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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Prof.ª MSc. Priscila de Andrade Gonçalves Prof. Dr. Cláudio Nóbrega Amorim Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 1. Procedimentos de Segurança no Laboratório de Bioquímica Normas Gerais - Todo laboratório independente de sua atividade de respeitar padrões de segurança adequados. - Todos os experimentos e técnicas deverão ser realizados seguindo um roteiro de orientação. - Não será permitida a permanência no laboratório de indivíduos sem avental, bermudas, saias curtas e sandálias. - A escolha dos reagentes deve ser feita após atenciosa analise dos rótulos. - Evitar a presença de frascos e recipientes não identificados. - Não é permitido o ato de fumar ou ingerir alimentos dentro do laboratório. - Não prove quaisquer produtos químicos ou soluções, não inale gases ou vapores desconhecidos se for possível evita-los. Se necessária a inalação, não fazer de maneira direta. - Atenção ao fazer uso do bico de Bunsen, nunca deixar solventes inflamáveis e voláteis abertos e próximos a chama. Cuidado com a cabeça e com a roupa. - Caso ocorra algum contato da pele com algum produto químico recomenda-se lavar abundantemente em água corrente e comunique imediatamente ao professor. Vidrarias importantes - Béquer: recipiente com ou sem graduação utilizado para o preparo de soluções, aquecimento de líquidos, cristalização, entre outros. - Erlenmeyer: frasco utilizado para aquecer líquidos ou para efetuar titulações. - Proveta ou cilindro graduado: frascos com graduações destinados a medidas aproximadas de volume de líquidos. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 - Pipeta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. - Balão volumétrico: recipiente calibrado de precisão destinado a conter um determinado volume de líquido a dada temperatura utilizado no preparo de soluções de concentrações finais. - Funil: utilizado na transferência de um líquido de um frasco para outro ou para efetuar filtrações simples. - Funil de separação ou decantação: usado para separar líquidos imiscíveis. - Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias que exigem baixo teor de umidade na atmosfera. - Bastão de vidro: usado na agitação e transferência de líquidos. - Almofariz ou grau e pistilo: destinado a pulverização de sólidos, que podem ser de porcelana, ágata ou metal. Equipamentos - Estufa: as estufas de dessecação comum são aparelhos com aquecimento elétrico e termostaticamente controlados, construídas para produzir temperaturas desde aproximadamente 40º até 200º. A temperatura é lida por um termômetro e controlada por uma chave seletora. A circulação de ar através da estufa, durante seu funcionamento, é assegurada por orifícios no alto da câmara trocando continuamente os vapores desprendidos. - Balança: no preparo de produtos farmacêuticos que envolvem relação de massas a exatidão de suas medidas é um fator essencial. As balanças podem ser de vários tipos desde as mais grosseiras até as de alta sensibilidade, mas independente do tipo todas devem atender as especificações de: a) exatidão b) estabilidade Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 c) sensibilidade E para que a balança mantenha sempre estes requisitos é importante um cuidado dos que fazem uso do aparelho e manutenção. Algumas regras que ajudam é: instalar a balança em local estável e longe de reagentes; deve ser nivelada, deve ser limpa; pesar de acordo com a capacidade do aparelho, manter os pratos da balança sempre limpos e após a pesagem deixar a balança sempre no zero. - Banho-Maria: utilizado para aquecer substâncias líquidas e sólidas que não podem ser expostas diretamente no fogo e que precisam ser aquecidas lenta e uniformemente. - pHmetro: indicados para a determinação do pH de diversas amostras. Com o emprego de eletrodos, pode-se determinar o Potencial Hidrogeniônico (pH), que nada mais é do que um índice que representa a acidez, neutralidade ou alcalinidade das amostras colocadas sob análises. O valor de pH é determinado pela concentração de íons hidrogênio. A classificação das soluções é realizada de acordo com o resultado apresentando após a análise. Amostras que possuem pH dentro da taxa de 0 a 7, são consideradas soluções ácidas. As que apresentam índices acima de 7 são soluções básicas ou alcalinas. Por fim, as amostras que obtém o valor de pH 7, são neutras. - Espectrofotômetro: é um equipamento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por determinada solução. Para determinar a radiação, o espectrofotômetro controla o comprimento de onda da luz presente na amostra e indica a razão entre a luz que incidiu a amostra e a intensidade da luz que conseguiu atravessar a mesma. Quando a parte da energia absorvida pela amostra (absorbância) e a concentração são conhecidas, o espectrofotômetro traça um gráfico chamado de curva-padrão. Neste gráfico são indicadas a porção linear correspondente ao limite de sensibilidade para o soluto em questão e também a proporcionalidade entre o aumento da concentração e da absorbância na amostra. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Técnicas de transferência de materiais: a) Reagentes sólidos: - Ao se retirar uma pequena quantidade de um sólido granulado ou pulverizado de um frasco, deve-se ter o cuidado de faze-lo usando uma espátula limpa e seca, colocando a tampa sobre uma folha de papel limpo. - Se a quantidade a ser retirada é grande, deve-se inclinar o frasco que contém o sólido sobre um frasco coletor girando-o lentamente. b) Reagentes líquidos: - A transferência de líquidos pode ser feita com auxílio de uma pipeta, com bastão de vidro ou a mão livre se o frasco coletor for de boca larga. Caso o recipiente seja de boca estreita deve-se usar o funil. Separação de misturas: a) Filtração: processo usual de separação de líquidos e sólidos através de material poroso capaz de reter partículas sólidas. b) Precipitação e decantação: quando se provoca uma reação de precipitação que se deposita no fundo do recipiente com maior ou menos intensidade. A decantação é o processo de remoçãodo líquido sobrenadante. A decantação de líquidos imiscíveis é feita por um funil de decantação. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 - Destilação: separação de líquidos em misturas homogêneas por passagem do estado de vapor e posterior condensação. Manuseio e cuidados com frasco de reagentes 1. Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo, habitue-se a lê-lo, mais uma vez, ao pegá-lo, e novamente antes de usá-lo. 2. Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo. 3. Muito cuidado com as tampas dos frascos, não permita que ele seja contaminada ou contamine-se. Se necessário use o auxílio de vidros de relógio, placas de Petri, etc. 4. Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade com o frasco, por exemplo, substâncias sensíveis à luz, não podem ser acondicionadas em embalagens translúcidas. 5. Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico, aprenda esta técnica e passe a utilizá-la de início, mesmo que o frasco contenha perfume. Descarte de sólidos e líquidos 1. Deverá ser efetuado em recipientes apropriados separando-se o descarte de orgânicos de inorgânicos. Cuidados com aquecimento, incluído: reação exotérmica, chama direta, resistência elétrica e banho-maria. 1. Não aqueça bruscamente qualquer substância. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 2. Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante o aquecimento. 3. Não deixe sem o aviso "CUIDADO MATERIAL AQUECIDO", equipamento ou vidraria que tenha sido removida de sua fonte de aquecimento, ainda quente e deixado repousar em lugar que possa ser tocado inadvertidamente. 4. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes voláteis, tais como éteres, acetona, metanol, etanol, etc. 5. Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores ou fumos tóxicos. EM CASO DE EMERGÊNCIA - Em caso de acidentes deve-se, manter a calma, evacuar a área e não permitir a entrada no laboratório de pessoas estranhas, enquanto aguarda a chegada de socorro. Algumas providências imediatas devem ser tomadas: 1. Havendo cortes não profundos, deve-se deixar sangrar um pouco e verificar se ficaram estilhaços de vidro. Lavar com água corrente e desinfetar com álcool, protegendo o ferimento com gaze esterilizada. Se houver sangramento ou hemorragia, pressionar o ferimento até cessar. 2. Em caso de acidente com fogo, se as proporções não forem grandes, abafa-se a chama com pano úmido. Se alguma roupa pegar fogo nunca correr, e sim rolar no chão ou envolver-se num cobertor. 3. Queimaduras térmicas, provocadas por chamas, água fervente ou placas quentes devem ser resfriadas com água e nunca gelo. Encaminhar para atendimento médico. 4. Em caso de queimadura com ácido ou base, lava-se a região atingida com água corrente em abundância para remover todo o reagente. Se o produto cair no vestuário, removê-lo imediatamente. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 5. Se houver queimaduras químicas nos olhos, lavá-los abundantemente com água (lava-olhos) e em seguida procurar atendimento médico. 6. Quando houver inalação de gases, vapores ou poeiras, deve-se afastar a pessoa afetada da área contaminada e levá-la para outro bem arejado, afrouxar-lhe a roupa e mantê-la deitada de lado enquanto aguarda socorro médico. Nunca dar água, leite ou qualquer líquido. 7. Se houver ingestão acidental de sólidos ou líquidos deve-se levar a pessoa imediatamente a um hospital, cuidando para levar junto a anotação das especificações da substância ingerida. Jamais provocar o vômito. Todos os acidentes devem ser imediatamente relatados ao professor responsável. 2. PREPARO DE REAGENTES E SOLUÇÕES O preparo das soluções e reagentes consiste de uma etapa importante para um experimento bem sucedido. Para isso é necessário verificar as normas técnicas relacionadas ao preparo de soluções, observar os rótulos dos produtos a serem manipulados, averiguar possíveis incompatibilidades e condições físico-químicas para manipulação e atentar para a concentração. A validade dos produtos é variável dependendo do local de armazenamento (temperatura, umidade, incidência de luz, entre outros). Entretanto qualquer modificação no aspecto da solução se faz prudente descartá-la, atentando para as normas de segurança quanto à eliminação de resíduos. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Assim para evitar desperdícios, observamos a rotina do laboratório e manipulamos um volume de solução suficiente para, no máximo, um ano de duração. SOLUÇÃO DE GLICOSE A 1% Pesar 1g de Glicose e completar com água destilada a 100mL, homogeneizando bem. Manter na geladeira, com validade aproximada de 2 meses. SOLUÇÃO DE FRUTOSE A 1% Meça em uma proveta 1mL de Frutose. Transferir para um béquer, lavando várias vezes a proveta. Completar com água destilada a 100mL, homogeneizando bem. Manter na geladeira, com validade aproximada de 2 meses. SOLUÇÃO DE SACAROSE A 1% Pesar 1g de Sacarose e completar com água destilada a 100mL, homogeneizando bem. Esta solução, devido à sua instabilidade deve ser preparada pouco antes da realização dos experimentos. SOLUÇÃO DE VITAMINA C Coloque água fervida à temperatura ambiente num balão volumétrico de 500Ml e um comprimido contendo 1 grama de vitamina C. Tampar e agitar. SOLUÇÃO ALCOÓLICA DE KOH 5% Dissolver 5g de Hidróxido de Potássio (KOH) em álcool etílico e completar o volume para 100mL. Manter a temperatura ambiente em frasco emético. Validade aproximada de 6 meses. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 SOLUÇÃO DE NaOH (HIDRÓXIDO DE SÓDIO) 2N: Dissolver cerca de 8 a 9g de NaOH puro em água e completar ao volume de 100mL com água destilada, ou: diluir 33mL de NaOH 6N com água e completar o volume para 100mL. 6N: Dissolver cerca de 240g de NaOH puro em água destilada e completar o volume a 1 litro. 0,1N: Dissolver cerca de 4g de NaOH em água destilada e completar o volume para1 litro. 10%: Pesar 10g de NaOH e dissolver em 70mL de água destilada. Completar o volume a 100mL, homogeneizando bem. OBS.: Imediatamente após a pesagem do NaOH, cubra-o com filme plástico, pois esta substância é muito higroscópica. Manter a temperatura ambiente em frasco emético. Esta solução é estável indefinidamente. REAGENTE DE LUGOL Pesar 5g de Iodo e 10g de Iodato de Potássio. Misturar em 60mL de água destilada, em seguida completar o volume a 100mL, homogeneizando bem. Validade 1 ano. Solução de lugol a 1%: Diluir 1mL do reagente de Lugol em 100mL de água destilada. Manter a temperatura ambiente em frasco âmbar e emético. Validade de 1 ano. SOLUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO (HCl) Adiciona-se 100mL de Ácido Clorídrico em 100mL de água. Manter a temperatura ambiente em frasco âmbar e emético. Esta solução é estável indefinidamente. