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Plantas Medicinais e Fitoterápicos

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Prof. KEMPER DOS SANTOS
kmp.santos@yahoo.com.br
BREVE HISTÓRICO
A terapia com plantas medicinais para diversas enfermidades datam de
épocas remotas, desde a China Antiga a cerca de 3000 a.C
PLANTAS E ERVAS MEDICINAIS
PLANTAS MEDICINAIS
Vegetais que contenham propriedades terapêuticas 
utilizados em partes ou como um todo no exercício 
curativo e/ou profilático 
DADOS HISTÓRICOS
 CHINA → 5000 anos a.C.
 EGITO → Papiro de Ebers (1600 a.C.): funcho (Foeniculum vulgare Miller), coentro
(Coriandrum sativum L.), genciana (Genciana lutea L.), zimbro (Juniperus communis L.), sene
(Cassia angustifolia Vahl.), timo (Thymus vulgare L.) e losna (Artemisia absinthium L.).
 INDIA → Os VEDAS, poemas de 1500 anos a.C. que fazem menção à plantas medicinais
utilizadas até hoje: alcaçuz (Glycyrrhiza glabra), gengibre (Zingiber officinale Roscoe), mirra
(Commiphora myrrha (Nees) Baillon), manjericão (Ocimum basilicum L.), alho (Allium sativum L.),
cúrcuma (Curcuma domestica L.), acônito (Aconitum napellus L.) e aloés (Aloe sp.).
 GRÉCIA → Hipócrates (460 – 377 a.C.), o Pai da Medicina, estudou as reações de seus
pacientes individualizando a terapia. Aristóteles (384 – 322 a.C.) possuia um jardim com mais de
300 espécies de ervas e plantas para fins medicinais.
 ROMA → Galeno (129 – 200 d.C.) desenvolveu misturas complexas (misturas Galênicas) e
ordenou que soldados fiscalizassem se os remédios continham o que declaravam (vigilância
sanitária).
 EUROPA → Paracelsus (1493 – 1541) e Hahnemann (1755 – 1843), tentou trabalhar as
menores doses possíveis, com a qual os remédios ainda tinham atividade (Homeopatia).
PLANTAS MEDICINAIS
Importantes no contexto histórico da humanidade, na cultura regional e na
cura e prevenção de diversas enfermidades
MÍSTICOS E SACERDOTES
CULTURAS NATIVAS
COSTUME POPULAR
ALERTA E CUIDADO
Nos países desenvolvidos existe um aumento na utilização de plantas 
medicinais, influenciado pelo maior consumo de PRODUTOS NATURAIS. 
Surge então a suposição de que tais produtos NÃO APRESENTAM RISCOS 
PARA A SAÚDE, por se tratarem de plantas ou preparações a partir delas. 
Esse CONCEITO, SEM EMBASAMENTO CIENTÍFICO, passado às gerações, 
OFERECE SÉRIOS RISCOS às pessoas menos esclarecidas. Dado importante 
que é desconsiderado pela população, LEVANDO À AUTOMEDICAÇÃO. 
Fonte: Comissão Asseçora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, 2012 - SP
FITOTERÁPICOS
São medicamentos alcançados de plantas medicinais onde utiliza-se
derivados de droga vegetal, como suco, cera, oleo, extrato, tintura e outros.
Os fitoterápicos são medicamentos industrializados com legislação 
específica. Uma mistura complexa de substância onde, na maioria das 
vezes, o princípio ativo é desconhecido 
FITOTERÁPICO
 Phyton = planta + Therapeia = terapia
 Utiliza matéria prima vegetal (fitomedicamento)
 Obtido pela tecnologia farmacêutica
 Pode conter vários princípios ativos (subs. Químicas)
 Responsável por efeitos terapêuticos e colaterais
ALOPÁTICO
Allos = outro/diferente + pathos = sofrimento
 Cura pelo contrário
Ainda utiliza plantas como matéria prima principal
 Princípio ativo isolado ou associado
LEGISLAÇÃO
POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES 
(PNPIC) - Portaria nº 971 (03/05/2006)
Tem por objetivo garantir à população brasileira acesso seguro e uso racional
de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da
biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional
O Decreto Federal nº 5813 (22/06/2006) aprova a Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e cria o Grupo de Trabalho Interministerial, com
participação da sociedade civil, para elaboração do Programa Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos – Portaria Ministerial (DOU de 02/10/2006).
(MS, 2016)
O nutricionista pode complementar a sua prescrição dietética com a adoção do 
embasamento científico da fitoterapia quando houver indicações terapêuticas 
relacionadas com suas atribuições legais.
Contempla a utilização de plantas medicinais in natura, de drogas vegetais, 
além de fitoterápicos.
LEI
1 LEI Nº 12.739, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2007 – Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas
Medicinais e Aromáticas.
DECRETO
5 DECRETO Nº 5.813, DE 22 DE JUNHO DE 2006 – Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos e dá outras providências.
INSTRUÇÕES NORMATIVAS – ANVISA
9 IE Nº 5, DE 31 DE MARÇO DE 2010 – Fica estabelecida a “lista de referências bibliográficas para
avaliação de segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos”.
10 IE Nº 5, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008 – Determina a publicação da “lista de medicamentos
fitoterápicos de registro simplificado”
RESOLUÇÕES DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC ANVISA/MS
11 RDC Nº 49, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2010 – Aprova a Farmacopeia Brasileira, 5ª edição, e dá
outras providências.
14 RDC Nº 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010 – Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos.
