Buscar

Slides de Aula I, II, III FISIOLOGIA DO EXERCICIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 152 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 152 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 152 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Ana Paula Azevedo
UNIDADE I
Fisiologia do Exercício
 Débito de oxigênio.
 Reposição das reservas energéticas durante a recuperação.
 Remoção do ácido lático do sangue e músculos.
Conteúdos da aula
 Transição do repouso para o exercício: retardo na captação de O2 no início 
do exercício.
 Déficit de O2: período durante o qual o nível de consumo 
de O2 fica abaixo do necessário para fornecer de forma 
aeróbia todo o ATP exigido pelo exercício.
Déficit de O2
Fonte: Powers & Howley, 2000
 Após o exercício: metabolismo permanece elevado por vários minutos.
 Débito de O2: período durante o qual o nível de consumo 
de O2 fica acima do necessário para o repouso após 
o término do exercício.
Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC
Fonte: Adaptado de 
McArdle et al, 2016
Exercício leve a moderado
VO2 de ritmo estável
Tempo
Repouso Exercício Recuperação
V
O
2
Déficit de O2
Dívida de O2
Captação de oxigênio acima do nível de repouso, após o exercício – EPOC = 
“excess post-exercise oxygen consumption”;
 Dependente da intensidade do exercício,
duração do exercício e 
estado de treinamento.
Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC
Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000
(a) Exercício Leve
V
O
2
Tempo de exercício Recuperação
Déficit de O2
Estado estável VO2
Débito de O2
Porção “lenta” 
do débito
Porção “rápida” 
do débito
VO2 de 
repouso
Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC
(b) Exercício Intenso
V
O
2
VO2 de repouso
Tempo de exercício Recuperação 
Déficit de O2
Estado estável do VO2
Porção “lenta” 
do débito
Débito de O2
Porção “rápida” 
do débito
Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000
Dois componentes: 
 Porção rápida ou alática
(logo após o exercício, 
de 2 a 4 minutos após);
 Porção lenta ou lática
(persiste por mais de 
30 minutos após).
Recuperação após exercício – Débito de O2, Dívida de O2 ou EPOC
(b) Exercício Intenso
V
O
2
VO2 de repouso
Tempo de exercício Recuperação
Déficit de O2
Estado estável do VO2
Porção “lenta” 
do débito
Débito de O2
Porção “rápida” 
do débito
Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000
 Diminuição rápida no consumo de O2;
 O2 consumido independente da 
remoção de ácido lático durante
a recuperação;
Satisfaz a necessidade energética de:
 Efeito parcial, 
apenas da intensidade.
Débito de O2 – Componente Rápido ou Alático
Componente
RÁPIDO ou 
ALÁTICO
Restauração 
da 
mioglobina 
com O2
Restauração 
dos níveis 
sanguíneos 
de O2
Custo energético 
da ventilação e 
atividade 
cardíaca 
elevados
Reabastecimento 
de ATP e CP
 Declínio lento no consumo de O2 até atingir ritmo constante (repouso);
 O2 consumido quantitativamente relacionado à remoção do ácido lático acumulado 
no sangue e nos músculos durante o exercício;
Débito de O2 – Componente Lento ou Lático
 Satisfaz a necessidade energética de:
 Afetado pela combinação de intensidade x duração.
Débito de O2 – Componente Lento ou Lático
Componente
LENTO ou 
LÁTICO
Temperatura 
corporal 
elevada
Custo de O2
da ventilação
Maior 
atividade do 
miocárdio
Ressíntese de 
glicogênio e 
oxidação do 
ácido lático
Hormônios 
elevados
TMR = taxa metabólica de repouso:
 Alterações na TMR relacionadas ao gasto energético – balanço energético;
Efeito agudo e crônico do exercício:
 Metabolismo elevado – importante fator no controle de peso; 
 EPOC aumenta linearmente com a duração do exercício físico, 
porém efeito da duração do exercício físico afeta apenas a duração do EPOC;
 Intensidade do exercício físico parece afetar tanto magnitude
quanto duração do EPOC.
Débito de O2 – TMR, Gasto Energético e Treinamento
Fonte: Google – Dicas de Saúde.
Indivíduos treinados possuem um menor déficit de oxigênio. Isto pode ser devido:
a) A eles possuírem um VO2máx menor.
b) A eles possuírem maior dependência das vias anaeróbicas.
c) Ao envolvimento de mais sistemas de energia.
d) A eles possuírem uma capacidade aeróbica bioenergética mais 
bem desenvolvida.
e) A eles possuírem uma capacidade sanguínea mais bem desenvolvida.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
Indivíduos treinados possuem um menor déficit de oxigênio. Isto pode ser devido:
a) A eles possuírem um VO2máx menor.
b) A eles possuírem maior dependência das vias anaeróbicas.
c) Ao envolvimento de mais sistemas de energia.
d) A eles possuírem uma capacidade aeróbica bioenergética mais 
bem desenvolvida.
e) A eles possuírem uma capacidade sanguínea mais bem desenvolvida.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime.
 Como as reservas energéticas depletadas durante o exercício são reabastecidas 
durante a recuperação?
Três fontes de energia depletadas em graus variáveis durante o exercício:
 Fosfagênios (ATP-CP) armazenados nas células musculares;
 Glicogênio estocado nos músculos e fígado;
 Lipídios (AGL).
 No entanto, apenas os estoques de ATP-CP e glicogênio
são reconstituídos diretamente durante a recuperação.
Reposição das Reservas Energéticas Durante a Recuperação
 Bicicleta ergométrica, 10 minutos, biópsia de vasto lateral – análise das 
concentrações ATP + CP;
 Rápida restauração inicial seguida de restauração lenta;
 70 % em 30s. – 100% dentro de 3 a 5 min.
Restauração de ATP+CP e Componente Rápido da Recuperação
Restauração de ATP+CP e Componente Rápido da Recuperação
Fonte: 
Powers & 
Howley, 2000
 Importante papel do fluxo sanguíneo 
e fornecimento de O2 aos músculos 
durante recuperação.
Restauração de ATP+CP e Componente Rápido da Recuperação
Fonte: Adaptado 
de: Powers & 
Howley, 2000.
Exercício exaustivoExercício exaustivo20
16
12
8
4
0
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 d
e
 
P
C
 (
m
m
o
l/
k
g
 d
e
 
m
ú
s
c
u
lo
)
Repouso ← Tempo de recuperação (min) →
↑ 0 2 4 8 20
 Maior parte da energia para restauração de fosfagênios: atividade metabólica 
do componente RÁPIDO de recuperação;
 Quanto > a depleção no exercício > é a quantidade de O2 para restauração;
Ou seja: quantidade de restauração de fosfagênios e de consumo de O2 do 
componente rápido – diretamente relacionados.
Energética da Restauração dos Fosfagênios
Energética da Restauração dos Fosfagênios
Fonte: Adaptado de: 
Powers & Howley, 2000
D
e
p
le
ç
ã
o
 d
o
s
 f
o
s
fa
g
ê
n
io
s
 
(A
T
P
+
P
C
) 
(m
m
o
l/
k
g
)
Componente rápido do oxigênio da recuperação (litros)
Nível do mar
Altitude
0 1 2 3 4
20
10
0
Energética da Restauração dos Fosfagênios
Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000
Ligação fosfato de 
Alta Energia
CREATINA P
 Quantidade de ATP+CP disponível e ritmo de utilização = diretamente relacionado 
com capacidade de gerar e manter potência (ativ. alta velocidade);
 Possibilidade de aprimoramento do sistema de fosfagênios pelos treinamentos –
melhora de desempenho.
Energética da Restauração dos Fosfagênios
Energética da Restauração dos Fosfagênios
Fonte: Adaptado de:
Powers & Howley, 2000.
