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FATEC Negócios Internacionais 6o semestre 2019 UA 15

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gestão empresarial
negócios internacionais
Os EstadOs UnidOs E O 
PrOcEssO dE intEgraçãO 
EcOnômica
15
ObjetivOs da Unidade de aprendizagem 
Discutir o papel dos Estados Unidos na Economia global 
sua participação junto ao Nafta e a ALCA.
COmpetênCias
Identificar os mecanismos políticos que levaram os EUA 
a hegemonia, as características do NAFTA e a diferença 
frente a proposta da ALCA.
Habilidades
Descrever o ambiente geopolítico e econômico com 
intuito de gerar uma análise crítica acerca da evolução 
americana.
Negócios iNterNacioNais
Os EstadOs UnidOs 
E O PrOcEssO dE 
intEgraçãO EcOnômica
ApresentAção
Nesta UA iremos entender um pouco da história dos EUA 
e perceber sua evolução no contexto político e econômi-
co mundial, dessa maneira pretende-se conhecer o pa-
pel dos Estados Unidos na Economia global. Ainda assim 
espera-se que o aluno compreenda o sentido do bloco 
econômico denominado NAFTA e a diferença entre este 
e o projeto que por muito tempo fora discutido chamado 
de ALCA, suas diferenças e custos econômicos aos paí-
ses participantes.
Pretende-se avançar nas propostas de entendimento 
sobre a ALCA e de como poderia ser benéfico e prejudi-
cial para vários países, dada a hegemonia política e eco-
nômica dos EUA.
pArA ComeçAr
Oi, tudo bem? Pronto para encarar mais uma Unidade 
de Aprendizagem?
Você sabia que a colonização dos EUA foi na mesma 
época que a colonização brasileira? O que aconteceu para 
que hoje esses países tenham resultados tão diferentes?
Os Estados Unidos representam ainda hoje o país 
mais forte de forma econômica e o celeiro da liberdade 
e expressão. A partir de 1900 o termo “american way of 
life” tomou conta dos meios de informação mundial, re-
presentando o comportamento da economia americana 
frente ao mundo. Todos devem pensar que seria muito 
bom se aliar a um país como os EUA, mas iremos discutir 
nesta unidade o NAFTA e a proposta da ALCA e ver que 
não é bem assim...
Boa leitura...
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 4
FundAmentos
1. Um pOUCO de História ameriCana
A data oficial da fundação dos Estados Unidos é 4 de julho de 1776, quan-
do o Segundo congresso Continental, representando as 13 colônias seces-
sionistas, assinou a declaração da independência. Contudo, a estrutura 
do governo sofreu uma grande mudança em 1788, quando os Artigos da 
Confederação foram substituídos pela Constituição dos Estados Unidos.
A cidade de Nova York foi a capital durante um ano, antes de o governo 
transferir-se para a Filadélfia. Em 1791, os estados ratificaram a Carta dos 
Direitos, dez emendas à constituição que proíbem as restrições às liber-
dades pessoais e garantem uma série de proteções legais. Os estados do 
norte aboliram a escravidão entre 1780 e 1804. Em 1800, o governo fede-
ral mudou-se para Washington, DC (Distrito de Columbia).
No intuito de expandir seu território em direção ao oeste, o governo 
americano iniciou um ciclo de guerras contra as populações indígenas, 
que durou até o fim do século XIX. A guerra contra a Inglaterra, que aca-
bou empatada, serviu para reforçar o nacionalismo americano.
As tensões entre estados escravistas e abolicionistas, junto com o au-
mento dos desacordos entre o governo federal e os estatais provocaram 
conflitos na expansão da escravidão nos novos estados. Abraham Lincoln, 
candidato do partido republicano e um grande abolicionista, foi eleito pre-
sidente em 1860. Antes que tomasse posse do seu cargo, os sete estados 
escravistas declararam sua secessão, formando os Estados Confederados 
da América. O governo federal argumentou que a secessão era ilegal e, 
assim, teve início a Guerra Civil Estadunidense.
Em 1867, os Estados Unidos compram da Rússia o Alaska, completa-
do a expansão continental do país. Em 1898, o Havaí foi anexado pelos 
americanos. No mesmo ano, os americanos vencem a Espanha, anexando 
Porto Rico e as Filipinas.
Quando começou a I Guerra Mundial, os EUA mantiveram-se neutros, 
mas em 1917, uniram-se aos Aliados, contribuindo com a derrota das Po-
tências Centrais. Durante a maior parte da década de 1920, os EUA viveram 
um período de prosperidade. Em 1929, teve início a Grande Depressão, 
causada pelo aumento da dívida e um mercado de valores inflacionados. A 
este fato, o então presidente Frank D. Roosvelt, responde com o New Deal, 
uma série de políticas de aumento da intervenção do governo na economia.