15 RDC Nº 10, DE 09 DE MARÇO DE 2010 – Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e dá outras providências
17 RDC Nº 37, DE 6 DE JULHO DE 2009 – Trata da admissibilidade das farmacopeias estrangeiras.
20 RDC Nº 219, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006 – Aprova a inclusão do uso das espécies vegetais e
parte(s) de espécies vegetais para o preparo de chás constantes da Tabela 1 do Anexo desta
Resolução em complementação às espécies aprovadas pela RDC nº 267, de 22 de setembro de 2005.
23 RDC Nº 267, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 – Aprova o “REGULAMENTO TÉCNICO DE
ESPÉCIES VEGETAIS PARA O PREPARO DE CHÁS”
RESOLUÇÕES ESPECÍFICAS – RE ANVISA/MS
26 RE Nº 90, DE 16 DE MARÇO DE 2004 – Determina a publicação da “Guia para a realização de
estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos”.
27 RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004 – Determina a publicação da “Guia para realização de
alterações, inclusões, notificações e cancelamentos pós-registro de fitoterápicos”.
RESOLUÇÃO COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO
30 Resolução Ciplan Nº 8, DE MARÇO DE 1988 – Regulamenta a implantação da Fitoterapia nos
serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas a sua prática nas unidades assistenciais
médicas.
RESOLUÇÕES DO CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA – CFF
31 RESOLUÇÃO CFF Nº 546, DE 26 DE JULHO DE 2011 – Indicação de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos Isentos de Prescrição pelo Farmacêutico.
32 RESOLUÇÃO CFF Nº 477, DE 28 DE MAIO DE 2008 – Dispõe sobre as atribuições do
farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras Providências.
PORTARIA
39 PORTARIA MS/GM Nº 886, DE 20 DE ABRIL DE 2010 – Institui a Farmácia Viva no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
40 PORTARIA MS/GM Nº 2.960, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008 – Aprova o Programa Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
RESOLUÇÃO-RE Nº89 (16/03/2004) - ANVISA
 Arctostaphylos uva-ursi Spreng
 Centella asiatica (L.) Urban, Hydrocotile asiatica L
 Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.(Cimicífuga)
 Echinacea purpurea Moench (Equinácea)
 Ginkgo biloba L
 Hypericum perforatum L
 Piper methysticum Forst. f.
 Serenoa repens
 Tanacetum parthenium
 Valeriana officinalis
 Hamamelis virginiana
28 RE Nº 356, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2002 – Determina, como medida de interesse sanitário, a
apreensão, em todo o território nacional, de qualquer produto farmacêutico à base de Kava-Kava
(Piper methysticum L.) que não possua tarja vermelha contendo os dizeres “Venda sob prescrição
médica”, ou que nãopossua registro na Anvisa.
29 RE Nº 357, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2002 – Determina, como medida de interesse sanitário, a
apreensão, em todo o território nacional, de qualquer produto farmacêutico à base de Erva-de-São-
João (Hypericum perforatum) que não possua tarja vermelha contendo os dizeres “Venda sob
prescrição médica”, ou que não possua registro na Anvisa.
O chá de Ginseng: raiz em pó seco despeje água fervente em uma proporção
de 1:10 durante 10 minutos e coe insistir.
- Beber 1 colher de sopa três vezes ao dia durante 20 minutos antes de comer.
Extrato de Ginseng: 100 g de raízes da planta picada, misture com 900 g de
mel aquecido. Deixe em infusão por 3-4 semanas (mistura periodicamente é
recomendado para mexa com uma colher de pau).
- Tome 1/2 colher de chá na parte da manhã com o estômago vazio 30 minutos
antes das refeições. Período: 2-3 meses
ALIMENTO FUNCIONAL
A ideia de que a função dos alimentos está além de sua ação natural de nutrir surgiu em 1920 
quando foi adicionado iodo ao sal para combater o bócio 
No Japão, em meados dos anos 80, o termo “ALIMENTOS FUNCIONAIS” foi introduzido
Alimentos processados contendo 
ingredientes que auxiliam em funções 
específicas além da nutrição
A PORTARIA N°398 DE 30/04/99, da Secretaria de Vigilância Sanitária do 
Ministério da Saúde do Brasil fornece A DEFINIÇÃO de ALIMENTO 
FUNCIONAL “Todo alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais 
básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos 
metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro 
para consumo sem supervisão médica”
“Uma doença é multifatorial, e o alimento pode ajudar a reduzir seu risco. A empresa não 
pode colocar no rótulo que tal alimento previne tal doença, pois alimento não é 
medicamento”
Antonia Aquino, gerente de produtos especiais da ANVISA (Folha de SP on-line -27/05/2004)
HISTÓRICO REGULATÓRIO
1991 - Foods for Specified Health Use - FOSHU: Alimentos funcionais 
foram definidos como “Alimentos para uso específico de saúde” voltados à 
pesquisa e sua regulamentação estabeleceu-se que FOSHU são aqueles 
alimentos que têm efeito específico sobre a saúde devido a sua constituição 
química e que não deveriam expor ao risco de saúde ou higiênico
O programa é administrado pelo Ministério da Saúde japonês, e 
hoje registra cerca de cem produtos com alegação de 
propriedade funcional
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS
 Restrição de Nutrientes: carboidratos, gordura, proteína, sódio...
 Ingestão Controlada de Nutrientes: controle de peso, praticantes de atividade
física, nutrição enteral, ingestão controlada de açúcares...
 Grupos Populacionais Específicos: lactentes e crianças de 1ª infância, gestantes e
nutrizes, base de cereais para alimentação infantil, fórmulas infantis, para idosos...
Portaria nº. 222/98
Regulamenta do em Consulta pública (CP60/08)

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