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO (H2SO4) Colocar num béquer 10mL de água e 40mL de ácido sulfúrico concentrado, transferir para um frasco escuro (cuidado haverá liberação de calor!). Identificar corretamente o frasco com a solução. SOLUÇÃO DE CLORETO DE CÁLCIO A 5% Dissolver 5g de Cloreto de Cálcio em água e completar o volume a 100mL. Manter a temperatura ambiente em frasco emético. Validade aproximada de 1 ano. SOLUÇÃO DE ÁCIDO TRICLOROACÉTICO A 20% Diluem-se 20mL de Ácido Tricloroacético com água destilada até 100mL. Manter a temperatura ambiente em frasco âmbar e emético. Esta solução é estável indefinidamente. SOLUÇÃO DE OVOALBUMINA A 10% Adiciona-se 50mL de água destilada em 10mL de clara de ovo fresco, completa-se o volume a 100mL, em seguida homogeneizando bem. Esta solução deve ser preparada no momento do uso, ou deve ser acondicionada em geladeira. SOLUÇÃO DE α-NAFTOL Pesar 5g de α-Naftol e completar com álcool etílico a 100mL. Manter a temperatura ambiente em frasco âmbar e emético. Validade de 6 meses. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 SOLUÇÃO DE AMIDO A 1% Misturar 2g de amido com 20mL de água destilada. Derramar a pasta lentamente, agitando em um béquer com 200mL de água fervente. Cessar a ebulição e deixar esfriar e sedimentar. Separar, por decantação, aspiração ou centrifugação a parte sobrenadante sem grumos. Para maior estabilidade da solução, convém adicionar 1% de ácido salicílico. Preparar um dia antes do experimento e manter na geladeira em frasco emético. SOLUÇÃO IODO A 1% Colocar numa proveta de 50 mL, 30 mL de solução de iodo comercial a 2% e transferir para um béquer . Na mesma proveta colocar 30 mL de álcool e adicionar ao iodo no béquer. REATIVO DE BENEDICT Dissolver 85g de citrato de sódio e 50g de carbonato de sódio anidro em cerca de 350mL de água quente. Dissolver à parte, em 50mL de água quente, 0,5g de sulfato de cobre cristalizado. Transferir lentamente, com agitação constante, a solução cúprica para a primeira. Completar o volume a 500mL com água destilada, e filtrar se necessário. Manter a temperatura ambiente em frasco emético. Validade de 1 ano. REAGENTE DO BIURETO Dissolver 150mg de sulfato cúprico em 50mL de água quente. Misturar esta solução com 30mL de solução de NaOH a 10% e 600mg de tartarato de sódio e potássio. Completar o volume com água destilada a 100mL. Armazenar em frasco de polietileno e ao abrigo da luz direta. Este reativo é estável indefinidamente, porém deve ser desprezado caso aparecer precipitado escuro. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 LEMBRETES: Concentração (C) = m/V Onde: m = massa do soluto (g) V = volume da solução (L) Molaridade (M) = m / mol.v Onde: m = massa atômica (g) Mol = massa molecular (g) v = volume (L) Concentração Percentual (sólido em líquido): % equivale a massa de 1 g do soluto em 100mL de solução. Concentração Percentual (líquido em líguido): % equivale a 1mL do líquido a ser diluído em 100mL de solução. Formula para ajuste de concentração: C.V = C´. V´ Onde: C = concentração inicial V = volume inicial C´ = concentração final V´ = volume final Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 1 DETERMINAÇÃO DO pH 1. Reagentes Soluções tampão de pH 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0; 10,0; 12,0. Indicador universal 2. Técnica Preparar uma bateria com 9 tubos de ensaio a) Adicionar a cada tubo 9,0 mL de água destilada. b) Adicionar ao primeiro tubo 1,0mL de solução tampão pH 3,0; no segundo tampão de pH 4,0 e assim, sucessivamente, até o tampão de pH 12,0. c) Adicionar a cada tubo, 3 gotas de indicador universal. d) Anotar os resultados correspondentes a cada tubo na Tabela I. TABELA I Tubo Água destilada Tampão Indicador Universal Resultado mL pH mL gotas 1 9,0 3,0 1,0 3 2 9,0 4,0 1,0 3 3 9,0 5,0 1,0 3 4 9,0 6,0 1,0 3 5 9,0 7,0 1,0 3 6 9,0 8,0 1,0 3 7 9,0 9,0 1,0 3 8 9,0 10,0 1,0 3 9 9,0 12,0 1,0 3 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DO EFEITO TAMPÃO EM SOLUÇÕES 1. Reagentes Solução tampão de pH 7,0 Indicador Universal Solução de NaOH 0,1N Solução de HCl de 0,1N 2. Técnica Preparar uma bateria com 4 tubos de ensaio. Com o auxílio da Tabela II: a) Adicionar a cada tubo 3 gotas de indicador universal. b) Aos tubos 1 e 3, adicionar 10,0 mL de água destilada. c) Aos tubos 2 e 4, adicionar 9,0 mL de água destilada. d) Aos tubos 2 e 4, adicionar 1,0 mL de solução tampão pH 7,0. e) Determinar o pH de cada solução, anotando os resultados de acordo com a Tabela I. f) Acrescentar 1 gota de NaOH 0,1N nos tubos 1 e 2. Homogeneizar e analisar o resultado obtido de acordo com a Tabela I g) Adicionar aos tubos 3 e 4, 2 gotas de HCl 0,1N. Analisar o resultado e determinar o \pH de acordo com a Tabela I. Continuar a adição de HCl ao tubo no 4, gota a gota, até que se obtenha a mesma coloração do tubo 3. Analisar os resultados obtidos. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas,n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 TABELA II Tubo Indicador universal gotas Água destilada mL Tampão pH mL Result NaOH gotas Result HCl gotas Result 1 3 10,0 - - 1 - 2 3 9,0 7,0 1,0 1 - 3 3 10,0 - - - 2 4 3 9,0 7,0 1,0 - 2 AVALIAÇÃO DO EFEITO TAMPÃO DA SALIVA 1. Adicionar 5ml de água destilada na boca. 2. Bocejar durante 10 a 15 minutos. 3. Recolher a saliva em copo descartável. 4. Transferir 5ml da saliva para o tubo de ensaio. 6. Em outro tubo adicionar 5 mL de água pura. 7. Medir o pH da água pura e da saliva. Anotar. 8. Adicionar 1 mL de HCl 1M na solução de saliva. 9. Adicionar o mesmo volume de ácido na água pura. 10. Medir o pH da água e da saliva após adição de ácido. 11. Continuar a adição de HCl a solução de saliva até observar modificação. Anotar. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 3 CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS: REAÇÃO DE BIURETO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Esta reação é específica para substâncias que possuem pelo menos dois grupos CO-NH unidos por carbono ou nitrogênio como ocorre no biureto. Biureto é o nome dado à estrutura originada a partir da decomposição da uréia, quando esta é submetida a uma temperatura de, aproximadamente, 180ºC: As proteínas e seus produtos de hidrólise que contém duas ou mais ligações peptídicas dão resultado positivo neste teste. A reação é também positiva para as substâncias que contém 2 grupos carbamínicos (-CO-NH2) ligados diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. Esta é uma reação geral para proteínas. Esse fenômeno deve-se à formação de um complexo entre o íon Cu2+, presente no reativo, e os átomos de nitrogênio presentes na molécula: Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 1. Objetivos Identificar a presença de peptídios na amostra através do reativo de biureto. 