Durante a fase inicial da II Guerra Mundial, os EUA também foram neu-
tros, mas, no dia 7 de dezembro de 1941, juntaram forças com os aliados 
contra as Potências do Eixo, depois do ataque japonês a Pearl Harbour, 
fato que ajudou os EUA a alavancarem sua economia. Os EUA foram o 
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 5
único país a enriquecer com a guerra. Em agosto de 1945, os EUA lança-
ram bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, 
pondo fim à guerra, perante a rendição japonesa.
Entre 1958 e 1975, os EUA participaram de uma guerra contra o Viet-
nã e a perderam. A influência estadunidense, depois disso, atingiu níveis 
nunca antes alcançados em vários aspectos, tais como: econômico, cien-
tífico, tecnológico e cultural. Em 1969, os americanos chegam à Lua com 
o Apolo XV.
1.1. As guerrAs dos euA
Com o desmanche da URSS e o consecutivo fim da Guerra Fria, os EUA tor-
nam-se a única superpotência do globo. Em 1991, participam da Guerra 
do Golfo, expulsando as tropas iraquianas que tinham invadido o Kuwait.
Apesar da queda da União Soviética, os Estados Unidos viram-se envol-
vidos noutra ação militar, a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990. Essa ação 
militar foi necessária depois do exército de Saddam Hussein invadir o 
Kuwait. O Conselho de Segurança da ONU votou a favor do ataque contra 
o Iraque e pela expulsão das tropas iraquianas do Kuwait. Essa campanha 
militar bem-sucedida foi empreendida pelo governo americano do Presi-
dente George H. W. Bush que foi sucedido pelo democrata Bill Clinton, em 
1992. Clinton liderou os Estados Unidos durante o mais longo período de 
expansão econômica da história americana, um efeito colateral da revo-
lução digital e de novas oportunidades de negócios criadas pela Internet.
Em 11 de setembro de 2001, já sob a liderança do Presidente George 
W. Bush, os Estados Unidos sofreram o pior atentado terrorista da história 
do país e do mundo, que culminou na destruição do World Trade Center, 
na parcial destruição do Pentágono e na morte de cerca de 3 mil pessoas. 
Este ataque terrorista, conhecido como Ataques de 11 de setembro, foi 
orquestrado pela Al Qaeda, comandada por Osama Bin Laden. Em res-
posta aos ataques de 11 de setembro, sob a administração do Presidente 
George W. Bush, os Estados Unidos, com suporte da OTAN e o apoio da 
ONU, invadiu o Afeganistão e derrubou os Taliban do poder do país com 
a ajuda da Aliança do Norte, apresentando como justificativa o suposto 
suporte financeiro, treinamento militar dado pelo país a terroristas, inclu-
sivamente a Al Qaeda.
No entanto, a não captura de Bin-Laden, possibilitou ao presidente 
George W. Bush continuar o que ficou conhecido como Guerra Contra o 
Terror. O primeiro evento significativo desta empreitada foi a invasão do 
Iraque em 2003, depois que polêmicas em torno da posição do ditador 
iraquiano, Saddam Hussein, com respeito a inspeções de supostas armas 
de destruição em massa, levaram o governo de George W. Bush a tentar 
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 6
aprovar no Conselho de Segurança da ONU, sem sucesso, a invasão do 
Iraque e a deposição de Saddam Hussein.
Mesmo sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Uni-
dos invadiram o Iraque, juntamente como outros países aliados tais comoo Reino Unido, a Itália e a Espanha, levando rapidamente à deposição e 
à prisão de Saddam Hussein. Esta segunda invasão mostrou-se contrária 
a alguns interesses da comunidade internacional, entre países como a 
França, a Alemanha e a Rússia.
Em 16 de dezembro de 2005, a lei H. R. 4437 foi aprovada pela Câmara 
dos Representantes. A lei possui o alvo de reforçar o controle americano 
contra a imigração ilegal, tornando mais rigorosa as medidas contra imi-
grantes ilegais, e tornando um ato criminoso ajudar um imigrante ilegal 
permanecer no país. A lei, que está atualmente sendo discutida no Congres-
so, gerou grandes manifestações populares em diversas cidades do país.
2. aCOrdO de livre COmérCiO da amériCa dO nOrte – naFta
Constituem em um instrumento de integração das economias dos EUA, 
do Canadá e do México.
