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resumo av1 internacional

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Fundamento
O fundamento explica a razão da existência do direito internacional público (DIP). Duas vertentes doutrinárias explicam o seu fundamento, como veremos a seguir:
Doutrina voluntarista
A concepção voluntarista trabalha com a idéia de que o direito internacional deve ser respeitado porque é fruto do livre consentimento dos Estados, manifestado expressamente por meio dos tratados e tacitamente por meio dos costumes internacionais.
No entanto, a visão voluntarista teria dificuldades em responder por que razões os Estados recém-independentes, que evidentemente não tiveram oportunidade de manifestar seu consentimento porque não existiam, devem obedecer ao direito internacional.
Dessa indagação surgem pelo menos duas explicações possíveis, uma baseada em uma concepção objetivista do direito internacional e outra que procura preservar a concepção voluntarista.
A teoria da autolimitação afirma que os Estados deixam de lado um pouco de sua soberania em busca de um convívio pacífico na ordem internacional. Crítica: se o Estado se limita ele pode se deslimitar. 
A teoria da vontade coletiva diz que alguns Estados têm os mesmos interesses e respeitam o Direito internacional por isso. Crítica: nem sempre é possível homogeneizar os interesses. Também não explica a obediência de um Estado que acaba de ser criado. 
Já a teoria do consentimento das nações afirma que os Estados respeitam o direito internacional porque é a vontade da maioria das nações, que chegam a um consenso. Crítica: não explica o direito costumeiro. 
Por Fim, a teoria da delegação de direito interno diz que os Estados cumprem as normas internacionais porque suas respectivas Constituições assim impõem. Crítica: o Estado pode mudar a sua Constituição.
 
Doutrina objetivista
A concepção objetivista do direito internacional procura observar no fenômeno do direito internacional certa autonomia em relação à vontade dos Estados. Ela parte da idéia de que existem certos preceitos básicos que fundam a ordem internacional e que existem independentemente de consentimento.
Alguns desses preceitos seriam de ordem lógica, pressupostos para que o sistema de direito internacional funcione, a exemplo dos princípios do pacta sunt servanda e da boa fé. Outros teriam conteúdo material e diriam respeito a um jusnaturalismo histórico-cultural, que assume que a sociedade internacional evolui e que certos retrocessos não são possíveis, havendo portanto, em decorrência da evolução da sociedade internacional, algumas obrigações que existiriam independentemente da vontade dos Estados. Tais obrigações poderiam ser ilustradas pelas regras de jus cogens, pelas normas contidas na Carta das Nações Unidas e nos Pactos de Direitos Humanos de 1966.
A sucessão de Estados é a disciplina que define as conseqüências da extinção e do surgimento de entes soberanos. Nesses casos, dirão os voluntaristas, os novos Estados sucedem os antigos nas obrigações por estes assumidas e, portanto, não podem se furtar ao respeito às regras de direito internacional já estabelecidas e aceitas pelo Estado a partir do qual se originaram.
A concepção voluntarista traz uma visão forte da soberania estatal, a concepção objetivista, por sua vez, destaca o poder regulador do direito internacional.
É a vertente objetiva dos direitos fundamentais que conformam a atuação do Poder Público e exige que ele atue no sentido de promover a proteção daqueles direitos. ... Ou seja, os direitos fundamentais irradiam-se por todo ordenamento jurídico criando para o Poder Público um dever de proteção.
Principios Gerais do Direito Internacional
Não é um roll taxativo, e sim meramente explicativo. Art 4ª da CF. 
Principios aceitos pela maioria dos Estados. 
Ex- Não agressão, solução pacífica de controvérsias entre Estados, autodeterminação dos povos, coexistência pacifica, desarmamento, proibição de guerra, continuidade de Estado, entre outros.
Atos Unilaterais: Não poderão ferir a moral internacional nem a norma imperativa do DIP (jus cogens). Leis e decretos com que, cada Estado determina, observados os limites próprios, a extensão de ser mar territorial, o regime de seus portos, ou a navegação de suas aguas interiores para estrangeiros. 
Classificação dos Atos Unilaterais: 
a) Ato tácito: A omissão de outro ESTADO significa a aceitação deste.
Elementos:
a) Que o Estado que guarda silêncio CONHEÇA dos fatos.
b) a expiração de um prazo razoável. 
Classificação dos Atos Unilaterais: ATO EXPRESSO: protesto podendo ser oral ou escrito. O protesto tem por fim, defender os direitos de quem protesta. O protesto evita a criação de uma norma jurídica, mas ele mesmo não cria uma.