2. Materiais Vidrarias 1 pipeta de vidro de 5mL 2 pipetas de vidro de 1mL 2 Tubos de ensaio Reagentes Reativo de Biureto Solução de ovoalbumina 10% 3. Técnica Colocar 2 mL de reativo de biureto em dois tubos de ensaio. Ao primeiro juntar 1 mL de ovoalbumina e no segundo 1 mL de água destilada. Agitar e observar a reação. Resultado obtido Tubo1: ______________________________________________ Tubo 2: ______________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS: REAÇÃO XANTOPROTÉICA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Os aminoácidos são identificados pela presença de seus radicais que podem ser de cadeia alifática ou cíclica. Esta reação acontece devido à presença nas proteínas do grupamento fenil da tirosina e triptofano, com qual o ácido nítrico forma nitroderivados que são coloridos no meio alcalino. É uma reação específica para identificação dos aminoácidos tirosina e triptofano. 1. Objetivos Evidenciar a presença de resíduos de tirosina e triptofano na solução de ovoalbumina. 2. Materiais Vidrarias 1 pipeta de vidro de 5mL 2 pipetas de vidro de 1mL 1 Tubos de ensaio Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Reagentes Ácido Nítrico concentrado Hidróxido de sódio 2N Solução de ovoalbumina 10% 3. Técnica Pipetar para um tubo de ensaio 1 mL de ovoalbumina, adicionar 10 gotas de ácido nítrico e aquecer até ferver. Acrescentar 4 mL da solução de hidróxido de sódio. Observar a reação. Resultado obtido Tubo1: _________________________________________________________________ Tubo 2: ________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 4 DETERMINAÇÃO DE ALBUMINA NA URINA: MÉTODO DE HELLER FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A reação se baseia na coagulação da proteína presente na urina pelo ácido nítrico manifestada através de anel branco leitoso. A coagulação é causada pela perda da solubilidade da proteína no estado desnaturado, provocado pelo ácido. 1. Objetivos Evidenciar a presença de proteinúria pela desnaturação com ácido nítrico. 2. Materiais Vidrarias 2 pipetas de vidro de 5mL 1 funil de vidro Béquer de 25mL 1 Tubos de ensaio Reagentes Ácido Nítrico Urina filtrada 3. Técnica Em um tubo de ensaio limpo e seco pipetar 3mL de urina filtrada e adicionar 2mL de ácido nítrico, lentamente no fundo do tubo, de modo que os dois líquidos não se misturem. Observar a reação. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 5 DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS ATRAVÉS DE ÁCIDOS Proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por ligações covalentes. Os tipos de aminoácidos (polares ou apolares) e as seqüências em que eles se encontram direcionam o enovelamento da cadeia polipeptídica, levando a uma conformação tridimensional específica, que é indispensável para sua função biológica. Devido às diferenças nessas características estruturais, as proteínas possuem diferentes propriedades físico-químicas, tais como: tamanho, massa molecular, carga elétrica e solubilidade. Essas propriedades, por sua vez, permitem que as proteínas contidas em uma mistura sejam separadas umas das outras. A perda da estrutura tridimensional levando a perda da função da proteína é chamada de desnaturação. Muitas proteínas podem ser desnaturadas pelo calor, assim como por mudanças do pH, ácidos e bases, íons de metais pesados, certos solventes orgânicos, como o álcool ou as cetonas, por certos solutos como a uréia ou, por detergentes. Muitas destas substâncias ligam-seàs cadeias de proteínas formando precipitados. O principio da precipitação das protéinas consiste de que as mesmas são moléculas eletricamente carregadas. A carga elétrica das proteínas está na dependência dos grupos ionizáveis presentes nos radicais que fazem parte da molécula protéica, podendo se apresentar de três maneiras, ou como cátions, ou como ânions ou como molécula neutra. A dissociação destas proteínas em solução depende da dissociação dos radicais dos aminoácidos presentes na molécula, e consequentemente do diversos pKs. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 De uma maneira geral, considera-se que em pH neutro (ponto isoelétrico) a solubilidade destas proteínas é mínima. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Os íons positivos de metais pesados (Hg2+, Pb2+, Cu2+, Fe2+) formam compostos insolúveis com as proteínas. Os metais positivos reagem com as cargas negativas de proteínas, principalmente se o pH estiver acima do ponto isoelétrico da proteína (ponto neutro), formando precipitados. Quando a proteína está com pH abaixo do ponto isoelétrico, as bases provenientes de ácidos fortes são exemplos de íons negativos que combinam-se com partes positivas de proteínas, formando complexos insolúveis, que precipitam na solução. Como exemplos dessas bases podemos citar os alcalóides, uma classe de compostos naturais, e as bases derivadas do ácido tricloroacético (TCA). Esses reagentes também têm ação desnaturante, ou seja, provocam a perda da conformação tridimensional da proteína de forma irreversível. Conseqüentemente, a proteína separada por esse método perde a sua função. Esse método é bastante utilizado para remover proteínas de amostras de soro, plasma e leite, quando se deseja analisar a presença de minerais, tais como cálcio e magnésio, ou a contaminação por metais pesados, como chumbo e níquel. 1. Objetivos Provocar a desnaturação de proteínas em presença de ácidos fortes. 1. Materiais Vidrarias 1 pipetas de vidro de 5mL 1 pipeta de vidro de 1mL 1 Tubos de ensaio Reagentes Solução de Ácido tricloroacético 20% Solução de ovoalbumina 10% Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 3. Técnica Pipetar para um tubo de ensaio 2 mL da solução de ovoalbumina. Acrescentar 1mL da solução de ácido tricloroacético. Resultado obtido Tubo1: _________________________________________________________________ Tubo 2: ________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 6 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE ENZIMÁTICA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O amido é um polissacarídeo formado da união de várias moléculas de glicose por meio das ligações glicosídicas. Amido é formado por moléculas de alfa-Dglicose. O amido é uma mistura de dois polissacarídeos: o amido solúvel, ou Amilose, possui apenas cadeias lineares de glicose unidas em ponte alfa-osídicas 1:4. Cadeias de alfa-D-glicose costumam enrolar-se em espiral, formando essa estrutura helicoidal na qual as hidroxilas estão voltadas para o exterior. O lugol cora o amido porque o iodo fica preso no interior dessas hélices. Amilopectina corresponde ao amido ramificado, o segundo componente dos grãos de amido. Ramificações surgem sempre que são montadas pontes osídicas 1:6. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Nos carboidratos complexos ramificados (amilopectina), os pontos de ramificação (pontes 1:6) dão origem a cadeias laterais cujas extremidades são não redutoras. Durante o processo de digestão, a alfa-amilase quebra as pontes osídicas 1:4, mas não as 1:6, resultando numa estrutura bastante ramificada chamada dextrina-limite. Somente a amilo-1:6 glicosidase (enzima desramificadora) é capaz de hidrolisar essas pontes 1:6, permitindo a completa digestão da amilopectina. Quimicamente, a hidrólise também pode ser desencadeada pela ação de ácidos fortes. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 1. Objetivos Realizar a hidrolise química e enzimática do amido. 2. Materiais Reagentes Solução de Lugol 1% Solução de saliva 10% Solução de amido 1% Solução de HCl 1:2 Solução salina 0,95% 2. Técnica Hidrólise Química - Rotular um erlenmeyer para a análise ácida (amido+HCl) - Adicionar com auxílio de uma proveta 30ml da solução de amido a 1% - Acrescentar 3ml de HCl 1:2 - Rotular três tubos de ensaio em AA1, AA2 e AA3, cada um deles contendo 5ml de água destilada. - No tubo de ensaio rotulado em AA1, em tempo 0’pipetar uma alíquota de 5ml do erlenmeyer e deixar em banho de gelo. - No tubo de ensaio rotulado em AA2 pipetar uma alíquota de 5ml do erlenmeyer, levar para o banho de água fervente em tempo 10’ e depois levar para o banho de gelo. - No tubo de ensaio rotulado em AA3 pipetar uma alíquota de 5ml do erlenmeyer, levar para o banho de água fervente em tempo 20’ e depois levar para o banho de gelo. - Retirar os tubos de banho de gelo - Quando todos os tubos estiverem em temperatura ambiente adicionar 10 gotas de sol. De lugol em cada tubo. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Técnica Hidrólise Enzimática - Rotular um erlenmeyer para a análise enzimática (amido+sol. saliva). - Adicionar com auxílio de uma proveta 30ml da solução de amido a 1% - Acrescentar 1ml de sol. de saliva a 1% - Rotular três tubos de ensaio em AE1, AE2 e AE3, cada um deles contendo 5ml de água destilada. - No tubo de ensaio rotulado em AE1, em tempo 0’pipetar uma alíquota de 5ml do erlenmeyer e deixar em banho de gelo. - No tubo de ensaio rotulado em AE2 pipetar uma alíquota de 5ml do erlenmeyer, deixar em temperatura ambiente pelo tempo 10’ e depois levar para o banho de gelo. - No tubo de ensaio rotulado em AE3 pipetaruma alíquota de 5ml do erlenmeyer, deixar em temperatura ambiente pelo tempo 20’ e depois levar para o banho de gelo. - Retirar os tubos de banho de gelo - Quando todos os tubos estiverem em temperatura ambiente adicionar 10 gotas de sol. De lugol em cada tubo. PESQUISA 1) Explique como a concentração de substrato pode interferir na velocidade da reação 2) Discorra sobre a ação do pH na atividade enzimática observada in vitro. 3) Explique por que desnaturação implica em perda da atividade enzimática. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 7 ATIVIDADE PROTEOLÍTICA DE BROMELINA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Enzimas são biomoléculas que atuam de maneira específica catalisando uma dada reação química, aumentando a velocidade dessa reação. Possuindo especificidade, atuam sobre determinadas moléculas (substrato), e regulam as reações metabólicas. As enzimas são classificadas em diferentes tipos. As que atuam na degradação das proteínas pertencem ao grupo das enzimas proteolíticas. As enzimas bromelina (obtida do abacaxi) e papaína (presente no suco de mamão fresco) são muito utilizadas para esse fim. A atuação das enzimas proteolíticas no processo digestivo, por exemplo, é essencial para o processo de absorção, pois hidrolisam as proteínas provenientes da alimentação para que seus aminoácidos (monômeros) possam ser absorvidos e reaproveitados pelo organismo. A gelatina, que servirá como modelo protéico de substrato nesse experimento, é um produto comercial obtido a partir da hidrólise parcial do colágeno. O colágeno é uma proteína presente em tecidos conjuntivos, como os tendões e as cartilagens, na matriz orgânica dos ossos e na córnea dos olhos. 1. Objetivos Avaliar a atividade enzimática da bromelina sobre a proteína presente na gelatina 2. Materiais Vidrarias 2 tubos de ensaio 2 canudos Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Reagentes Suco de abacaxi Gelatina em pó 3. Técnica 1. Preparar o suco das frutas previamente picadas, utilizando o liquidificador e um pouco de água. O suco deve ser peneirado e reservado. 2. Preparar a gelatina 3. Preparar os tubos de ensaio como descrito na Tabela 1. 4. Introduzir em cada tubo de ensaio um canudo plástico e anotar até onde os canudos se inseriram 5. Retirar os canudos e deixar os tubos a temperatura ambiente por 10 minutos 6. Colocar os tubos na geladeira para gelificação por 30 minutos 7. Avaliar a gelificação colocando novamente os canudos dentro dos tubos de ensaio e anotar até onde se inseriram. Tabela 1 Tubo Composição 1 10 mL de gelatina + 3 mL de água 2 10 mL de gelatina + 3 mL de suco de abacaxi Resultado obtido Tubo1: _________________________________________________________________ Tubo 2: ________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 8 DETERMINAÇÃO DE VITAMINA C EM ALIMENTOS Como já estudamos anteriormente, se misturarmos iodo em uma mistura de (amido + água) obteremos a cor azul intensa, pois o iodo forma um complexo com o amido. Os químicos testaram e descobriram que, ao misturarmos vitamina C com o complexo iodo-amido, dá-se uma transformação química. O iodo sofre uma transformação e forma o iodeto que é transparente. Então, quanto mais vitamina C um alimento tiver, mais rapidamente a cor azul vai desaparecendo. Ao mesmo tempo, se quisermos voltar a ter a cor azul teremos que colocar mais iodo na solução. 1. Objetivo Determinar a quantidade de vitamina C em diferentes tipos de alimentos através do teste do complexo iodo-amido. 