O NAFTA (North-America Free Trade Agreement) foi iniciado em 1988, 
entre norte-americanos e canadenses, e por meio do Acordo de Liberali-
zação Econômica, assinado em 1991, formalizou-se o relacionamento co-
mercial entre os Estados Unidos e o Canadá. Em 13 de agosto de 1992, o 
bloco recebeu a adesão dos mexicanos. (LÓPEZ-CÓRDOVA, 2001)
O NAFTA entrou em vigor em 1º de janeiro de 1994, com um prazo de 
15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três 
países, estando aberto a todos os Estados da América Central e do Sul.
O NAFTA consolidou o intenso comércio regional no hemisfério norte 
do Continente Americano, beneficiando grandemente à economia mexi-
cana, e aparece como resposta à formação da Comunidade Europeia, aju-
dando a enfrentar a concorrência representada pela economia japonesa 
e por este bloco econômico europeu.
O bloco econômico do NAFTA abriga uma população de 417,6 milhões 
de habitantes, produzindo um PIB de US$ 11.405,2 trilhões, que gera US$ 
1.510,1 trilhão de exportações e US$ 1.837,1 trilhão de importações.
São Países-Membros do NAFTA: Estados Unidos, Canadá e México.
2.1. objetivos do NAFtA
 → Garantir aos países participantes uma situação de livre comércio, 
derrubando as barreiras alfandegárias, facilitando o comércio de 
mercadorias entre os países membros;
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 7
 → Reduzir os custos comerciais entre os países membros;
 → Ajustar a economia dos países membros, para ganhar competitivida-
de no cenário de globalização econômica;
 → Aumentar as exportações de mercadorias e serviços entre os paí-
ses membros.
2.2. FuNcioNAmeNto do NAFtA (vANtAgeNs 
pArA os pAíses membros)
 → Empresas dos Estados Unidos e Canadá conseguem reduzir os cus-
tos de produção, ao instalarem filiais no México, aproveitando a mão 
de obra barata;
 → O México ganha com a geração de empregos em seu território;
 → O México exporta petróleo para os Estados Unidos, aumentando a 
quantidade desta importante fonte de energia na maior economia 
do mundo;
 → A produção industrial mexicana, assim como as exportações, tem 
aumentado significativamente na última década;
 → A geração de empregos no México pode ser favorável aos Estados 
Unidos, no sentido em que pode diminuir a entrada de imigrantes 
ilegais mexicanos em território norte-americano;
 → Negociando em bloco, todos países membros podem ganhar vanta-
gens com relação aos acordos comerciais com outros blocos econô-
micos. (LÓPEZ-CÓRDOVA, 2001)
3. a alCa – área de livre COmérCiO das amériCas
O esforço para unir as democracias do Hemisfério Ocidental em uma 
única área de livre comércio iniciou-se com a Cúpula das Américas, onde 
lá os Chefes de Estados de todos os países democráticos do continente 
comprometeram-se a formular mecanismos capazes de estimular o de-
senvolvimento e a prosperidade do Hemisfério, através da cooperação 
mútua e da liberdade de comércio.
A Cúpula das Américas foi realizada em Miami-EUA, em dezembro de 
1994. Lá os chefes de Estado e de Governo de 34 democracias decidiram 
então construir a área de Livre Comércio das Américas (ALCA), na qual se 
eliminarão progressivamente as barreiras ao comércio e ao investimento, 
e concluir as respectivas negociações até o ano de 2005. Esses líderes se 
comprometeram também a alcançar progressos substanciais no estabele-
cimento da ALCA até o ano de 2000. Suas decisões constam da Declaração 
de Princípios e do Plano de Ação aprovados na Cúpula de Miami.
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 8
Desde a Cúpula de Miami, os Ministros de Comércio do Hemisfério já 
se reuniram várias vezes para formular e executarem um plano de ação 
para a ALCA.
A primeira reunião ocorreu em junho de 1995 em Denver – EUA, os mi-
nistros da área de comércio das nações americanas reuniram-se para dar 
início à preparação das negociações em torno da criação da ALCA. Foram 
estabelecidos sete grupos de trabalho, com temário e cronograma, para 
identificar os pontos a serem negociados e avaliar os impactos da futura 
integração sobre os diversos setores da economia e da organização social 
das nações de hemisfério.
A segunda ocorreu em Cartagena – Colômbia, em março de 1996. Nela 
reafirmaram o compromisso de concluir as negociações para a criação da 
ALCA até o ano de 2005, garantindo empenho e transparência às etapas 
do processo, e criaram mais quatro grupos de trabalho, incorporando no-
vos temas à agenda. A segunda reunião representou um novo e importan-
te passo no sentido da maior integração entre o setor privado e governos 
dos países do hemisfério.