DENÚNCIA: Surge quando um Estado denuncia um TRATADO e se retira dele
RENUNCIA: Ocorre quando um sujeito de direito internacional, voluntariamente abandona o seu DIREITO. A manifestação de vontade deverá ser inequívoca.
RECONHECIMENTO: Reconhece uma situação pré existente. Natureza declaratória.
DECISOES DAS OIS ( ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS)
Decisões jurídicas + politicas 
a) Nomenclatura e eficácia 
b) resoluções, recomendações, declarações, diretrizes, 
O significado e seus efeitos veriam conforme a entidade. 
Há decisões que se tornam obrigatórias para todos os estados membros, como o orçamento. 
JURISPRUDENCIA E DOUTRINA
Fontes subsidiarias
A jurisprudência internacional é formada pelas decisões arbitrarias, judiciarias, pareceres consultivos da CIJ ( CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA).
Analogia: Aplicar a norma jurídica concebida para situação semelhante, na falta de regramento que se ajuste ao exato contorno do caso. 
É utilizado para preencher lacunas do direito. A analogia ainda tem aplicação restrita no DI e não apresenta um papel decisivo.
A EQUIDADE ( EX AQUO ET BONO) 
Aplicação dos principios da justiça a um determinado caso.
Necessidade de concordância das parte, caso contrario, a sentença será NULA. 
A equidade apresenta perigo de ser uma noção imprecisa, bem como conduzir a arbitrariedade. 
Negadores do Direito Internacional Público
11-01-2011 07:33
Negadores práticos e negadores teóricos
Negadores práticos - negam a existência do DIP
Espinosa - Os Estados vivem para satisfazer suas necessidades, assim, qualquer avença internacional que contrarie seus interesses internos pode ser desrespeitada.
Lasson - Os tratados só têm obrigatoriedade quando não interferirem na relação de força existente entre os Estados.
Gumplowicz e Lundstedt - A ordem jurídica internacional não tem coercitividade se comparada ao direito interno, o que faz com que os Estados anteponham seus interesses próprios aos interesses gerais.
Negadores teóricos - visualizam as normas internacionais se lhes atribuir o caráter de normas jurídicas.
Austin - As normas internacionais são baseadas na moral e não no Direito, pois não há uma sociedade internacional organizada, têm origem na opinião pública e, apesar de poderem ser consideradas oriundas da moral positiva, não seriam mais do que normas de cortesia.
Binder - Não existe uma sociedade internacional organizada; as normas internacionais são práticas reiteradas, sujeitas ao descumprimento quando repensada sua fragilidade
Ler mais: https://sualk.webnode.com.br/news/negadores-do-direito-internacional-publico/
Sociedade Internacional x Comunidade Internacional 
Conceito de Sociedade Internacional
Sociedade Internacional é o conjunto de sujeitos internacionais em continua convivência global, relacionando-se e compartilhando interesses comuns e recíprocos através da cooperação, o que demanda certa regulamentação. É baseada na vontade legítima de seus integrantes (Sujeitos de Direito Internacional Público) que se associaram diplomaticamente para atingir certos interesses em comum, é um conjunto de vínculos estabelecidos por motivos políticos, econômicos, sociais e culturais. É formada por Estados, pelos Organismos Internacionais e, Pelas Organizações não Governamentais (ONGs), e até mesmo empresas num rol exemplificativo, pois atualmente existemvários atores no Direito Internacional Público que são significativamente atuantes, e sobretudo pelos homens, como membros atuantes dentro de cada organização.
OBS: Sociedade Internacional não se confunde com Comunidade Internacional.
a) Sociedade Internacional: formada pelos Estados, organizações intergovernamentais e também pelos indivíduos;
b) Interesses comuns: econômicos, comerciais, políticos etc.;
c) Necessidade de coexistência e cooperação: suportabilidade mútua.
Características Sociedade Internacional 
- Universal: Abrange todos os entes do globo terrestre;
- Paritária: Uma vez que nela existe igualdade jurídica;
- Aberta: Significa que qualquer ente que reúna determinadas características pode se unir a sociedade Internacional.
Sociedade Internacional Contemporânea:
Universal: A universalização é caracterizada por um cenário internacional caminhando para a unidade, marcado pela eliminação das fronteiras. Um bom exemplo para essa tendência são os blocos econômicos (Mercosul, União Europeia).