2. Materiais Comprimido efervescente de vitamina C (500 mg) Tintura de iodo a 2% (comercial) Sucos de frutas variados (limão, laranja, maracujá) Proveta de 50 mL Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Bureta de 50 mL 01 fonte de calor (aquecedor elétrico, bico de Bunsen ou lamparina a álcool erlenmeyer de 125 mL 01 colher de chá de farinha de trigo ou amido de milho Béquer de 50 mL ou 100 mL Balão Volumétrico de 500 mL Água destilada 3. Técnica Colocar 200 mL de água filtrada ou destilada em um béquer de 500 mL. Em seguida, aquecer o líquido até uma temperatura próxima a 50º C. A seguir, colocar uma colher de chá cheia de amido de milho (ou farinha de trigo) na água aquecida, agitando sempre a mistura até que alcance a temperatura ambiente. Colocar água fervida, ou destilada, à temperatura ambiente em um balão volumétrico de 500mL e o comprimido de vitamina C previamente triturado. Tampar o balão e agitar, até que todo comprimido tenha se dissolvido. Colocar 30 mL de solução de iodo comercial a 2% m/v em uma proveta de 50 mL e transferir para um béquer de 100 mL . Na mesma proveta colocar 30 mL de álcool e adicionar a solução de iodo no béquer. Essa é a solução de iodo 1% m/v. Fixar a bureta no suporte universal, fechar a torneira e transferir a solução de iodo a 1% m/v para a bureta, com o auxílio de um funil de vidro. Caso se formem bolhas dentro da bureta, retirá-las da seguinte maneira: coloque um béquer limpo sob a bureta, abra a torneira deixando a solução escoar e ao mesmo tempo dê algumas batidas com a palma da mão na abertura superior da bureta. Assim que as bolhas se desfizerem, feche a torneira novamente e com a solução recolhida volte a preencher a bureta novamente, de forma que o nível da solução no interior fique exatamente na marca de 0,00 mL. Colocar em uma proveta 25 mL da solução de vitamina C e transferir para um erlenmeyer de 125 mL. Adicionar ao erlenmeyer 05 gotas de solução de amido e colocar o erlenmeyer sob a bureta e embaixo do erlenmeyer uma folha de papel branca para facilitar a observação da mudança de cor. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Abrir lentamente a torneira da bureta deixando a solução de iodo escoar gota a gota para o erlenmeyer, agitando-o constantemente. Adicionar a solução de iodo até aparecer uma cor azul intensa na solução doerlenmeyer e ao agitar esta cor permanecer por mais de 15 segundos. Quando ocorrer alteraçãopermanente da cor fecha-se a torneira interrompendo-se a adição de iodo. Anotar o volume de iodo gasto que reagiu completamente com os 25 mL da solução de vitamina C 1% m/v. Transferir essa solução de vitamina C para um béquer ou tubo de ensaio e conservar para comparar a cor com os testes dos demais sucos. Preencher a bureta novamente com a solução de iodo até a marca 0,00 mL e iniciar a análise dos sucos, repetindo o mesmo procedimento substituindo a solução de vitamina C do erlenmeyer, por 25 mL de cada suco a ser analisado. Anotar o volume da solução de iodo gasto para reagir com a vitamina C presente em cada amostra de suco, utilize a tabela abaixo. Ao final do experimento, retirar a solução de iodo restante na bureta e lavá-la várias vezes com água de torneira, enxaguando com água fervida ou destilada. Retirar a bureta do suporte e fixá-la de forma invertida no suporte para secar. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 9 CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS – REAÇÃO DE LUGOL O termo carboidrato denota hidratos de carbono, designação oriunda da formula geral (CH2O)n sendo substâncias orgânicas constituídas por carbono, hidrogênio e oxigênio. Esses dois últimos elementos, na maioria dos casos, estão presentes nos carboidratos na mesma proporção que na água. Quimicamente são representados como poliidroxi- aldeídos ou poliidroxi-cetonas ou substâncias que liberam tais grupos por hidrólise. Estes grupos conferem aos carboidratos a capacidade de participar de várias reações como oxidação, redução, esterificação, isomerização e capacidade de formar ligações glicosídicas. Algumas dessas reações envolvem a formação de complexos corados, e a especificidade da identificação depende da estrutura dos carboidratos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O iodo metálico presente no lugol forma complexos com a cadeia de alfa-amilose do amido que é um polissacarídeo formado um composto de cor roxo a azulado. 1. Objetivos Identificar a presença do amido pela formação de complexos com iodo presente no reativo de lugol. 2. Materiais Lugol Solução de amido 1% Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 3. Técnica Em um tubo de ensaio identificado colocar 1 mL de solução de amido e em outro 1 mL de água destilada. Adicionar 5 gotas de lugol e observar os resultados. Resultado obtido Tubo1: _________________________________________________________________ Tubo 2: ________________________________________________________________ PESQUISA Em que consiste a reação de lugol? Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 10 CARACTERIZAÇÃO DE GLICOSE NA URINA – MÉTODO DE BENEDICT O exame simples de urina, exame sumário de urina ou urina tipo I é um dos métodos mais práticos para diagnóstico e acompanhamento de pacientes com alterações do trato urinário. O exame deve ser feito com urina recém-colhida, no meio do jato urinário, em frasco limpo. A melhor amostra para exame é a primeira urina da manhã, por ser mais concentrada e ter pH mais baixo, permitindo melhor conservação dos elementos figurados e de cilindros, além de facilitar a determinação semi-quantitativa da proteinúria (presença de proteína na urina). O exame tem início pela avaliação da cor, turvação e cheiro da urina. Presença de espuma em abundância indica proteinúria. Vários medicamentos podem alterar a cor da urina. Utilizam-se métodos físico-químicos para análise da densidade, do pH, pesquisa de proteínas, glicose, e cetonas. O sedimento urinário é examinado ao microscópio. E o exame bacteriológico da urina compreende a microscopia direta e a cultura. Neste caderno, nos deteremos ao exame qualitativo de urina (EQU), que nos fornece informações de grande utilidade clínica, não apenas no âmbito do funcionamento do sistema urinário, mas também de outros órgãos, como o pâncreas endócrino e o fígado. A presença de glicosúria e/ ou cetonúria são bons indicativos de Diabetes Mellitus, já a presença de bilirrubinúria, urobilinogenúria, cristais de blirrubina, e/ ou cristais de urato de amônia são indicativos de doença hepática. Neste exame são analisados aspectos físico-químicos da urina que, somados a outros exames laboratoriais e aos achados clínicos, ajudam no diagnóstico de vários quadros patológicos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A glicose é um monossacarídeo que apresenta o grupo aldeído livre. A presença de glicose na urina pode ser evidenciada na reação de Benedict, onde a ação redutora do carboidrato age sobre os sais de cobre em meio alcalino, produzindo um precipitado amarelo ou vermelho tijolo de óxido cuproso. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 1. Objetivos Determinar a presença de glicose em uma amostra de urina. 