A terceira reunião ocorreu em maio de 1997 em Belo Horizonte – Brasil. 
Os Ministros do Comércio aprovam o single undertaking, ou seja, a ALCA 
só será assinada quando todos os pontos estiverem acordados. O meca-
nismo impede que um país aprove apenas itens do seu interesse e adie o 
restante dos acertos.
Em março de 1998 em San José – Costa Rica ocorreu o quarto encontro 
dos Ministros de Comércio. Nela foi assinada a “Declaração de São José”, 
na qual os países se comprometeram com a liberalização do comércio. 
Os ministros recomendaram aos Chefes de Estado e de Governo o lança-
mento das negociações, estabeleceram a estrutura, princípios e objetivos 
gerais para guiar as negociações. Esta declaração serviu de base para o 
lançamento das negociações da ALCA em abril de 1998 na segunda Cúpu-
la das Américas, em Santiago – Chile (LÓPEZ-CÓRDOVA, 2001).
Na segunda Cúpula das Américas, os líderes concordaram que o pro-
cesso de negociação da ALCA seria transparente e deveria levar em con-
sideração as diferenças dos níveis de desenvolvimento e tamanho das 
economias participantes, a fim de facilitar a participação integral de todos 
os países.
A quinta reunião ministerial foi realizada em Toronto – Canadá, em 
novembro de 1999. Nessa reunião, os ministros instruíram os Grupos de 
Negociação a preparar uma minuta dos respectivos capítulos a serem re-
presentados na sexta reunião Ministerial em Buenos Aires – Argentina, em 
abril de 2001. Foi solicitado aos grupos responsáveis por acesso a mercados 
que discutissem as modalidades e procedimentos para as negociações nas 
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 9
suas respectivas áreas. Os ministros também aprovaram várias medidas 
de facilitação de negócios, designadas a facilitar o intercâmbio comercial 
no Hemisfério, particularmente na área de procedimentos alfandegários.
A terceira Cúpula das Américas ocorreu em Quebec – Canadá em abril 
de 2001.
Como ficou acordado na Cúpula de Miami, o Livre Comércio, sem subsí-
dio em práticas desleais, associado a um crescente fluxo de investimentos 
produtivos e a uma maior integração econômica, promoverá a prosperi-
dade regional, permitindo, assim, o aumento do padrão de vida, a melho-
ria das condições de trabalho dos povos das Américas e melhor proteçãodo meio ambiente.
A 4ª Cúpula das Américas foi em abril de 2003, em Buenos Aires, Ar-
gentina.
3.1. As três mAiores vANtAgeNs
 → Mão de obra barata:
O elevado desemprego, a baixa escolaridade da população e a des-
valorização cambial tornam os custos com empregados no Brasil 
mais baixos que nos Estados Unidos, o que estimula a abertura de 
filiais voltadas à exportação.
 → Grande mercado consumidor:
Apesar de pobre, o Brasil é considerado a maior oportunidade de 
negócios pelos empresários dos Estados Unidos. Eles acreditam que 
com a Alca, o país Brasil exportará mais, receberá mais dólares e 
ficará mais rico para importar.
 → Indústria em desenvolvimento:
País carente em tecnologia, o Brasil é importador de equipamentos 
inovadores, necessários à redução de custos na indústria. A Alca se-
ria a chance dos Estados Unidos de manter cativa a clientela indus-
trial brasileira.
3.2. priNcipAis motivos do desequilíbrio
O Brasil possui uma pauta de exportações concentradas em produtos do 
agronegócios, que sofrem restrições não tarifárias (como barreiras sani-
tárias). A simples isenção tarifária não é suficiente.
Os Estados Unidos são exportadores de equipamentos inovadores e 
caros, que precisam ser adquiridos por países emergentes para se moder-
nizar. A isenção tarifária torna mais atraentes as importações.
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 10
3.3. As três mAiores desvANtAgeNs
 → Taxas de juros altas:
Os financiamentos para atividades produtivas são muito onerosos. 
Vale mais a pena aplicar o dinheiro no mercado financeiro do que 
investir em um projeto produtivo arriscado, que pode malograr.
 → Infraestrutura:
Principal meio de exportação e importação, o sistema portuário bra-
sileiro é excessivamente caro. Nos países desenvolvidos, a carga ou 
descarga de uma tonelada custa US$ 9. No Brasil, o serviço não sai 
por menos de US$ 25.