Novos atores internacionais: Os novos atores internacionais representam uma nova ordem mundial, na qual não existem apenas sujeitos internacionais, dotados de personalidade jurídica internacional; mas também pessoas que apresentam papel de destaque no cenário internacional. Exemplo: ex-chefes de estado, grupos terroristas.
Anarquia: A anarquia no cenário internacional representa a atual estrutura harmônica, em que os Estados são soberanos e independentes. A atual sociedade é anárquica, ou seja, marcada pela ausência de um poder central que dite as regras, oriente e subordine os Estados.
Pessoas Internacionais
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores (pessoas internacionais) que compõem a sociedade internacional.[1] Estas pessoas são chamados sujeitos de direito internacional, são, principalmente, os Estados nacionais, embora a prática e a doutrina reconheçam também outras pessoas que são elas: As Organizações Internacionais, os indivíduos e corporações internacionais. Que dividem-se entre Direito Público e Direito Internacional Privado.
POSSIVEIS QUESTÕES DA PROVA 
1) Explique detalhadamente a formação histórica do Estado Moderno e as 
consequências da Paz de Vestfália ao Direito Internacional. 
O Estado Moderno se consolida na sociedade internacional como seu principal ator e também como poder soberano, livre de qualquer vínculo de dependência a outros poderes inferiores ou superiores e a Paz de Vestfália não apenas marcou a derrocada da supremacia da Igreja e do Império e, portanto, da descentralização do poder, mas também assinalou o surgimento da sociedade internacional moderna integrada por Estados iguais, independentes e soberanos. 
2) Explique as teorias que justificam ou tentam justificar a legitimidade e a 
obrigatoriedade aos soberanos dos Estados plurais e laicos. 
Na doutrina de Alexandre de Moraes, o preâmbulo da Constituição pode ser definido como o documento de intenções do diploma e consiste em uma certidão de origem e legitimidade do novo texto e uma proclamação de princípios , demonstrando a ruptura com o ordenamento constitucional anterior e o surgimento jurídico de um novo Estado . “O preâmbulo não é juridicamente irrelevante . Faz parte do documento constitucional e foi a provado juntamente com a Constituição. O seu valor jurídico é no entanto subordinado. Funciona como elemento de interpretação – e, e ventualmente 
de integração – das normas constitucionais. [...]. Mas o preâmbulo desempenha ainda uma outra importante função constitucional. Ele exprime, por assim dizer, o título da Legitimidade da Constituição , quer quanto à sua origem, quer quanto ao seu conteúdo 
3) Qual a diferença entre sociedade e comunidade internacional? Explique 
e dê exemplos. 
A SOCIEDADE INTERNACIONAL pode ser compreendida como um “grupo de 
comunidades políticas independentes” que, longe de formarem um sistema de 
comportamento único, buscam por meio do “[...] diálogo e do consenso de regras e instituições”, organizar “[...] sua s relações, tendo em vista o interesse que os ligam em torno de certos acordos, pactos e princípios” na busca de seus interesses comuns. Diferencia-se da COMUNIDADE INT ERNACIONAL que “constitui uma unidade natural e espontânea, enquanto a sociedade se aprese nta como uma unidade de certa forma artificial”. Na comunidade prevalecem os “valores convergentes, éticos, comuns; na sociedade, valores d ivergentes, primando a legislação, a convenção, o normatizado”. 
REVITALIZAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL : PAZ DE WESTSÁLIA 1648- Fim a Guerra dos trinta anos; reconhece a independência da Suíça e Holanda. Primeiro momento em que os Estados deliberaram em conjunto o Conceito de soberania absoluta.
Como a soberania é relativizada e como o estado participa de uma lei internacional (direito internacional)- Firmando tratados internacionais, ingressando em organizações internacionais, se submetendo em julgamento de cortes internacionais.
Revilitalizaçao da Soberania Estatal: 1ª Conferencia da Paz em Haya 1899: soluções pacíficas das controvérsias internacionais.
Convençoes de Genebra (CICV)
Liga das Nações- 1919
Onu-1945
Fontes do Direito Internacional 
Conceito:
Artigo 38 A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.
A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono*, se as partes com isto concordarem.
* conforme o correto e válido
Costumes 
O Costume Internacional encontra definição no art. 38 (1) (b) do Estatuto da Corte de Haia, trata-se de uma espécie de norma formada pela reiterada prática dos sujeitos do Direito Internacional, consiste, portanto, numa “prática geral aceita como sendo o direito”.
