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Fármacos Antipsicóticos
Antipsicóticos
Usos: principalmente no tratamento da psicose e da mania
Psicoses:
Características: alterações de pensamento, comportamento, presença de alucinações, delírios
Orgânicas: estados confusionais induzidos por drogas ou doenças no SNC (tumores, traumas, epilepsia, reações alérgicas, demências, etc)
Não orgânicas: afetivas – depressão e mania esquizofrênica.
Esquizofrenia
Principal transtorno psicótico
Causas permanecem desconhecidas
Efeitos devastadores 
Diminuição acentuada da qualidade de vida/produtividade
Necessidade de tratamento medicamentoso a longo prazo – 10% morrem por suicídio
Sobrecarga para a família e sociedade / grandes custos humanos e financeiros.
↪ Etiologia
Heterogeneidade etiológica é provável, com múltiplos fatores envolvidos.
Fatores genéticos fatores ambientais
Código genético que predispõe a esquizofrenia, mas poderá ser necessária a exposição a fatores ambientais para que se desenvolva a doença.
Complicações obstétricas, infecções virais, desnutrição durante a vida precoce, estresse materno durante a gravidez.
↪ Sintomatologia
Sintomas positivos:
Delírios
Alucinações
Incoerência do pensamento
Alterações afetivas
Alterações psicomotoras
Sintomas negativos:
Embotamento afetivo
Pobreza do conteúdo do discurso
Distratibilidade
Isolamento social
Bases neuroanatômicas e neuroquímicas de esquizofrenia
Os diferentes sintomas da esquizofrenia parecem resultar de anomalias em diferentes circuitos neuronais.
A hiperatividade no sistema mesolímbico constitui o fator responsável pelos sintomas positivos da esquizofrenia.
Alterações na via mesocortical pode desempenhar um papel nos sintomas negativos.
Os principais neurotransmissores que se pensam estarem envolvidos na patogênese da esquizofrenia são a dopamina e o glutamato.
↪ Hipótese dopaminergica da esquizofrenia
Excesso de dopamina subcortical hiperestimulação D2 sintomas positivos
Déficit de dopamina pré-frontal hipoestimulação D1 e D2 sintomas cognitivos e negativos
↪ Glutamato
Glutamato é o principal neurotransmissor excitatório, um agonista dos receptores NMDA.
Pensa-se que a hipofunção dos receptores NMDA reduz o nível de atividade nos neurônios dopaminérgicos mesocorticais. Isso resultaria em uma diminuição da liberação de dopamina no córtex pré-frontal e poderia assim causar os sintomas negativos da esquiziofrenia.
Fármacos antipsicóticos
Hipótese: excesso de atividade dopaminérgica estaria associada aos sintomas psicóticos
Propriedade comum: drogas antipsicóticas antagonistas de receptores dopaminérgicos D2
Classe heterogênea:
Típicos (clássicos e convencionais) – primeiros antipsicóticos
Atípicos – menos efeitos extrapiramidais
↪ Antipsicóticos típicos
Haloperidol é a butilferona mais amplamente utilizada
Clopromazina (classe das fenotiazidas)
Diferenças nas estruturas e na atividade pelos receptores D2
Relativamente menos efetivos no controle dos sintomas negativos
↪ Efeitos adversos 
Efeitos extrapiramidais:
Distonia: espasmos musculares do pescoço, olhos, língua ou mandíbula
Parkinsonismo: rigidez muscular, tremor de repouso, instabilidade postural
Agitação: vontade incontrolável de ir embora, sair de onde está, mover-se, sensação de aperto no peito, falta de ar, angústia, ansiedade, e sensação de falta de autocontrole.
Aumenta a secreção de prolactina ginecomastia em homens
↪ Farmacocinética
São altamente lipofílicos
Alta ligação às proteínas plasmáticas
Alto metabolismo de primeira passagem
Formas farmacêuticas orais ou intramusculares
Agentes atípicos
Mais efetivos no tratamento dos sintomas “negativos”
Apresentam afinidade relativamente baixa para os receptores D2
São antagonistas de alta afinidade dos receptores 5HT2 ainda não ficou claro como contribui para o efeito antipsicótico
São antagonistas do receptor D4 de dopamina.
Hipótese final: antipsicóticos atípicos exibem um perfil mais leve de efeitos adversos, por causa de sua dissociação relativamente rápida do receptor D2.
Taxas rápidas de dissociação: ligam-se mais transitoriamente aos receptores D2, inibem a vigorosa liberação de dopamina que pode ocorrer no sistema mesolímbico.
↪ Clozapina
Esquizofrenia refratária a outros antipsicóticos
Sintomas extrapiramidais discretos, agranulocitose
Sintomas anticolinérgicos, sedação, ganho de peso
Liga-se aos receptore D1-D5, 5-HT2, alfa1, H1, muscarínicos.
Considerações finais
A esquizofrenia é tratada a pela inibição dos receptores de dopamina em vários locais do sistema límbico
A fisiopatologia não está totalmente elucidada
Farmacologia dos agentes antipsicóticos típicos formou a base do modelo de dopamina da esquizofrenia, de acordo com o qual os níveis desregulados de dopamina no cérebro desempenham um papel na fisiopatologia da doença
A eficiência dos agentes antipisicóticos atípicos, que afetam a função de vários tipos diferentes de receptores, ressaltou o fato de que a hipótese da dopamina é uma simplificação
Os agentes atípicos representam uma nova modalidade interessante para o tratamento da esquizofrenia, uma vez que produzem menos efeitos extrapiramidais e, para alguns sintomas da doença, são mais efetivos que os antipsicóticos atípicos.

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