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TERMINOLOGIA EM FORRAGICULTURA ATRIBUTOS DESEJÁVEIS NAS FORRAGEIRAS Produção de Forragem – material verde ou seco Valor Nutritivo – Composição química e digestibilidade Aceitabilidade Persistência Facilidade de propagação e estabelecimento Resistência a pragas e doenças Importância da Fibra Dietética: Função relacionada ao metabolismo dos ruminantes e influênciando na motilidade, melhorando PH do rúmen (tamponamento) que neutraliza os ácidos formados na fermentação e evitar doenças/distúrbios. Valor Nutritivo: Composição da planta, digestibilidade, consumo voluntário (aceitabilidade). ↨ (arranjo e proporção dos tecidos) FORRAGEM – Plantas herbáceas rasteiras que podem ser usadas em pastejo ou colhidas e e fornecidas no cocho (s/ tubérculo, raiz, grãos) Senescência – Final da vida útil da forragem Oferta – Quantidade que vai ter de massa seca em relação a quantidade de animais PASTAGEM – Área de pastejo com bebedouro, cerca e cocho Contêm o pasto que é o alimento consumido pelos animais. Piquete – Subdivisão separa em áreas menores. Controle maior, descansa o pasto, não utiliza/consome erroneamente a forragem. Taxa de lotação – Relação da quant. De animais a área por um período. PASTEJO – Ação livre de comer o pasto, envolvendo duas ações: Pisoteio e Consumo da forragem. Pressão – Relação de quanti./peso de animais com relação a oferta de forragem. Inversamente = oferta de forragem Diretamente = intensidade de desfolhação CAPINEIRA – Área com gramínea cultivada de alta produção para CORTE leva ao animal Desfolhação: Intensidade – Altura do corte ou pastejo da planta (aumenta em relação ao solo) Quanto ↑ o corte = ↓ intensidade, quantidade de planta removida Frequência – Intervalo de tempo entre cortes sucessivos. Quanto ↑ tempo = ↑ cresce (maior tempo de descanso) SUPERPASTEJO Vs. SUBPASTEJO MÉTODO DE PASTEJO – Técnica de manejo em um espaço/tempo para alcançar objetivos. Necessário respeitar a fisiologia da planta p/ ser bem sucedido. Lotação Contínua – O animal tem acesso sem restrição e interrupção à pastagem na estação do pastejo. Lotação Rotacionada ou Intermitente – Período de pastejo entre piquetes. Creep- grazing – Alimentação diferenciada para o bezerro criado aos pés da vaca, para não reduzir o crescimento do bezerro, associado ou não ao creep-feeding. Apenas o bezerro tem acesso. ALIMENTO Volumoso: + 25% de FDN e – 60% de NDT (nutrientes digestíveis totais = energia) Alimento rico em fibra e baixa energia Seco: feno, palhada. Úmido: pasto, silagens. Concentrado: – 25% de FDN e + 60% de NDT Energético: – 18% de fibra bruta (baixo teor) Proteico: + 20% de proteína bruta (alto teor) FDN: Fibra insolúvel em detergente neutro (+ carboidrato = fibra) Componentes da parede – Celulose + hemicelulose (polissacarídeos/carboidratos) Lignina (composto fenólico), pode ser tóxico Fracionar a parede celular – Detergente ácido elimina a hemicelulose. Ácido sulfúrico elimina a celulose FENO Vs. PALHA SILO – Estrutura de armazenamento ENZILAGEM – Processo de conservação do alimento pela fermentação (anaeróbico) SILAGEM – Forragem verde (feno) COMPOSTO SECUNDÁRIO = Metabólitos. Compostos químicos transformados. CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS FORRAGEIRA Gramínea 1º Cactáceas Euforbiáceas Leguminosas 2º LEGUMINOSAS Grupo diversificado com diferentes proteínas (legume/vagem) Clima tropical e subtropical – comum na Caatinga Ganha dinheiro com estacas e esterco MORFOLOGIA – Caule, folhas, porte (hábito de crescimento), flores (inflorescência) PORTE: Herbáceas, Arbustivas, Arbóreas FOLHAS: Folíolos, Peciólulo, Estípula (tamanhos variados, espinhos) Pecíolo RAIZ: Sistema radicular pivotante (adição de nutrientes) Raiz principal e secundária possuem batatinhas (nódulos) com bact. Rhizobium que Fazem a Fixação Biológica de Nitrogênio. Transformação do nitrogênio em amônia, no qual, as plantas conseguem