Salutar destacar, todavia, que a tendência moderna é a da codificação dos Costumes Internacionais, de forma que os Tratados obtenham um crescimento maior, enquanto os Costumes Internacionais cursem para um gradiente decréscimo.
Quem e como pratica: sem rodeios, os que possuem capacidade de provocar efeito legal na ordem do Direito Internacional. Por ser o principal sujeito do Direito Internacional e dada a sua maior importância, destacam-se os atos praticados pelos Estados, seguidos dos atos praticados pelas Organizações Internacionais, o que não significa a exclusão, por exemplo, dos atos praticados por Organizações Não-Governamentais ou Cruz Vermelha. Poderíamos dizer, a grosso modo, que o Estado alicerça o Costume Internacional, enquanto as Organizações Internacionais os consolida derradeiramente na esfera internacional, vez que seus atos são as principais fontes de precedente da formação do costume internacional. A prática de tais atos dá-se, principalmente, pela jurisprudência das cortes e arbitragens internacionais e as atividades não judiciárias das organizações internacionais.
Quanto tempo: para a solidificação do Costume Internacional, necessário a sua repetição por lapso temporal e espacial hábil a fazê-lo efetivo. Assim, a repetição da prática tem de ser uniforme e continuada. Contudo, não uma certeza de quantas vezes e até quando deve o ato ser repetido, cabendo às Cortes Internacionais manifestarem-se sobre a questão.
Quantos sujeitosdevem aceitar essas práticas: de igual forma à questão temporal, não há uma certeza na questão espacial, ou seja, não há uma norma internacional que imponha o número mínimo de sujeitos que devam aceitar as uniformes e contínuas práticas para que tais consolidem-se como um Costume Internacional. cabe também às Cortes Internacionais dizer sobre o assunto, talvez reunindo as opiniões dos diversos países sobre a prática que se pretende elevar a Costume Internacional, retirando-a, às vezes, de uma regionalização, para uma universal internacionalização.
Prova do Costume Internacional
Os Costume Internacionais encontram prova nos atos estatais, nos textos legais e nas decisões judiciárias acerca de temas relacionados ao "jus cogens". No plano internacional, busca-se a prova do Costume Internacional na jurisprudência internacional ou nos tratados.
EXTINÇÃO DE UM COSTUME
Por um tratado mais recente que o codifica ou revoga.
Pelo desuso
Pelo surgimento de um novo costume.
TRATADOS INTERNACIONAIS
1) Segundo a qualidade das partes – Distingue-se entre tratados concluídos entre estados , entre estados e OIS, entre OIS.
2) Segundo numero de partes- A dintinção principal: tratados bilaterais e multilaterais. 
3) Segundo procedimento-Tratados em forma solene (BRASIL), e em forma simplificada, aos quais aplicam-se modalidades diferentes de expressão do consentimento.
Classificação formal: tratado de Tordesilhas 1494 (exemplo de tratado bilateral). 
PROCESSO DE CONCLUSÃO
1) Elaboração e adoção do texto e sua autenticação
2) Decisao do Estado de se submeter ao tratado
3)Notificação internacional dessa decisão 
4)entrada em vigor do tratado, conforme as suas disposições 
PROCESSO DE CONCLUSÃO
- Soberania do Estado de acordo com regras de sua constituição
- Obrigaçoes para o Estado: Limitaçao de suas competências- deve ser concluído perante a autoridade competente para tal. TREATY MAKING- POWER 
RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo estudar o modo pela qual a CF disciplina a competência dos poderes constituídos para a celebração dos tratados. Buscou-se analisar, dessa forma, o relacionamento dos poderes executivo, legislativo no que tange ao procedimento de celebração de tratados internacionais. 
Convenções de Viena sobre Direito do tratados (CVDT) (deve os autorizados a celebrar os tratados constarem na cinvenção) 
Celebrado em 22 de maio de 1962 e entrou em vigor em 27 de janeiro de 1980.
1ª elaboração do texto
No curso da negociação, projeto de textos são submetidos a discussão, que provocam emendas e contra- proposições. Sua redação geralmente é feita por experts. 
 
Elementos formais do tratado ( preâmbulo e o dispositivo) 
-Preâmbulo : enumeração das partes e a exposição dos motivos.
-Valor jurídico do preâmbulo: Não tem força obrigatória, mas constitui um elemento de interpretação do tratado. 