Glicólise
Aeróbico
Um fator que contribui para o consumo excessivo de oxigênio após o exercício é:
a) A diminuição da temperatura corporal.
b) A ressíntese de creatinafosfato no músculo.
c) A glicólise.
d) A lipólise.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
Um fator que contribui para o consumo excessivo de oxigênio após o exercício é:
a) A diminuição da temperatura corporal.
b) A ressíntese de creatinafosfato no músculo.
c) A glicólise.
d) A lipólise.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime.
 Por 50 anos: crença na ressíntese do glicogênio depletado a partir do ácido lático 
na recuperação imediata (1 a 2 horas);
Hoje: repleção plena após um exercício leva vários dias e depende 
de doisfatores principais:
 Tipo de exercício realizado (endurance ou intermitente);
 Consumo dietético de carboidrato durante recuperação.
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Contínuo (Endurance)
Fonte: Powers 
& Howley, 
2000
 Quantidade insignificante de glicogênio muscular é ressintetizada na recuperação 
imediata (1 a 2 horas);
 Ressíntese completa requer alta ingestão dietética de carboidratos durante período 
de recuperação de dois dias;
 Sem alta ingestão: pequena quantidade é ressintetizada (demora de cinco dias).
 Com dieta: reabastecimento extremamente rápido nas primeiras horas de 
recuperação (60% em 10 horas);
 Sem diferença com a ingestão de diferentes açúcares (simples X complexos);
 Entretanto, > armazenamento para complexos.
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Contínuo (Endurance)
Glicogênio:
 único combustível metabólico para a glicólise;
 um dos principais combustíveis para o sistema aeróbico 
(exercícios de resistência):
 com reservas baixas ou depletadas –
cansaço do músculo (mesmo com gordura disponível).
 Manter níveis adequados de glicogênio muscular o tempo todo!
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Contínuo (Endurance)
Fonte: https://www.gym-in.com/tag/metabolismo/.
 Nem sempre é fácil!
 Depleção progressiva
das reservas musculares
de glicogênio – 3 dias,
16km/dia, consumo
normal de carboidrato.
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Contínuo (Endurance)
Fonte: Powers & Howley, 2000
 Bicicleta ergométrica, ritmo forte por períodos de 1min;
 3min de repouso entre as séries;
 Até a exaustão;
 Com dieta alternada.
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Intermitente (Curta Duração)
Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000
Pedalagem intermitente
Dieta rica em 
carboidratos
Dieta mista normal
C
o
n
te
ú
d
o
 e
m
 g
lic
o
g
ê
n
io
 
m
u
s
c
u
la
r 
(g
/k
g
 d
e
 m
ú
s
c
u
lo 20
16
12
8
4
0
Repouso Horas de recuperação
0 0
Sem 
alimento
4 8 12 16 20 24
A
 Bicicleta ergométrica, 3 séries de exercícios exaustivos de 1min;
 4min de repouso entre as séries;
 Recuperação de 30 min;
 Sem alimentação.
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Intermitente (Curta Duração)
Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000.
C
o
n
te
ú
d
o
 e
m
 g
lic
o
g
ê
n
io
 
m
u
s
c
u
la
r 
(g
/k
g
 d
e
 m
ú
s
c
u
lo Pedalagem intermitente
Sem alimento
20
16
12
8
4
0
B
0 0 5 10 15 20 25 30
Repouso Recuperação (min)
Quantidade significante de glicogênio muscular pode ser ressintetizada dentro 
de 30 min a 2 h (mesmo sem ingestão alimentar):
 Ressíntese completa não requer ingestão dietética de carboidratos acima 
do normal;
 Ressíntese completa requer 24h de recuperação (dieta normal ou rica 
em carboidrato);
 Ressíntese significativamente rápida nas primeiras horas: 39% em 2 horas
e 53% 5 horas;
 Técnicos e treinadores: aplicação a atletas que 
competem várias vezes num único dia.
Restauração do Glicogênio Muscular durante a Recuperação –
Exercício Intermitente (Curta Duração)
Fonte: https://odezhda-dlya-
sporta.ru/v_kakie_vremena_poyavilas_pervaya_odezhda_dlya_sporta/.
Vários fatores:
1. Quantidade global de glicogênio depletado durante o exercício:
 2x mais glicogênio depletado no contínuo;
 Intermitente: menos a ser ressintetizado = menos tempo.
2. Disponibilidade de precursores do glicogênio:
 são lactato, piruvato e glicose;
 após exercício contínuo: precursores
em quantidades limitadas;
 após exercício intermitente: precursores 
em quantidades normais ou acima.
Por que a ressíntese de glicogênio muscular é diferente entre exercícios 
contínuos e intermitentes?
3. Diferentes tipos de fibra:
 Evidências de que ressíntese nas fibras tipo II é mais rápida que no tipo I;
 Logo, mais rápida no exercício intermitente (fibra do tipo II mais utilizada).
Supercompensação:
 Quantidade e velocidade de ressíntese na recuperação podem ser aumentadas 
até valores maiores que os normais – exercício-dieta;
 Útil para atletas – melhora significativa no desempenho 
nos eventos de endurance.
Por que a ressíntese de glicogênio muscular é diferente entre exercícios 
contínuos e intermitentes?
Acerca da ressíntese de glicogênio muscular após exercícios intermitentes, 
é incorreto afirmar que:
a) Sua ressíntese completa pode ocorrer em 24 horas de recuperação.
b) Para haver ressíntese completa é necessária uma ingestão dietética 
de carboidratos acima do normal.
c) Quantidade significante de glicogênio muscular pode ser ressintetizada 
em um período de 30 minutos a 2 horas após o exercício, mesmo 
sem ingestão alimentar.
d) A ressíntese de glicogênio muscular é significativamente 
rápida nas primeiras horas de recuperação.
e) A rápida ressíntese de glicogênio tem importante 
aplicação a atletas que competem várias vezes 
em um mesmo dia.
Interatividade
Acerca da ressíntese de glicogênio muscular após exercícios intermitentes, 
é incorreto afirmar que:
a) Sua ressíntese completa pode ocorrer em 24 horas de recuperação.
b) Para haver ressíntese completa é necessária uma ingestão dietética 
de carboidratos acima do normal.
c) Quantidade significante de glicogênio muscular pode ser ressintetizada 
em um período de 30 minutos a 2 horas após o exercício, mesmo 
sem ingestão alimentar.
d) A ressíntese de glicogênio muscular é significativamente 
rápida nas primeiras horas de recuperação.
e) A rápida ressíntese de glicogênio tem importante 
aplicação a atletas que competem várias vezes 
em um mesmo dia.
Resposta
 Diretamente relacionado com intensidade do exercício.
Porém, ligeira elevação para baixos níveis de intensidade. Exemplo:
 Natação, submáxima, 800m: lactato sanguíneo aumenta 10 vezes; 
 Natação, máxima, 100m: aumento de 15 vezes.
 Bicicleta ergométrica, várias combinações de intensidade e duração submáximos:
 < concentração: baixa intensidade e curta duração;
 > concentração: alta intensidade e longa duração.
 Conclusão: lactato sanguíneo imediatamente após o 
exercício relaciona-se com intensidade, mas também 
é influenciado pela duração do exercício.
Remoção do Ácido Lático do Sangue e Músculos
Alta intensidade e curta duração: influência do nº de séries e período de repouso 
entre séries. Exemplo:
 Velocistas, 15 piques de 40m.
 120, 60 ou 30s de repouso entre cada pique.
 Repouso + CURTO = maior acúmulo de lactato sanguíneo.
 Importância de período suficiente de repouso para remoção 
de grandes quantidades.
Remoção do Ácido Lático do Sangue e Músculos
Fonte: https://odezhda-dlya-
sporta.ru/v_kakie_vremena_poyavilas_pervaya_odezhda_dlya_sporta/.
 5 x 1’ na bicicleta (5’ rep. entre séries).
