alterações durante o exercício máximo – débito cardíaco O do VE está relacionado com o do volume ventricular, da espessura de suas paredes e da contratilidade miocárdica; VE é o principal determinante do DC. Portanto, exerce impacto direto sobre o VO2máx. Alterações durante o exercício máximo – volume de ejeção Fonte: Powers & Howley, 2000 FCmáx não se altera ou ligeiramente após o treinamento. Redução explicada por 3 fatores: 1. do volume cardíaco; 2. < impulso simpático; 3. < ritmo intrínseco do nódulo SA. Alterações durante o exercício máximo – frequência cardíaca máxima Fonte: Google Não se modifica no repouso, mas durante o exercício máximo; Resulta tanto do volume corrente máximo quanto da frequência respiratória; Por meio do treinamento, é possível conseguir aumentos de, aproximadamente, 15% a 25%. Alterações durante o exercício máximo – ventilação-minuto máxima Fonte: Google como efeito do treinamento; Induzido pelo aumento do fluxo sanguíneo pulmonar proporcionado pelo exercício; Significa + sangue nos pulmões para que ocorra a permuta gasosa. Alterações durante o exercício máximo – capacidade de difusão pulmonar Fonte: Google nos níveis sanguíneos de lactato durante o trabalho máximo exaustivo; Está relacionado com aprendizagem do exercício e/ou com o aumento da capacidade do sistema glicolítico (hipótese + provável). Alterações durante o exercício máximo – produção de lactato Fonte: Google Mesmo no exercício máximo, o fluxo sanguíneo/kg de músculo não é diferente para atletas treinados e destreinados; Isso porque há mais passa envolvida (aumento de massa muscular). Alterações durante o exercício máximo – fluxo sanguíneo muscular 30 35 40 45 50 55 60 65 70 antes depois m l/ 1 0 0 g / m in fluxo sangüíneo muscular Fonte: adaptado de Powers & Howley, 2000 Alterações durante o exercício máximo – fluxo sanguíneo muscular 120 125 130 135 140 145 150 155 160 antes depois m l/ L it r o dif a-vO2 Fonte: adaptado de Powers & Howley, 2000 Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo treinamento físico no exercício máximo: a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do VO2máx e maior acúmulo de lactato. b) Maior volume de ejeção, aumento do VO2máx e maior acúmulo de lactato. c) Manutenção/ligeira redução da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e maior acúmulo de lactato. d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e menor acúmulo de lactato. e) Manutenção da frequência cardíaca, diminuição do VO2máx e menor acúmulo de lactato. Interatividade Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo treinamento físico no exercício máximo: a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do VO2máx e maior acúmulo de lactato. b) Maior volume de ejeção, aumento do VO2máx e maior acúmulo de lactato. c) Manutenção/ligeira redução da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e maior acúmulo de lactato. d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume de ejeção e menor acúmulo de lactato. e) Manutenção da frequência cardíaca, diminuição do VO2máx e menor acúmulo de lactato. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Dra. Ana Paula Azevedo UNIDADE III Fisiologia do Exercício Exercício e Sistema Endócrino: Características da ação hormonal: Definição de glândulas e hormônios; Natureza dos hormônios e mecanismo de ação; Principais glândulas e hormônios; Respostas hormonais relacionadas ao exercício e treinamento. Conteúdos da aula Neuroendocrinologia: estudo da função combinada dos neurônios e glândulas envolvidas na liberação de hormônios que regulam os tecidos do corpo. Glândulas: tecidos que secretam substâncias dentro do corpo e a partir dele. Exócrinas (com ductos, secretam substâncias para o meio externo); Endócrinas (sem ductos, secretam substâncias [hormônios] diretamente no sangue). Homeostasia: estado de equilíbrio constante do meio interno do organismo. Controlado por: SNC: controle rápido, local e de curta duração; S. Endócrino: controle lento, geral e de longa duração (duradoura). Definições Básicas Sistema endócrino: composto pelas células ouglândulas que secretam hormônios. Hormônios: Substâncias químicas que exercem influência a distância, sobre o funcionamento de uma ou mais partes específicas do