 → Instabilidade macroeconômica:
O Brasil depende de capital externo e é conhecido no resto do mun-
do por seu governo "equilibrista" que está sempre cortando gastos 
porque precisa garantir dinheiro suficiente ao pagamento de dívidas 
(LÓPEZ-CÓRDOVA, 2001).
3.4. quem está proNto pArA A bAtAlhA?
Veja os setores que serão afetados pela Alca e o tempo que cada um pre-
cisa para competir de igual para igual com os produtos norte-americanos 
após 2006.
Não precisam prazo:
 → Vestuário;
 → Calçados;
 → Siderurgia;
 → Cafeicultura;
 → Cervejas e Refrigerantes.
Precisam de um a dois anos
 → Agricultura;
 → Autopeças;
 → Embalagens;
 → Metalurgia;
 → Vestuário.
Precisam de dois a três anos
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 11
 → Armamento;
 → Cimento;
 → Cosméticos;
 → Madeira e Móveis;
 → Têxtil (fibras sintéticas);
 → Software e informática;
Mais de cinco anos;
 → Bens de capital;
 → Brinquedos;
 → Componentes;
 → Eletrônicos;
 → Eletrodoméstico;
 → Papel e Celulose;
 → Química;
 → Oportunidade.
A Alca representa um mercado potencial de US$ 12 bilhões para fabrican-
tes de calçados das Américas.
3.5. priNcípios regulAdores dAs NegociAções dA AlcA
Um número de princípios rege as negociações. Esses itens incluem, entre 
outros:
 → As decisões serão tomadas por consenso;
 → As negociações serão conduzidas de uma maneira transparente;
 → A ALCA será consistente com as regras e disciplinas da OMC e deverá 
seguir essas regras e disciplinas sempre que possível e apropriado;
 → A ALCA poderá coexistir com acordos bilaterais e sub-regionais e os 
países poderão negociar e aceitar as obrigações da ALCA individual-
mente ou como membros de um grupo de integração sub-regional;
 → A ALCA constituirá um compromisso único ("nada é decidido, até que 
todos estejam de acordo");
 → Atenção especial será dada às necessidades das economias menores.
3.6. A AlcA vistA com outros olhos
A ALCA é mais do que um acordo comercial. É uma necessidade da eco-
nomia norte-americana e do capitalismo internacional que passam por 
uma crise de capital financeiro e de realização de bens. Precisam imprimir 
um novo padrão de acumulação de capital baseados em novos centros 
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 12
hegemônicos. Por um lado, se utilizam da guerra, e do combate ao terro-
rismo para deslocar recursos públicos para o complexo industrial-militar.
E por outro lado, jogam pesado para sair o acordo da ALCA. O resultado 
imediato é que a economia do hemisfério será dolarizada, tirando auto-
nomia dos governos em relação a moeda e política cambial. A soberania 
nacional dos países e povos estará comprometida, pois não controlarão 
mais o território, marginalizará o pape dos exércitos nacionais e também 
do próprio estado nacional.
Com a ALCA, a marginalização da agricultura familiar dará através do 
controle do comércio agrícola e das agroindústrias pelas grandes empre-
sas norte-americanas, que também colocarão em risco a soberania ali-
mentar dos povos, através do controle das sementes e dos alimentos.
A consequência óbvia deste desequilíbrio entre importação e exporta-
ção seria a ampliação do mercado para as “grandes empresas norte-ame-
ricanas e a falência das empresas nacionais que ainda conseguem sobre-
viver atualmente no mercado. O país sofreria um retrocesso industrial, 
causando enorme ampliação do desemprego, com índices, que poderiam 
atingir o patamar de 30 a 40% (GUEDES, 2007).
A Argentina é um exemplo. Naquele país, o plano neoliberal foi apli-
cado à risca, mais radicalmente do que no Brasil (com a redução quase 
completa das tarifas, a semidolarização da economia, a privatização de 
todas as estatais e a flexibilização dos direitos trabalhistas). Foi uma espé-
cie de teste do que pode ser a ALCA. O resultado foi uma devastação que 
só pode ser comparada aos efeitos de uma guerra, levando à crise e ao 
empobrecimento pelos quais passou o país. O desemprego passou de 7% 
há cerca de quinze anos, para os 30%.