 Recuperação após o exercício: sujeitos apenas ficavam sentados na bicicleta.
 50% em 25 min. e 95%
do lactato removido em 1h15min.
de repouso-recuperação.
 Exercício submáximo:
< acúmulo de lactato =
menos tempo para remoção.
Velocidade de Remoção do Ácido Lático
Fonte: Adaptado de 
McArdle et al, 2016
Ácido Lático Muscular
Tempo de Recuperação (Minutos)
Repouso
Ácido 
Lático 
Sanguíneo
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 M
u
s
c
u
la
r 
d
e
 
Á
c
id
o
 L
á
ti
c
o
 (
m
M
/K
g
-m
ú
s
c
u
lo
) 25
20
15
10
5
0
0 10 20 30 40 50 60 
200
150
100
50
0
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 S
a
n
g
u
ín
e
a
 d
e
 
Á
c
id
o
 L
á
ti
c
o
 (
m
g
%
)
Dois tipos de recuperação:
 Recuperação passiva ou com repouso;
 Recuperação ativa ou com exercício.
 Remoção mais rápida com recuperação ativa!
 Os dois métodos de recuperação ativa resultaram 
em aumento substancial na velocidade de remoção 
do lactato.
Velocidade de Remoçãodo Ácido Lático x Exercício Durante Recuperação
Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 
S
a
n
g
u
ín
e
a
 d
e
 
Á
c
id
o
 L
á
ti
c
o
 (
m
g
%
)
Repouso
Término da Corrida 
de 1 Milha
Tempo de 
Recuperação (Minutos)
Repouso-Recuperação
Exercícios-
Recuperações
Intermitente
Contínuo
 Ritmo + rápido ou ótimo de remoção do 
lactato sanguíneo: 30 a 45% do VO2máx
 Bicicleta ergométrica;
 Indivíduos destreinados.
 Indivíduos treinados:
 Correr ou caminhar;
 50 a 65% do VO2máx.
 Recuperação ativa: + precisa quando é específica.
 Ou seja: quanto > o nível de aptidão, > intensidade do 
exercício de recuperação para remoção ótima de lactato.
Velocidade de Remoção 
do Ácido Lático x Exercício Durante Recuperação
Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016
V
e
lo
c
id
a
d
e
 d
e
 R
e
m
o
ç
ã
o
 
d
o
 Á
c
id
o
 L
á
ti
c
o
 d
o
 S
a
n
g
u
e
 
(%
 p
o
r 
m
in
)
Intensidade do Exercício de Recuperação
 Lactato como combustível na via aeróbica: responsável pela maior parte do lactato 
removido na recuperação;
Vários órgãos capazes de oxidar lactato, sendo o principal: músculo esquelético:
 > parte da oxidação de lactato no músculo: fibras do tipo I;
 Razão pela qual a remoção é mais rápida na recuperação ativa;
 Tipo de exercício adotado recruta fibras do tipo I.
Destino do Ácido Lático
Fonte: Adaptado de McArdle et al, 2016
Ácido Lático + Glicose
Proteína
Glicogênio
Percentual de Ácido Lático Convertido
CO2 + H2O 
(Oxidado)
 Por muitos anos: O2 consumido no componente lento da recuperação relacionado 
quantitativamente com a remoção do lactato (recuperação imediata pós exercício);
 Entretanto: quantidade exata de O2 necessária para oxidar determinada 
quantidade de lactato varia consideravelmente;
 Conclusão: impossível responsabilizá-lo pela 
remoção de todo lactato. Afinal, tem outros destinos.
Remoção de Lactato x Componente Lento da Recuperação
Fonte: Adaptado de 
McArdle et al, 2016 Á
c
id
o
 L
á
ti
c
o
 R
e
m
o
v
id
o
 (
G
ra
m
a
s
)
Oxigênio de Recuperação Lenta (Litros)
Após o exercício, o destino predominante do lactato é:
a) Urina e suor.
b) A conversão para glicogênio.
c) A conversão para proteína.
d) A oxidação e conversão para CO2 e H2O.
e) Não há um destino predominante para o lactato.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
Após o exercício, o destino predominante do lactato é:
a) Urina e suor.
b) A conversão para glicogênio.
c) A conversão para proteína.
d) A oxidação e conversão para CO2 e H2O.
e) Não há um destino predominante para o lactato.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime.
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Ana Paula Azevedo
UNIDADE II
Fisiologia do Exercício
 Alterações bioquímicas aeróbias e anaeróbias;
 Alterações cardiorrespiratórias em repouso;
 Alterações durante o exercício submáximo;
 Alterações durante o exercício máximo.
Conteúdo da aula
As adaptações são específicas às demandas impostas ao organismo:
 Aeróbias;
 Anaeróbias (força, velocidade).
O treinamento induz adaptações fisiológicas em quase todos os sistemas do corpo. 
As adaptações podem ser classificadas como:
 Periféricas: acontecem em nível tecidual (bioquímicas);
 Centrais/Sistemáticas: afetam os sistemas 
cardiovascular, respiratório, neural.
Adaptações ao treinamento físico
 Adaptações que ocorrem na histologia do músculo esquelético e sua bioquímica
em geral, como resultado do treinamento de resistência:
Adaptações bioquímicas – aeróbias
ADAPTAÇÕES 
BIOQUÍMICAS 
AERÓBIAS
Maior 
tamanho, nº e 
conteúdo de 
mitocôndrias
Maior 
conteúdo de 
mioglobina
Maior 
oxidação dos 
carboidratos 
(glicogênio)
Maior 
oxidação da 
gordura
Adaptações bioquímicas – aeróbias
0 20 40 60 80 100 120
conteúdo de
mioglobina
oxidação do glicogênio
oxidação das gorduras
número de
mitocôndrias
Aumento Percentual
Efeito do treinamento sobre o potencial 
aeróbio do músculo
Adaptações bioquímicas aeróbias – mitocôndrias
Fonte: adaptado de: Powers & Howley, 2000
Tamanho das mitocôndrias (µ2 x 10-2)
Semanas de treinamento
Semanas de treinamento
A
u
m
e
n
to
 p
e
rc
e
n
tu
a
l n
o
 
n
ú
m
e
ro
 d
e
 m
it
o
c
ô
n
d
ri
a
s
A
u
m
e
n
to
 p
e
rc
e
n
tu
a
l n
a
 a
ti
v
id
a
d
e
TF: do nº, tamanho e conteúdo mitocondrial após treinamento:
> utilização do O2;
> produção de energia por metabolismo aeróbio.
 de 120% no nº de mitocôndrias após 28 semanas 
(VL, 5x/sem, corrida de longa distância);
 no tamanho: menos acentuado – 14 a 40% maior em 
atletas (resposta específica).
Adaptações bioquímicas aeróbias – mitocôndrias
 A mioglobina é uma proteína semelhante à hemoglobina, que armazena oxigênio e 
o transporta para as mitocôndrias para ser utilizado.
Aumento substancial após o treinamento de endurance:
 Possibilidade de aumento: 75 a 80%.
 Proporcional à frequência do treinamento.
Adaptações bioquímicas aeróbias – conteúdo de mioglobinas
Fonte: Google.
TF: eleva a capacidade do músculo esquelético de fracionar glicogênio na presença 
de O2:
 Aumento do número, do tamanho e da área superficial da membrana das 
mitocôndrias;
 Maior atividade e [ ] das enzimas do ciclo de Krebs e do sistema de transporte 
de elétrons;
 Aumento do armazenamento de glicogênio no músculo.
