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OS SARAUS E A CIDADE UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO OS SARAUS E A CIDADE SÃO BERNARDO DO CAMPO 15 2017 BÁRBARA GOMES BEATRIZ MOYA CAMILA TRALDI CLARA CAMPOS GABRIEL ANDRADE JULIANA DE OLIVEIRA LARISSA RIBEIRO BRANCO LUCAS PRANDI TAYNARA CARMO MARIANA DOMIN OS SARAUS E A CIDADE Projeto de áudio slide show apresentado à professora Eloiza Oliveira, como parte das exigências para a conclusão do módulo Reportagens Especiais. 16 São Bernardo do Campo, 19 de Setembro de 2017. ÍNDICE OBJETIVO 18 1 JUSTIFICATIVA 19 2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 ANEXOS 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44 17 OBJETIVO Escolhemos falar sobre os saraus da cidade de São Paulo devido à importância que eles têm exercido na sociedade nos últimos tempos. O que era simplesmente uma prática cultural se tornou uma forma de resistência e protesto, principalmente para as minorias sociais. Nosso público-alvo são jovens de 18 a 25 anos. Pretendemos, com este projeto, disseminar as manifestações feitas pelos saraus, apresentando suas relevâncias política e social e atuação no desenvolvimento das pessoas envolvidas nas atividades. Pensamos em transmitir os capítulos por meio da rádio CBN. 18 1 JUSTIFICATIVA O projeto “Os Saraus e a Cidade” foi organizado no formato áudio slide show, um modelo que permite que a informação seja transmitia com o auxílio de imagens e outros recursos visuais. Pelo fato de os saraus serem uma unção de diversas artes, como esculturas, música, dança, poesia e pintura, a configuração em áudio slide show foi a mais adequada à proposta. 19 2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Após ser observado o grande número de saraus na cidade de São Paulo e constatada a pouca divulgação deles por parte da mídia, segmentamos algumas vertentes como crianças, negros, comunidade LGBT, imigrantes e músicos, para explorar como as atividades se desenvolvem e contribuem para o progresso das pessoas do grupo. Na semana do dia 28 de agosto, o grupo se dividiu e começou a acompanhar as manifestações dos saraus. Para a construção do capítulo introdutório, que aborda a evolução dos saraus até os dias de hoje, a renomada professora de filosofia e ativista cultural, Maria Vilani, foi entrevistada. Ela contou a história da criação do CAPS - Centro de Arte e Promoção Social e falou sobre como a imprensa aborda os saraus na atualidade, criticando a vitimização que fazem sobre a periferia, quando ali estão situados grandes talentos. A primeira gravação aconteceu no dia 31 de agosto, com o grupo “Visibilidade Lésbica”, na República, onde os repórteres coletaram depoimentos de participantes e espectadores e tiraram fotos. A poeta Bárbara Ismenia, a militante Cintia Abreu e a estudante Gabriela falaram sobre suas vivências e ações contra a homofobia. Já o “Sarau das Pretas” foi totalmente elaborado à distância, por telefone e com auxílio das fotos próprias do grupo. Thata Alves, organizadora e participante do movimento, falou sobre a luta das mulheres contra o governo e o machismo e de como o sarau pode gerar mudanças nas vidas das pessoas. O sarau “Poesia e Jazz”, que acontece em um bar, mostra sua identidade desde a entrada. O lugar repudia o machismo por meio de imagens e na escolha de seus funcionários. O sócio do local, o poeta Berimba, organiza o espaço para unir diferentes pessoas e culturas. As poesias apresentadas buscam por uma sociedade igualitária e sem preconceitos. 20 Na noite do dia 9 de setembro, o território do Jardim Ângela, Capão Redondo, zona Sul de São Paulo, recebia mais uma edição do Sarau do Capão. Na Fábrica de Cultura do Capão Redondo, jovens com idades entre 18 a 23 anos proclamavam seus poemas, compostos por frases de lutas e dor. A região é conhecida pelos coletivos de lutas sociais, majoritariamente formados por jovens. Mulheres, transgêneros, gays, lésbicas, negros e diversas minorias frequentam o sarau, onde podem expressar sua história e incentivar outros coletivos a atuarem juntos nas mais variadas causas. Na ocasião, o Du Mc (Eduardo Silva) estava divulgando seu livro. Du nunca havia frequentado o Sarau do Capão, e se mostrou surpreso com as vozes da periferia. Ele contou um pouco da sua história no RAP e do lançamento do seu CD, com o grupo do qual faz parte, o Pensamento Negro. Rosi Reis, parceira de composições com Du, também estava frequentando o Sarau do Capão pela primeira, e defendeu a importância de dar visibilidade aos adolescentes. Ela atua com saraus em ONGs e realiza trabalhos educativos com adolescentes das periferias do Capão Redondo. Para finalizar, visitamos o Sarau dos Imigrantes, que proporciona uma troca de culturas entre países vizinhos com tantas coisas em comum. O objetivo deste sarau é valorizar a diversidade que podemos encontrar em nosso próprio território quebrando preconceitos já estabelecidos em nossa sociedade. Com a entrada gratuita, consegue atrair diferentes estilos de expressão: poetas, dançarinos e cantores de rap foram alguns encontrados em nossa ida até o local. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a vivência nos saraus, comprovamos que há um desconhecimento muito grande da população sobre as manifestações, muitas vezes pelas próprias comunidades vizinhas, concluindo desta forma que, se a divulgação e o apoio do governo fossem maiores, mais pessoas poderiam se beneficiar desta prática e levá-la para mais lugares. Desde o princípio, o intuito do projeto foi divulgar os saraus, apresentando suas particularidades, lutas e demandas, além de abordar as formas de desenvolvimento da arte e da personalidade dos participantes por meio dos saraus. Nosso objetivo foi alcançado com sucesso e aprimorou nosso olhar jornalístico, ampliando nosso conhecimento sobre realidades diferentes das nossas. 22 ANEXOS 1. Scripts 1.1 A EVOLUÇÃO DOS SARAUS 1.2 SARAU DO CAPÃO 1.3 SARAU VISUAL 1.4 SARAU DA VISIBILIDADE LÉSBICA 1.5 SARAU DO URUTU 1.6 SARAU POESIA E JAZZ 1.7 SARAU DOS IMIGRANTES 1.8 SARAU DAS PRETAS 1.9 SARAU DA CAPOEIRA 1.10 SARAU DE SP 2. Transcrições 2.1 A EVOLUÇÃO DOS SARAUS 2.2 SARAU DO CAPÃO 2.3 SARAU VISUAL 2.4 SARAU DA VISIBILIDADE LÉSBICA 2.5 SARAU DO URUTU 2.6 SARAU POESIA E JAZZ 2.7 SARAU DOS IMIGRANTES 2.8 SARAU DAS PRETAS 2.9 SARAU DA CAPOEIRA 2.10 SARAU DE SP 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 3839 40 41 42 43 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ● Fontes Eletrônicas – Internet BARROS, Mariana. Folha de São Paulo. Para valorizar patrimônio, Palácio da Justiça em SP ganha iluminação noturna. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2207200913.htm>. Acesso em 14 maio.2014. Biblioteca virtual. São Paulo: História do Estado. Disponível em: <http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/saopaulo-historia.php>. Acesso em 14 maio.2014 Conspirações. Região de São Paulo mal assombrada. Disponível em: <http://fatosestranhoseconspiracoes.blogspot.com.br/2010/12/regiao-de-sao-paulo-m al-assombrada.html>. Acesso em 14 maio.2014. Educacional. Edifício Martinelli. Disponível em: <www.educacional.com.br/reportagens/sp450/textovpsmartinelli.asp> Acesso em: 05 Nov.2013. Estadão. Prédio da Galeria do Rock comemora 50 anos em 2013. Disponível em:<http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,predio-da-galeria-do-rock-comemora -50-anos-em-2013,1050447>. Acesso em 20 maio.2014 Fantasmasxx. Largo São Francisco. Disponível em: <http://fantasmasxx.blogspot.com.br/p/largo-sao-francisco.html>. Acesso em 14 maio.2014. Fantasmasxx. Palácio da Justiça. Disponível em: <http://fantasmasxx.blogspot.com.br/p/palacio-da-justica.html>. Acesso em 14 maio.2014. 45 FRANCESCONI, R. Blog Paulista. Edifício Martinelli. Disponível em: <http://blogpaulista.blogspot.com.br/2012/08/edificio-martinelli.html>. Acesso em 14 maio.2014. 46
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