4. as COntrOvérsias entre Os países
Diplomatas de 34 países das três Américas reuniram-se para uma sessão 
preparatória da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), que pretende 
ser um bloco semelhante ao europeu, o Mercado Comum Europeu. O acor-
do, se bem-sucedido, se limitará a eliminar as tarifas que os países cobram 
no comércio de produtos entre eles. Os objetivos do ALCA são menos am-
biciosos que do europeu. A ideia de um continente americano sem frontei-
ras leva a um cenário caótico de milhões de deserdados latino-americanos 
tomando o rumo norte, em direção à riqueza e às oportunidades do Im-
pério Ianque. A União Europeia pôde liberar não apenas o trânsito livre 
de mercadorias, mas também o de pessoas, porque juntou países muito 
parecidos entre si. Em termos de renda, cultura, mentalidade e burocracia, 
eram todos mais ou menos equiparados. O acordo das Américas enfrenta 
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 13
uma realidade oposta. Terá de harmonizar países tão díspares como El 
Salvador e o Suriname, Canadá e Paraguai ou Estados Unidos e Jamaica.
O documento oficial sobre a criação da ALCA tem 900 páginas e 800 
pontos sobre os quais nenhum dos países envolvidos está de acordo. O 
acordo demanda um monumental esforço diplomático. O caminho rumo 
à ALCA tem quase uma pedra por página do tratado original. Fora os Es-
tados Unidos, que sabem bem o que querem, os demais países das três 
Américas vivem atolados em dúvidas sobre os benefícios do acordo.
Em linhas gerais, a ALCA é uma ampliação da Nafta, o bloco de co-
mércio que une Estados Unidos, Canadá e México, mas tudo está ainda 
para ser feito. Os Estados Unidos começaram a se movimentar em 1994, 
quando se aliaram ao Canadá e ao México.A experiência foi muito bem-
-sucedida, especialmente para os sócios menores. Graças ao acesso ao 
mercado americano, o México saltou de uma posição inexpressiva para o 
oitavo posto entre as grandes economias exportadoras do mundo. O Ca-
nadá também virou tigre. Seis anos depois de entrar para o Nafta, 46% do 
PIB canadense vem de suas exportações. Oito de cada 10 dólares originá-
rios de suas vendas externas chegam dos Estados Unidos. Os americanos 
propagam nas Américas a ideia de que a ALCA seria um grande Nafta. É aí 
que moram as dúvidas. Outros países não têm tão claras as vantagens ou 
desvantagens do acordo.
4.1. o processo evolutivo
Há muito para discutir. Em primeiro lugar, Brasil, Argentina, Uruguai e 
Paraguai precisam se entender sobre o que querem de seu acordo local, 
o Mercosul. Com as agruras atuais da economia Argentina, o acordo do 
Cone Sul nunca esteve tão ameaçado. Na reunião da semana passada, 
em Buenos Aires, economistas e altos funcionários argentinos sondavam 
a hipótese de cada país integrante do Mercosul discutir em separado com 
os Estados Unidos. Talvez seja essa a saída.
A legislação comercial americana é cheia de sutilezas. Com um déficit 
comercial que caminha para os 400 bilhões de dólares neste ano, os Es-
tados Unidos são a economia mais aberta do planeta. Os produtos im-
portados pagam em média 4% para entrar no mercado americano. Mas, 
quando se examina especificamente a pauta brasileira de produtos com-
prados pelos Estados Unidos, a tarifa salta para 45%. E incidem sobre eles 
as famosas barreiras não tarifárias. Segundo a Confederação Nacional da 
Indústria (CNI), seis em cada dez produtos brasileiros vendidos nos Esta-
dos Unidos sofrem esse tipo de discriminação, que os torna mais caros e, 
portanto, menos competitivos (GUEDES, 2007).
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 14
Para que a ALCA funcione, os americanos admitem baixar ainda mais 
os impostos de importação, mas não querem discutir a eliminação das 
centenas de barreiras não tarifárias que impõem a seus parceiros comer-
ciais. Para os países menores, uma pequena concessão dos Estados Uni-
dos pode representar um ganho imenso na balança comercial. Os maio-
res, como Brasil e Argentina, precisam de muito mais. Os acordos da Alca 
estão todos ainda por fazer, não existe consenso sobre nenhum dos pon-
tos fundamentais do acordo:
 → Protecionismo: os Estados Unidos topam zerar as tarifas comer-
ciais, mas insistem em continuar protegendo sua agricultura com 
subsídios e barreiras sanitárias e ecológicas. Como são normais al-
guns produtos locais que desejam proteger. Uma vez que a maioria 
dos países latino-americanos produz coisas semelhantes, a encrenca 
será grande.
 → Serviços: o acordo atingirá também os serviços ou só produtos? Nin-
guém sabe. Se incluir serviços, empresas de aviação e de malotes 
americanos poderão dominar a América Latina.
