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corrida de orientação Arieli de lima Débora Cervinski Elaine Cervinski Maria Sobis Suzane Cruz Equipamento necessário para praticar orientação O mapa de Orientação O mapa é o único material que é considerado obrigatório para a prática de Orientação. Trata-se de um objeto que mostra o local a explorar e a sua rápida leitura e interpretação distingue os melhores executantes dos demais. A bússola A bússola é um acessório que auxilia a medição da distância a percorrer entre os postos de controlo de um percurso. Trata-se de um objeto muito importante que auxilia a leitura que os orientistas fazem do mapa e ajuda-os a encontrar o caminho a seguir caso se tenham desviado para ultrapassar um determinado obstáculo. O picotador O picotador é o alicate que se encontra junto às balizas de cada ponto de controlo. Trata-se de um objeto de plástico vermelho (para ser facilmente identificado) com um determinado número de dentes metálicos. Cada praticante utiliza o picotador para perfurar o seu cartão de controlo com um padrão que é só conhecido pelos responsáveis da prova. Por exemplo, o ponto de controlo número 1 tem um alicate com 4 dentes metálicos, no entanto, os participantes não sabem a quantidade de dentes que o picotador tem e isso obriga-os sempre a realizar o percurso. O cartão de controle Os cartões de controle podem ter diversos formatos, mas todos incluem quadrados numerados para a picotagem nos sucessivos pontos de controle, assim como espaços para o nome do participante, o percurso, o escalão, as horas de partida e de chegada e o tempo demorado a realizar o percurso. Quando um orientista atinge um ponto de controle, deve utilizar o picotador (uma espécie de alicate) que lá se encontra para perfurar o cartão de controle no quadrado correspondente. Isto permite aos organizadores verificarem se foram visitados os pontos de controle corretos. O fato de Orientação O fato de Orientação é utilizado para proteger o corpo dos atletas contra a vegetação mais densa e agreste que existe na natureza. Ele deve ser feito com materiais leves e resistentes para que não prejudiquem o andamento e os movimentos dos atletas. Geralmente, cobrem todo o corpo dos atletas (exceto a cabeça e as mãos) e isso é uma premissa obrigatória para determinadas competições oficiais. As perneiras Uma perneira é uma peça de vestuário resistente que protege a zona inferior da perna. A sua utilização é de extrema importância quando o terreno é bastante acidentado e tem muitas pedras, troncos caídos, entre outros elementos que dificultam a sua travessia. Rapel História do rapel De acordo com pesquisadores, o rapel foi inventado em 1879, por um francês chamado Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payo e Frederic Folliguet, durante a escalada do Petit Dru, um paredão de rocha, coberta de gelo e neve, perto de Charmonix, na França. A palavra rapel significa “chamar” ou “recuperar” e surgiu quando seu criador explicava a técnica depois de superar o monte: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre "Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim...", ou seja, durante a atividade, ele mantinha a corda presa vigorosamente em sua mão, e se escapasse de um lado, seria retida do outro. No Brasil, este esporte ainda é novo e surgiu há 15 anos com a profissão de espeleologia, ou seja, por pessoas que descem por cordas para explorar cavidades naturais, como grutas, cavernas, fontes entre outros, de forma profissional. Somente nos últimos anos é que tem sido praticado com a finalidade esportiva. O que é o Rapel Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos. Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho O esporte se praticado de maneira imprudente representa grande perigo aos praticantes. Um instrutor capacitado e que conheça o local, com o auxílio de bons equipamentos diminui muito o risco de qualquer acidente. Equipamentos básicos para a prática de rapel: Cadeirinha. Capacete. Mosquetões em formato D ou HMS. Dois freios em formato 8. 2 cordeletes de 1,5m cada. 2 Fitas tubulares de no mínimo 60cm cada. Par de Luvas. 2 mosquetões de malha rápida. 1 Extensor. Um blocante. 1 kit de primeiros socorros. 4 mosquetões de aço oval. 1 corda semi-estática com 10mm ou 11mm de 30m aproximado. Proteções de Corda. Apito. Modalidades O Rapel se divide em quatro modalidades: · Rapel complementar · Rapel tático · Rapel de regaste · Rapel esportivo O Rapel Esportivo possui duas categorias de competição: · “Rapel Stopwatch” · “Rapel Primp”. No mínimo três praticantes o rapel deve ser praticado em grupo, pois um integrante deve ser responsável pela vida de outro. Toda descida deve ter no mínimo três esportistas: 1. O que aborda O responsável por colocar o outro praticante na corda, que confere o equipamento e o orienta no momento da prática. 2. O que desce O praticante da vez, o que vai realizar a descida. 3. O que faz a segurança O participante que já está em baixo. Tem o objetivo de segurar a corda cuidadosamente e ficar atento a qualquer deslize que o que está descendo possa dar.