2. Materiais Vidrarias: 1 pipeta de vidro de 5 mL 1 pipeta de vidro de 1 mL 1 Tubo de ensaio Reagentes: Reagente de Benedict Urina 4. Técnica Em um tubo de ensaio identificado, limpo e seco, pipetar 5 mL do Reativo de Benedict e adicionar 10 gotas de urina límpida agitar e ferver em banho-maria por 5 minutos. Resultado obtido Tubo1: _________________________________________________________________ Tubo 2: ________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 11 CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS – TESTE DE MOLISCH Os monossacarídeos mais importantes são formados por cinco ou seis átomos de carbono (pentoses e hexoses respectivamente). Por serem moléculas muito ricas em grupamentos hidroxila (-OH), os monossacarídeos podem ser facilmente desidratados por ação de ácidos fortes concentrados como, o ácido sulfúrico (H2SO4). O ácido rompe facilmente as ligações glicosídicas presentes em moléculas de polissacarídeos, quebrando-os e fornecendo seus monossacarídeos. Esses, por sua vez, são desidratados e podemos ter como produto: o furfural, quando o monossacarídeo desidratado for uma pentose, e o hidroximetilfurfural (HMF), quando for uma hexose.Tanto o furfural quanto o HMF são substâncias incolores, impedindo que a reação seja visualizada. Para resolver esse problema, adiciona-se um composto fenólico ao meio (alfa-naftol, conhecido como reativo de Molisch). O fenol reage com os produtos, incolores e provoca o aparecimento de um anel de coloração lilás. 1. Objetivos Evidenciar a presença de monossacarídeos nas amostras analisadas. 2. Materiais Solução alcoólica de alfa-naftol a 5% Ácido Sulfúrico concentrado Solução de Glicose 1% Solução de Frutose 1% Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 3. Técnica Identificar os tubos de ensaio como Glicose (Tubo 1), Frutose (Tubo 2) e Água (Tubo 3). Pipetar para primeiro tubo 2mL de glicose, ao segundo 2mL de frutose e ao terceiro 2mL de água destilada, que vai servir como um controle negativo. Acrescentar 5 gotas da solução de alfa-naftol e agitar. Pipetar cuidadosamente 2 mL de ácido sulfúrico concentrado com o tubo inclinado, deixando escorrer pelas paredes do tubo sem agitar. Resultado obtido Tubo1: _________________________________________________________________ Tubo 2: ________________________________________________________________ Tubo 3: ________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 12 ESPECTROFOTOMETRIA: PRECIPITAÇÃO DA CASEÍNA Na bioquímica, as análises de biomoléculas podem ser realizadas de forma qualitativa, onde a molécula pesquisada está presente ou ausente em uma amostra, ou de forma quantitativa, onde se pode determinar a quantidade exata da molécula pesquisada em um determinado material biológico. Um dos principais instrumentos para as análises quantitativas na bioquímica são os métodos de ópticos como a colorimetria e a espectrofotometria. Estas análises se baseam na capacidade de algumas soluções absorverem a luz. Considerando que a luz é definida como uma radiação electromagnética composta de é uma gama de comprimentos de ondas (nm), as análises colorimétricas se baseiam na absorção da luz visível pela substância a ser dosada e na espectrofotometria o princípio é semelhante, entretanto, o espectro de luz absorvido apresenta comprimentos de onda entre o ultravioleta e o infravermelho. Assim, quanto maior a concentração da molécula pesquisada, maior a absorção de luz, sendo relações diretamente proporcionais. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Um raio de luz monocromática ao atrevessar uma solução contendo uma substância, uma parte da luz será absorvida (Absorbância) e outra parte será transmitida atravessando a solução (Transmitância). A luz pode ser refetida pelo recipiente que contém a solução, entretanto, nas análises bioquímicas este fenômeno pode ser desconsiderado já que a natureza das cubetas (quartzo ou vidro) onde as soluções são depositadas para a leitura ou eliminadas por comparação de amostra. Pode-se escrever portanto que: Io = IA + I Io é a intensidade da luz incidente na amostra será igual a luz absorvida (IA) e a luz transmitida (IT) de acordo com o esquema abaixo: A Transmitância é a razão a intensidade da luz emergente (I) e a intensidade da luz incidente (I0), isto é: T = I / Io A absorbância (A) é definida como logarítimo negativo da transmitância e, experimentalmente, é um parametro mais adequado por apresentar uma relação linear com a concentração da substância absorvente. Esta relação é determinada pela Lei de Lambert-Beer que é obtida da relação de duas leis disintas: a lei de Lambert que diz que cada camada sucessiva do meio absorve uma fração igual da radiação, destacando a importância da espessura da cubeta usada; a lei de Beer determina a relação entre a absorção e a concentração da substância em solução, sendo razões diretamente proporcionais. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Os fotocolorimetros e espectrofotômetros são aparelhos que se baseam nestes fenômenos físico-quimicos para quantificar uma determinada amostra tendo um padrão de referência. Para a medida da absorção de luz visível ou invisível, as indústrias oferecem vários modelos de aparelhos com o objetivo de viabilizar as análises bioquímicas. Para o seu funcionamento, todo fotocolorimetro ou espectrofotômetro apresenatam uma fonte de luz, que em geral é uma lâmpada de tungstênio para luz visível e uma de lâmpada de deutério para ultravioleta. O feixe de luz é direcionado para um monocromador, onde um comprimento de onda é selecionado, permitindo então a emissão de uma luz monocromática. A luz incide no compartimento onde a cubeta, contendo a amostra, é encaixado. A luz transmitida pela amostra alcança um fotomultiplicador que converte o estimulo optico em elétrico que é então convertido em valores de absorbância, transmitancia ou até mesmo em concentração, dependendo dos recursos do aparelho em uso. As vantagens deste metodo são na simplicidade do seu fundamento, fácil aplicação e emprego amplo, entretanto, apresenta algumas desvantagens como incompatibilidade com alguns tipos de amostra (suspenssões ou amostras diferentes que absorvem no mesmo comprimento de onda). 