 → Investimentos: os americanos reivindicam um artigo que proíba os 
países de estatizar empresas de capital estrangeiro e querem que 
companhias estrangeiras possam processar governos em caso de 
mudanças legais ou econômicas que as prejudiquem. Os demais 
acham que isso seria ingerência na soberania dos países.
 → Brasil: é consenso que sem o Brasil, a ALCA não decola. A estratégia 
americana é atrair todos os vizinhos e isolar o país, que não tem 
pressa de ver a ALCA em ação.
 → Mão de obra: os Estados Unidos querem o direito de exigir que salá-
rios e condições de trabalho sejam padronizados em todos os países, 
é irreal. A única vantagem competitiva dos países latino-americanos 
na ALCA seria o baixo custo da mão de obra.
 → Ambiente: a padronização das regularizações ecológicas é outra exi-
gência americana, que também inviabiliza boa parte das fábricas de 
fora dos Estados Unidos e do Canadá.
4.2. Abuso do poder ecoNômico:
A ALCA não sabe como regular o poder das corporações de modo que 
elas não engulam companhias menores de outros países. Os diplomatas 
não chegaram a um acordo sobre como impedir que empresas e países 
diminuam artificialmente os preços de seus produtos para competir em 
vantagem com os do vizinho.
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 15
A ALCA vai principalmente exigir recriar certas carreiras já existentes e 
que outras sejam praticamente reinventadas. Muitas oportunidades vão 
surgir. A ALCA será sinônimo de oportunidades para as pessoas criativas, 
ambiciosas que pensam de forma mais cosmopolita e menos provincia-
na. A ALCA vai mudar a forma pela qual pensamos sobre várias carreiras 
atuais. Profissionais de marketing vão ter de entender muito mais sobre 
o consumidor americano e mexicano. Vão ter de aprender a não apenas a 
exportar o excedente que não é consumido no Brasil e a conhecer gostos, 
preferências, hábitos de consumidores nos EUA. O pessoal de publicidade 
vai ter de criar para públicos mais diversos. Os financistas vão ter de ope-
rar em realidades distintas das atuais. A ALCA vai exigir um conjunto de 
novas competências, como profissionais trilíngues, que dominem o inglês 
e o espanhol, além do português. Vai também exigir uma multicultura-
lidade maior e uma multifuncionalidade grande. Terá um novo tipo de 
profissional: o especialista em logística de distribuição. Nos EUA, Méxi-
co e Canadá a logística e a distribuição são competências essenciais das 
empresas vencedoras. As empresas brasileiras vão evoluir para um novo 
estágio, deixando de ser meras exportadoras de bens e serviços para pro-
duzir esses bens e serviços em bases e fábricas no exterior.
Os maiores palcos de atuação das empresas brasileiras no exterior serão 
EUA, México e Canadá. O que há, hoje, no Mercosul é muito pouco quando 
comparado a ALCA. O PIB do Uruguai é semelhante ao PIB do bairro de 
Santo Amaro, em São Paulo. O da Argentina não ultrapassa o PIB da gran-
de São Paulo. Enquanto isso, o PIB da ALCA é de quase US$ 12 trilhões. O 
mercado da ALCA é de 823 milhões de potenciais consumidores.
Com a entrada na ALCA, o Brasil irá crescer muito e o setor têxtil, aço, 
sucos, agrobusiness, calçados, e todos os que são intensivos em mão de 
obra, vão se beneficiar. As empresas brasileiras vão vender para um mer-
cado muito maior e isso é sinônimo de ofertas de empregos.
Entrar ou não na ALCA e em que circunstância é uma decisão coletiva 
e não apenas de poucos. Vários países fizeram um plebiscito para decidir 
se entravam ou não na União Europeia. É preciso saber muito mais sobre 
os clientes atuais e potenciais. Deve-se investir mais em conhecer o con-
sumidor americano, para que assim o Brasil possa formatar, produzir e 
escoar os produtos para aquele mercado gigantesco.
A ALCA não irá criar livre trânsito profissional, assim como não ocor-
reu no Nafta quando o México e o Canadá se uniram aos EUA. E mesmo 
na Europa, levaram-se anos para haver um certo trânsito que ainda não 
é livre. Na Europa há reconhecimento de diplomas, mas salários são di-
ferentes e a legislação trabalhista é diferente. Mas, na medida em que 
grande número de empresas americanas e mexicanas entram no Brasil 
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 16
ou decidem se dedicar mais ao mercado brasileiro, isso facilita muito o 
acesso de brasileiros ao mercado de trabalho americano, pois as empre-
sas vão necessitar de brasileiros em seus quadros. Ou seja, o fluxo vai 
aumentar.
