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Caso Concreto 4: 1)- a): Não. Considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido combatida por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do CPC. Desta forma não é possível tratar a questão em preliminar de apelação. A apelação somente servirá para insurgir-se em relação a condenação referente a 10 mil reais atualizado e corrigido. b): Com o Novo Código de Processo Civil o Juiz sentenciante após as formalidades indicadas nos parágrafos 1º e 2º do art. 1010 CPC, determina a remessa dos autos ao tribunal, não mais exercendo juízo de admissibilidade, conforme §3º do art. 1010 CPC 2) Letra A. 3) Letra C. Jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ARBITRAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DO CPC/1973. 1. Ante o Enunciado Administrativo 7 do Superior Tribunal de Justiça ("Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC"), não há possibilidade de o STJ majorar a verba honorária, tendo em vista a publicação do acórdão que ensejou a interposição do Recurso Especial em 21.7.2015, antes do início da vigência do novo diploma processual civil. 2. Embargos de Declaração acolhidos para afastar os honorários recursais. (STJ - EDcl no AgInt no AREsp: 1119082 RJ 2017/0141167-5, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 13/03/2018, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 13/11/2018) Doutrina: CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL • Vol. 3 - Fredie Didie Jr. e Leonardo Carneiro da Cunha, p. 164. “2.1. Generalidades sobre a recorribilidade das decisões interlocutórias no CPC-2015 O CPC-1973 previa que toda e qualquer decisão interlocutória seria recorrível. Contra as decisões interlocutórias cabia agravo, que podia ser retido ou de instrumento. À parte interessada conferia-se, então, a faculdade de eleger uma ou outramodalidade de agravo. Em razão das modificações levadas a efeito pela Lei 11.187/2005, deixou de haver tal opção. A decisão interlocutória deveria ser atacada por agravo retido, salvo quando houvesse risco de lesão grave ou de difícil reparação, quando se tratassede decisão que inadmitisse a apelação, quando fosse relativa aos efeitos em querecebida a apelação ou nos casos em que o agravo retido fosse incompatível coma situação. O agravo retido, uma vez interposto independentemente de preparo, impediaa preclusão, ficando mantido nos autos, somente sendo processado e julgado pelo tribunal se não houvesse retratação imediata do juizo de primeiro grau e desde que a parte o reiterasse para que o tribunal, quando do julgamento da apelação, dele conhecesse. O CPC-2015 eliminou a figura do agravo retido e estabeleceu um rol de decisõessujeitas a agravo de instrumento. Somente são agraváveis as decisões nos casos expressamente previstos em lei. As decisões não agraváveis devem ser atacadasna apelação.”
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