Adaptações bioquímicas aeróbias – oxidação de glicogênio
Adaptações bioquímicas aeróbias – oxidação de glicogênio
0
10
20
30
40
50
60
70
Citrato Sintase
Não treinado
Treinado moderado
Altamente Treinado
Fonte: adaptado de: 
Powers & Howley, 2000
Treinamento
(4 dias/semana, 20 semanas)
Antes
Depois
G
lic
o
g
ê
n
io
 m
u
s
c
u
la
r 
(g
/k
m
 d
e
 m
ú
s
c
u
lo
) 35
30
25
20
15
10
5
0
Maior fracionamento de gordura após treinamento:
 considerando a gordura como principal combustível no exercício de endurance = 
vantagem para aprimorar desempenho;
 pessoa treinada: oxida + gordura e menos carboidratos que destreinada;
 = menos acúmulo de ácido lático e menos fadiga.
> capacidade de oxidação relacionada a 3 fatores:
 maior do estoque muscular de triglicerídeos;
 maior liberação de AGL pelo tecido adiposo;
 maior atividade das enzimas implicadas na ativação, no 
transporte e na desintegração dos AGL.
Adaptações bioquímicas aeróbias – oxidação de gorduras
Fonte: Google.
 Adaptações que aumentam a capacidade dos sistemas ATP-CP e Glicolítico:
1. Capacidade do sistema ATP-CP:
É proporcionada por duas 
adaptações bioquímicas:
a) > reserva de ATP e CP;
b) > atividade das enzimas
implicadas no sistema
ATP-CP.
Adaptações bioquímicas – anaeróbias
ADAPTAÇÕES 
BIOQUÍMICAS 
ANAERÓBIAS
Maior 
capacidade do 
sistema dos 
fosfagênios
Maior 
capacidade 
glicolítica
 Adaptações que aumentam a capacidade dos sistemas ATP-CP e Glicolítico:
2. Capacidade glicolítica:
 Aumento da tolerância à acidose no sangue (buffering);
 Aumento das reservas de glicogênio muscular (200%);
 Aumento da atividade de enzimas 
do sistema glicolítico:
Ex.: fosfofrutoquinase (PFK):
80 a 100% adultos e 20% em crianças.
ADAPTAÇÕES 
BIOQUÍMICAS 
ANAERÓBIAS
Maior 
capacidade do 
sistema dos 
fosfagênios
Maior 
capacidade 
glicolítica
Adaptações bioquímicas – anaeróbias
Todas as alternativas apresentam adaptações bioquímicas ao treinamento físico 
aeróbio, exceto:
a) Maior capacidade do sistema dos fosfagênios.
b) Aumento do número de mitocôndrias.
c) Maior conteúdo de mioglobinas.
d) Maior oxidação de carboidratos (glicogênio).
e) Maior oxidação de gorduras (lipídeos).
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
Todas as alternativas apresentam adaptações bioquímicas ao treinamento físico 
aeróbio, exceto:
a) Maior capacidade do sistema dos fosfagênios.
b) Aumento do número de mitocôndrias.
c) Maior conteúdo de mioglobinas.
d) Maior oxidação de carboidratos (glicogênio).
e) Maior oxidação de gorduras (lipídeos).
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime.
 Afetamo sistema de transporte de oxigênio;
 Níveis cardiovascular, respiratório e tecidual; 
 Todos funcionam juntos com o objetivo de fornecer O2 aos músculos ativos.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso
ADAPTAÇÕES 
CARDIORRES
-PIRATÓRIAS 
NO REPOUSO
Volume 
cardíaco
Frequência 
cardíaca
Volume de 
ejeção
Volume 
sanguíneo e 
concentração 
de 
hemoglobina
Densidade 
capilar no 
músculo 
esquelético
 Coração de atletas é maior que o de sedentários: hipertrofia cardíaca.
 Fundistas: > cavidade ventricular e espessura normal da parede ventricular.
 Não fundistas: cavidade ventricular normal e a parede ventricular é mais espessa.
Resposta relacionada ao tipo de estresse mecânico imposto ao coração:
 Endurance: sessões prolongadas, débito cardíaco mantido em níveis altos = 
sobrecarga de volume (ou volêmica);
 Anaeróbia: atividades rápidas, vigorosas, 
grandes elevações intermitentes de 
pressão arterial = sobrecarga de 
pressão (ou tensional).
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – volume cardíaco
Fonte: Google.
A bradicardia de repouso que resulta do treinamento (< 60 bat/min):
a) é + evidente ao se comparar atletas e não atletas;
b) é - evidente, mas ainda nítida, quando sedentários são submetidos ao treinamento;
c) - distinta quando se estudam atletas destreinados e treinados.
 É relacionada à duração do treinamento (anos);
 Magnitude da alteração é maior quando o nível inicial de aptidão é mais baixo.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – frequência cardíaca
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – frequência cardíaca
Fonte: adaptado de: Powers & Howley, 2000.
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Homens inativos
Mulheres inativas
Homens nadadores
Lutadores
Mulheres jogadoreas de hóquei de campo
Homens corredores
Frequência cardíaca em repouso (batimentos/min)
Mulheres jogadoras de hóquei de campo
1. Predominância parassimpática: nervos parassimpáticos (vagos) diminuem a FC. 
Assim, a diminuição da FC pode ocorrer por:
 maior tônus (ou influência) parassimpática (vagal);
 menor tônus simpático;
 ambos.
2. Diminuição do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial (S-A): Está relacionada a:
 aumento da acetilcolina (neurotransmissor parassimpático) 
no tecido atrial após o período de treinamento;
 < sensibilidade às catecolaminas (adrenalina e 
noradrenalina) após o treinamento;
 efeito mecânico relacionado à hipertrofia cardíaca.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso –
O que origina bradicardia de repouso?
DC = VE x FC
 Considerando que débito cardíaco em repouso é = em treinados e destreinados, e 
FC em treinados é <, é evidente que o volume de ejeção de repouso é maior 
nos treinados;
 + pronunciado em atletas de endurance (> cavidade ventricular = + sangue para 
encher o ventrículo e > contratilidade miocárdica);
 Programa de treinamento a longo prazo.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso – volume de ejeção
Fonte: Google.
 Tanto o volume total de sangue como a quantidade de hemoglobina aumentam 
com o treinamento de endurance;
 Concentração de hemoglobina não sofre grandes alterações.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso –
volume sanguíneo e concentração de hemoglobina
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso –
volume sanguíneo e concentração de hemoglobina
Fonte: Powers & Howley, 2000
 Densidade capilar: número de capilares que circundam uma fibra do
músculo esquelético;
 > densidade capilar com treinamento de endurance a longo prazo;
 Aprimoramento do suprimento e retirada de produtos;
 Treinamento de força produz hipertrofia e pode aumentar a densidade capilar 
(número de capilares que circundam uma fibra muscular);
 Treinamento de resistência aeróbia pode produzir hipertrofia, mas sempre produz
aumento da densidade capilar.
Depende:
 Diâmetro da fibra muscular;
 Tipo de fibra ou nº de mitocôndrias por fibra muscular.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso –
densidade capilar no músculo esquelético
 Fibras do tipo I possuem mais mitocôndrias;
 Consequentemente, > número de capilares;
 Particularmente válido para treinamento de endurance.
Adaptações cardiorrespiratórias no repouso –
densidade capilar no músculo esquelético
Fonte: Powers & Howley, 2000
A bradicardia de repouso, uma das principais adaptações ao treinamento físico, está 
relacionada a:
a) Predominância do sistema simpático e aumento do ritmo intrínseco do nódulo 
sino-atrial.
b) Aumentos no débito cardíaco e predominância do sistema parassimpático.
c) Aumentos no débito cardíaco e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial.
d) Predominância do sistema parassimpático e aumento do 
ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial.
e) Predominância do sistema parassimpático e diminuição 
do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial.
Interatividade
A bradicardia de repouso, uma das principais adaptações ao treinamento físico, está 
relacionada a:
a) Predominância do sistema simpático e aumento do ritmo intrínseco do nódulo 
sino-atrial.
b) Aumentos no débito cardíaco e predominância do sistema parassimpático.
c) Aumentos no débito cardíaco e aumento do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial.
d) Predominância do sistema parassimpático e aumento do 
ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial.
e) Predominância do sistema parassimpático e diminuição 
do ritmo intrínseco do nódulo sino-atrial.