organismo. Células-alvo: são células que possuem receptores específicos dos hormônios e que terão sua atividade influenciada pela ação dessa substância. Função: controle inconsciente de processos fisiológicos. Definições Básicas – Sistema Endócrino Fonte: https://ms.pngtree.com/freebackground/cobweb- spider-web-web-spider-background_285778.html Tipos: Locais, como secretina e CCK; Sistêmicos (Gerais), como epinefrina, norepinefrina, GH e T3/T4; Tecido Alvo. Responsáveis pelas funções sustentadas e de longa duração. Agem de 3 maneiras: Controlam a velocidade das reações enzimáticas; Controlam o transporte de moléculas através da membrana; Controlam expressão gênica e síntese proteica. Hormônios Podem ter diferentes efeitos no mesmo tecido e em tecidos diferentes. Receptores e transdução de sinais são responsáveis pelas várias respostas de um hormônio: Ausência de receptores em um tecido para um hormônio específico = ausência de resposta. Hormônios Fonte: Adaptado de Guyton & Hall, 1997. ɑ Receptor β Receptor Epinefrina Vasos sanguíneos Constrição de vasos Vaso dilatado Natureza dos Hormônios ESTEROIDES • Estrutura química semelhante ao colesterol (na maioria das vezes derivado dele). • Lipossolúveis: difundem-se facilmente pelas membranas celulares. • Não são solúveis no plasma - devem ser transportados por proteínas: • Proteção à ação enzimática; • Maior meia vida; • Previne o hormônio de entrar em célula errada. • Sintetizados no retículo endoplasmático liso (córtex adrenal) de acordo com a necessidade. Ex.: • Córtex suprarrenal ou adrenocortical: cortisol e aldosterona; • Testículos: testosterona; • Ovários e placenta: estrogênio e progesterona. Natureza dos Hormônios NÃO ESTEROIDES • NÃO lipossolúveis: não atravessam com facilidade as membranas celulares. • São transportados no sangue e têm meia vida curta. • São dois grupos: • Proteicos ou peptídicos (todos os não derivados de aminoácidos): • hormônios hipotalâmicos; • hormônios hipofisários; • hormônios do pâncreas e do trato gastrintestinal; • hormônios que regulam o metabolismo do cálcio e do fosfato. • Derivados de aminoácidos: • hormônios da tireoide: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3); • hormônios da medula adrenal: adrenalina e noradrenalina. Hormônios agem sobre suas células-alvo por meio de 2 principais mecanismos: 1. Estimulação gênica direta; 2. Através de um segundo mensageiro. Hormônios – Mecanismo Básico de Ação Hormônios – Mecanismo Básico de Ação Fonte: Adaptado de: Guyton & Hall, 1997. a. O hormônio esteroide entra numa célula. b. O hormônio liga-se a um receptor específico no citoplasma ou no núcleo. NúcleoMembrana celular e. O RNAm dirige a síntese proteica no citoplasma. d. O RNAm deixa o núcleo. c. O complexo hormônio- receptor ativa o DNA da célula, o qual forma o RNAm. 1. Hormônios – Mecanismo Básico de Ação Fonte: Adaptado de: Guyton & Hall, 1997. 2. a. Os hormônios não esteroides não conseguem atravessar a membrana celular. Membrana celular c. O complexo hormônio receptor ativa a adenilato ciclase no interior da célula. b. O hormônio liga-se a um receptor específico sobre a membrana celular. d. A adenilato ciclase forma o AMPc. Núcleo e. O AMPc ativa proteínas quinases (enzimas) que acarretam alterações celulares e efeitos hormonais. Os principais sistemas envolvidos no controle das funções homeostáticas do organismo são: a) Endócrino e nervoso. b) Endócrino e cardiovascular. c) Endócrino e renal. d) Endócrino e metabólico. e) Endócrino e pulmonar. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Os principais sistemas envolvidos no controle das funções homeostáticas do organismo são: a) Endócrino e nervoso. b) Endócrino e cardiovascular. c) Endócrino e renal. d) Endócrino e metabólico. e) Endócrino e pulmonar. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Retroalimentação (Feedback) Negativa: mecanismo através do qual o próprio organismo controla a secreção hormonal. Dependência do nível circulante do hormônio: se baixo, secreção é . se alto, secreção é suprimida. Hormônios Tróficos: Controlam a secreção de outro hormônio. Alvo: glândula ou célula endócrina. Controle da Secreção Hormonal Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000 Hipotálamo Glândula Pituitária Hormônio hipotalâmico Hormônio hipofisário Hormônio Ação hormonal (tecido alvo) GLÂNDULAS / TECIDOS HORMONAIS Hipotálamo Hipófise Anterior ou Adeno- hipófise Posterior ou Neuro-hipófise Tireoide Paratireoide Timo Suprarrenais ou Adrenais Medula Córtex Pâncreas Gônadas Ovários Testículos Principais Glândulas / Tecidos Hormonais Hipófise anterior (Adeno-hipófise): Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipófise HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) OU SOMATOTROPINA (STH) • Crescimento e hipertrofia; • Aumento captação de aminoácidos; • Aumento da síntese de proteínas; • Aumento da lipólise p/ poupar glicose. HORMÔNIO TIREOIDE- ESTIMULANTE OU TIREOTROPINA (TSH) • Estimular a glândula tireoide: • a crescer e se desenvolver; • a produzir seus hormônios: T3 e T4. HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO (ACTH) • Controla secreção dos hormônios do córtex suprarrenal que, por sua vez, controlam o metabolismo das proteínas, gorduras e glicose. HORMÔNIO FOLÍCULO- ESTIMULANTE (FSH) • Crescimento das gônadas; • Espermatogênese (homens); • Crescimento do folículo do ovário (mulheres). HÔRMONIO LUTEINIZANTE (LH) • Estimula a ovulação e secreção hormonal na mulher; • Estimula a secreção de testosterona nas células intersticiais de Leydig nos testículos (homem). PROLACTINA (PRL) • Estimula a produção de leite após a gestação (mulher); • Aumenta a eficiência do LH na estimulação da produção de testosterona (homem). Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipófise Hipófise posterior (Neuro-hipófise): Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipófise HORMÔNIO ANTI- DIURÉTICO (ADH) OU VASOPRESSINA • Retenção de água; • Vasoconstrição durante hemorragia (?). OCITOCINA • Produção de leite; • Contração uterina. Produz o que se denomina “fatores de liberação” dos hormônios hipofisários: HLGH: Hormônio liberador do GH; HLTSH: Hormônio liberador do TSH; HLACTH: Hormônio liberador do ACTH; HLFSH: Hormônio liberador do FSH; HLLH: Hormônio liberador do LH; HLPRL: Hormônio liberador do PRL; Obs.: também produz os fatores de inibição para o GH (HIGH) e para a prolactina (HIPRL). Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipotálamo Tireoide: Secreção dos hormônios: Triiodotironina (T3); Tiroxina (T4). Funções: Controle do metabolismo geral; Crescimento (criança); Calcitonina: metabolismo do cálcio (reduz o cálcio sanguíneo). Paratireoide: Secreta o Paratormônio (PTH); Função: Metabolismo do cálcio (eleva cálcio sanguíneo – ação contrária à calcitonina). Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Tireoide e Paratireoide Fonte: https://www.saberviverm ais.com/estes-sao-os-6- alimentos-que-estao- destruindo-sua-tireoide/. SUPRARRENAIS ou ADRENAIS 1.Medula Suprarrenal ou Medula-Adrenal 1.Catecolaminas: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina) Controle da contratilidade cardíaca, efeitos vasculares e efeitos metabólicos. Córtex Suprarrenal ou Córtex Adrenal Hormônios adrenocorticais ou corticosteroides Mineralocorticoide Aldosterona Controle de sódio extracelular Glicocorticoide Hidrocortisona ou cortisol Gliconeogênese e inibe a captação e oxidação da glicose Gonadocorticoides (Androgênios) Deidroepiandrosterona, Estrogênio, Progesterona, Testosterona (fonte de testosterona nas mulheres) Principais Glândulas / TecidosHormonais: Suprarrenais ou Adrenais PÂNCREAS Células Beta Insulina Regulação o metabolismo da glicose Facilitação da síntese proteica (maior captação de aminoácidos) Influência no metabolismo das gorduras Células Alfa Glucagon Glicogenólise Gliconeogênese Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Pâncreas G Ô N A D A S Ovários Estrogênios: Estradiol e Progesterona Regulação da ovulação Promovem a menstruação Ajustes fisiológicos na gravidez Lactação (progesterona) Testículos Testosterona Produção de espermatozoides Características secundárias masculinas Função anabólica Estimula a libido Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Gônadas São exemplos de hormônios de ação lenta responsáveis pela manutenção da glicose plasmática: a) Adrenalina e noradrenalina. b) Insulina e glucagon. c) Cortisol e hormônio do crescimento. d) Adrenalina e GH. e) Glucagon e hormônio luteinizante. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. São exemplos de hormônios de ação lenta responsáveis pela manutenção da glicose plasmática: a) Adrenalina e noradrenalina. b) Insulina e glucagon. c) Cortisol e hormônio do crescimento. d) Adrenalina e GH. e) Glucagon e hormônio luteinizante. Resposta Fonte: Google – Dreamstime Regulação do metabolismo da glicose durante o exercício: Glicogenólise; Gliconeogênese. Quatro hormônios atuam para a quantidade de glicose no plasma: Glucagon; Adrenalina; Noradrenalina; Cortisol. Além disso, o GH aumenta a lipólise, o que faz com que a captação de glicose seja reduzida. Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Fonte: Foss & Keteyian, 2000. Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000. Não treinado Treinado 250 225 200 175 150 125 100 G lu c a g o n p la s m á ti c o ( p g /m l) Tempo de exercício (Min) Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000. In s u lin a p la s m á ti c a ( µ U /m l) Tempo de exercício (Min) 16 14 12 10 8 6 Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000. G lic o s e p la s m á ti c a ( m m o l/ l) 7 6 5 4 3 2 1 Tempo de exercício (Min) Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Fonte: Foss & Keteyian, 2000 In s u lin a ( µ U /m l) In s u lin a ( µ U /m l)6,0 5,8 5,6 5,4 5,2 5,0 4,8 4,6 4,4 G lic o s e ( m m o l/ L ) Glicose Insulina Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício Fonte: Foss & Keteyian, 2000 250 200 150 100 50 0 -50 % d e a lt e ra ç ã o Adrenalina Noradrenalina Glucagon Cortisol Glicose Triglicerídeos (células adiposas e fibras musculares) Ácidos Graxos Livres À medida que AGL no sangue captação de AGL pelos músculos ativos a oxidação das gorduras. A redução (quebra) de triglicerídeos em AGL depende da enzima lipase. A lipase é ativada por 4 hormônios: Cortisol; Adrenalina; Noradrenalina; GH. Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo dos Lipídios no Exercício Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo dos Lipídios no Exercício Fonte: Foss & Keteyian, 2000 C o rt is o l (µ g /d l) 20 16 12 8 4 0 Á c id o s g ra x o s l iv re s ( m m o l/ L ) Cortisol Ácidos graxos livres Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento – Regulação do Metabolismo dos Lipídios no Exercício Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000 400 300 200 100 0 -100% d e a lt e ra ç ã o d u ra n te o e x e rc íc io Hormônio de crescimento Adrenalina Noradrenalina Ácidos graxos livres O aumento da captação de glicose quando a insulina diminui deve-se: a) À diminuição do cálcio intracelular. b) Ao aumento da permeabilidade da membrana plasmática. c) Ao aumento do número de transportadores de glicose. d) À diminuição das catecolaminas. e) Ao aumento da atividade simpática. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. O aumento da captação de glicose quando a insulina diminui deve-se: a) À diminuição do cálcio intracelular. b) Ao aumento da permeabilidade da membrana plasmática. c) Ao aumento do número de transportadores de glicose. d) À diminuição das catecolaminas. e) Ao aumento da atividade simpática. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Início do exercício: água é desviada do plasma para os espaços intersticiais e intracelulares; Além disso, perda líquida pela transpiração. no volume do plasma reduz a PA e o fluxo sanguíneo para os músculos; Efeitos podem comprometer o desempenho. Sistema hormonal age através de dois hormônios para evitar esse efeito deletério: Aldosterona e ADH. Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício Fonte: https://ikon.mn/n/tn9. Rins percebem a da PA e do fluxo de sangue; Então produzem Renina! Renina converte a proteína angiotensinogênio em angiotensina I e, em seguida em angiotensina II. A angiotensina II age de 2 maneiras: Atua como vasoconstritor arteriolar; Estimula o córtex suprarrenal a produzir aldosterona. a reabsorção de Na+ e H2O dos túbulos renais. volume plasmático. Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina Quando intensidade do exercício próxima de 50% do VO2máx, a renina, a angiotensina e a aldosterona em paralelo = manutenção do volume plasmático. Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000 Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina Fonte: Foss & Keteyian, 2000 Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000 1. A atividade muscular promove a transpiração e aumenta a pressão 2. A transpiração reduz o volume plasmático e o fluxo sanguíneo renal. 3. A redução do fluxo sanguíneo renal estimula a liberação de renina pelos rins. A renina leva à formação de angiotensina I, a qual é convertida em angiotensina II. 4. A angiotensina II estimula a liberação de aldosterona pelo córtex adrenal. 5. A aldosterona aumenta a reabsorção de Na+ e H2O dos túbulos renais. H2O H2O H2O 6. O volume plasmático aumenta: a produção de urina diminui após vários dias de exercício e ingestão de água e sódio. da concentração do sangue ( de água) Hipotálamo Neuro-hipófise ADH Reabsorção de água. Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – ADH e Equilíbrio Hídrico Fonte: https://ikon.mn/n/tn9. Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – Atividade Hormonal Pós-Exercício e Equilíbrio Hídrico Fonte: Horton & Terjung, 1988 Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício – Desidratação e Desempenho Fonte: Horton & Terjung, 1988 Síntese das Alterações Hormonais Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício Hormônio Resposta ao exercício Relações especiais Provável importância Catecolaminas Aumento Aumento maior com o exercício intenso, noradrenalina>adrenalina, aumento menor após o treinamento Aumento da glicose sanguínea GH Aumento Aumenta mais nas pessoas não condicionadas; declina mais rapidamentena pessoa condicionada Desconhecida ACTH-cortisol Aumento Aumento maior com o exercício intenso, aumento menor após o treinamento com exercício submáximo Aumento da gliconeogênese hepática TSH-tiroxina Aumento Aumento do turnover da tiroxina com o treinamento, mas não ocorrem efeitos tóxicos evidentes Desconhecida Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000. Síntese das Alterações Hormonais Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício Hormônio Resposta ao exercício Relações especiais Provável importância TSH-tiroxina Aumento Aumento do turnover da tiroxina com o treinamento, mas não ocorrem efeitos tóxicos evidentes Desconhecida LH Sem alteração Nenhuma Nenhuma Testosterona Aumento Nenhuma Desconhecida Estradiol - progesterona Aumento Aumenta durante a fase lútea do ciclo Desconhecida Insulina Diminuição Diminui menos após o treinamento Diminuição do estímulo para a utilização da glicose sanguínea. Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000. Síntese das Alterações Hormonais Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício Hormônio Resposta ao exercício Relações especiais Provável importância Glucagon Aumento Aumento menos após o treinamento Aumento da glicose sanguínea por meio da glicogenólise e da gliconeogênese Renina – angiotensina - aldosterona Aumento Mesmo aumento após treinamento em ratos Retenção de sódio para manter o volume plasmático ADH Aumento esperado Nenhuma Retenção de água para manter o volume plasmático PTH-calcitonina Desconhecida Nenhuma Necessário para estabelecer um desenvolvimento ósseo adequado Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000. Síntese das Alterações Hormonais Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício Hormônio Resposta ao exercício Relações especiais Provável importância PTH-calcitonina Desconhecida Nenhuma Necessário para estabelecer um desenvolvimento ósseo adequado Eritropoietina Desconhecida Nenhuma Deve ser importante para aumentar a produção de eritrócitos Prostaglandinas Pode aumentar Podem aumentar em resposta às contrações isométricas sustentadas – pode necessitar de estresse isquêmico Podem atuar como vasodilatadores locais Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000. Em qual intensidade aproximada de exercício (em % do máximo) aumentam os níveis sanguíneos de aldosterona, renina e angiotensina II? a) 20%. b) 30%. c) 50%. d) 70%. e) 85%. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Em qual intensidade aproximada de exercício (em % do máximo) aumentam os níveis sanguíneos de aldosterona, renina e angiotensina II? a) 20%. b) 30%. c) 50%. d) 70%. e) 85%. Resposta Fonte: Google – Dreamstime ATÉ A PRÓXIMA!
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