Dispositivo: Corpo do tratado com caráter jurídico obrigatório. Compreende os artigos, as clausulas finais e eventualmente os anexos
- As clausulas finais se referem somente a certos mecanismos do tratado, como o procedimento de emenda, de revisão, modalidades de entrada em vigor, de extensão do tratado a Estados que não fizeram parte da elaboração do texto, duração do tratado e etc..
- Os anexos se referem a disposições técnicas ou complementares relativas a certos artigos do tratado ou ao seu conjunto.
2ª Adoção do texto/ Assinatura
-Alcance da adoção- A assinatura significa a mera aquiescência do tratado com relação a foma e ao conteúdo final do tratado- indica que este é autentico e definitivo.
Entretanto o art 18 impoe direitos e obrigações ao Estado signatário. O alcance desta disposição deriva ao principio da boa-fe nas relações internacionais.
Art24§4 : Mas o tratado, uma vez adotado, tem certos efeitos jurídicos. Suas clausulas finais são previstas para se aplicar imediatamente.
3ª Modo de expressão e consentimento
- Conclusao em forma simplificada (NÃO ACEITA PELO BRASIL)
O tratado é concluído definitivamente no momento da assinatura 
Assinatura= expressão o seu consentimento. 
-A ratificação aqui não se faz necessária. A CV 69 confirma a dupla função da assinatura nos art 10 e 11
Não são apreciados pelo Congresso, e o tratamento desses acordos varia com o sistema constitucional em que se manifestam. 
CONCLUSAO EM FORM SOLENE – BRASIL
Se caracteriza pela dissociação entre a fase da assinatura e a do consentimento – é somente a partir desse 2 ato do Estado que o tratado produz efeitos jurídicos art 14
Art11- A denominação da expressão do consentimento pode ser variada: ratificação, aceitação, aprovação, acessão.
 A RATIFICAÇÃO é o ato pelo qual a AUTORIDADE ESTATAL MAIS ALTA, dotada de competência constitucional, confirma o tratado elaborado por seus plenipotenciários, e se compromete solenemente em nome do Estado a executa-lo. 
- Carta de ratificação – processo- verbal datado e assinado, e que evita qualquer tipo de contestação posterior. Somente o envio dos instrumentos de ratificação é suscetível de comprometer definitivamente o ESTADO.
 
No tocante ao procedimento de ratificação, o DI envia ao direito interno
-Brasil: Presidente-Congresso Nacional-Presidente. 
Justificativa de ratificação: princípios modernos do direito publico que não admitem a delegação de competências mais oportunidade de reexaminar o texto antes de se engajar definitivamente.
4ª Entrada em Vigor
Art 24: possibilidade de escolha de entrada em vigor de um tratado aos negociadores
Tratados bilaterais: troca de instrumentos de ratificação.
Tratados multilaterais: Regra- clausulas finais ditam certo numero de ratificações necessárias. Exceção: unanimidade.
5ª Promulgação e Publicação.
Obrigatoriedade no plano interno 
Poder executivo (celebrar contratos), convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.
O poder executivo, após a ratificação, promulga o tratado por meio de decreto do Presidente da República, e publica no Diario Oficial da Uniao. 
CONDIÇÕES E VALIDADES
Como todos os atos jurídicos, o tratado é nulo em caso de invalidade.
1ªCONDIÇOES E CAPACIDADE DAS PARTES
Sujeitos de DIP: Estados soberanos art6 CV, as Organizações Internacionais, a Santa Sé e outros entes internacionais.
As OIS têm sua capacidadelimitada pelos próprios fins para os quais foram criadas.
2ªCONDIÇÃO: HABILITAÇÃO DOS AGENTES SIGNATÁRIOS 
Plenipotenciarios ( com poder para tal ato) 
Pessoa não habilitada – não tem efeito legal até que o estado CONFIRME TAL ATO.
 
Dispensados dos plenos poderes para a negociação e autenticação dos tratados: os chefes de estado e de governo, ministros das relações exteriores, chefes de missão diplomática e representates acreditados pelos Estados
3ªCONDIÇÃO : OBJETO LICITO E POSSIVEL
Carater objetivo: contradição manifesta entre o conteúdo do tratado e uma regra de direito pré existente de valor hierarquicamente superior.
Ex: pacta sunt servanda e igualdade soberana dos estados,seriam normas imperativas. 
