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FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL
Departamento de Protecção Vegetal
Licenciatura em Engenharia Agronómica 
Cadeira de Controlo de Infestantes
Tema: Levantamento das infestantes que ocorrem no campo experimental da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF)
Discentes: Docentes:
Batawe, Livingston				Prof. Dr. Tomás Chiconela
Cumba, Raimundo				Engo. Francisco Munguambe
Chande, Ali
Magul, Rodrigues
Mavulula, Aires
Peu, Beldino
Mazuze, Claudio
Muendane, Manuel
Bevindo, Hermínio
Faustino, Moises
Rodrigues, Germano
Cuambe, Shelsia
Maputo, Abril de 2019
Introdução
A existência das infestantes remonta da antiguidade, quando as nossas plantas cultivadas viviam no estado silvestre. Quando a domesticação das plantas cultivadas começou, as plantas infestantes cresciam juntos com as culturas, pois estas possuíam agressividade e capacidade de sobreviver em condições manipuladas pelo homem. As infestantes surgiram quando o homem começou suas actividades agrícolas, separando as benéficas (as culturas) das infestantes. As infestantes podem ser as plantas nativas ou novas plantas que surgem devido a perturbação da vegetação nativa pelo homem (MUZIK,1970).
Controlo de infestantes ou herbologia é a ciência que estuda as infestantes e os métodos utilizados no seu controlo. Infestante é qualquer planta que ocorre onde não é desejada. São plantas que apresentam capacidade de crescer em condições adversas (LORENZI, 1991).
O levantamento e a caracterização da vegetação bem como o conhecimento dos seus parámetros fitossociológicos (Frequência, abundância, cobertura, densidade, índice de valor de importância, o estágio de desenvolvimento), permite a identificação, quantificação da flora infestante, sua evolução e auxilia na tomada de decisão do método de controlo mais apropriado das espécies (Albuquerque et al., 2008) citado por Karam et al., 2014).
Objectivos
Geral
Fazer levantamento de infestantes no Campo Experimental (FAEF) e na área não perturbada.
Específicos
Analisar as espécies de infestantes predominantes nas duas áreas.
Determinar a área mínima infestada.
Identificar as infestantes com maior abundância na área perturbada e não perturbada.
Material e Métodos
Material
Quadrícula de 1m2
Fita métrica 
Caderno
Ficha de levantamento da vegetação
Métodos
Exercicio 1
Fez-se levantamento em transectos perpendiculares num total de 4 quadricolas.
Em cada direcção marcou-se quatro quadrados de 1m2 distando-se 10 m um do outro.
2.2.2.Exercicio 2
Fez-se a área mínima começando-se por dividir a quadrícula pelo meio com uma área de 0,5 m2 , dentro da qual fez-se levantamento de todas as infestantes que nela ocorrem.
Resultados
Área perturbada/Agrícola
	
	Quadricula
	Nome Cientifico
	Abundancia
	Cobertura
	Sociabilidade
	Tipo de especie
	Altura
	1
	Cyperus rotundas
	2
	2
	2
	1
	10
	 
	Tribulus terrestris
	1
	2
	4
	1
	5
	 
	Eragrostis ciliaris
	1
	2
	1
	1
	35
	 
	Commelina benghalensis
	2
	1
	1
	1
	9
	2
	Commelina benghalensis
	1
	1
	1
	1
	6
	 
	Cenchrus brownii
	1
	2
	1
	1
	15
	 
	Cyperus rotundus
	1
	1
	1
	1
	10
	3
	Commelina benghalensis
	1
	1
	1
	1
	7
	 
	Cenchrus brownii
	2
	3
	1
	1
	10
	 
	Tribulus terrestris
	1
	1
	1
	1
	2
	4
	Tribulus terrestris
	1
	1
	1
	1
	2
	 
	Cenchrus brownii
	2
	4
	3
	1
	15
	
Área Mínima
	Quadricula
	Nome científico
	Abundancia
	Cobertura
	Sociabilidade
	Tipo de especie
	0,5m
	Cynodon dactylon
	2
	3
	2
	1
	4m
	Tribulis terrestris
	1
	1
	1
	1
	1m
	Cenchrus brownii
	2
	3
	2
	1
	1m
	Tribulus terrestris
	1
	1
	1
	1
	0,5m
	Digitaria sanguinalis
	1
	1
	1
	1
	2m
	commelina benghalensis
	1
	2
	2
	1
	1m
	Cynodon dactylon
	4
	4
	4
	1
	2m
	Panicum maximum
	1
	1
	1
	1
	3m
	Commelina benghalensis
	2
	2
	2
	1
	2m
	Cynodon dactylon
	3
	4
	4
	1
	3m
	Tribulis terrestris
	1
	1
	1
	1
	2m
	Cenchrus brownie
	1
	1
	1
	1
	5m
	Commelina benghalensis
	2
	2
	2
	1
Área não perturbada
	Quadricula
	Nome cientifico 
	Abundancia
	Cobertura
	Sociabilidade
	Tipo de especies
	1
	Richardia brasilensis
	1
	2
	1
	1
	 
