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Gentileza gera gentileza

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PROJETO INTEGRADO – PEDAGOGIA 3º. SEMESTRE
GENTILEZA GERA GENTILEZA
A gentileza através da aceitação do Eu e do Outro
Nomes: Aline de S. Cabral RGM: 17152658
 Elizangela S. Delmondes RGM: 17475341
Fernanda A. De S. Meira Santana RGM: 17133815
Jéssica Celeghini RGM: 18044247
Orientadora
Profa. Ms. Thailla Lopes
São Paulo, SP
2018
1. TÍTULO / TEMA
A gentileza através da aceitação do Eu e do Outro.
2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
A violência física e verbal com as pessoas de diferentes escolhas de orientação sexual.
3. OBJETIVOS
Mobilizar os alunos a refletirem sobre a intolerância fazendo com que através desse projeto, eles se conscientizem que somos iguais em direitos e deveres, porém diferentes culturalmente, proporcionando, estimulando os alunos o respeito mútuo as diferenças, a solidariedade e a tolerância com os colegas e as demais pessoas de seu convívio, levando-os a trabalhar em equipe e se socializar.
4. JUSTIFICATIVA
Este projeto teve como ponto de partida um caso real, ocorrido no mês de março de 2018. Garota de 16 anos, estudante, bissexual, foi agredida fisicamente e verbalmente, assediada e com pertences roubados dentro da unidade escolar, localizada na zona Leste de São Paulo.
Segundo relato de amigos da vítima, a direção, coordenadores e professores alegaram que o ocorrido só foi possível por conta da orientação sexual da vítima.
Insatisfeitos com a direção da escola, os próprios colegas fizeram intervenções e manifestações dentro da escola contra o preconceito e intolerância a sexualidade. Com o objetivo de mobilizar os colegas, a sociedade, professores e a própria direção.
A elaboração do projeto se deu através de um fato comum, a violência não está apenas nas ruas e não vem exclusivamente de desconhecidos. Ela está presente em todos os âmbitos da sociedade e pode surgir de quem menos se espera. 
Entre os jovens é grande o número de casos em que mesmo sem compreender as razões por trás do discurso, muitos transmitem o que ouvem por aí e acabam vitimando seus colegas com atitudes.
É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar propostas pedagógicas para se contrapor em relação às questões apresentadas.
Nesse sentido, Xésus (2006) menciona que “a sociedade em seu conjunto e o sistema educacional, em particular, devem gerar um sistema cultural e de valores imune a qualquer apologia à violência.” (XÉSUS, 2006, p. 36)
O ideal é que o educador antes de trabalhar o assunto em questão na sala de aula, deixe bem claro para seu aluno dois conceitos fundamentais, preconceito e discriminação. E o educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que prioriza e estimule o respeito a adversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupem com os outros, possuindo o espírito de coletividade.
Para isso usamos Xésus e o ECA para afirmar que:
 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. (ECA, Art. 17).
A partir dos pressupostos de uma cidadania democrática, respeitosa e solidária, devemos reforçar nossas propostas inequívocas em favor de uma cultura de paz e não-violência, que tem como princípio fundamental o respeito à vida dos demais, a vivência dos direitos humanos, os princípios democráticos de convivência e a prática das estratégias não-violentas de resolução de conflitos. (XÉSUS, 2006, p.35).
Na última década a violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como está tem se configurado. O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
É evidente que um dos grandes conflitos que se manifesta na atualidade é precisamente a relação igualdade-diferença. A partir dos pressupostos de uma educação democrática e comprometida com os valores de justiça, paz e direitos humanos, temos de encarar essa diversidade reclamando os apoios que sejam necessários, mas de modo algum favorecer políticas de segregação no interior das próprias escolas. (XÉSUS, 2006, p.44).
Os Direitos Humanos afirmam que “todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”. (Art. VII p.7).
De acordo com Os Direitos Humanos (Art. III p.5) são entendidos como meios que buscam assegurar as necessidades básicas do ser humano e, portanto, sua dignidade. Estes direitos, baseados nos princípios dos Direitos Humanos, devem garantir a liberdade, a vida, a igualdade, a educação, a segurança, a saúde, entre outros. Além disso, para se constituir direito fundamental é necessário considerar o contexto histórico-cultural de determinada sociedade.
Fazer uma ação de bondade faz bem não apenas a quem faz, mas quem recebe também, o bem transforma o mundo, traz felicidade e esperança.
É doar um pouco de si para os outros, e segundo Cortella (2006) sobre não só fazer o bem, mas fazer para o bem, não basta que nós, seja como pais, educadores, filhos ou qualquer outro papel social que exercemos, só ficamos bem determinada coisa, mas que possamos fazer para o bem, a fim de que eles todos sejam beneficiados.
A educação deve ser conduzida para a fraternidade conhecida e sincera, no sentido de levar com consideração o outro, o próximo como irmão e não apenas como conhecido ou competidor da vida, mas um colaborador de uma vida coletiva.
Cortella (2006) diz que somos um animal que não nasce pronto, temos de ser formados e essa formação pode nos levar a vida como benefício ou a vida como maleficio ou da que é capaz de produzir maleficio. Todos somos capazes de ambas as coisas, afinal de contas, a ética está ligada a ideia de liberdade, ética é como eu decido minha conduta e a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.
5. DESENVOLVIMENTO (ETAPAS E AÇÕES)
O projeto tem proposta de transformar a gentileza em atos do cotidiano. A atividade elaborada tem como base uma forma de aceitação do Eu e do Outro, com isso A teia da gentileza representa os conflitos que são criados através das diferenças, a primeira fase baseia-se na forma de aprender a ouvir o outro, já na segunda fase após ser abordada opiniões diferentes poderá ser visto conflitos, por isso ao ter que desfazer a teia os alunos aprenderão a respeitar o espaço do eu e do outro para viver em harmonia.
- A teia da gentileza
Material: um rolo (novelo) de fio, lã ou barbante;
Descrição: Dispor os participantes em círculo;
Público alvo: Alunos e professores;
Local: Escola (sala de aula);
- Instruções:
1ª fase: O professor prende a ponta do fio em um dos dedos e inicia a atividade dizendo um ato de gentileza, assim cada aluno repetirá a ação da professora dizendo outros atos, até formar a teia.
2ª fase: Os alunos terão que desfazer a teia sem soltar o fio dos dedos, refletindo sobre o ocorrido com a aluna que sofreu preconceito e relacionar com atos de gentileza.
3ª fase: Já desfeita a teia, será feita algumas perguntas como:
Em qual fase se encontra o conflito durante a atividade?
Em qual fase o conflito se agravou?
Espera-se que com esta atividade possamos demonstrar que precisamos uns dos outros e que nossas vidas estão interligadas, e que com a gentileza eles possam viver em sociedade, tendo consciência de que atos de gentileza geram atos de gentileza, percebendo que as pessoas têm sentimentos e que devemos respeitar o próximo assim uma espécie de teia de boas ações, respeitomútuo e de atos gentis com o próximo.
6. REFERÊNCIAS 	
Direitos Humanos - UNIC / Rio / 005 - Agosto 2009
Educação, Convivência e Ética – Mário Sérgio Cortella
Pedagogia da convivência – Xésus R. Jares

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