Resposta
 Após um período de treinamento são observadas várias alterações importantes no 
transporte de O2 e nos sistemas correlatos, quando o indivíduo realiza um 
exercício submáximo;
 Modificações se aplicam
uniformemente a homens e mulheres.
Alterações durante o exercício submáximo
ALTERAÇÕES 
DURANTE 
EXERCÍCIO 
SUBMÁXIMO
Consumo 
de O2
Consumo 
de 
glicogênio
Produção e 
limiar de 
lactato
Débito 
cardíaco
Volume de 
ejeção
Frequência 
cardíaca
Fluxo 
sanguíneo 
muscular
Nenhuma alteração ou pequena diminuição:
 Para a mesma intensidade absoluta de trabalho
(submáximo) o consumo de O2 não se altera
ou diminui.
 Aumento da eficiência mecânica.
Alterações durante o exercício submáximo – consumo de O2
Fonte: Google
Diminuição da utilização do glicogênio muscular em uma determinada carga de 
trabalho em comparação ao período antes do treinamento:
 Menor oxidação do glicogênio;
 Maior oxidação das gorduras;
 Retarda a fadiga e aumenta o desempenho;
 Preservação do glicogênio.
Alterações durante o exercício submáximo – consumo de glicogênio
Fonte: Google
na produção de lactato durante um exercício submáximo. 
do limiar anaeróbio:
 > oxidação do glicogênio e dos AGLs;
 < déficit de O2 no início do exercício ( + rápido no consumo de O2);
 > metabolização de lactato durante o exercício;
 do nº e tamanho das mitocôndrias  menor ativação 
da glicólise  menor produção de lactato.
Alterações durante o exercício submáximo –
produção e limiar de lactato
Alterações durante o exercício submáximo –
produção e limiar de lactato
Fonte: Powers & Howley, 2000.
 Durante o exercício submáximo, o DC de indivíduos treinados é igual ou 
ligeiramente < que o de indivíduos destreinados;
 Não se sabe a causa dessa diminuição;
 Possível melhora de eficiência relacionada ao tipo, à intensidade e à duração 
do treinamento.
Alterações durante o exercício submáximo – débito cardíaco
Fonte: Google.
 do volume de ejeção durante o exercício submáximo;
 Está relacionado com o da cavidade ventricular e da contratilidade miocárdica 
também promovidos pelo treinamento;
 Quanto > a cavidade ventricular, > o volume de ejeção.
Alterações durante o exercício submáximo – volume de ejeção
Fonte: Google.
 Alteração + constante e pronunciada após o treinamento: da FC no 
exercício submáximo;
 Coração que bate + lentamente é + eficiente e requer – O2;
Bradicardia durante o exercício: explicada pelos mesmos fatores que explicam a 
bradicardia de repouso:
 predominância da atividade parassimpática;
 diminuiçãodo ritmo intrínseco do nódulo SA. 
Alterações durante o exercício submáximo – frequência cardíaca
Fonte: Google.
Alterações durante o exercício submáximo – frequência cardíaca
Fonte: Powers & Howley, 2000.
Fluxo sanguíneo/kg de músculo ativo é < no indivíduo treinado que no destreinado:
 Músculos ativos compensam o < fluxo de sangue, no estado treinado, extraindo 
mais O2. 
Evidenciado por > diferença artério-venosa de O2 [d(a-vO2)] e pode estar relacionado 
às alterações bioquímicas que ocorrem no músculo esquelético:
 > mioglobina, mitocôndrias, capilarização. 
Alterações durante o exercício submáximo – fluxo sanguíneo muscular
Fonte: Google.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo 
treinamento físico no exercício submáximo:
a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção 
e maior acúmulo de lactato.
b) Redução da frequência cardíaca, maior utilização de glicogênio muscular 
e maior acúmulo de lactato.
c) Redução da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção 
e menor acúmulo de lactato.
d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume 
de ejeção e menor acúmulo de lactato.
e) Redução da frequência cardíaca, redução do volume 
de ejeção e menor utilização de glicogênio muscular.
Interatividade
Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo 
treinamento físico no exercício submáximo:
a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção 
e maior acúmulo de lactato.
b) Redução da frequência cardíaca, maior utilização de glicogênio muscular 
e maior acúmulo de lactato.
c) Redução da frequência cardíaca, aumento do volume de ejeção 
e menor acúmulo de lactato.
d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume 
de ejeção e menor acúmulo de lactato.
e) Redução da frequência cardíaca, redução do volume 
de ejeção e menor utilização de glicogênio muscular.
Resposta
O treinamento faz aumentar muito a capacidade máxima de trabalho. Algumas 
alterações/variáveis que contribuem para esse aprimoramento são:
Alterações durante o exercício máximo
ALTERAÇÕES 
DURANTE 
EXERCÍCIO 
MÁXIMO
Potência 
aeróbia 
máxima
Débito 
cardíaco
Volume de 
ejeção
Frequência 
cardíaca 
máxima
Ventilação-
minuto 
máxima
Capacidade de 
difusão 
pulmonar
Produção de 
lactato
Fluxo 
sanguíneo 
muscular
 VO2máx: representa a capacidade funcional máxima do sistema cardiorrespiratório.
 do VO2 varia consideravelmente e depende de inúmeros fatores (volume, tipo de 
programa, modalidade e estado de treinamento);
 Aumento médio de 5 a 25% após 8-12 semanas de treinamento;
 Pessoas sedentárias e com doenças crônicas: aumento de até 35%.
 Os fatores fisiológicos implicados no VO2máx são: VO2máx= VE x FC x dif a-v O2
Alterações durante o exercício máximo –
potência aeróbia máxima (VO2máx)
Alterações durante o exercício máximo –
potência aeróbia máxima (VO2máx)
Fonte: Powers & Howley, 2000
Aumento do VO2 máx é produzido por 2 fatores principais:
1. > fornecimento de O2 aos músculos por meio do aumento do DC (FC x VE);
2. > extração de O2 do sangue pelos músculos (aumento da d (a-v)O2). 
Quais fatores limitam o VO2 máx?
 Transporte de O2 aos músculos esqueléticos ou capacidade dos músculos 
esqueléticos em extrair O2 do sangue e utilizá-lo?
 DC ou dif a-vO2?
 Existe ainda muita discussão sobre essa questão.
Alterações durante o exercício máximo –
potência aeróbia máxima (VO2máx)
 O DC máximo com o treinamento.
A magnitude desse aumento
é semelhante ao do VO2máx;
 Convém lembrar que a FCmáx não se modifica muito. 
Logo, aumento do DC é devido ao aumento do VE.
Fonte: Powers & Howley, 2000
Alterações durante o exercício máximo – débito cardíaco
 O do VE está relacionado com o do volume ventricular, da espessura de 
suas paredes e da contratilidade miocárdica;
 VE é o principal determinante do DC.
Portanto, exerce impacto direto
sobre o VO2máx.
Alterações durante o exercício máximo – volume de ejeção
Fonte: Powers & Howley, 2000
FCmáx não se altera ou ligeiramente após o treinamento. Redução explicada por 3 
fatores:
1. do volume cardíaco;
2. < impulso simpático;
3. < ritmo intrínseco do nódulo SA.
Alterações durante o exercício máximo – frequência cardíaca máxima
Fonte: Google
 Não se modifica no repouso, mas durante o 
exercício máximo;
 Resulta tanto do volume corrente máximo 
quanto da frequência respiratória;
 Por meio do treinamento, é possível conseguir 
aumentos de, aproximadamente, 15% a 25%. 
