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SOLOS TROPICAIS 1. Solos Tropicais 1.1. Solos Laterísticos: É um solo considerado maduro, típico das partes bem drenadas das regiões tropicais úmidas, resultante da ação do intemperismo na parte superior do subsolo. A parte fina, em especial a argila, é rica em óxidos e hidróxidos de ferro e/ou alumínio e há permanência da caulinita que causa a coloração típica do solo (vermelho, amarelo, marrom e alaranjado). 1.2. Solos Saprolíticos: É um solo formado pela desagregação de uma rocha matriz (ação de intempéries, como: chuva, geada, isolação), que mantém estrutura da própria rocha, conhecido também por solo residual jovem. Sua mineralogia é variada contendo argilo-minerais individualizados que dão a cor cinzenta ou esbranquiçada, o silte e areia, que contem muito quartzo em suas frações. 1.3. Solos Transportados: É um solo resultado da decomposição de um material, nas regiões de baixada, que foram levados pela água, pelo vento ou pela gravidade. Sua granulometria é variada e influenciada pelo tipo de agente que a transportou. 2. Classificação MCT MCT (Miniatura, Compactado, Tropical) é a designação de ensaios, utilizando corpo de prova com 50 mm de diâmetro e 130 mm de altura, em solos tropicais compactados. De acordo com o site Portal de tecnologia o MCT abrange dois grupos de ensaios: Mini-CBR e associados; Mini-MCV e associados. A metodologia MCT classifica os solos tropicais em duas grandes classes: os de comportamento laterítico e os de comportamento não laterítico. Villibor e outros (2009) classifica a metodologia MCT como: A classificação dos solos com uso da Metodologia MCT foi desenvolvida especialmente para o estudo de solos tropicais e baseada em propriedades mecânicas e hídricas obtidas de corpos de prova compactados de dimensões reduzidas. Essa classificação não utiliza a granulometria, o limite de liquidez e o índice de plasticidade, como acontece no caso das classificações geotécnicas tradicionais. Separa os solos tropicais em duas grandes classes: os de comportamento laterítico e os de comportamento não laterítico. Os solos lateríticos e saprolíticos, segundo a classificação MCT, podem pertencer aos seguintes grupos: – Solos de comportamento laterítico, designados pela letra L, sendo subdivididos em 3 grupos: – LA – areia laterítica quartzosa. – LA’ – solo arenoso laterítico. – LG’ – solo argiloso laterítico. – Solos de comportamento não laterítico (saprolítico), designados pela letra N, sendo subdivididos em 4 grupos: – NA – areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de quartzo e/ou mica, não laterítico. – NA’- misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não laterítico (solo arenoso). – NS’- solo siltoso não laterítico. – NG’- solo argiloso não laterítico. Para se classificar os solos lateríticos e saprolíticos, através da Metodologia MCT, utiliza-se o gráfico da figura 14, no qual a linha tracejada separa os solos de comportamento laterítico dos de comportamento não laterítico. (Villibor e outros, 2009). 3. Importância do estudo de solos tropicais lateríticos para o Brasil 4. Bibliografia Villibor, Douglas F.; Nogami, Job S.; Cincerre, José R.; Serra, Paulo R. M.; Neto, Alexandre Z. Pavimentos de Baixo Custo para Vias Urbanas – Bases Alternativas com Solos Lateríticos - Gestão de Manutenção de Vias Urbanas. 2. Ed. Ampliada. São Paulo: Arte & Ciência, 2009. http://www.portaldetecnologia.com.br/wp-content/uploads/Cap%C3%ADtulo-2- Peculiaridades-Solos-Tropicais.pdf - Acesso em: 05 de novembro de 2018. http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/Geologia-Cap10b.pdf - Acesso em: 05 de novembro de 2018. http://www.portaldetecnologia.com.br/pavimentacao-obras/metodologia-mct-e-suas- aplicacoes-praticas/ - Acesso em: 05 de novembro de 2018. http://www.suportesolos.com.br/blog/classificao-mct-ensaios-geotcnicos-a- classificao-de-solos-tropicais/79/ - Acesso em: 05 de novembro de 2018.
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