1. Objetivo Precipitar da caseína e dosar as proteínas do filtrado 2. Materiais Ácido clorídrico 2% Reativo de Biureto Leite Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 3. Técnica Técnica de Precipitação da caseína e dosagem das proteínas do filtrado: transferir 10 ml de leite bovino para um béquer de 50mL. Adicionar 10 mL de água destilada morna.Com uma pipeta de 2ml adicionar solução de ácido clorídrico a 2% gota a gota com agitação constante até que se observe a coagulação do leite. Anotar o volume do ácido adicionado. Aguardar a sedimentação do precipitado e filtrar o sobrenadante. Determinar a concentração de proteínas do filtrado adicionando em um tubo de ensaio 1mL do filtrado e 5ml do reativo de biureto. Aguardar 10min e determinar a absorbância em espectrofotômetro a 540nm. Procedimento para Dosagem das proteínas totais: Diluir 0,5mL de leite em 9,5mL de água destilada. Determinara concentração de proteínas do leite adicionando 1,0mL do leite diluído e 5mL de reagente de biureto. Agitar e deixar em repouso por 10min e determinar em fotocolorimetro a 540nm. Resultado obtido _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 13 TESTE DE TOLERÂNCIA À GLICOSE A curva glicêmica é uma prova utilizada para, auxiliar no diagnóstico do diabete. Ela é uma medida de resposta do indivíduo a uma ingestão determinada de glicose. O diabete melito é uma doença crônica, de natureza genética, caracterizada pela diminuição da capacidade de aproveitamento da glicose pelo organismo, devido à deficiência de produção de insulina. Esta diminuição costuma ser progressiva, aparecendo, finalmente, sintomas clássicos como a glicemia elevada em jejum, glicosúria e ocorrências como poliúria, polidipsia, cetonúria e emagrecimento ou obesidade. CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA FASES PRÉ-REQUISITOS PREPARATÓRIA (ANTERIOR À PROVA) Fazer uma dieta de 150 a 300 g diárias de açúcar, por 3 dias consecutivos; Suspender o uso de qualquer droga, por 3 dias antes da prova; A atividade física deve ser a considerada normal para o indivíduo. DURANTE A PROVA Jejum de 12 horas; Realizar a prova, com início entre as 7 e às 9 horas. Existe um ritmo na produção dos hormônios antagonistas de insulina. O cortisol tem nível máximo pela manhã e mínimo à tarde. Os níveis de insulina variam de forma idêntica; A atividade física deve ser a mínima possível. A musculatura em atividade funciona como um substituto da insulina; Não fumar, não beber café e evitar o estresse. A nicotina aumenta os níveis de ácidos graxos plasmáticos que antagonizam a insulina. A cafeína libera a adrenalina, que é um hormônio antagonista da insulina. O mesmo ocorre no estresse. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 NOTA: Doses de glicose utilizadas 1. Adultos: administração de 75 g de glicose. Dissolver, em água, até conseguir uma concentração de 25%. 2. Mulheres grávidas: administração de 100 g de glicose. Dissolver, em água, até conseguir uma concentração de 25%. 3. Crianças: administração de 1,75 g/Kg de peso ideal, conforme altura e idade (consultar tabelas), até um máximo de 75 g. EXECUÇÃO DA PROVA TEMPO (MINUTO) PROCEDIMENTO ZERO Em jejum, colher uma amostra de sangue. Fazer o paciente ingerir a solução de glicose, num período de 5 minutos. Anotar o horário exato. 30, 60, 90 e 120 Colher novas amostras de sangue. OBS:Caso o paciente apresente sintomas de hiperglicemia, colher uma amostra de sangue, imediatamente NOTA: Efetuar as dosagens de glicose em todas as amostras. Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 14 SOLUBILIDADE DOS LIPÍDEOS EM DIFERENTES SOLVENTES Os lipídeos são substâncias orgânicas hidrofóbicas que podem ser extraídos de células e tecidos por solventes não polares como clorofórmio e éter. Fazem parte as gorduras, óleos, ceras, esteróides e outros. Em contato com a água, alguns lipídeos podem vir a formar micelas, devido ao fato de possuírem caráter anfipático, ou seja, um grupo carboxila em uma de suas extremidades, o que confere certo grau de hidrofilia à molécula de lipídeo, e um grupo apolar na outra. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Devido a natureza apolar, os lipídios apresentam baixa solubilidade em água e boa solubilidade em solventes orgânicos. 1. Objetivo verificar a solubilidade dos lipídeos nos mais variados tipos de solventes. 2. Materiais Ácido Clorídrico 0,1N Hidróxido de Sódio 0,1N Etanol Éter etílico 3. Técnica Colocar em tubos de ensaio os respectivos reagentes: Tubo 1: 3ml de água destilada Tubo 2: 3ml de ácido cloridrico 0,1N Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 Tubo 3: 3ml de hidroxido de sódio 0,1N Tubo 4: 3ml de etanol Tubo 5: 3ml de eter etílico Adicionar em cada tubo 1ml de óleo de soja, e observar. Colocar 2ml de éter etílico em dois tubos de ensaio. Adicionas a cada tubo duas gotas de NaOH 0,1N, e uma gota de fenolftaleina. Observar. No primeiro tubo adicionar óleo rançoso gota a gota até descorar. Contar o número de gotas adicionadas. No segundo tubo adicionar o mesmo número de gotas da experiência anterior e observar os resultados. Resultado obtido _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail: fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 ROTEIRO 15 REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO COM ÓLEO DE SOJA Os lipídios podem ser caracterizados pelas suas características físico-químicas. Em geral são insolúveis na água e solúveis em solventes apolares. Os triglicerois, na presença de bases, podem ser hidrolisados liberando glicerol e sais de ácido graxos (sabões), de acordo com a reação: Os sais de ácidos graxos apresentam uma característica anfipática onde em solução aquosa diminuem a tensão superficial da água formando espuma sob agitação. 1. Objetivos: realizar a hidrólise alcalina dos triglicerídeos presentes no óleo. 2. Materiais Óleo de soja ou de girassol Solução etanólica de hidróxido de potássio 5% Solução de Cloreto de cálcio 10% Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.400 de 23/11/2012, DOU de 26/11/2012 CADERNO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA Av. Getúlio Vargas, n.º 3.347, Santa Mônica, CEP: 44.077-005 Feira de Santana – Bahia – site: www.fufs.edu.br – e-mail:fufsfeira@gmail.com Tel : (75) 3211.7362 / 3211.7364 3. Técnica Pipetar para um tubo de ensaio rotulado 2 mL de óleo e 5mL da solução de potassa alcóolica. Aquecer no banho-maria fervente durante cinco minutos. A reação de hidrólise alcalina estará completa quando o tubo de ensaio apresentar uma fase. Pipetar para o tubo de ensaio rotulado (tubo 1) 1mL de água e 2 mL da solução de sabão. Agitar vigorosamente e observar. Pipetar para outro tubo de ensaio rotulado (tubo 2) 2 mL da solução de sabão. Adicionar 5 gotas da solução de cloreto de cálcio. Agitar bem e observar. Resultado obtido _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________
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