Alterações durante o exercício máximo – ventilação-minuto máxima
Fonte: Google
 como efeito do treinamento;
 Induzido pelo aumento do fluxo sanguíneo pulmonar proporcionado pelo exercício;
 Significa + sangue nos pulmões para que ocorra a permuta gasosa.
Alterações durante o exercício máximo –
capacidade de difusão pulmonar
Fonte: Google
 nos níveis sanguíneos de lactato durante o trabalho máximo exaustivo;
 Está relacionado com aprendizagem do exercício e/ou com o aumento da 
capacidade do sistema glicolítico (hipótese + provável).
Alterações durante o exercício máximo – produção de lactato
Fonte: Google
 Mesmo no exercício máximo, o fluxo sanguíneo/kg de músculo não é diferente
para atletas treinados e destreinados;
 Isso porque há mais passa envolvida
(aumento de massa muscular).
Alterações durante o exercício máximo – fluxo sanguíneo muscular
30
35
40
45
50
55
60
65
70
antes depois
m
l/
 1
0
0
g
 /
 m
in
fluxo sangüíneo
muscular
Fonte: adaptado de Powers
& Howley, 2000
Alterações durante o exercício máximo – fluxo sanguíneo muscular
120
125
130
135
140
145
150
155
160
antes depois
m
l/
 L
it
r
o
dif a-vO2
Fonte: adaptado de 
Powers & Howley, 2000
Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo 
treinamento físico no exercício máximo:
a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do VO2máx e maior acúmulo 
de lactato.
b) Maior volume de ejeção, aumento do VO2máx e maior acúmulo de lactato.
c) Manutenção/ligeira redução da frequência cardíaca, redução do volume de 
ejeção e maior acúmulo de lactato.
d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume de 
ejeção e menor acúmulo de lactato.
e) Manutenção da frequência cardíaca, diminuição do 
VO2máx e menor acúmulo de lactato.
Interatividade
Assinale a alternativa que apresenta corretamente alterações induzidas pelo 
treinamento físico no exercício máximo:
a) Aumento da frequência cardíaca, aumento do VO2máx e maior acúmulo 
de lactato.
b) Maior volume de ejeção, aumento do VO2máx e maior acúmulo de lactato.
c) Manutenção/ligeira redução da frequência cardíaca, redução do volume de 
ejeção e maior acúmulo de lactato.
d) Aumento da frequência cardíaca, redução do volume de 
ejeção e menor acúmulo de lactato.
e) Manutenção da frequência cardíaca, diminuição do 
VO2máx e menor acúmulo de lactato.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Dra. Ana Paula Azevedo
UNIDADE III
Fisiologia do Exercício
Exercício e Sistema Endócrino:
Características da ação hormonal:
 Definição de glândulas e hormônios;
 Natureza dos hormônios e mecanismo de ação;
 Principais glândulas e hormônios;
 Respostas hormonais relacionadas ao exercício e treinamento.
Conteúdos da aula
 Neuroendocrinologia: estudo da função combinada dos neurônios e glândulas 
envolvidas na liberação de hormônios que regulam os tecidos do corpo.
 Glândulas: tecidos que secretam substâncias dentro do corpo e a partir dele.
 Exócrinas (com ductos, secretam substâncias para o meio externo);
 Endócrinas (sem ductos, secretam substâncias [hormônios] diretamente 
no sangue).
Homeostasia: estado de equilíbrio constante do meio 
interno do organismo. Controlado por:
 SNC: controle rápido, local e de curta duração;
 S. Endócrino: controle lento, geral e de longa duração 
(duradoura).
Definições Básicas
 Sistema endócrino: composto pelas células ouglândulas que secretam hormônios.
 Hormônios: Substâncias químicas que exercem influência a distância, sobre o 
funcionamento de uma ou mais partes específicas do organismo.
 Células-alvo: são células que possuem receptores específicos dos hormônios e 
que terão sua atividade influenciada pela ação dessa substância.
 Função: controle inconsciente de processos fisiológicos.
Definições Básicas – Sistema Endócrino
Fonte: https://ms.pngtree.com/freebackground/cobweb-
spider-web-web-spider-background_285778.html
Tipos:
 Locais, como secretina e CCK;
 Sistêmicos (Gerais), como epinefrina, norepinefrina, GH e T3/T4;
 Tecido Alvo.
 Responsáveis pelas funções sustentadas e de longa duração.
Agem de 3 maneiras:
 Controlam a velocidade das reações enzimáticas;
 Controlam o transporte de moléculas através da 
membrana;
 Controlam expressão gênica e síntese proteica.
Hormônios
 Podem ter diferentes efeitos no mesmo tecido e em tecidos diferentes.
Receptores e transdução de sinais são responsáveis pelas várias respostas 
de um hormônio:
 Ausência de receptores em um
tecido para um hormônio
específico = 
ausência de resposta.
Hormônios
Fonte: Adaptado de Guyton & Hall, 1997.
ɑ Receptor
β Receptor
Epinefrina
Vasos sanguíneos
Constrição 
de vasos
Vaso 
dilatado
Natureza dos Hormônios
ESTEROIDES
• Estrutura química semelhante ao colesterol (na maioria das vezes 
derivado dele).
• Lipossolúveis: difundem-se facilmente pelas membranas celulares.
• Não são solúveis no plasma - devem ser transportados por 
proteínas:
• Proteção à ação enzimática;
• Maior meia vida;
• Previne o hormônio de entrar em célula errada.
• Sintetizados no retículo endoplasmático liso (córtex adrenal) de 
acordo com a necessidade.
Ex.:
• Córtex suprarrenal ou adrenocortical: cortisol e aldosterona;
• Testículos: testosterona;
• Ovários e placenta: estrogênio e progesterona.
Natureza dos Hormônios
NÃO ESTEROIDES
• NÃO lipossolúveis: não atravessam com facilidade as membranas 
celulares.
• São transportados no sangue e têm meia vida curta.
• São dois grupos:
• Proteicos ou peptídicos (todos os não derivados de 
aminoácidos):
• hormônios hipotalâmicos;
• hormônios hipofisários;
• hormônios do pâncreas e do trato gastrintestinal;
• hormônios que regulam o metabolismo do cálcio e do fosfato.
• Derivados de aminoácidos:
• hormônios da tireoide: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3);
• hormônios da medula adrenal: adrenalina e noradrenalina.
Hormônios agem sobre suas células-alvo por meio de 2 principais mecanismos:
1. Estimulação gênica direta;
2. Através de um segundo mensageiro.
Hormônios – Mecanismo Básico de Ação
Hormônios – Mecanismo Básico de Ação
Fonte: Adaptado de: Guyton & 
Hall, 1997.
a. O hormônio 
esteroide entra 
numa célula.
b. O hormônio liga-se a um 
receptor específico no 
citoplasma ou no núcleo.
NúcleoMembrana 
celular
e. O RNAm 
dirige a síntese 
proteica no 
citoplasma.
d. O RNAm 
deixa o núcleo. 
c. O complexo hormônio-
receptor ativa o DNA da célula, 
o qual forma o RNAm.
1.
Hormônios – Mecanismo Básico de Ação
Fonte: Adaptado de: Guyton & 
Hall, 1997.
2.
a. Os hormônios não esteroides 
não conseguem atravessar a 
membrana celular.
Membrana 
celular
c. O complexo hormônio 
receptor ativa a adenilato 
ciclase no interior da 
célula.
b. O hormônio liga-se a um receptor 
específico sobre a membrana celular.
d. A adenilato
ciclase forma o AMPc.
Núcleo
e. O AMPc ativa proteínas quinases (enzimas) que 
acarretam alterações celulares e efeitos hormonais.