	Psitricum boeveriano
	2
	3
	2
	1
	 
	Cynodon dactylon 
	4
	2
	4
	1
	 
	Panicum maximum
	1
	1
	1
	1
	2
	Commelena beghalensis
	1
	2
	1
	1
	 
	Cynodon dactylon 
	4
	2
	1
	1
	 
	Richardia brasilensis
	2
	2
	1
	1
	 
	Waltheria indica
	1
	1
	1
	1
	3
	Commelena beghalensis
	1
	2
	1
	1
	 
	Oxygon delinquency
	4
	2
	1
	1
	 
	Panicum maximum
	2
	2
	1
	1
	 
	Commelena beghalensis
	2
	1
	1
	1
	 
	Oxygon delinquency
	3
	2
	2
	1
	 
	Panicum maximum
	2
	2
	1
	1
	5
	Trilotricum spp
	2
	2
	1
	1
	 
	Commelena beghalensis
	2
	1
	1
	1
	 
	Cynodon dactylon 
	3
	2
	2
	1
	Área Mínima
	Quadricula
	Nome cientifico
	Abundancia
	Cobertura
	Sociabilidade
	Tipo de especie
	1m
	Cynodon dactylon
	3
	3
	2
	1
	0.5m
	Richardia brasiliensis
	2
	2
	1
	1
	0.5m
	commelina benghalensis
	2
	2
	1
	1
	0.5m
	Portulaca oleracea
	  3
	 2
	 1
	1 
	0.5m
	Penisetum purpureum
	 1
	 1
	 1
	1 
	0.5m
	eragrostis ciliares
	2
	2
	2
	1
	3m
	Commelina benghalensis
	2
	2
	1
	1
	0,5m
	Richardia brasiliensis
	2
	2
	1
	1
	2m
	commelina benghalensis
	2
	2
	2
	1
	1m
	Richardia brasiliensis
	2
	2
	1
	1
	4m
	commelina benghalensis
	2
	2
	2
	1
	2m
	Solanum americanum
	1
	1
	1
	1
	8m
	commelina benghalensis
	2
	2
	1
	1
	8m
	Richardia brasiliensis
	2
	2
	1
	1
	8m
	commelina benghalensis
	1
	2
	1
	1
Cálculos
Coeficiente de semelhança, P = 
a = número de espécies do inventário 1
b = número de espécies do inventário 2
c = número de espécies comuns 1 e 2
a = 5 b = 9 c = 5
Coeficiente de semelhança, P = = 55,55%
Frequência relativa (FR) = 
FA = frequência absoluta (número de vezes que uma espécie foi observada)
N = número total de inventários 
	Espécie 
	FA
	N
	FR (%)
	Richardia brasilensis
	7
	
33
	21,2
	Psitricum boeveriano
	6
	
	18,1
	Cynodon dactylon 
	4
	
	12,12
	Panicum maximum
	3
	
	9,09
	Commelena beghalensis
	5
	
	15,15
	Trilotricum spp 
	1
	
	3,03
	Waltheria indica
	2
	
	6,06
	Richardia brasilensis
	4
	
	12,12
	Psitricum boeveriano
	1
	
	3,03
Discussão
Geralmente as infestantes que se desenvolvem em áreas não perturbadas tendem a ser diferente daquelas que se desenvolvem em áreas de cultivo (Carvalho, 2013), porém houve descordância com o autor no que foi considerado no campo, encontraram-se infestantes comúns nas duas áreas.
Conclusão
As infestantes mais predominantes nas duas áreas são: Tribulus terrestris,Commelina benghalensis, Richardia brasilensis.
A especie Richardia brasilensis apresentou maior coeficiente de semelhança de cerca de 22%.
Referências Bibliográficas
MUZIK, T.J., Weed Biology and Control: New York, E.U.A, MacGraw-Hill. 1970
LORENZI, H.,Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas, Toxicas e Medicinais. 2nda edição. Nova Odessa SP: Plantarum. 1991;
Carvalho, Leonardo Bianco (2013) Plantas Daninhas Larges- SC
	8