O mercado vai determinar uma maior convergência de práticas traba-
lhistas e salariais. Empresas brasileiras vão operar lá fora e vão repensar 
suas práticas. A legislação trabalhista e as práticas salariais vão se ajustar 
com o andar da ALCA. A tendência, em longo prazo, vai ser o Brasil se 
ajustar às práticas salariais dos EUA e do Canadá.
Os trabalhadores brasileiros,de alguns setores, vão ter problemas, pois 
algumas empresas onde eles trabalham vão ter problemas. O setor de 
Papel e Celulose é um deles. Máquinas e equipamentos outro. Mas os 
trabalhadores de muitos setores vão se beneficiar. O conjunto e o número 
dos beneficiados serão maiores do que dos perdedores. A médio e lon-
go prazo, a ALCA pode representar um ganho de produtividade, salários 
e oportunidades para todos. Em curto prazo, o Brasil terá um inevitável 
período de ajuste.
antena 
pArAbóliCA
Em outra unidade de aprendizagem discutimos a inte-
gração da América Latina e o enfraquecimento frente 
aos produtos chineses e de outros países. Hoje o assun-
to ALCA volta a ser polêmico, pois existem aqueles que 
defendem o acordo para o fortalecimento frente a China 
e existem aqueles que dizem, que existirá uma tendên-
cia dos países pobres ficarem ainda mais pobres. O que 
você pensa ao respeito, com base no texto abaixo.
EUA: América Latina desconfia da Alca1
Governos da América Latina seguem desconfiando da 
criação da área de livre comércio das Américas (Alca), 
um projeto frustrado em 2005, reconheceu nesta terça-
-feira o subsecretário americano de Comércio, Francis-
co Sánchez.
“Provavelmente seria preciso uma mudança de ideias 
em algumas capitais da América Latina antes que possa-
mos reviver a Alca”, declarou Sánchez durante uma inter-
venção em um centro de análises em Washington.
Sánchez participará do Fórum Econômico Mundial 
que ocorre na próxima semana no Rio de Janeiro. “Acre-
dito que não deveríamos esperar que a Alca seja ressus-
citada, há muitas outras coisas que podemos fazer”, ex-
plicou Sánchez no centro de política progressista NDN.
Sánchez declarou-se um “entusiasta” da Alca, um pro-
jeto que nasceu em 1994 para ir reduzindo progressiva-
mente as barreiras comerciais em todo o continente.
A Alca morreu ante a oposição dos líderes mais de es-
querda da região na Cúpula das Américas de 2005, em 
Mar del Plata, Argentina. O funcionário de alto escalão 
citou especificamente os acordos de livre comércio dos 
EUA com a Colômbia e Panamá como um novo passo 
na agenda comercial do governo do presidente Barack 
Obama a curto prazo, junto ao da Coreia do Sul.
“Acredito muito que podemos apresentar estes três 
acordos (perante o Congresso) neste ano”, disse. Os 
1. UOL, Economia. 
2011.
acordos com Colômbia e Panamá, que aguardam ratifi-
cação desde 2006 e 2007, respectivamente, receberam 
um forte impulso negociador nas últimas semanas.
O governo de Obama quer duplicar as exportações 
americanas até 2015 e a América Latina é importante 
para conquistar isso, enfatizou Sánchez. O subsecretá-
rio para Comércio Internacional se reunirá no Brasil com 
autoridades do governo para identificar áreas onde seja 
possível reduzir barreiras, e para debater temas como 
transparência e direitos de propriedade intelectual.
e AgorA, José?
Na unidade de hoje, vimos como os EUA estão tentando 
criar uma grande integração nas Américas, sabe-se que é 
um processo lento e talvez impossível. Tratamos dos blo-
cos econômicos existentes ou sugeridos, gerando uma 
visão crítica sobre a participação dos países nos blocos 
e o seu papel diante do abuso de poder diante de gran-
des potências econômicas. Na próxima unidade você vai 
aprender sobre o perfil do executivo internacional.
Boa leitura e até a próxima.
Negócios Internacionais / UA 15 Os Estados Unidos e o Processo de Integração Econômica 19
reFerênCiAs
GUEDES, A. L. Negócios internacionais. São 
Paulo: Thomson Pioneira, 2007.
LÓPEZ-CÓRDOVA, J.E. NAFTA and the Mexican 
Economy: Analytical Issues and Lessons 
for the FTAA. México. Intal, 2001.

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