Os principais sistemas envolvidos no controle das funções homeostáticas do 
organismo são:
a) Endócrino e nervoso.
b) Endócrino e cardiovascular.
c) Endócrino e renal.
d) Endócrino e metabólico.
e) Endócrino e pulmonar.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
Os principais sistemas envolvidos no controle das funções homeostáticas do 
organismo são:
a) Endócrino e nervoso.
b) Endócrino e cardiovascular.
c) Endócrino e renal.
d) Endócrino e metabólico.
e) Endócrino e pulmonar.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime.
 Retroalimentação (Feedback) Negativa: mecanismo através do qual o próprio 
organismo controla a secreção hormonal.
Dependência do nível circulante do hormônio: 
 se baixo, secreção é . 
 se alto, secreção é suprimida. 
 Hormônios Tróficos: Controlam a secreção de outro
hormônio. 
 Alvo: glândula ou célula endócrina.
Controle da Secreção Hormonal
Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000
Hipotálamo
Glândula
Pituitária
Hormônio hipotalâmico
Hormônio hipofisário
Hormônio
Ação hormonal 
(tecido alvo)
GLÂNDULAS 
/ TECIDOS 
HORMONAIS
Hipotálamo Hipófise
Anterior ou 
Adeno-
hipófise
Posterior ou 
Neuro-hipófise
Tireoide Paratireoide Timo
Suprarrenais 
ou Adrenais
Medula
Córtex
Pâncreas Gônadas
Ovários
Testículos
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais
Hipófise anterior (Adeno-hipófise):
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipófise
HORMÔNIO DO 
CRESCIMENTO (GH) OU 
SOMATOTROPINA (STH)
• Crescimento e hipertrofia;
• Aumento captação de 
aminoácidos;
• Aumento da síntese de 
proteínas;
• Aumento da lipólise p/ poupar 
glicose.
HORMÔNIO TIREOIDE-
ESTIMULANTE OU 
TIREOTROPINA (TSH)
• Estimular a glândula 
tireoide:
• a crescer e se 
desenvolver; 
• a produzir seus 
hormônios: T3 e T4.
HORMÔNIO 
ADRENOCORTICOTRÓPICO 
(ACTH)
• Controla secreção dos 
hormônios do córtex 
suprarrenal que, por sua 
vez, controlam o 
metabolismo das 
proteínas, gorduras e 
glicose.
HORMÔNIO FOLÍCULO-
ESTIMULANTE (FSH)
• Crescimento das gônadas;
• Espermatogênese 
(homens);
• Crescimento do folículo do 
ovário (mulheres).
HÔRMONIO LUTEINIZANTE 
(LH)
• Estimula a ovulação e 
secreção hormonal na 
mulher;
• Estimula a secreção de 
testosterona nas células 
intersticiais de Leydig nos 
testículos (homem).
PROLACTINA (PRL)
• Estimula a produção de leite 
após a gestação (mulher);
• Aumenta a eficiência do LH 
na estimulação da produção 
de testosterona (homem).
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipófise
Hipófise posterior (Neuro-hipófise):
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipófise
HORMÔNIO ANTI-
DIURÉTICO (ADH) OU 
VASOPRESSINA
• Retenção de água; 
• Vasoconstrição durante 
hemorragia (?).
OCITOCINA
• Produção de leite;
• Contração uterina.
Produz o que se denomina “fatores de liberação” dos hormônios hipofisários:
 HLGH: Hormônio liberador do GH;
 HLTSH: Hormônio liberador do TSH;
 HLACTH: Hormônio liberador do ACTH;
 HLFSH: Hormônio liberador do FSH;
 HLLH: Hormônio liberador do LH;
 HLPRL: Hormônio liberador do PRL;
Obs.: também produz os fatores de inibição para o GH 
(HIGH) e para a prolactina (HIPRL).
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Hipotálamo
Tireoide: Secreção dos hormônios: 
 Triiodotironina (T3);
 Tiroxina (T4).
Funções:
 Controle do metabolismo geral;
 Crescimento (criança);
 Calcitonina: metabolismo do cálcio (reduz o cálcio sanguíneo).
 Paratireoide: Secreta o Paratormônio (PTH);
Função:
 Metabolismo do cálcio (eleva cálcio sanguíneo –
ação contrária à calcitonina).
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Tireoide e Paratireoide
Fonte: 
https://www.saberviverm
ais.com/estes-sao-os-6-
alimentos-que-estao-
destruindo-sua-tireoide/.
SUPRARRENAIS 
ou ADRENAIS
1.Medula 
Suprarrenal ou 
Medula-Adrenal
1.Catecolaminas: 
adrenalina 
(epinefrina) e 
noradrenalina 
(norepinefrina)
Controle da 
contratilidade 
cardíaca, efeitos 
vasculares e efeitos 
metabólicos.
Córtex 
Suprarrenal ou 
Córtex Adrenal
Hormônios 
adrenocorticais ou 
corticosteroides
Mineralocorticoide
Aldosterona
Controle de sódio 
extracelular
Glicocorticoide
Hidrocortisona ou 
cortisol
Gliconeogênese e inibe 
a captação e oxidação 
da glicose
Gonadocorticoides 
(Androgênios)
Deidroepiandrosterona, 
Estrogênio, Progesterona, 
Testosterona (fonte de 
testosterona nas mulheres)
Principais Glândulas / TecidosHormonais: Suprarrenais ou Adrenais
PÂNCREAS
Células Beta Insulina
Regulação o 
metabolismo da 
glicose 
Facilitação da 
síntese proteica 
(maior captação de 
aminoácidos)
Influência no 
metabolismo das 
gorduras
Células Alfa Glucagon
Glicogenólise
Gliconeogênese
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Pâncreas
G
Ô
N
A
D
A
S
Ovários
Estrogênios: 
Estradiol e
Progesterona
Regulação da 
ovulação
Promovem a 
menstruação
Ajustes fisiológicos 
na gravidez
Lactação 
(progesterona)
Testículos Testosterona
Produção de 
espermatozoides
Características 
secundárias 
masculinas
Função anabólica
Estimula a libido 
Principais Glândulas / Tecidos Hormonais: Gônadas
São exemplos de hormônios de ação lenta responsáveis pela manutenção da glicose 
plasmática:
a) Adrenalina e noradrenalina.
b) Insulina e glucagon.
c) Cortisol e hormônio do crescimento.
d) Adrenalina e GH.
e) Glucagon e hormônio luteinizante.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
São exemplos de hormônios de ação lenta responsáveis pela manutenção da glicose 
plasmática:
a) Adrenalina e noradrenalina.
b) Insulina e glucagon.
c) Cortisol e hormônio do crescimento.
d) Adrenalina e GH.
e) Glucagon e hormônio luteinizante.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime
Regulação do metabolismo da glicose durante o exercício:
 Glicogenólise;
 Gliconeogênese. 
 Quatro hormônios atuam para a quantidade de glicose no plasma:
 Glucagon;
 Adrenalina;
 Noradrenalina;
 Cortisol.
 Além disso, o GH aumenta a lipólise, o que faz com que a 
captação de glicose seja reduzida. 
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Fonte: Foss & Keteyian, 2000.
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Não treinado
Treinado
250
225
200
175
150
125
100
G
lu
c
a
g
o
n
 p
la
s
m
á
ti
c
o
 (
p
g
/m
l)
Tempo de exercício (Min)
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
In
s
u
lin
a
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 (
µ
 U
/m
l)
Tempo de exercício (Min)
16
14
12
10
8
6
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
G
lic
o
s
e
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 (
m
m
o
l/
l)
7
6
5
4
3
2
1
Tempo de exercício (Min)
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Fonte: Foss & Keteyian, 2000
In
s
u
lin
a
 (
µ
 U
/m
l)
In
s
u
lin
a
 (
µ
 U
/m
l)6,0
5,8
5,6
5,4
5,2
5,0
4,8
4,6
4,4
G
lic
o
s
e
 (
m
m
o
l/
L
)
Glicose
Insulina
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo da Glicose no Exercício
Fonte: Foss & Keteyian, 2000
250
200
150
100
50
0
-50
%
 d
e
 a
lt
e
ra
ç
ã
o
Adrenalina
Noradrenalina
Glucagon
Cortisol
Glicose
 Triglicerídeos (células adiposas e fibras musculares)  Ácidos Graxos Livres
À medida que AGL no sangue

captação de AGL pelos músculos ativos

a oxidação das gorduras.