pegar o nitrogênio no solo e ter mais proteína. Importante no ciclo do nitrogênio Consegue capturar água em camadas mais subterrâneas IMPORTÂNCIA DO USO DE LEGUMINOSAS FBN – ↑ teor de nitrogênio no sistema solo/planta ↑ do teor proteico da forragem ↓ dos custos com cuplementação Ainda pode usar na produção de estacas, promovendo sombra e o conglomerado de animais, produzindo esterco. LIMITAÇÕES Taninos Condensados (complexa proteína) – Fenol é uma subst que liga-se a proteína, Impedindo a digestão pelo animal. Menor Persistência (corte, pastejo) Capacidade Tamponante e Perda de Folhas (fenação) Fermentações das bact. produz ácidos que ↑ o PH e fica com dificuldade de ↓ Estraga o material MORFOFISIOLOGIA Diferenças produtivas da matéria seca é de acordo com a transformação solar em compostos orgânicos. As plantas realizam fotossíntese, respiração e transpiração. FOTOSSÍNTESE A planta utiliza energia solar, dióxido de carbono, água (pela raiz e folhas), nitratos e minerais para realizar fotossíntese, liberando oxigênio. Fatores que afetam a fotossíntese: EXTERNOS – Concentração de CO2 e O2 Disponibilidade de H20 e Nutrientes Temperatura e Luz INTERNOS – Arquitetura Foliar Idade e Conteúdo de Pigmentos Tipos de Ciclo de Fixação de Carbono Fotossíntese Líquida: Diferença de fotossíntese e respiração, ocorre em C3 RESPIRAÇÃO Processo inverso a fotossíntese Todas as plantas respiram Gera ATP + Calor através da mitocôndria FOTORRESPIRAÇÃO – Rubisco atua no oxigênio invés de CO2, desperdiça energia PROCESSO BIOQUÍMICO – CO2 é fixado e reduzido a carboidrato. Ciclo de Calvin-Benson (C3): Leguminosas e Gramíneas temperadas 3-PGA (fosfoglicérico) – 1º composto produzido CO2 entra dentro da folha através do estômato, entrando no espaço intercelular entre as cél do mesófilo. CO2 atravessa a membrana plasmática do mesófilo/cloroplasto. CO2 HCO3 (move-se mais rápido no citoplasma) CO2 (passa + fácil p/ membrana) Fixação do carbono (carboxilação) ocorre no estroma do cloroplasto CO2 + Água são adicionado ao RUBP através do RUBISCO(enzima) 2 mol de 3-PGA Convertido em HEXOSES. RUBP é reciclada e fixa mais CO2 Ocorre a fotorrespiração Qualidades do C3: ↑ digestibilidade, consumo, teor proteico, degradação ruminal ↑ velocidade na digestão laminar foliar (85%) Cliclo de Hatch-Slack (C4): Gramíneas tropicais OAA (Ácido Oxaloacético) Malato ou Aspargato. (1º composto produzido) CO2 entra dentro da folha, ocupando o espaço intercelular entre as cél. do mesófilo Atravessam a membrana das cél citoplasma onde CO2 HCO3 O HCO3 é fixado em OAA (4-C) através PEP-carboxilase. OAA Malato ou Aspartato no citoplasma célda Bainha Vascular Malatao ou Aspartato é descarboxilado CO2 liberado CO2 refixado através do RUBISCO nos cloroplastos 3C cél do mesófilo 3C PEP-carboxilase Não tem fotorrespiração Qualidades da C4: ↑ produtividade em Matéria Seca com qualidade (valor nutritivo) inferior devido anatomia foliar Utilizam nitrogênio mais eficiente, pois utilizam menos RUBISCO pois eles utilizam muito nitrogênio. Produz RUBISCO no cloroplasto da célula da Bainha Vascular Em locais secos = fecham os estômatos p/ economizar CO2 e água C3 Vs. C4 Metabolismo Ácido das Crassuláeas (CAM): Cactáceos e Bromeliáceas Fecha os estômatos durante o dia para economizar água CO2 capturando (à noite) Ácido Málico através PEP-carboxilase.. CO2 é fixado pelo C3 durante o dia CO2 atravessa a membrana plasmática do mesófilo/cloroplasto. CO2 HCO3 no citoplasma CO2 p/ entrar no cloroplasto Fixação do carbono (carboxilação) ocorre no estroma do cloroplasto CO2 + Água são adicionado ao RUBP através do RUBISCO 2 mol de 3-PGA Convertido em HEXOSES. RUBP é reciclada e fixa mais CO2 Não tem fotorrespiração. Qualidades do CAM: ↑ eficiência d’água, menor quantidade d’água p/ acumular MS Rebrota: IAF residual (índice de área foliar) CHO’s (carboidrato) Pontos de Crescimento
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