- Não contrariar moral internacional e nem a jus cogens. Não poderá tbm existir no tratado um objeto impossível de ser executado
4ªCONDIÇÃO: CONSENTIMENTO MÚTUO
-O acordo de vontade entre as partes, não deve sofrer nenhum vicio. O erro, o dolo e a coação viciam os tratados
a) ERRO: É a falsa noção sobre alguma coisa, o consentimento foi viciado pq seu autor se enganou, pois pensou que uma coisa era verdade quando não era
b) DOLO: Art 49- Não fornece nenhuma definição de dolo e por isso é alvo de silencio da doutrina. 2 Elementos: 1- ter sido praticado por uma parte contratante ( fraude de outrem); 2- Seja escusável para a vitima e determinante de seu consentimento
c) CORRUPCAO DE REPRESENTANTE DE ESTADO: Art50- EX: Acordos de caráter econômico ( fornecimento de equipamentos e investimentos), a corrupção, ato ilícito, deveria poder ser imputável ao estado corruptor, nas condições previstas pelo direito da responsabilidade internacional.
d)COAÇÃO: 1- Contra a pessoa representante do Estado art 51- A ameaça contra representante anula o tratado. A coação contra um Estado pelo uso ou ameaça da força é causa de nulidade do tratado, uma vez que, tal fato viola carta da ONU.
2- Contra o próprio estado com ameaça ou emprego da forca art 52.
EFEITOS DOS TRATADOS
-Regra: principio da relatividade do tratado art 34, produz efeitos apenas com relação as partes contratantes
- Descumprimento acarreta a responsabilidade internacional para o estado
-A produção de efeitos apenas para a relação as partes contratantes é a regra geral. Entretanto ela apresenta exceções a saber:
EXCEÇOES AOS EFEITOS AOS TRATADOS
1) Aplicaçao dos tratados a 3 estados COM seu consentimento
- Art35- Tratados que criam obrigações para 3 estados- Aqui o consentimento de ve ser EXPRESSO 
Art36- tratados que criam direitos para 3 estados- Presunçao de consentimento que so seria destruída pela manifestação de indicação contraria. 
1) Aplicaçao dos tratados a 3 estados SEM seu consentimento.
-Regimes convencionais oponíveis erga omnes: noção contestada. A ultima frase do art 36§1 tras essa implicação.
REVISÃO/ EMENDA/ MODIFICAÇÃO DE TRATADO INTERNACIONAL
-Equilibrio das obrigações que as partes aceitaram em circusntancias determinadas. 
-Evolução da sociedade e das relações entre os seus sujeitos – possibilidade de modificar este equilíbrio para adequa- lo a evolução ao ambiente internacional.
TERMINO DE UM TRATADO
a) Fim previamente pactuado: quando previsto no tratado o seu fim 
ex: o tratado valerá ate dezembro de 2020
b) condição resolutiva; países colocam-se em relação a um tratado e combinam que um tratado estará findo quando alguma condição for alcançada. Ex: Brasil e Argentina usarão o mesmo petróleo ate que possam explorar a mesma quantidade diária, quando isto for alcançado finda-se o pacto.
c) descumprimento unilateral: dá a parte que cumpriu o tratado o direito de o considerar findo. Dever de indenizar por conta do ato ilícito
d) denuncia: Um instrumento unilateral através de qual um estado comunica a outros envolvidos que não mais cumprirá as suas normas
e)Fim consensual: tratado em vigor pode alcançar o seu fim por vontade das partes que vai ser manifestada durante a vigência do tratado. Ex> liga das nações
f) A extinção da personalidade internacional de uma das partes a um tratado bilateral, ou seja, o desaparecimento completo dessa parte enquanto sujeito de DI.
g) Impossibilidade de execução: superveniência de uma situação independente da vontade das parte que torna a execução impossível. Submersao da ilha.
RESERVAS
Apenas para tratados multilaterais
Declaraçao unilateral, qualquer que seja a sua redação, ou denominação feita por um estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir com o objetivo de excluir ou modificar os efeitos jurídicos 
EXCEÇÕES
 A reserva seja proibida pelo tratado
O tratado disponha que so pode ser formulado determinadas reservas
A reserva seja incompatível com o objeto e finalidade do tratado 
ELAS DEVEM SER : Apresentadas por escrito pelo poder executivo, ser aceita por todas as contratantes, dferentes das DECLARAÇOES INTERPRETATIVAS, que visam precisar o sentido de uma disposição
A retirada de reservas e retirada de objeção são livres.

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