A redução (quebra) de triglicerídeos em AGL depende da enzima lipase. A lipase é 
ativada por 4 hormônios:
 Cortisol;
 Adrenalina;
 Noradrenalina;
 GH.
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo dos Lipídios no Exercício
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo dos Lipídios no Exercício
Fonte: Foss & Keteyian, 2000
C
o
rt
is
o
l 
(µ
g
/d
l) 20
16
12
8
4
0
Á
c
id
o
s
 g
ra
x
o
s
 l
iv
re
s
 (
m
m
o
l/
L
)
Cortisol
Ácidos graxos livres
Respostas Hormonais ao Exercício e Treinamento –
Regulação do Metabolismo dos Lipídios no Exercício
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000
400
300
200
100
0
-100%
 d
e
 a
lt
e
ra
ç
ã
o
 d
u
ra
n
te
 o
 e
x
e
rc
íc
io
Hormônio de crescimento
Adrenalina
Noradrenalina
Ácidos graxos livres
O aumento da captação de glicose quando a insulina diminui deve-se:
a) À diminuição do cálcio intracelular.
b) Ao aumento da permeabilidade da membrana plasmática.
c) Ao aumento do número de transportadores de glicose.
d) À diminuição das catecolaminas.
e) Ao aumento da atividade simpática.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
O aumento da captação de glicose quando a insulina diminui deve-se:
a) À diminuição do cálcio intracelular.
b) Ao aumento da permeabilidade da membrana plasmática.
c) Ao aumento do número de transportadores de glicose.
d) À diminuição das catecolaminas.
e) Ao aumento da atividade simpática.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime.
 Início do exercício: água é desviada do plasma para os espaços intersticiais e 
intracelulares;
 Além disso, perda líquida pela transpiração.
 no volume do plasma reduz a PA e o fluxo sanguíneo para os músculos;
 Efeitos podem comprometer o desempenho.
Sistema hormonal age através de dois hormônios para evitar 
esse efeito deletério:
 Aldosterona e ADH.
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício
Fonte: https://ikon.mn/n/tn9.
 Rins percebem a da PA e do fluxo de sangue;
 Então produzem Renina!
 Renina converte a proteína angiotensinogênio em angiotensina I e, em seguida em 
angiotensina II.
 A angiotensina II age de 2 maneiras:
 Atua como vasoconstritor arteriolar;
 Estimula o córtex suprarrenal a produzir aldosterona.
 a reabsorção de Na+ e H2O dos túbulos renais.
 volume plasmático.
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina
 Quando intensidade 
do exercício próxima 
de 50% do VO2máx, a 
renina, a angiotensina 
e a aldosterona
em paralelo = 
manutenção do 
volume plasmático.
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina
Fonte: Adaptado de: 
Foss & Keteyian, 2000
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina
Fonte: Foss & Keteyian, 2000
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
Aldosterona e o Mecanismo Renina-Angiotensina
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000
1. A atividade muscular promove a 
transpiração e aumenta a pressão
2. A transpiração 
reduz o volume 
plasmático e o fluxo 
sanguíneo renal.
3. A redução do fluxo sanguíneo renal estimula 
a liberação de renina pelos rins. A renina leva à 
formação de angiotensina I, a qual é 
convertida em angiotensina II.
4. A angiotensina II estimula a liberação 
de aldosterona pelo córtex adrenal.
5. A aldosterona aumenta a 
reabsorção de Na+ e H2O dos 
túbulos renais.
H2O H2O H2O
6. O volume plasmático aumenta: a 
produção de urina diminui após vários dias 
de exercício e ingestão de água e sódio.
 da concentração do sangue ( de água)
 Hipotálamo
 Neuro-hipófise
 ADH
 Reabsorção de água.
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
ADH e Equilíbrio Hídrico
Fonte: https://ikon.mn/n/tn9.
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
Atividade Hormonal Pós-Exercício e Equilíbrio Hídrico
Fonte: Horton & Terjung, 1988
Efeitos Hormonais sobre o Equilíbrio Eletrolítico no Exercício –
Desidratação e Desempenho
Fonte: Horton & Terjung, 1988
Síntese das Alterações Hormonais
Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício
Hormônio
Resposta ao 
exercício
Relações especiais Provável importância
Catecolaminas Aumento
Aumento maior com o exercício intenso, 
noradrenalina>adrenalina, aumento menor após o treinamento
Aumento da glicose 
sanguínea
GH Aumento
Aumenta mais nas pessoas não condicionadas; declina mais 
rapidamentena pessoa condicionada
Desconhecida
ACTH-cortisol Aumento
Aumento maior com o exercício intenso, aumento menor após o 
treinamento com exercício submáximo
Aumento da 
gliconeogênese 
hepática
TSH-tiroxina Aumento
Aumento do turnover da tiroxina com o treinamento, mas não 
ocorrem efeitos tóxicos evidentes
Desconhecida
Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000.
Síntese das Alterações Hormonais
Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício
Hormônio
Resposta ao 
exercício
Relações especiais Provável importância
TSH-tiroxina Aumento
Aumento do turnover da tiroxina com o treinamento,
mas não ocorrem efeitos tóxicos evidentes
Desconhecida
LH Sem alteração Nenhuma Nenhuma
Testosterona Aumento Nenhuma Desconhecida
Estradiol -
progesterona
Aumento Aumenta durante a fase lútea do ciclo Desconhecida
Insulina Diminuição Diminui menos após o treinamento
Diminuição do estímulo para a 
utilização da glicose sanguínea.
Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000.
Síntese das Alterações Hormonais
Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício
Hormônio
Resposta ao 
exercício
Relações especiais Provável importância
Glucagon Aumento Aumento menos após o treinamento
Aumento da glicose sanguínea por meio da 
glicogenólise e da gliconeogênese
Renina –
angiotensina -
aldosterona
Aumento
Mesmo aumento após treinamento em 
ratos
Retenção de sódio para manter o volume 
plasmático
ADH
Aumento 
esperado
Nenhuma
Retenção de água para manter o volume 
plasmático
PTH-calcitonina Desconhecida Nenhuma
Necessário para estabelecer um 
desenvolvimento ósseo adequado
Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000.
Síntese das Alterações Hormonais
Resumo das Alterações Hormonais que Ocorrem durante uma Sessão Aguda de Exercício
Hormônio
Resposta ao 
exercício
Relações especiais Provável importância
PTH-calcitonina Desconhecida Nenhuma
Necessário para estabelecer um 
desenvolvimento ósseo adequado
Eritropoietina Desconhecida Nenhuma
Deve ser importante para aumentar a
produção de eritrócitos
Prostaglandinas Pode aumentar
Podem aumentar em resposta às 
contrações isométricas sustentadas –
pode necessitar de estresse isquêmico
Podem atuar como vasodilatadores locais
Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000.
Em qual intensidade aproximada de exercício (em % do máximo) aumentam os 
níveis sanguíneos de aldosterona, renina e angiotensina II?
a) 20%.
b) 30%.
c) 50%.
d) 70%.
e) 85%.
Interatividade
Fonte: Google – Crônicas do Frank.
Em qual intensidade aproximada de exercício (em % do máximo) aumentam os 
níveis sanguíneos de aldosterona, renina e angiotensina II?
a) 20%.
b) 30%.
c) 50%.
d) 70%.
e) 85%.
Resposta
Fonte: Google – Dreamstime
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando